Jily - How I met you escrita por ChrisGranger
Notas iniciais do capítulo
Oi gente!!! Fiquei animada para postar logo!! Obrigada mais uma vez pelos reviews!! Espero que gostem!!! Boa leitura!! :)
– Todos nós não cabemos nisso! - sussurrou Sirius, contrariado.
– Aí, meu cabelo, Black! - sibilou Abbey, por debaixo da capa.
– Fiquem quietos! Se todos ficaram em silêncio e juntos, o Filch não pega a gente! - disse Tiago, andando na frente, espiando os corredores silenciosos do castelo.
– Ele já pegou vocês? - perguntou Lílian, ainda encantada com a capa.
– Quase… ele ficou nos procurando mas, com a capa… - disse Tiago, dando um sorrisinho maroto.
Eles andaram em silêncio, até esterem de frente para a grande porta de mármore. Não encontraram ninguém nos corredores, com excessão da Dama Cinzenta, que sussurrava sozinha, andando sem direção.
– Certo. - disse Tiago, e com a ajuda dos outros, abrira a porta do castelo para a noite estrelada e sombria.
– Espere, Potter… lembra de quando o professor Slughorn disse que “ele” deveria ficar numa árvore ou… numa casa? - disse Lílian, lembrando-se repentinamente da conversa que ouvira.
– Sim… é verdade - afirmou Tiago, lhe dando mais uma piscadela. - ham… mas que casa?
– Não tem casa nenhuma aqui - sussurrou Sirius. - , além da do Hagrid, claro. Se quiserem a gente pode dar uma passadinha lá… aposto que ele nos serviria alguma coisa para comer… estou morrendo de fome.
– Ah… pelo amor de Deus, Black! - repreendeu Abbey.
– O quê foi? Ah… é verdade, o Hagrid não é lá essas coisas na cozinha… sem problemas! Eu aguento! - disse Sirius, esboçando um sorrisinho maroto.
Tiago erguera as mãos pedindo silêncio.
– Ouviram isso? - sibilou ele, retirando a capa de invisibilidade. Os garotos já estavam próximos à floresta proibida.
– O quê? - perguntou Lílian, arrepiada.
– Eu não sei… passos. - disse ele, olhando para a floresta com receio. - Deve ter sido o vento…
– O vento dá passos? - disse Sirius, parecendo preocupado.
Tiago ignorou-o e sussurrou “Lumos” , trazendo um pequeno feixe de luz, para a sombria entrada da floresta.
– Vamos… - disse ele, sendo seguido pelos outros que também acenderam as varinhas.
– Não seria melhor vestirmos a capa? - sussurrou Abbey, arrepiando-se quando passou por algumas plantas que puxaram seu cabelo levemente.
– Não… somos muitos, se alguma coisa estiver por aqui, pode passar por nós e nem poderemos fugir, a capa vai atrapalhar. - disse Tiago.
– Claro… - respondeu Abbey, olhando para todos os lados.
Lílian olhava para o chão, procurando algum rastro, enquanto Tiago ia na frente e Sirius atrás.
– Olhem! - exclamou Lílian, apontando para um arbusto, próximo de onde eles estavam. Havia uma substância líquida, grudenta e gosmenta. Sirius a tocou com a varinha, fazendo uma careta.
– Parece uma gosma… tipo baba de algum… - começou o garoto.
– Animal. - completou Tiago, examinando também. - Com certeza, de algum tipo de animal… será que é quem estamos procurando?
Os garotos ficaram em silêncio, pensativos.
– Eu não sei… mas é melhor irmos andando. - sugeriu Abbey, levantando-se. - Senão não acharemos nada.
– É, tem razão… - concordou Sirius, levantando-se também. - devemos continuar andando.
De repente, eles ouviram barulho de cascos, batendo no chão rapidamente e gritos ensurdecedores. Eles se abaixaram quase que imediatamente, por entre as árvores.
– O que diabos… - começou Lílian, mas fechou a boca no mesmo instante, ao levantar um pouco a cabeça e avistar uma dúzia de homens meio cavalo, carregando arcos e galopando velozmente. - centauros!
Tiago afirmou com a cabeça, dando um sorriso encantado ao visualizar aqueles seres. Quando a floresta silenciou-se novamente, os garotos levantaram-se cautelosamente, ofegando.
– Centauros… - disse Sirius, com uma careta. - não podia ficar melhor, não é?
– Eles são bonzinhos? - perguntou Lílian, inocentemente.
Os outros a encararam incrédulos, rindo baixinho.
– Na verdade… alguns não respeitam muito bem os bruxos e bem… muitas vezes são bastante agressivos. - disse Tiago, acendendo a varinha novamente. - Dizem que têm um bando deles aqui… eu não sabia que era verdade.
– É sim… - disse Abbey, parecendo traumatizada.
– O quê foi, Ab? - perguntou Lílian, preocupada com a palidez do rosto da amiga.
– Meu pai, uma vez foi atacado por um deles - admitiu Abbey, baixinho. - e ficou quase dois meses no St.Mungus. Acho que eles se desentenderam, ou algo assim.
– Oh, meu Deus! - assustou-se Lílian, abraçando a amiga.
– Está tudo bem… é só que - disse Abbey, limpando a garganta. - , eu nunca havia visto nenhum tão de perto.
Um silêncio constrangedor instalou-se no grupo, enquanto eles recomeçavam a andar. Algumas vezes, eles sentiam algo se mexer ou algum mínimo barulho, porém, na maioria das vezes era somente o vento passando pelas plantas.
– Certo, eu acho melhor nos separarmos… - disse Sirius, parando no meio de uma das trilha que eles percorriam, checando seu relógio de pulso. - estamos ficando sem tempo…
– Não sei se é uma boa ideia… - disse Abbey, temerosa.
– É sim, Ab… está tudo bem, vai ser bem mais rápido desse jeito. - garantiu Lílian. - Se quiser, eu vou com você.
– De jeito nenhum!– exclamaram Tiago e Sirius, ao mesmo tempo.
– Não tem como duas meninas irem juntas! Vocês precisam de nós! - disse Tiago, convencido.
Abbey e Lílian os encararam bravas.
– Machistas… - disse Lílian, cruzando os braços.
– Certo… Abbey você pode ir comigo e Lílian vai com Tiago - disse Sirius, firmemente.
– Sério?– disse Lílian, incrédula, observando Tiago dar um sorrisinho maroto.
Sirius deu de ombros e avisara que seguiria com Abbey por um caminho que virava à esquerda, enquanto Tiago e Lílian iriam para o lado oposto.
– Vamos? - sugeriu o garoto, para Lílian.
Lílian deu de ombros.
– Claro… - disse ela, seguindo-o.
– Então… o que você acha que quer dizer, uma casa e uma árvore?
– Eu não faço ideia… - disse Lílian, abalada. - gostaria de entender o que isso quer dizer e onde isso fica! Não existe nenhuma casa no meio dessa floresta!
– Eu sei… muito estranho… - concordou Tiago.
Depois de algum tempo, ouvindo somente o farfalhar das plantas, Tiago e Lílian se assustaram ao ouvir algo mais: um uivo distante e sombrio.
– O que foi isso? - sussurrou Lílian, assustada, encolhendo-se inconscientemente ao lado de Tiago.
– Eu não sei… mas tenho um palpite. - disse ele, se sentindo ligeiramente alegre de estar tão próximo à garota. - O problema é que não faz muito sentido...
– Vamos! É naquela direção! - disse Lílian, apontando para o lugar onde eles haviam ouvido o som tão estranho e anormal.
Tiago concordou, correndo ao lado da garota com a varinha na frente.
– Eu tenho certeza que veio daqui! - sibilou Lílian, ao chegarem ofegantes, próximo à uma clareira.
Tiago olhou para os lados cautelosamente e virou-se para Lílian.
– Eu vou dar uma olhada nesse lado - disse o garoto, indicando o lugar. - , espere aqui para ver se alguma coisa aparece, mas fique abaixada atrás de um arbusto. E, não largue a varinha! Se alguma coisa acontecer ou se eu não voltar, corra e volte para o castelo.
Lílian ficara alguns segundos calada.
– Certo… - concordou ela, afinal. - mas se você não voltar, eu não vou correndo para o castelo que nem uma pateta! Eu irei atrás de você.
– Eu sei! Porque você me ame incondicionalmente, pimentinha. - disse Tiago, com um sorriso maroto, apertando as bochechas dela de leve.
Lílian o empurrou, vermelha.
– Potter! Seu idiota! - esganiçou ela, apesar de estar sussurrando.
Tiago levantou-se, ainda com um sorrisinho, e saiu andando com a varinha iluminando o caminho.
Lílian ficara parada por trás de um arbusto sem se mexer por alguns minutos, esperando. Ignorando o pedido de Tiago, ela se levantou também, e com a varinha na mão, explorou um pouco a clareira. Nessa parte da floresta, as árvores eram mais altas e o vento não era muito forte, assim, qualquer barulho poderia ser ouvido.
A garota encostara-se em uma árvore, entediada, esperando Tiago voltar. No silêncio sombrio, Lílian ouvira passos. Folhas sendo pressionadas e empurradas no momento em que algo se movia na escuridão. Assutando-se, Lílian, sentiu seu próprio corpo tremer e agachou-se rapidamente, entre duas árvores. Ela levantou um pouco a cabeça, tentando ver algo no breu.
Um pequeno rosnado ecoava próximo à garota e ela via olhos amarelos brilhantes, refletindo a lua. O ser uivou mais uma vez e aproximou-se mais de onde ela estava. Ela prendeu a respiração, tremendo, sentindo seu coração bater acelerado. Lílian conseguia ver a sombra de um bicho que parecia um lobo, porém um pouco maior e mais feroz, cada vez mais próxima. Ela percebera que estava prestes a desmaiar, quando sentiu algo tocar seu ombro.
Lílian virou-se abruptamente para trás, deparando-se com Tiago, que estava pálido e tocava nos próprios lábios, pedindo que a garota fizesse silêncio. Ele segurou sua mão, puxando-a para trás. Lílian levantou-se cautelosamente, o mais silenciosamente que pôde e seguiu-o por entre as árvores altas para longe daquele lugar. Depois de um tempo, os dois começaram a correr, até conseguirem se afastar da clareira suficientemente e ofegantes, pararam e sentaram próximos a uma trilha.
Lílian estava se segurando o tempo todo para não chorar e as lágrimas assaltavam seus olhos à todo tempo. Finalmente, sentada, ela deixara algumas lágrimas solitárias escaparem de seus olhos enquanto girava a própria varinha, tentando não encarar Tiago.
– Foi horrível… - sussurrou ela, esfregando os olhos.
Tiago, sem saber muito o que fazer, aproximou-se mais da garota e a abraçou, dando pequenos tapinhas em suas costas.
– Está tudo bem, agora… - disse ele, por entre a massa de cabelos ruivos da garota.
Lílian afastou-se um pouco do garoto, respirando profundamente.
– O que era aquilo? - perguntou ela, olhando nos olhos castanhos esverdeados de Tiago.
Tiago abrira a boca para responder, mas a fechara imediatamente, levantando-se e pegando sua varinha rapidamente. Lílian, assustada, o imitara, olhando na direção que o garoto olhava.
Alguém vinha em direção a eles, caminhando lentamente, com a varinha iluminando o caminho. Eles não conseguiam ver seu rosto, que estava escondido pela escuridão da floresta.
– Quem é você? - gritou Tiago, apontando a varinha para a figura, ao mesmo tempo que empurrava Lílian para trás dele. - Apareça!
A figura continuara caminhando, porém mais rapidamente, até se aproximar e seu rosto ser revelado pelas varinhas dos três.
– Oi gente… - disse Remus Lupin, cortando o silêncio da noite gelada.
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Beijinhos de curiosidade!!! :)