Magnus seguia Isabelle já suando frio.
Será que ela consegue andar mais rápido? -pensou
Assim que chegaram na sala onde Alec estava Magnus quase derrubou a porta ao entrar. Seus olhos encontraram o caçador de sombras.
Estava deitado na cama, uma poça de sangue ao seu redor. Seu rosto estava bem mais pálido que o normal além de tremer um pouco.
–Saia -O feiticeiro ordenou.
–Mas...
–Você quer que seu irmão sobreviva ou não? Preciso me concentrar!
Isabelle assentiu e relutantemente saiu da sala.
Magnus se aproximou de Alec e deu um leve beijo em sua testa. O moreno murmurava coisas sem nexo em várias línguas diferentes. Efeito do veneno.
– Você vai ficar bem -Magnus disse.
O feiticeiro mexeu os dedos, faíscas azuis saindo deles. Começou com os machucados externos: colocou o ombro de Alec, que tinha sido deslocado, no lugar, cicatrizou os arranhados em seus braços e endireitou sua perna.
Ainda usando magia pegou uma atadura, levitou a perna de Alec e a enfaixou, fazendo o caçador soltar um gemido de dor.
–Já está quase acabando.
Mais faíscas azuis surgiram, mas essas eram mais espessas quase como fios de lã. Essas faíscas entraram nas veias e artérias do caçador, sugando o veneno de seus sangue.
Assim que isso foi concluído Magnus retirou a blusa de Alec, vendo o enorme arranhado em sua barriga.
Demônio maldito! -Pensou.
Ainda com faíscas azuis fechou aquele corte, deixando uma longa cicatriz. Também enfaixou a cabeça de Alec , onde havia um corte que, mesmo quase cicatrizado, deveria ter proteção.
Terminou o trabalho e suspirou sentido-se exausto. Pode ouvir batidas na porta.
–Entre.
Isabelle entrou com olhar preocupado, mas logo suspirou em alívio ao ver o irmão.
–Obrigada Magnus -Ela disse.
–Não há de que. Agora com licença , Alec precisa descansar.
–Eu não deveria ficar com ele?
–Isso é trabalho meu. Agora chispa.