Gossip St. Jude- 1ª temporada escrita por Salada


Capítulo 11
Pré-Festa


Notas iniciais do capítulo

esse capítulo não é muito grande, mas é importante, e eu "apimentei" um pouco esse capítulo com uma cena de insinuação de sexo então quem não tiver acostumado com isso, melhor reavaliar kk e outra coisa: por que vocês não comentam? eu vou lá e vejo umas 20 visualizações de capítulo, mas 2 comentários, e às vezes da mesma pessoa! toda vez que eu vejo que agluém comentou, mesmo que for um sorrisinho, meu coração despara então...... por favor façam meu coração desparar!! kkkkk sério, não custa nada escrever o que você achou do capítulo, ou pelo menos se você está gostando ou quer que eu mude alguma coisa!! obrigado bj, e aproveitem esse capítulo!!!!



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CeCe Cooper estava na 62 Menahan Street, em Bushwick, onde seu namorado, Pierrre morava. Ela se sentiu um pouco deslocada pelo fato de ali ser um bairro muito simples, e ela estar usando uma roupa um tanto escandalosa. Ela bateu na porta sem muita força. Nenhuma resposta. Bateu de novo, com mais força, e nada. Ela girou a maçaneta e percebeu que a porta estava aberta. Entrou no lugar.

Ela estava numa casinha, pintado de branco meio bege, apertada e com uma ótima iluminação. Na sua frente, estava um sofá de couro mostarda e uma mesa de arquiteto, ao lado de uma cadeira alta de madeira. A cozinha era americana, então ficava logo ao lado de CeCe, e não havia porta. Estava vazio.

– Pierre?- CeCe chamou, mas não teve resposta- Pierre? Você disse que queria conversar comigo.

Novamente, ela não obteve resposta. Então, começou a andar. Ela olhou para uma mesinha preta atrás do sofá, e viu um jarro de tulipas ao lado de um porta retratos. Haviam coraçõezinhos pela moldura, e o retrato dentro mostrava Pierre, agachado e sorrindo, e uma menina de rosto redondo e olhos avelã (iguais aos de CeCe), com cabelos castanhos o abraçava por trás, e sorria com sua boca cheia de batom rosa manchado. Haviam árvores atrás deles. CeCe pegou o porta retratos e olhou melhor. Eles pareciam felizes.

– CeCe!- exclamou Pierre, saindo de uma porta, vestindo só uma pequena toalha, enrolada na cintura. Provavelmente era seu quarto.- Me desculpe te deixar esperando! Eu estava lhe esperando mas acabei indo tomar banho, e me esqueci que você vinha.- ele disse, com sotaque francês- Então- ele disse, fazendo um sinal com a mão apontando para o sofá.- Sente-se.

CeCe se sentou no sofá, admirando o corpo de Pierre. O garçom era musculoso, e tinha braços grandes e a clavícula era extremamente alta. O cabelo estava molhado e toda vez que ele sorria, suas covinhas mostravam as caras.

– Você me convidou para o seu apê. Disse que queria conversar.

– Sim, quero- ele disse, e sentou-se numa poltrona de frente para o sofá.- É sobre a tal festa no Plaza que você me convidou hoje.

– Pode falar, eu aguento-disse CeCe, sorrindo.

– É... então... eu não vou.

– O que?!- exclamou CeCe, se levantando- Por que não?! Você tinha aceitado!

Pierre se levantou também, com as mãos levantadas, como se quisesse acalmar CeCe.

– Me desculpe. Eu só... nós somos de mundos diferentes, entende?

– Não! Eu não entendo! Você nunca viu a dama e o vagabundo, não?!

– CeCe...- começou Pierre.

– Pierre!- ela exclamou, sentando no sofá de novo- Por favor. Sei que somos de mundos diferentes, mas essa festa é muito importante para mim. É a primeira festa de verdade que vou há meses, e quero ir com você.

– Não se trata disso, CeCe. Eu não senti que seus amigos... gostaram muito de mim, entende?

– Pierre, eles são desse jeito! Nós brigamos uma vez por semana, já se tornou algo do nosso cotidiano! Não é nada pessoal, nem nada que você tenha que se preocupar.

Pierre suspirou.

– Está bem- ele disse- Eu vou na festa.

CeCe sorriu.

– Muito obrigada, Pierre. Você não vai se arrepender.

Ela passou os braços pelas costas nuas de Pierre e o beijou. Sua mão desceu um pouco até encontrar o nó da toalha de Pierre, que sustentava a toalha. Com um rápido movimento, CeCe desfez o nó e a toalha de Pierre caiu. A garota olhou para baixo e sorriu. A diversão estava apenas começando.

X-X-X

O quarto de Jillian Johnson estava uma bagunça. Haviam tops, blusas, saias, vestidos, jóias, sapatos, meias, tiaras espalhadas pelo carpete cor de rosa, e é meio óbvio o porquê disso: ela não sabia o que usar! Ela já havia colocado todas as roupas de seu guarda roupa (e não é pouca coisa) mas nada combinava com a ocasião. Balada. Festa. Música alta. Jovens inconsequentes. Nada disso combinava com Jill. O estilo de Jill era a mistura perfeita do seriado Desperate Housewives, Gossip Girl, Tweed, Vintage, colorido e com uma pitada de anos 50. Para falar a verdade, ela parecia ter acabado de sair de um daqueles comerciais da Polo Ralph Lauren ou Tommy Hilfiger o tempo todo, porque estava sempre usando camisas coloridas dessas marcas. Além disso, ela tinha uma coleção de saias rodadas coloridas, que eram sua marca registrada, suéteres de caxemira, sapatilhas delicadas e faixas de cabelo personalizadas, então era complicado se vestir como uma adolescente comum, do subúrbio, que ia à baladas toda sexta-feira a noite porque tinha terminado todo o jantar e feito o dever de casa sem ajuda.

– Problemas em se vestir, mana?

Era Bárbara Johnson, na porta do quarto de Jill. Ela usava um roupão cor-de-rosa e seu cabelo estava molhado pois acabara de sair do chuveiro. Jill olhou para ela pelo espelho que estava na sua frente.

– Nada que você tenha com que se preocupar- ela respondeu- Vá embora.

Bárbara riu.

– Ainda está bravinha por que eu transei com seu namorado, é? Você é ridícula.

Jill se virou, rapidamente. Com uma risada falsa, ela disse:

– Desculpe, o que você disse?- ela começou a andar em direção a Bárbara, lentamente.

– Eu disse- disse Bárbara, falando alto, e andando até Jill- Que você é a garota mais ridícula e brega do Upper East Side. Você, com seus casaquinhos nojentos e suas meia calças coloridas. Fala sério.

– Retire o que disse- disse Jill, a um palmo de Bárbara.

– Não- disse Bárbara, cruzando os braços.

– Sim- disse Jill- Agora. É uma ordem.

– Ah, sim, é uma ordem, da atual rainha de Nova York. Temos que obedecer- disse Bárbara, e levantou o dedo para Jill- Você tem dado ordens para todos por tempo de mais, maninha. Eu estou cansada, e aposto que todas as pessoas que se dizem suas amigas também.

– O que quer dizer com atual rainha de Nova York?- perguntou Jill.

– Quero dizer que você tem que se preocupar. Alguém pode querer o seu trono a qualquer momento, e você tem que protege-lo, J- disse Bárbara, como se preocupasse com a irmã. Falsa.- Eu só quero te ajudar.

– Me ajudar?-perguntou Jill, no meio de uma risada- Você transou com Dylan.

– Eu sei- disse Bárbara- Foi um erro. Quero lhe compensar.

– O que você quer dizer com isso?

– J, você é tão burra!- gritou Bárbara- CeCe quer o seu trono. Está na cara. E ela também quer seu namorado. Ela beijou ele, ela transou com ele!

– Você também transou com ele- disse Jill.

– Você pode esquecer isso por um segundo? Obrigada-disse Bárbara- CeCe quer o seu trono e está fazendo tudo para alcançá-lo. Ela está apaixonada por Dylan.

– Não está não- disse Jill- Eu confio nela, e ela me prometeu que não quer nada com ele.

– Você é tão ingênua, irmã... Ela mentiu para você!- gritou Bárbara, o mais alto que pôde- Mas se você não acredita em mim, tudo bem. Preste atenção na festa de hoje. Só não diga que não lhe avisei.

Bárbara andou até a porta e quando chegou lá, virou-se e olhou para Jill.

– Se mudar de idéia- disse ela- É só falar comigo.

– Não vou- disse Jill, e Bárbara saiu. O plano dela era simples, mas maligno: ela tentou fazer que Jill achasse que CeCe quer roupar sua coroa, mas como não conseguiu, está tentando convencer que CeCe quer o trono e Dylan, o garoto que Jill está apaixonada. Ela quer que Jill pare de falar com CeCe porque ela sabe que toda sua popularidade vem de CeCe, que desde sempre é popular, por suas festas de arromba e seu jeito despojado. Com sua popularidade acabada, a coroa de rainha do Upper East Side cairia na cabeça de Bárbara, e ela reinaria.


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