POV ALEC

Senti minhas bochechas corarem e desviei o olhar do feiticeiro sexy na minha frente. Não podia acreditar que aquilo estava acontecendo.

—Eu não sei se é uma boa ideia...

É nesses momentos em que eu quero enfiar minha cabeça no chão.

—Alec meu querido, namoramos há mais de 3 meses. Não acha que...

—NÃO! Quer dizer sim, quer dizer não, quer dizer... Que dia lindo está hoje, não?

Sinto Magnus chegando mais perto.

—Alexander. Gideon. Lightwood. Pare. De mudar. De assunto!

Acho que sou um pimentão humano agora.

—N-Não estou mudando de assunto. Apenas.... Apenas não quero ser sua marionete sexual.

—Marionete sexual? -Magnus diz com desdém.

Parabéns Alec, você piorou as coisas.

—Exato... Eu não quero ser mais um na sua lista.

Magnus revirou os olhos, mas sorriu logo depois.

—Sei que não pensa assim. -Ele diz -Apenas quer que eu ache que você pensa.

Viro-me lentamente em sua direção, seus olhos de gato penetram os meus. Ele está usando uma calça jeans e uma blusa listrada de mangas compridas.

—N-não sei do que está falando.

—Se está tão convencido de que é apenas minha marionete sexual - Magnus chega mais perto -Não estaria gaguejando.

Mais perto.

—Ou corado.

Mais perto.

—Ou tremendo.

Ele finalmente fica ao meu lado recostado na janela. Não tenho tempo de responder antes dele me puxar para um beijo. Ele me empurra até a parede mais próxima enquanto ainda não nos separamos.

Assim que sinto minhas costas no mármore frio interrompo o beijo.

—Magnus -Sussurro para ele -Eu... Eu nunca fiz isso antes...

—Apenas me siga. -Ele sussurra de volta.

Nossos lábios são novamente colados um no outro, agora formando um beijo mais urgente.

—Magnus...

Ele me prende mais forte na parede, suas mãos descendo até agarrarem a barra da minha blusa preta, a arrancando.

O vento gélido da janela bate em minha pele nua me fazendo estremecer levemente. Magnus percebe e estala os dedos: A janela se fecha e onde deveria ter um sofá de couro agora tem uma cama de casal.

Suas mãos correm pelas minhas costas nuas enquanto ele desce seus beijos para meu pescoço. Solto um quase inaudível gemido, fazendo-o sorrir.

Magnus me conduziu lentamente para a cama. Sentamo-nos e começamos a deitar devagar, ele em cima, eu em baixo. Enquanto me beijava ele levou suas mãos ao meu cinto, primeiro abrindo-o e depois puxando-o pelos passadores. Ja sem o cinto, suas mãos leves e ágeis foram para o zíper da minha calça, abrindo o fecho. Ele parecia ansioso para isso. Lentamente ele a arrancou, me deixando apenas com minha cueca branca.

—Isso é injusto -Digo a ele - Você nem tirou a maldita blusa.

—Tirar minha blusa é trabalho seu. -Ele responde sorrindo maliciosamente.

Coro instantaneamente.

—Ah, vamos lá Alexander. Sei que você consegue.

Ele me encarou intensamente com aqueles olhos amarelos.

—Hm.... Talvez. -Digo.

Depois de algumas tentativas fracassadas de tirar a blusa de Magnus, (talvez pela tremedeira, talvez pelo pânico. Ou talvez pelos dois) consegui. Ele não tinha músculos muito definidos, mas por algum motivo, fiquei encarando seu peitoral por alguns longos segundos. Ele seguiu meu olhar e depois me encarou com expressão voraz e provocante, então pulou em cima de mim como um gato pularia sobre sua presa, me prendendo sob suas mãos surpreendentemente fortes.

Magnus acabou tirando a própria calça ao perceber que eu não o faria e começou a me pressionar com mais força contra a cama. Tudo o que nos separava era minha cueca e a samba canção multicolor dele. Comecei a entrar em pânico.

Os lábios de Magnus encontraram os meus iniciando um beijo lento. Agora sou eu quem desço devagar até seu pescoço , roçando-o levemente com os lábios, depositando alguns beijos e mordidas que provavelmente vão deixar marcas amanhã.

Depois de mais alguns minutos apenas naquele beijo o feiticeiro deu um leve puxão em minha roupa intima, a única coisa que me cobria. Ele puxou mais um pouco e mais um pouco até que, pelo o que pareceu, perdeu a paciência e puxou tudo de uma vez. Estava completamente nu.

E foi nesse momento que realmente entrei em pânico. Meu coração batia não apenas como um tambor, mas como uma bateria inteira.

—Magnus... -Sussurrei - Eu não sei se consigo... Eu...

Vejo seus olhos amarelos brilhantes logo acima de minha cabeça, posso ver também o sorriso em seus lábios.

—Tudo que precisa fazer - Ele diz lentamente. Posso sentir que ele está tirando sua samba canção - É relaxar e curtir o momento.

Ele se inclina e me beija novamente.