Pov Carl Grimes

Não sei oque aconteceu aqui. Estava calmo até Amy ser mordida por um zumbi e vários aparecerem, Shane ficou protegendo eu e minha mãe, não importava oque acontecia, estava preocupado com Darls, ela tinha ido pra Atlanta e não tinha volta, estava preocupado, queria vê –lá pela última vez, aqueles cabelos loiros e um pouco curtos, aqueles olhos azuis brilhantes e aquela pela pele branca pálida, queria saber se ela estava bem ou se ela voltaria logo.

Ficou uma confusão aqui, todos os homens atiravam e a gente fugia e nenhum sinal do meu pai e da Darls, uns minutos depois, vi Rick, Glenn e T-Dog saindo da mata e matando os zumbis, não vi Darls mas depois vi ela correndo com Daryl, não consegui ver o rosto dela direito mas vi ela lutando, ela dando várias facadas nós zumbis, ela luta bem.

Uns minutos se passaram e todos os zumbis tinham acabado, perdemos muitos, muita gente morreu. Eu estava procurando por Darls mas não achei, mas, do nada escuto um barulho alto de e gemidos, me virei rapidamente.

Darls estava com seu violão quebrado encima da cabeça de um zumbi, eu não tinha percebido o zumbi, ela me salvou de ser mordido. Olhei pra ela e ela estava terrível, seu rosto mais pálido do que o normal, seu cabelo escondia um pouco seu rosto, estava suando e sua testa estava sangrando e tinha tons amarelados mostrando um sinal de infecção.

Eu estava olhando pra ela preocupado, ela não parecia bem, o sangue fresco na sua testa me deixou muito preocupado. Darls jogou o violão e dizer aquelas palavras ásperas antes de desmaiar, peguei ela antes de bater no chão, a coloquei no chão com calma e fiquei ao seu lado.

– Darls acorda, acorda por favor – Implorei e dei uns tapinhas nela pra acorda mas nada adiantava, ela tinha salvado minha vida e não posso fazer nada por ela? Tenho que fazer alguma coisa

Peguei Darls no colo e a levei pro trailer, eu não sou muito forte mas Darls é leve, dá pra levá-la, minha mãe me seguiu e me acompanhou até o quartinho, a botei na cama e fiquei olhando pra ela, perdemos muita gente, não queria perdê-la.

Mamãe veio com um pano molhado e limpou o sangue e a testa dela, ela estava quente e pálida, estava com medo que ela tivesse uma infecção.

Ninguém aqui do grupo sabia medicina, Dale tinha feito um curativo na testa dela pra melhorar um pouco, os outros estavam cuidando dos zumbis e eu aqui, implorando pra Deus não deixa a Darls morrer.

– Meu deus – Disse pela miléssima vez – Darls se você não acorda logo, eu juro que me mato – Falei olhando pra ela, segurei sua mão fria e comecei a fala – Não posso te deixa morrer, não agora...não agora que tem tanto pra saber....tanto pra descobrir...tanto pra sobreviver – Dei uma pausa e continuei - Deste que você foi embora, eu...me senti diferente...estranho...pensei que você nunca mais ia voltar pela aquela porta e cantar aquelas músicas que você ouvia na rádio, ou quando você ficava no jardim brincando comigo e com meu pai nos sábados de bola mas eu senti que nunca iria te ver, depois de uma semana trancado no quarto chorando por você, percebi que não era amor de irmão, e sim outra coisa, mas não sabia o quê era, depois que descobrir, só quero que saiba que você é muito importante pra mim – Estava com vontade de fazer uma coisa que queria fazer a muito tempo, eu tenho que tentar enquanto ela esta desacordada e não tem ninguém.

Me inclinei um pouco e fui até seus lábios rosados, queria tanto beijar aqueles lábios pequenos e rosados, eu estava nervoso, estava uns centímetros dos lábios dela, eu queria tanto beijá-la mas não tinha como, estou tão nervoso do que esperava.

– Não, eu não consigo, não consigo fazer isso – Parei e fiquei de cabeça baixa – Você merece coisa melhor do que eu, eu só sou um irmão pra você deste os seis anos de idade, eu...eu...não posso – Falei e voltei a me sentar, não podia fazer isso com ela mas aquela sensação, se eu perdê-la agora, vou ter chance de fazer uma coisa que nunca fiz antes.

Tomei forças e voltei até os lábios dela, olhei pra aquele rosto e a beijei.

O beijo foi só um selinho, mas foi doce, os lábios dela são macios e doces, nunca senti isso na minha vida, era calmo e doce, ela é doce, minha pequena e doce James. Eu a amava demais, nunca vou me afasta dela, sempre estarei presente e sempre por perto.

Sai do beijo e vi que o tom de pele dela estava voltando ao normal, a infecção deve está sumindo, fiquei feliz dela está bem.

Um sorriso tomou meu rosto e beijei sua mão, não estava mais gelada, beijei a testa dela e botei minha mão no rosto dela.

– Eu te amo Darla