Jily - How I met you escrita por ChrisGranger


Capítulo 1
A descêndecia dos Potters


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!! Estou muito feliz de estar escrevendo sobre os personagens Lílian e Tiago, pois sem eles Harry Potter não teria início! Espero que gostem!



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– Eu ainda não entendo porque você está tão nervosa! - exclamou o menino, mais uma vez impaciente.

–É que eu...- começou Lílian baixinho.

– É que o quê Lily, o quê? - Severo, olhou mais uma vez nos olhos verdes e encantadores e perdeu o fio do raciocínio. - Escute, você é uma das bruxas mais especiais que já conheci e olhe que você tem pouco conhecimento da magia, afinal, você descobriu que é bruxa há pouco tempo - e completou com um sorrisinho - por isso você é tão especial.

– Obrigada Sev! - disse a garota, segurando a mão do menino pálido, com cabelos pretos e oleosos. Severo, observava aquele gesto enquanto tentava esconder sua alegria por dentro.

– Acho que estou me preocupando mais com Túnia do quê comigo mesma. - Lílian disse rouca. - Ela está muito chateada comigo.

Severo se irritou e largou a mão de Lilían.

– Só porque lemos a carta que Dumbledore a enviou, ela... surtou. - disse Severo.

– Não seja tão impaciente com ela Sev. Ela ainda está - Lílian arquejou - Tentando se acostumar.

–Se acostumar com o quê? - perguntou Severo com um tom mais alto de voz.

– Com o fato de quê amanhã iremos para Hogwarts, iremos para um mundo diferente dos trouxas, ela não terá mais nenhuma companhia constante e que a apoia de quê ela não tem o que nós temos! - Severo levantou as sobrancelhas - Podemos fazer mágica - completou Lílian.

Eles se calaram por um tempo e observaram aquele gramado em frente a um grande lago, onde se conheceram. Fitaram o sol de fim de tarde e pensaram em como iriam sentir falta daquele lugar calmo, em que eles podia conversar sobre qualquer coisa a qualquer hora.

– Vou sentir falta de estar aqui Sev. - disse Lílian com um olhar distante, ela fitava o pôr do Sol como se dependesse dele para sempre.

– Será só por um ano - disse Severo tentando tirar os olhos de Lílian, porém sem sucesso - Além das férias de Natal e Páscoa.

– Não sei se vou querer voltar para casa nas férias de Natal e de Páscoa - disse Lílian voltando seus olhos para o pôr do sol - quero descobrir como é o Natal e a Páscoa no mundo bruxo... ao seu lado Sev.

Severo segurou novamente a mão de Lílian e disse sorrindo:

– Acredito que será maravilhoso.

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Num lugar não muito distante de onde Lílian Evans e Severo Snape conversavam, um menino moreno, magro de olhos castanhos que usava óculos, estava deitado em sua cama olhando o vazio. O menino tinha um único pensamento há semanas. "Irei para Hogwarts!" De repente, a porta se abre quebrando seus pensamentos e o fazendo dar um pulo.

– Mamãe! - gritou o garoto - Quantas vezes tenho que lhe pedir para bater antes de entrar no meu quarto?

– Querido, você não precisa pedir nenhuma vez! Enquanto você mora aqui e não for grande e responsável o suficiente para pelo menos fazer suas malas - disse sua mãe indicando os pertences do menino espalhados que ainda iriam ser guardados. - eu vou continuar entrando no seu quarto sem ter a sua "autorização".

Tiago, resmungou qualquer coisa sobre suas malas, enquanto Dorea Potter estendia para ele vestes negras.

– Vestirá isso antes de chegar em Hogwarts, são suas vestes escolares. - disse sua mãe, ajeitando os cabelos do menino carinhosamente. Dorea Potter era morena como Tiago, mas ao contrário de seu filho tinha olhos azuis claros.

Tiago pegou as vestes e examinou atentamente o brasão de Hogwarts, com suas quatro casas bordadas.

– Ficará bem melhor quando o brasão for da Grifinória - disse Tiago, ainda examinando o brasão.

Sua mãe esboçou um sorriso.

– Não importa qual casa você pertencerá. Sempre seja você mesmo. - disse Dorea sorrindo. - Agora termine de arrumar as malas mocinho. E não esqueça de colocar comida para Harpias antes da viagem. Eu e seu pai compramos essa coruja pra você mandar cartas para nós ouviu bem? Por isso, não suma!

– Como vou sumir em Hogwarts, mãe? - perguntou Tiago, sarcasticamente mas depois se calou, diante do olhar repreensor de sua mãe. - Eu teria preferido uma vassoura do quê essa coruja... - completou Tiago baixinho dando um sorriso maroto.

–Vassouras só no segundo ano mocinho! - e completou olhando-o sério - E se não terminar de arrumar as malas, nem no segundo ano!

– Deixa comigo. - disse Tiago engolindo em seco e depois dando mais um de seus sorrisos marotos enquanto sua mãe saía.

Enquanto terminava vagarosamente de arrumar suas coisas e seus livros do primeiro ano que tinha comprado no Beco Diagonal na semana anterior, ele imaginava que aventuras viveria em Hogwarts. Seus pais, diziam que o castelo era gigantesco, com muitas torres e torrinhas, com vários corredores e escadas que se mexiam, fantasmas reclamões e passagens secretas. Será que ele pertenceria à casa de seus sonhos? A mesma que a de seu pai, os bravos, sangue frios e nobres grifinórios. Ele só não poderia pertencer à Sonserina! Aqueles nojentos, adoradores de puro sangue. Tiago permanece imerso em pensamentos por bastante tempo, até que ouve batidas na porta.

– Filho? Posso entrar? - A voz forte e grave de Charlus Potter ecoa por seu quarto.

– Entra pai! - respondeu Tiago.

Um homem muito parecido com Tiago entrou. Os dois tinham os mesmos cabelos, os mesmos olhos e os dois eram morenos. Charlus, trazia um pacote de aspecto leve que carregava com muito cuidado.

– Muito trabalho no Ministério pai? - perguntou Tiago, sentado em sua cama.

– Óh, sim! - exclamou Charlus estufando o peito, orgulhoso, porém parecendo cansado. - Quase peguei um encrenqueiro hoje! O homem se metia com artes das trevas e as usava contra os trouxas. O cretino escapou por pouco. - O pai, analisou seu filho que parecia perturbado com algo. - O que foi filho?

– É que... eu estou com medo. - seu pai levantou as sobrancelhas. - Medo de não ir para Grifinória.

O pai, olhou com seus olhos tristes o filho, e pareceu que envelhecera vários anos. Sentou-se na cadeira da escrivaninha, de frente para Tiago.

–Tiago... - começou seu pai. - você não precisa se preocupar com isso. Quando eu tinha sua idade também costumava imaginar em qual casa ficaria, mas... lembre-se, todos nós somos iguais. Podemos ter atos diferentes mas exercemos as mesmas qualidades. Não é em qual casa você irá que definirá quem você é, mas quem você irá se tornar - o pai sorriu. - quanto a seus atos.

– Valeu pai! - Tiago sorriu, levantando-se da cama e abraçando seu pai. Depois de algum tempo, Charlus disse:

– Bem... vamos agora a isto aqui - disse, indicando o pacote em suas mãos. O filho, olhou curioso este e em seguida, encarou o pai.

– Isto - começou Charlus olhando com admiração o pacote. - Está em nossa família há várias gerações, temos uma grande descendência, que para nossa sorte teve grande êxito com este objeto que nos deixou. - depositou nas mãos de Tiago. - Abra!

O garoto não se aguentando de curiosidade, abriu o pacote rapidamente. Dentro do pacote, dobrada cuidadosamente e muito bem conservada, se encontrava uma capa. Tiago a pegando cuidadosamente, percebeu que o tecido era muito fino e delicado. Estendendo a capa à sua frente, olhou para o pai com a testa franzida.

–Experimente - disse Charlus em tom animado.

Tiago não sentiu nada diferente aparentemente quando vestiu a capa. O pai deu uma gargalhada.

– Então não vai ver como está elegante, filho? - perguntou Charlus, rindo.

Tiago, foi em direção ao espelho, sem entender o motivo das risadas de seu pai. Quando olhou seu reflexo, percebeu finalmente o quê estava acontecendo. No mesmo instante começou a berrar.

– Ahhhhhhhhhh!!!! O que isso fez comigo pai? Meu corpo sumiu!

Tiago se debatia e arrancou a capa de seu corpo, enquanto Charlus estava às gargalhadas.

– Isto Tiago, é uma capa da invisibilidade. - o garoto na mesma hora parou e olhau assustado pra a capa e virou-se boquiaberto para o pai. - É a única e a original. São extremamente raras e exercem grande poder. Porém esta... é a capa de Ignotus Peverell.

O garoto ainda boquiaberto olhou para o pai e logo em seguida para a capa, como se esta fosse sua salvação.

– Isto quer dizer que... - começou Tiago rouco.

– É uma das três relíquias da morte - disse Charlus, completando sorrindo - E agora é sua.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem pessoal e espero mesmo que tenham gostado!!!Até logo, postarei o novo capítulo já já!