Apocalipse - It's My Life escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 18
Fazenda Dos Greenes


Notas iniciais do capítulo

99 comentários! Vamos chega á mais de 100?! Pessoal, como eu disse, a fic não acompanha totalmente com a série, nem lembro como foi o capítulo mas deixei assim. Espero que gostem, meus resultados das provas chegaram e fiquei de recuperação em Matemática, dia 16 vou fazer a prova e vou passa uns dias estudando, queria escrever mais, mas, decidi deixa assim ok?
Boa Leitura e Comentem, deixem a gente chegar á mais de 100 comentários!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/425756/chapter/18

Dizem que eu sou frágil, delicada e sensível, dizem que eu sou peso morto, todos da minha cidade tinham pena de mim, agora que eu tinha chance de mostrar que não sou isso, eu desmaio, estou me sentido vazia, sinto um grande vazio no meu peito, estou sem rumo e sem chão, o amor da minha vida foi baleado, nunca se ver isso todo dia mas tenho medo que ele morra, agora o mundo é assim, todos morrem.

Eu estava numa escuridão sem fim, tudo estava escuro, eu não sentia nada, só dor e sofrimento, tenho medo de perde Carl, se eu perde-lo, não pensarei duas vezes em bota uma bala na minha cabeça pra ficar com ele. A escuridão não era incomodo, eu estava deitada no chão duro preto sem saber onde estou, não conseguia ver nada, é meu fim? Ou só mais uma coisa na minha cabeça

Continuei deitada até sentir água se forma em volta de mim, a escuridão se enchia de água e eu começava a subia, e eu só flutuava sem me importa com isso, estava flutuando na água gelada molhando cada canto do meu corpo sem se importa com isso, isso estava me acalmando, relaxando tanto, isso me torturava, sentia falta dos braços quentes de Carl em volta de mim, seu calor nas minhas costas e sua respiração na minha nuca. Carl sempre foi importante pra mim, sempre quis proteger-lo de qualquer coisa, mas nada disso ajudou, eu falhei, é só dá as costa que ele sofre, eu faço isso com as pessoas.

Parei de flutuar e comecei a ficar de baixo d’água olhando cada canto da escuridão, eu não sentia minha respiração, me sentia morta por dentro e por fora, meu corpo estava todo gelado em cada canto e a água gelada me fazia tremer, queria está morta agora, sem me importa com nada agora.

Fechei meus olhos e esperei está morta, até que uma voz muito familiar me acorda

“- Levante minha filha, não pode fica aqui o dia todo, tem que se levanta – Disse a voz familiar”

Abri meus olhos rapidamente e vi ela, ela estava em cima da água me encarando com aqueles olhos verdes e aqueles cabelos loiros compridos e bagunçados voando. Assim que a vi, ela sorriu pra mim, estendeu a mão pra mim e a peguei, ela me puxou delicadamente e fiquei em cima da água junto com ela, ela estava com vestido branco comprido até os pés, estava de mangas compridas e sua pele brilhava, parecia uma anja, seus lábios estavam avermelhados e seus olhos verdes brilhavam.

Não sabia se ela real, eu sempre a via mas agora, isso era uma torturar, eu estava com muita saudade dela e agora ela aparece. Senti lágrimas rolarem meu rosto, ela botou a mão no meu rosto secando as minhas lágrimas, ela sorriu pra mim e eu á abracei forte pela cintura, ela fazia um carinho nas minhas costas e no meu cabelo loiro, ela encostava sua cabeça na minha enquanto eu chorava no seu peito

– Mamãe...eu senti tanto sua falta – Disse soluçando com olhos fechados

“- Eu sei meu amor, mas, eu estou sempre por perto meu bem...sempre – Disse ela com voz suava se agachando olhando bem nos meus olhos, seu rosto estava brilhando como diamante, minha mãe sempre foi linda mas agora, parecia um anjo da guarda”

– Mamãe, eu estou com muito medo....Eu não sei mais o que fazer...C-Carl foi baleado e eu não quero que ele morra...eu o amo tanto e não consigo viver sem ele mamãe...e-eu acabei de brigar com ele...eu não queria que nada acontecesse com ele...- Continuei chorando mais, fiquei de cabeça baixa, deixando que minhas lágrimas caíssem na água.

Continuei assim, até minha mãe levanta meu rosto e me encara

“- Fique calma meu amor, ele não está morto, ele está vivo e pensando em você, não fique com medo, você tem uma coragem que ninguém acredita, nem eu acredito, você tem tanta coisa pra descobrir pela frente, e eu quero que sobreviva, você se parece tanto com o seu pai – Disse suave e calma me olhando triste”

– Eu não me pareço com aquele monstro mamãe, e-eu não tenho nada dele, ele não é meu pai – Disse um pouco seca

“- Não estou falando dele meu bem, estou falando do... – Ela parou de dizer depois que se tocou no que estava falando.

– Esta falando de quem mamãe? Por favor me diga, eu preciso saber – Perguntei com lágrimas no rosto e implorando pra ela

“- Minha pequena, você ainda não está preparada pra isso, quando for a hora certa você saberá, ainda não posso te contar, mas um dia, você vai saber toda á verdade e o porque seu pai te batia, você vai descobrir rapidinho – Respondeu as secando – Você tem os olhos dele, se parece tanto com ele, até mesmo no gênio e na aparência – Disse dando o melhor sorriso que já vi, eu não entendia nada.

Mamãe tirou a mão do meu rosto e seu corpo estava desaparecendo com brilhos voando no céu escuro.

– Espera! Volta mamãe! Mãe! – Gritei levantando meu braço direito até os brilhos voando no céu, eles voavam pra bem longe de mim e eu tentava chegar perto deles, até fecha os olhos e me entregar a conciencia

***

Abri os olhos sentindo uma claridade, sentia que estava num local macio debaixo das minhas costas, minha visão estava turva e sentia um pouco de tontura, assim que minha visão voltou ao normal, pude ver um teto branco de um quarto, onde estou? Rolei meus olhos pro lado esquerdo e vi uma cadeira de madeira marrom, olhei em volta e vi que era um quarto, não estava entendendo nada, onde eu estava? Que lugar é esse?

Com cuidado, me levantei com a ajuda da cadeira, vi que meu braço direito estava enfaixado e limpo, alguém tinha cuidado do meu braço. Fui cambaleando até á porta, abri ela e vi o grande corredor de madeira, caminhei me apoiando na parede na parede pra não cair, estava ficando muito fraca. Continuei andando até uma porta aberta, conseguia ouvir choros femininos de alguém, dei uma olhadinha e senti minha respiração ficar ofegante.

Era Lori chorando ao lado da cama, ao outro lado estava Rick sentado numa cadeira olhando com expressão triste pra Carl, ele estava sem camisa, totalmente pálido e sobre total conciencia, fiquei de olhos arregalados quando olhei pro rosto dele, Carl! Senti lágrimas rolarem no meu rosto só de olhar pra ele naquele estado, eu fazia o maior esforço pra não cai de joelhos ou soluçar, eu senti meu peito se aperta com bastante força, me sentia mais fraca do que antes, e tudo isso por minha culpa, eu briguei com Carl e acabou nisso.

Continuei chorando forçando os olhos ficar fechados, Rick percebeu minha presença e veio preocupado até mim, abri meus olhos azuis encarando os dele, eu fazia um olhar pra ele significando “Ele Vai Fica Bem?” Rick não respondeu e me abraçou, Lori se virou e me olhou, abriu os braços e fui até ela á abraçando, me sentei no seu colo e nós duas chorávamos olhando pro Carl, ele estava tão pálido e gelado, peguei sua mão e a segurei, mostrando que eu estava aqui, percebi que tinha uma bolsa de sangue preso no seu braço, Rick deve te doado sangue, Rick era A+ que nem Carl, a gente tinha ido ao médico quando éramos pequeno e o médico ficou fazendo perguntas.

– E-ele vai fica bem? – Perguntei sem tira os olhos dele

– Tiveram que tirar á bala mas está difícil de tirar sem respiratórios, Shane foi atrás de um junto com Otis que atirou nele, Heashel falou que ele o estado dele é grave – Respondeu Lori botando a mão no rosto

– Q-quem é Heashel? Onde estou? C-como eu vim parar aqui? – Perguntei um pouco fraca

– Eu sou Heashel e você está na minha fazendo – Respondeu alguém e me virei pra porta, dei de cara com um homem de meia idade na porta nos encarando – Seus dois amigos te trouxeram pra cá quando minha filha avisou sobre o garoto pro seu grupo, como seu amiga grandão estava machucado e você ficou desmaiada até o dia seguinte, decidiram te trazer pra cá – Respondeu – Você não devia está de pé tão cedo mocinha, perdeu muito sangue e está sem comer á dias, precisávamos doar sangue pra você mas ninguém aqui tem sangue O+ - Comentou

– C-como sabe do meu tipo sanguíneo?

– Eu contei pra ele, você precisava de sangue mas não tínhamos ninguém com O- ou O+, seu tipo sanguíneo só pode ser doado pelo mesmo tipo ou pelo negativo, ninguém aqui tem – Respondeu Rick

– E c-como eu ainda estou viva? – Perguntei fraca

– Tivemos que dá soro do que sangue mas isso não é o bastante, você corre um grande risco pequena, sentira fraca por um tempo até ser doada – Respondeu Heashel – Eu vim aqui pra pega mais um pouco de seu sangue Rick, o garoto vai precisa de mais

– Mas Heashel, Rick doou duas bolsas de sangue, ele não vai agüenta doa uma terceira – Comentou Lori

– E-eu doou sangue pro Carl, eu sou O+ como disseram e posso doar pro Carl já que ele é A+ - Disse me levantando do colo de Lori e a mesma me segurou pra não cair

– Você está muito fraca Darls, não vai agüenta doar uma bolsa inteira – Disse Lori preocupada

– Eu n-não me importo, só me importo se Carl estiver bem – Exclamei e fui andando até a cadeira onde Rick estava pra doar sangue, me sentei e olhei pra ele – Pode começa – Heashel não recitou e começou a procurar uma veia pra bota a agulha, não me importava se estava com medo, só queria que Carl estivesse bem.

(...)

Depois de duas horas doando sangue pro Carl, Heashel tirou a agulha e botou á bolsa nele, estava me sentindo muito tonta e cansada, estava sentido que ia desmaiar

– Agora descanse querida, precisa descansar e comer um pouco, veremos o que fazemos com seu doador, podemos procurar um no seu grupo, assim você ficara boa – Disse Heashel me olhando

– E-eu não ligo pro meu bem estar Senhor Heashel, eu só quero que Carl fique bem – Disse olhando pra ele

– Você deve amá-lo demais, nunca vi uma criança de 12 anos doar sangue pra um menino de 13, você o ama?

– Eu o amo de todas as maneiras, ele é muito especial pra mim, é mais do que um irmão, mais do que um amigo

– Se você o ama, vai atrás dele, ele vai ficar bem logo pequena, só precisamos esperar que seu amigo policial ache o que precisamos e posso salva-lo pra você – Disse Heashel botando a mão no meu ombro

– Você faria isso por mim? Salvara á vida de Carl? – Perguntei com olhos cheios de lágrimas de felicidade

– Farei oque puder pra trazer ele de volta pra você pequena criança, deixarei vocês a sós, depois quero que vá pro quarto e descanse ok? – Assenti e ele beijou minha testa, saiu do quarto e fiquei sozinha com Carl. Levantei cambaleando até ele e me sentei ao lado de Carl, fiquei fazendo um carinho no seu cabelo enquanto as lágrimas rolavam no meu rosto.

– Carl...eu sei que não pode me ouvir mas...eu queria dizer pra não me deixar...por favor não me deixa...e-eu preciso tanto de você...por favor me perdoe pela nossa briga...eu não queria brigar com você, nunca quis...você sempre foi a melhor pessoa da minha vida...e eu só queria dizer...eu queria dizer que eu te amo...deste pequena... deste quando eu sai daquele quarto pra ir para a sala te conhecer...você era como um anjo de olhos azuis que caiu do céu pra mim...aquele foi o melhor dia da minha vida...ainda lembro quando ficamos desaparecidos na delegacia e seu pai estava nos procurando que nem doidos atrás de nós com...quase meia dúzia de pólicias...- Dei um risinho – Eu te amo tanto Carl...por favor não me deixa...eu te amo muito...- Fui até a testa dele e a beijei, me levante devagar e fui andando até o quarto, assim que sai, acabei dando de cara com uma menina de cabelos loiros e olhos claros

– Oh, desculpa você é a Darls? Meu pai me pediu pra te levar pro quarto, precisa descansar

– C-claro, ah antes de me leva, qual seu nome?

– Sou Beth, vi que está muito fraca até pra fala, pedirei pra Patricia te manda um pouco de comida depois, precisa se alimenta depois – Assenti e ela me levou pro quarto, que era ao lado do quarto de Carl.

Me deitei na cama e Beth me cobriu com o coberto, fechou a cortinha e foi embora do quarto, me deixando sozinha.

Fiquei pensando um pouco sobre tudo que aconteceu hoje, acabei de fala pro Carl que o amo, mesmo desmaiado, falei, é tão bom tira esse peso das costas. Fechei os olhos e me entreguei pelo cansaço.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem pessoal, fantasminhas comentem também por favor! Beijos e Comentem!