O Mclanche Feliz E O Pudim escrita por Paola Mellark Valdez Weasley, BRENA


Capítulo 6
Enfim Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a Naty Riddle pela nossa primeira recomendação :3 SE E DIVA



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Hoje é dia primeiro de Setembro. Sabe o que significa? Primeiro dia de aula em Hogwarts. Se eu estou animado? Não muito. Tá, nem um pouco.

Sabe como eu vou para escola? Eu vou para King Scross que é uma estação de metro em LONDRES para pegar um metro e ir pra lá. OU SEJA, vou pegar um onibus até o aeroporto depois pegar um avião até uma estação de metro para pegar um metro e só então vou chegar na escola. Hagrid cadê seu pó de pirlimpimpim quando eu preciso dele?

Mas eu não preciso disso. Por favor, eu sou um filho de Hades né? Então simplesmente viajei para a King Scross. Por que não fui direto pra escola? MOTIVOS PESSOAIS, PALHAÇO! Mentira, eu não sei onde fica essa coisa. E eu vou parar de ficar fazendo perguntas para mim mesmo.

Li o papel e lá estava escrito Plataforma 9 ¾. Fui andando pelas plataformas. Seis, sete, oito, nove... ADIVINHA A PROXIMA! Dez. Isso mesmo, dez. O que vem depois do nove? DEZ! Posso não ser filho de Atena mas sei que o numero 9 ¾ fica entre o nove e o dez.

–Moço – Eu falei com o um cara que trabalhava lá. – Onde fica a plataforma 9 ¾?

O cara me olhou como tivesse acabado de perguntar se o Papai Noel existe.

–Você é centessima criança que me pergunta isso só hoje. – Ele fala. – O QUE ESSAS MÃES TÃO ENSINADO PROS FILHOS, MEU DEUS?

Sai de perto do cara. Uau! Imagina se eu contasse para ele que eu era um semideus. Ou um bruxo. Vish. Acho que ele ia pirar.

Mas enfim, eu parei entre a plataforma nove e a dez e fiquei andando entre elas esperando que uma porta fosse se abrir ou algo assim. Aí eu comecei a pular pra ver se tinha um botão secreto. Nada. Isso só pode significar uma coisa. Eu estou em um programa de pegadinhas.

Ou os Stoll estão ficando melhores com pegadinhas.

–Nico! – Alguém me chamou. Eu esperava ver um cara com uma camera prestes a dizer: PEGADINHA DO MALANDRO! Mas era só a Hermione. Será que é ela que apresenta o programa?

–Oi, Hermione. – Me aproximei dela. Ela estava com o garoto ruivo que eu esqueci o nome e com um garoto de cabelos pretos, olhos verdes e oculos redondos.

–Procurando a plataforma 9 ¾? – Hermione perguntou e eu fiz que sim com a cabeça. – Ela fica aqui. – Ela apontou para a plataforma nove. Essa menina é mesmo abençoada por Atena? Uau! As bênções dela não ajudam muito.

–Hermione, essa é plataforma nove. – Eu falei e Hermione riu. Qual a graça nisso? Ok, ela é mais doida do que eu pensava.

–Não bobinho. – Ela falou. – Ela fica depois da plataforma nove. – Uau, Hermione! Ajudou muito! – Você tem que correr em direção a plataforma nove e vai atravesar ela e então vai estar na plataforma 9 ¾.

–Eu não vou bater a cabeça? – Perguntei e Hermione e os outros garotos disseram que não.

Respirei fundo, peguei a Robb e as minhas malas e fui correndo em direção a plataforma nove. Ai meu Hades eu vou morrer. Ironico né? Um filho de Hades vai morrer. Vou encontrar a Bianca. Viva!! Adeus, mundo e todos que habitam nele. Eu deixo minha coleção de cartas de mitomagia pra Robb e... espera, eu não morri. Abri os olhos e vi que estava em outra plataforma. A placa dizia: Plataforma 9 ¾.

–Eu não morri? – Perguntei. – EU NÃO MORRI! AE, AHAM, AHAM! TÔ VIVO, TÔ VIVO!

As pessoas estão olhando para mim. Ok, eu parei minha dancinha-do-Nico. Eu tenho que parar de fazer ela.

–Vem, Nico. Vai perder o trem. – Hermione agarrou meu braço e me puxou para o trem. Da onde essa menina veio? Aé ela passou pela plataforma 9 ¾.

Entramos no trem e eu, Hermione e os outros dois garotos, que acho que estão nos seguindo, entramos em um vagão vazio.

–Então... – Começou o garoto de oculos. – Seu nome é Nico?

Não maginaaa. Meu nome é Roberto.

–Sim. – Falei. – E o seu?

–Harry. Harry Potter.

–Você me lembra o Percy. – Falei

–Quem é Percy?

–Um garoto. Você me lembra ele.

O garoto me olhou como se eu tivesse um peru de natal enfiado na cabeça. Só pra vocês saberem já aconteceu uma vez. Maldito Leo.

Ficamos parados por um tempo até o Rony (o garoto ruivo que eu acabo de lembrar o nome) perguntou:

–Pra que casa você quer ir, Nico?

–Casa? – Perguntei. – Mas eu não vou pra escola? Espera, eu vou me mudar? EU VOU TER UMA CASA? Gente, eu nunca tive uma casa.

Eles olharam para mim como se eu estivesse com uma melancia no pescoço. Minhas comparações estão muito estranhas. Eu acho que vocês devem estar achando que eu sou louco. É, eu não sou não tá? (N/A nós que somos MUAHAHAHAH)

–Se não tem casa onde você mora então? – Hermione perguntou.

Eu ia responder no Inferno, já que é realmente lá que moro. Mas eles iam achar estranho e provavelmente teriam medo de mim pelo resto da vida e talvez na morte também então eu disse:

–Em um acampamento.

Agora eles me acham mais estranho ainda. Nico, você é otimo em fazer amigos.

–Enfim, - Rony falou. –lá em Hogwarts você é selecionado para a casa que vai estudar. Elas são quatro: Grifinoria, Corvinal, Sonserina e Lufa-Lufa.

–Todas as coisas no mundo bruxo tem nome estranho? – Eu perguntei. – Quero dizer, eu conheci um cara chamado Olivaras. Que tipo de mãe dá um nome desses ao filho? Ai eu sugeri Sebastian mas ele disse "Que nome gay cara!" e eu fiquei pensando "Olivaras é um nome muito hetero!"

Ok, talvez não devesse ter dito aquilo.

–É, o nome dele é estranho. – Hermione disse. Como ela pode falar isso? O nome dela é Hermione. Eu tenho um otimo gosto para nomes. Por isso minha coruja se chama Roob.

Depois de um tempo uma mulher com um carrinho de doces passou por ali e os tres foram comprar doces. Eu não comprei nada. Vi um sapo marrom pulando naquele carinho. Argh, aquilo deve estar horrivel.

–Quer um? – Harry me oferece um pacote de feijões. Quem come feijões em uma viagem? Eles sabem que banheiros de trens são horriveis?

–São tipo balas. – Hermione falou. – Tem de todos os sabores.

Peguei um. Tinha gosto de vomito.

–Argh, isso tá estragado. – Joguei aquele troço pela janela. – Não comam, tá com um gosto horrivel.

–Quando dizem todos os sabores quer dizer todos os sabores mesmo. – Hermione riu. – Isso inclui sabores ruins com meleca e cera de ouvido.

E eu achando que não tinha como esse mundo ser mais esquisito.

–Melhor trocarmos de roupa. – Rony falou olhando pela janela. – Já estamos chegando.

Olhei pela janela e eu já podia avistar um castelo enorme que deduzi ser Hogwarts. Lembra que disse que não estava animado? Acho que estou bem mais animado agora.

EU VOU MORAR NUM CASTELO LALALALALA

Hermione saiu do vagão para que eu e os meninos pudessem trocar de roupas. Reparei que eles usavam um uniforme vermelho enquanto eu usava um todo preto. Depois de um tempo Hermione voltou com o uniforme dela.

O trem parou e nós descemos. Advinha quem eu encontrei? Hagrid. Esse cara me seguia.

–Alunos do primeiro ano venham comigo. – Hagrid chamou. – E você vem também, Nico.

Hagrid me botou (literalmente. Ele me pegou e me colocou no braço com uma mão só) em um barco com algumas crianças de onze anos que provavelmente estavam se perguntanto porque eu estava lá com elas. Eu devia estar assustando ela. Crianças não gostam de mim. Nem adultos. Ou pessoas. Ou seres vivos. Enfim, eu não sou o que pode se chamar de pessoa amigavel.

O barco atravesou um lago enorme e então chegou no castelo que era Hogwarts.

Resumindo, eu entrei no castelo e lá tinha uma velha chamada Minerva McGonnagal e na primeira vez que eu ouvi o nome dela eu entendi McDonald o que só pode significar que ou eu não tô ouvindo bem ou meu vicio em McDonald já tá demais.

Entramos em um salão em que tinha velas flutando no teto... Espera não tinha teto. Era só o céu.

–Não é céu de verdade. – Hermione falou vendo que eu estava impressionado. – É enfeitiçado para parecer que é noite. Eu li isso...

–... em Hogwarts: Uma historia. – Rony completou. – Nico, você não tem noção de quantas vezes ela fala isso por dia.

Hermione revirou os olhos e continuou andando.

No salão tinha quatro mesas. Uma vermelha e dourada que foi onde Rony, Hermione e Harry foram se sentar,, uma verde e prateada, uma azul e preta e uma amarela e preta. Também tinha uma mesa onde estavam sentados pessoas velhas. E o Hagrid. E um anão. Essas pessoas devem ser os professores.

Ah, e tem também uma cadeira e um chapéu. Aí, eu me pergunto: Por que tem um chapéu no meio do salão? Cara, esses bruxos tem um pessimo gosto para decorações.

A professora Minerva McGonnagal chamou o nome de uma criança aí e ela se sentou na cadeira e botou o chapéu na cabeça.

Não entendi. É tipo aquele negocio da espada do Rei Arthur? Em quem o chapéu servir vai virar... Sei lá, um bruxo?

–GRIFINORIA! – Um chapéu gritou do nada. Gente, esse bicho que matar do coração? Ou objeto, sei lá.

Minerva foi chamando mais alguns alunos aí até que ela disse:

–Di Angelo, Nicholas.

Me sentei na cadeira e Minerva pos o chapéu na minha cabeça. Todos no salão pareciam me olhar Afinal eu era a unica pessoa que usou o chapéu com mais de onze anos.

–Ah, um semideus? – O chapéu falou. – Nunca tivemos um semideus aqui. Di Angelo? Lembro-me de sua mãe. Uma bruxa corajosa. Você se parece com ela, Nico.

Cara, tem um chapéu falando comigo.

–Corajoso, ambicioso... – O chapéu continuou. – Grifinoria seria uma boa excolha para você. Ou a Corvinal. Ou até mesmo a Lufa-Lufa. Essa é uma excolha dificil, Nico. Mas acho que você vai ficar melhor na SONSERINA!

SOCORRO - Gritei - NAO PRECISA GRITAR VOCE TA DO MEU LADO!

Quase fiquei surdo, mas superei. A mesa verde e prateada aplaudiu. Minhas vestes que antes era pretas ficaram verdes e com um brasão de cobra. Me sentei na mesa da verde que era da casa Sonserina. Pelo que vi a vermelha era a Grifinoria, a azul Corvinal e a amarela a Lufa-Lufa.

As pessoas da mesa da Sonserina olharam para mim. Eu estava sentado ao lado de um garoto com cabelos loiros meio prateados.

Minerva chamou mais alguns nomes e eu não me dei ao trabalho de prestar atenção. Passei meu olhar pelo salão e então ele pousou na mesa azul. A mesa da Corvinal. Havia uma garota lá. E ela olhava para mim.

Ela tinha cabelos loiros compridos e cacheados. Tinha uma pele bem branca como se fosse feita de porcelana. Parecia uma bonequinha. E também tinha olhos cinzentos lindos. Não eram olhos cinzas tempestuosos como os de Annabeth. Eram olhos cinzas suaves e combinavam muito bem com a face delicada dela. Ela virou a cabeça para o lado fazendo seu cabelo loira balançar e deixar sua orelha a mostra. Havia um pequeno brinco vermelho nela. O brinco tinha a forma de um pequeno rabanete. A maioria das pessoas acharia aquilo estranho. Eu achei bonito. Era diferente e isso fazia dele bonito.

Minerva falou algo que eu não consegui compreender mas então um monte de comida surgiu na minha frente e meus pensamentos sobre a garota sumiram. A comida parece estar otima.

MEUS DEUSES, EU AMO HOGWARTS!


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Notas finais do capítulo

O que acharam? >