Jily - How I met you escrita por ChrisGranger


Capítulo 13
A história inventada


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, eu tive que dar uma alteração no capítulo anterior!!! A mãe da Belle NÃO estava lá no Beco Diagonal, desculpe gente, eu estava tão concentrada que me esqueci completamente e escrevi como se a mãe dela estivesse lá mesmo! Na verdade só a mãe da Abbey está lá!!! A Belle mora com o pai! Desculpem mesmo pessoal!!! Já consertei! Bom, essas duas semanas tiveram testes praticamente todos os dias, mas consegui terminar hoje o capítulo!!! Espero que gostem!!! Desculpem pelo atraso!



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Londres era uma cidade muito grande e bastante movimentada. Mas também, uma cidade que existia uma magia extraordinária e diversos bruxos, que agiam em seu dia a dia como trouxas. Lílian estava pensando nisso, quando se viu em frente à uma antiga loja que dava acesso ao Hospital St. Mungus.

– O quê devemos fazer? - perguntara Lílian, receosa de que estivesse no lugar errado.

– Devemos entrar na loja e falar com o primeiro manequim. - respondera a mãe de Abbey, fazendo exatamente isso. As outras a seguiram, entrando na loja empoeirada indo em direção ao manequim - Desejamos entrar no Hospital St. Mungus, por favor.

As garotas se viram, então numa recepção, verde-clara, com um homem sentado em uma mesa, parecendo concentrado em alguns documentos. Havia algumas outras pessoas lá, aguardando o elevador ao lado.

As garotas se dirigiram para o homem.

– Queremos visitar Remus Lupin, por favor - pediu a mãe de Abbey, mais uma vez.

O homem virara-se para uma pasta, procurando entre os arquivos, o nome de Remus.

– Segundo andar, Acidentes mágicos. - disse o homem simplesmente, voltando sua atenção para os documentos.

– Obrigada. - agradeceu Lílian.

– Ei, olha lá, são as garotas! - Lílian virou-se rapidamente, para se deparar com Sirius Black, que havia falado, Tiago Potter, que encarava Lílian bobamente e Pedro Pettigrew, que estava tomando um sorvete.

– Olá Foguinho! - disse Tiago se aproximando e segurando um dos fios de cabelo soltos de Lílian por entre seus dedos.

Lílian afastou-se, revirando os olhos.

– Oi Potter! - disse ela.

Amy sorriu provocadoramente para a filha. Abbey estava parada, encarando o chão chateada.

– Oi Tiago! - disse ela, levantando o rosto vermelha. Lílian só não sabia se era de raiva ou de vergonha.

– Ah, oi Abbey! Oi Belle - disse Tiago rapidamente. - Então, vamos pegar o elevador?

Sirius assentiu, perguntando o andar para as garotas.

– Segundo - respondeu Belle.

– O quê será… - começou Pedro comendo mais um pouco de sorvete - que o Remus tem?

Os colegas entraram no elevador, deixando as mães de Abbey e Lílian na recepção, que preferiram esperar lá.

– Não faço ideia… - disse Lílian ajeitando o rabo que havia feito.

– Acho que ele pode ter sido atingido por uma azaração bem forte e não foi à enfermaria pedir ajuda. - disse Abbey.

– Vamos descobrir agora o quê houve… - disse Sirius encarando ansioso o indicador do andar.

“Segundo andar: Acidentes mágicos, que incluem doenças contagiosas, catapora de dragão, doença do desaparecimento, furúnculus, e diversas outros acidentes provocados por magia.” anunciou uma voz no elevador, e as portas deste, se abriram.

– Qual o quarto que ele está? - perguntou Tiago, olhando para os lados do corredor, que haviam diversas portas.

– Com licença… - uma mulher de cabelos loiros quase brancos e um rosto já envelhecido se aproximou das crianças. Ela também vestia o uniforme verde-claro do Hospital - Desejam visitar quem?

– Remus Lupin - respondeu Sirius, prontamente.

A mulher apontou para uma porta próxima de onde as crianças estavam. “Sala 3” estava escrito.

– Oh… muito obrigada! - disse Lílian sorrindo.

Os garotos se aproximaram vagarosamente. Eles estavam muito ansiosos para ver o amigo, mas agora estavam com um certo medo de saber exatamente o que acontecera à Remus.

– Vamos. - disse Tiago, firmemente, empurrando a porta.

Lílian observara as camas dispostas em várias fileiras, enquanto médicos passavam avaliando as pessoas rapidamente. O ambiente verde-claro transmitia uma sensação tranquilizadora.

Os garotos olharam à toda volta à procura de Remus. Até que Lílian o viu e suspirou aliviada. Remus estava sorrindo para eles. Lílian sorrira de volta e cutucara Tiago, apontando para o amigo.

Os garotos foram correndo em direção à Remus. Os meninos o abraçaram rindo e bagunçando os cabelos do amigo, enquanto ele reclamava. As meninas mostravam sorrisos para Remus, perguntando como ele estava, preocupadas.

– Hã… estou inteiro, pelo menos. - disse Remus, dando um sorriso para os amigos, fazendo uma careta.

– O quê aconteceu com você, cara? - perguntou Sirius.

– Er… peguei uma doença de dragões… - respondeu Remus, tentando soar convincente - Do dragão Dente-de-Víbora Peruano, na verdade.

– Hã? - perguntou Lílian, franzindo a testa para o garoto. Os outros pareciam tão confusos quanto ela.

– É… uma doença bem comum. As pessoas ficam doentes por um tempo e… bem, elas começam a ter vários tipos de sintomas… nos dias que eu ia para a enfermaria era porquê eu passava mal e o ápice dessa doença é o que aconteceu comigo no trem. - disse Remus, enrolando várias palavras.

– Eu nunca ouvi falar disso… - disse Tiago.

– É uma doença meio rara de acontecer. - disse Remus, rapidamente.

– Mas você acabou de dizer que é muito comum! - exclamou Pedro.

Remus ficara vermelho.

– É… é que eu...hã… - começou Remus.

– Remus está nervoso - disse um médico aparecendo ao lado da cama do garoto - Ele não entendeu ainda muito bem a Doença do dragão Dente-de Víbora-Peruano. Ela não é muito comum, mas também não deixa de ser inexistente. Afeta muito o corpo de modo que a pessoa passa a agir de um modo estranho, descontrolado. Em seu ápice, é como Remus disse, cortes começam a aparecer e a pessoa fica fora de si. Cortes com veneno do dragão peruano.

– Que horror… - sussurrou Abbey, transtornada.

– Hum… - disse Tiago, ainda bastante confuso. - Mas você já melhorou, certo?

– Este é o problema… - disse Remus, baixinho. - Eu continuarei tomando as poções que o médico pedir mas, em alguns dias a doença pode vir à tona novamente. E isto provavelmente ocorrerá.

– Quer dizer… que você vai ter que tomar essa… hum… poção, mas você não vai melhorar? - perguntou Sirius, desconcertado.

– Esta poção vai tornar os efeitos da doença menos graves, porém em determinados dias ele pode… piorar novamente. - explicou o médico. - É muito importante ele evitar o nervosismo . À medida que vocês foram perguntando à ele o que estava acontecendo ele foi ficando cada vez mais nervoso. E esta doença pode ser um problema se a pessoa enfrentar muita pressão.

– Espere aí! Quer dizer que nós o deixamos mais doente? - perguntou Tiago incrédulo.

– Não. Ele de qualquer jeito, já estava em um estado muito avançado. O processo somente se acelerou, quando ele sofreu tanta pressão. - respondeu o médico, calmamente.

Os amigos encararam Remus num profundo silêncio. Lílian estava com o coração apertado. Seu amigo estava… doente.

– Doutor… - chamou Belle, com a voz saindo apertada - Isso é muito… grave?

O médico lhe deu um sorriso tranquilizador.

– Fique tranquila, Srta. Seu amigo não vai mudar. É só ajudá-lo a ficar sempre calmo e não o deixar nervoso. - disse o médico, pedindo licença após isso e saindo pela porta da sala.

Os amigos se encararam num ato de tentar consolar um ao outro. Lílian não ia chorar. Não na frente de Remus. Isso o mostraria um grande ato de fraqueza. Remus agora precisava de força.

– Vai dar tudo certo, cara. - disse Sirius, mostrando um sorriso confiante ao amigo.

– É… nós vamos te ajudar a melhorar! - exclamou Pedro.

Tiago deu-lhe um sorriso leal e afirmou com a cabeça.

– É claro! - disseram Abbey e Belle em uníssono.

Lílian sorrira para Remus, assim como Tiago.

– Estaremos com você - disse ela.

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– Como é que você vai fazer com a roupa do Halloween? - perguntou Tiago abrindo um dos sapos de chocolate que Pedro trouxera.

– Minha mãe comprou hoje à tarde. - respondera Remus experimentando um dos feijõezinhos de todos os sabores - E você?

– Vou comprar com a minha mãe quando sair daqui. Ela faz questão de me acompanhar... - respondera Tiago, revirando os olhos.

– Meus pais já me deram… como eu disse, até as nossas roupas são grandes descendentes da família Black. Acho que quando eu acabar de usar a roupa no Halloween, vou jogar fora. Meus pais iriam adorar! - disse Sirius, com um sorriso maroto.

As garotas já haviam ido embora e os meninos ficaram para trás, fazendo companhia para Remus. Pedro comprara vários doces e os garotos começaram a devorar todos, tentando animar Remus.

– Eu posso te ajudar com isso Sirius! Você vai de quê? - perguntou Tiago, risonho.

– Meus pais me deram um terno escuro… - respondeu ele, comendo balinhas de alcaçus. - Acho que a gente devia tacar a fantasia da torre de Astronomia depois que eu terminar de usá-la!

Tiago erguera as sobrancelhas, rindo perguntando a mesma coisa para Pedro.

– Minha mãe e eu compramos hoje mais cedo no Beco Diagonal, antes de nos encontrarmos. - disse ele, enfiando um punhado de caramelos na boca.

– E então, Tiaguinho… com quem você acha que a Evans vai ao baile? Ela preferiu alguém melhor que você, o quê não é muito difícil de se achar não é? - provocou Sirius.

Tiago tacou um feijõezinho no garoto que o pegou com a boca no ar, dando um sorrisinho maroto.

– Eca… cera de ouvido. - reclamou Sirius, fazendo uma careta.

– Eu não sei se ela está falando a verdade… ela provavelmente está se fazendo de difícil! - disse Tiago, dando um sorriso maroto. - Aquela foguinho me ama!

Sirius e Pedro gargalharam, provocando Tiago. Remus, que estava ficando nervoso com o assunto, não disse nada.

– Aham… te ama… - disse Sirius, vermelho de tanto rir.

– Cala a boca, Sirius! - disse Tiago, tacando todo o pacote de feijõezinhos em Sirius, que começara a catar todos e enfiar tudo na boca. - Até parece que você acha que todo mundo gosta de você!

– E gosta mesmo! - disse Sirius rindo - Afinal, eu sou irresistível...

Os garotos gargalhavam e riam, até que um médico passou pedindo para eles falarem mais baixo.

– De qualquer jeito, ainda vamos ajudar vocês dois a acharem um par. - disse Sirius, para Remus e Pedro - Podem ter certeza!

Tiago afirmou.

– Amm… falando nisso, Tiago… eu queria te falar uma coisa… - começou Remus, extremamente envergonhado e nervoso, mas foi interrompido por Pedro.

– Vocês acham que conseguimos? - perguntou Pedro - Arranjar um par, quero dizer.

– Bom, será uma tarefa extremamente complexa e difícil de ser realizada… - disse Sirius, fazendo uma cara de intelectual.

– Mas iremos trabalhar bastante nisso… - continuou Tiago, apertando os óculos contra o nariz, como se estivesse fazendo cálculos.

Os garotos riram, enquanto Remus e Pedro protestavam, tacando balinhas em Tiago e Sirius. Novamente um médico os repreendeu.

– Hum… tenho que ir… - disse Tiago, checando o relógio. - Minha mãe já deve estar me esperando na recepção.

– Amm… Tiago eu preciso te falar uma coisa… - tentou Remus, novamente.

– A mamãezinha já está esperando? - provocou Sirius. - Até mais então, amiguinho!

Tiago riu, revirando os olhos.

– Ei, Remus… cara, estamos aqui, qualquer coisa que precisar…- disse Tiago, dando um sorriso maroto para Remus - Você vai sair dessa rapidinho!

Remus lhe deu um sorriso maroto.

– Valeu, Tiago! - disse ele.

Tiago desceu o elevador, pensando em tudo que acontecera. Doença de dragão-peruano? No inconsciente de Tiago aquilo ainda o incomodava… era tudo muito estranho. Remus estava bem até pouco tempo, então ele ficou desaparecendo nas noites por uma semana. Faltou em várias aulas e ia à enfermaria toda hora, alegando estar com dores de cabeça e dores no corpo. Então de repente, melhorou. Na semana seguinte tudo voltara ao normal. Mas então, sabádo, voltando para casa, Remus tivera aquele surto… aquela história estava muito estranha e Tiago se incomodava com isso.

– Querido! - exclamou Dorea, indo correndo abraçá-lo, enquanto Tiago saía do elevador distraído - Como está seu amigo?

– Mãe! - disse Tiago, olhando em volta - Não me faz passar vergonha!

Dorea o encarou repreensora.

– Por que o senhor passaria vergonha, Tiago? - perguntou a mãe.

– Hum… por nada… - disse ele, andando em direção à porta da recepção, que pararia direto na antiga loja que dava entrada para o St. Mungus - Remus está com… uma doença de dragão peruano… não entendi direito…

– Ahh… nunca ouvi falar nisso... mas quando eu estava chegando, eu ouvi umas garotas falando sobre isso. - disse a mãe, pensativamente.

– Deviam ser a Abbey, a Belle e a… - Tiago deu um sorriso maroto - Foguinho.

A mãe o olhou interessada e curiosa, com seus grandes olhos azuis.

– Hmm… quem é essa? Qual das três era essa “foguinho”? - perguntou Dorea, mexendo nos cabelos de seu filho com um sorrisinho maroto igual ao de Tiago, enquanto eles se dirigiam para o Beco Diagonal.

– A mais bonita das três… na verdade a mais bonita de todas as as garotas que já conheci… - respondeu Tiago, com um sorriso maroto estampado no rosto.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Por favor, deixem reviews, para eu me animar!! Beijinhos!!