Gossip St. Jude- 1ª temporada escrita por Salada


Capítulo 29
Altos e baixos


Notas iniciais do capítulo

CHEGAMOS AO 30º CAPITULO!!!!!!!! muito obrigado a todos que me apoiaram desde que eu comecei (aka Nanda Andy) e que me ajudaram a continuar escrevendo a fic e não desistir, mesmo ela não sendo a mais famosa. Amo vocês!!!



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40 minutos depois da polícia chegar, eles já estavam no hospital Roosevelt, na 10 avenida. Dylan tinha sido levado às pressas à uma sala, com um bando de enfermeiros desesperados. Poucos minutos após isso, um médico entrou na sala e Jéssica viu o corpo, já inconsciente de seu irmão sendo levado para a sala de cirurgias.

Ela tremia na sala de espera. De frio e de medo. Bom, 99% de medo, mas o ar condicionado estava 17 graus ali! Enquanto Dylan era levado para a sala de cirurgias, uma enfermeira de cabelos loiros e olhos claros, com as costas meio dobradas e mãos enormes se afastou do grupo e foi falar com Jéssica, assustada.

– Pela sua expressão- ela disse, sorrindo. Que sorriso feio.-, você deve ser a parente.

Jéssica se levantou. Ela não conseguia ficar parada. Mexia os braços para frente e para trás, num ritmo agonizante. Seu pai fora informado do que aconteceu, como os amigos de Dylan, e todos estavam a caminho do hospital, no Upper West Side. Tudo por culpa dela. Ela se sentia culpada, mas o que ela podia fazer?! Deixar a amiga morrer? Além do mais, Dylan que resolveu segui-la; disso ela não tinha culpa.

Ela pensava na bronca que ia levar de seu pai, das expressões de medo que logo apareceriam naquele lugar, em toda a confusão que um tiro traria. A ficha ainda não tinha caído para a garota, e ela tinha medo do momento que isso acontecesse. Como uma explosão.

A gangue conseguiu escapar, com o dinheiro e tudo. Ilesos. Espertos. Jéssica queria gritar. Era essa a sensação. Sufoco, mas de uma forma, alívio. Alívio por tudo aquilo ter acabado, no estacionamento. Pelo menos para ela; Dylan ia ser operado e ela não fazia idéia do que tinha acontecido com o segurança.

Depois que a polícia chegou, duas ambulâncias apareceram. Jéssica e Claire foram com o irmão numa, e na outra, o segurança negro, acompanhado de dois outros seguranças, presentes no momento do disparo e do atropelamento.

Que confusão! Jéssica queria enfiar o rosto num baruco, engolir terra e vomitar em cima da confusão, pra ver se ela ia embora. Esse era o pensamento dela; pra você ver o quanto ela estava perdida. Meu Deus!

– Pra onde ele está indo?- perguntou Jéssica, olhando para a maca que o irmão estava- O que vai acontecer com ele? Ele está bem?

– Meu nome é Sheila- disse a enfermeira. Ela não quer saber seu nome, fale que vai acontecer, pelo amor de Jesus!- Qual é o seu?

– Você está brincando comigo?- perguntou Jéssica, meio desconfiada, e com muita raiva. Seu cabelo estava desarrumado e ela não sabia nem onde tinha deixado os sapatos. Que loucura, que loucura!

– Qual é o seu nome?- repetiu Sheila. Eu posso dar um soco nela agora?

– Jéssica!- exclamou a própria, nervosa- Agora, me diga: o que vai acontecer com meu irmão?

– Bem, Jéssica, ele vai se operado- e, ao ver a reação da irmã do paciente, Sheila a tranquilizou:- Mas vai ser uma coisa simples. Eles só vão costurar o braço dele.

– Caralho- murmurou Jéssica, se sentando. Roía as unhas. Claire chorava, numa cadeira distante, quieta. Porém, chorava muito.

Sheila se sentou na cadeira ao lado de Jéssica e perguntou a mesma:

– Quem é ela? Eu não estava nas ambulâncias.

Jéssica sabia a quem ela estava se referindo.

– Ela é... Bem...- ela estava com dificuldade de falar- A causadora de toda essa merda.

Sheila assentiu. Lágrimas brotavam nos olhos verdes de Jéssica. Ela tentou impedir, mas não conseguiu. Poucos segundos depois, ela gemeu e escondeu a cabeça entre os braços, com o cabelo roçando nos cotovelos ferrados por causa do chão do estacionamento.

– Não!- ela gritou- Eu fiz isso tudo! Eu fiz essa merda!

–Shhh- sussurrou Sheila no ouvido dela. A garota ficou em dúvida se ela a advertia para ficar em silêncio ou a consolava. Essa dúvida foi respondida quando Jéssica sentiu uma mão massagear seu cabelos sujos. Ela chorou ainda mais.

X-X-X

Jill estava num táxi com sua mãe, olhando par a janela. Ela não estava desesperada nem suicida, como ela normalmente se sentia, e sim triste. Melancólica. Ela olhava para as árvores nuas do outono e as cheias de flores com cores fracas. Fracas como ela. Se ela tivesse segurado ele ali, se ela tivesse se esforçado mais, ela não estaria naquela situação. Ela não queria chorar. Sabia que se chorasse, sua mãe faria um escândalo maior do que já fazia no momento, pela precariedade do táxi e principalmente, por Dylan. Bem, na verdade, mais pelo táxi.

– Caramba- ela dizia, com as pernas cruzadas- Incrível o que houve com Dylan. Já sabem o que aconteceu?

Jill ouviu a pergunta, mas estava avoada demais para responder. Era como se ela não tivesse escutado, mesmo.

– Lili, querida?

– Hã?

– Eu lhe perguntei- disse Louise- Ah, deixe pra lá. Mas que cheiro ruim! Essa porta tem marcas de cigarro. Que coisa horrível! Que coisa!

Jill começou a chorar. Tentando fazer menos barulho possível, mas chorou. Encostou a cabeça no vidro do carro, onde caíam lágrimas do céu, e deixou as lágrima rolarem por suas bochechas salientes e chegarem até sua boca com batom MAC. Quando isso aconteceu, ficou uma mistura nojenta de lágrima e batom cor-de-rosa, e Jill teve que pegar um lenço umedecido na bolsa para limpar. Eca.

X-X-X

– Qual é o nome do hospital?!- perguntou Stace para Matt. Eles tinham acabado de entrar num táxi com CeCe e pretendiam ir ao hospital em que Dylan estava. Eles receberam a notícia pelos médicos do hospital, que deram um telefonema para todos os nomes que Jéssica os deu.Amigos e familiares do paciente. CeCe foi um deles. Matt também.

– Eu sei lá! Fica no West, eu não lembro o nome...- disse Matt, coçando a parte de trás da cabeça. Ele não lembrava nada sobre a ligação que acabara de receber!

– Você lembra o endereço?!- perguntou CeCe. Ela também não era a melhor de memória.

– Eu... Acho que era rua 10, mas eu não tenho certeza- informou Matt.

– É o Roosevelt!- de repente o motorista exclamou, acelerando e fazendo os três jovens baterem as cabeças nos bancos.

– Essa situação é... horrível. Como isso aconteceu?- falou CeCe um tempo depois disso.

– Eu li na Gossip St. Jude que Jéssica tinha uma amiga viciada, e que devia para uns garotos do West Side- disse Matt.

– Você acha que eles tiveram a ver com isso?- perguntou Stace, assustada.

– Ora... Eu não sei.

Os três ficaram em silêncio, conversando com seus pensamentos.

X-X-X

– Isso... Isso! Você é um gato, meu Deus! Oh!- gritava Bárbara no banheiro do salão, na festa de Ramona. Ela estava se agarrando com Trevor Jackson, do time de futebol. O pai dele era um grande empresário, e grande amigo de Louise. E Trevor era bastante amigo de Bárbara também, como vocês podem ver. Mas relaxem, eles estavam vestidos.

Naquele momento, Trevor beijava o pescoço do Bárbara, que sorria. Eles estavam prontos pra ir em frente quando o telefone da garota tocou, e ecoou pelo banheiro. Trevor ignorou, mas Bárbara não.

– Espere, espere- disse ela, afastando gentilmente Trevor de seu corpo. Ela procurou o celular na bolsa e logo o encontrou- Quem está falando?

Ela disse isso porque o número era desconhecido, e também porque estava obviamente atrapalhando a diversão dos dois adolescentes.

– Boa noite. Aqui é Mary, do hospital Roosevelt, 10th Ave, West Side. Estou falando com Bárbara Johnson?- disse uma voz doce, do outro lado da linha.

– Ahn... Sim. O que deseja?- perguntou Bárbara, tentando falar de maneira formal, como Mary.

– Estou ligando para informar que Dylan St. Jude está internado aqui. Sua irmã disse que você o conhecia.

– Caramba. Sim, eu o conheço. O que aconteceu?- disse Bárbara.

– Ele levou um tiro, Srta. Johnson- informou Mary.

– Oh, meu Deus.

– Ele está passando bem, e fará uma operação para a retirada da bala nesse momento. De qualquer forma, sinto muito.

– Ta legal... Obrigada- disse Bárbara, e acabou a ligação. Estava perplexa. Trevor voltou a beijar seu pescoço, mas ela o impediu. Saiu correndo do banheiro, e deixou Trevor sozinho com seus palavrões e seus hormônios juvenis.

X-X-X

Tod também recebeu a notícia, em casa. Porém, ele recebeu de maneira diferente.

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UAU! Me diz se alguém está falando de outra coisa além desse flagra:

D no Roosevelt(West Side, pra quem não sabe), nesse momento, após levar um tiro no Lincoln Center!!!!!! Meu Deus!!! Isso que da mexer com a irmãzinha e seus amigos perigosos. Espalhem a notícia, galera, a J? Garota problema, sensação. Agora vamos torcer para nosso nova yorkino preferido recupere suas forças e volte para o mundo melhor do que antes, e abalando muitos corações!

OUTROS FLAGRAS NÃO TÃO IMPORTANTES

J,M,C,S indo pro Roosevelt nesse segundo. Que surpresa, não?

B fugindo do loirinho no banheiro, e desaparecendo da vista de todos, inclusive da minha!

ALTOS E BAIXOS DA VIDA

Na vida, existem altos e baixos. E outros lugares, os altos podem ser ir pra faculdade, se casar, ou só sair com alguém que você goste, enquanto os baixos são brigas, mortes e tragédias. Bom, não aqui em Nova York, principalmente na Elite! Aqui, os altos são o transar e ganhar o que quer, enquanto os baixos são... Bem, quebrar a unha ou sujar o vestido.

ALGUM DIA ISSO VAI MUDAR?

Eu, sinceramente, espero que não. E, enquanto o que eu desejo acontecer, eu estarei aqui, de olho em vocês.

Beijinhos,

Gossip St. Jude”


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