Cinco Anos Ocultos - Chair escrita por Verônica Souza


Capítulo 13
Retour dans le temps




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Blair acordou com a luz do sol a incomodando. Abriu os olhos com dificuldade e percebeu a cortina aberta. Preparou-se para gritar por Dorota e lhe dar um belo sermão, mas quando sentou-se na cama viu Chuck parado na porta com uma bandeja de café em mãos e sorrindo de lado.

– Bom dia. – Disse com a voz grave, se aproximando. – Não quis acorda-la, mas temi que não acordasse para o café.

– Eu estava bem cansada. Não esperava que a festa durasse tanto tempo. – Respondeu olhando para a bandeja que ele colocava em sua frente na cama. – O que é isso?

– Percebi que fazia algum tempo que eu não te trazia o café na cama.

– É, fazia um tempo mesmo.

– E também que não passamos um dia juntos há algum tempo

– Mas passamos o fim de semana...

– Eu digo só nós dois. – Ele a interrompeu, ainda sorrindo. – Embora eu não me sinta muito bem em deixar Henry de fora dos planos, mas acho que precisamos disso. Planejei um dia para nós dois.

– É mesmo? – Ela se ajeitou na cama pegando um morango e o mordendo provocativa. – E posso saber o que faremos?

– Prefiro que seja uma surpresa.

– Imaginei.

– Mas... Podemos quebrar um pouco o planejamento, e começar a aproveitar o dia agora. – Ele se aproximou debruçando-se por cima dela, fazendo-a se deitar na cama. Blair deu uma gargalhada e o acariciou no rosto. – Já disse o quão linda você fica pela manhã?

– Se disse eu não me lembro.

– Eu deveria ser punido por isso.

– Isso não será um problema. – Com apenas um movimento Blair se virou na cama, deitando Chuck na cama e ficando por cima dele, beijando-o.

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Ótimo dia Upper East Side! Hoje o dia está perfeito para um passeio no parque, um romântico piquenique ou para sofrer as desilusões do amor trancado no apartamento. Pobre Dan, parece que já se acostumou que o que a vida lhe dá, ela pode tirar. Sem namorada, sem amigos e sem a mínima vontade de viver.

Dan olhava para seu notebook há quase vinte minutos. Não havia saído da primeira página (nem sequer chegado à metade da primeira pagina). Aquele bloqueio criativo o perturbou desde a madrugada, assim como sua insônia, e ele sabia exatamente o motivo.

– Hey. – Jenny entrou em casa com algumas sacolas, acompanhada por Eric.

– Oi. – Dan respondeu desanimado.

– Ainda está trabalhando nisso? Posso ver? – Jenny colocou as sacolas em cima do balcão e se aproximou, mas Dan fechou o notebook rapidamente. – O que foi?

– Ainda não está terminado.

– Não está terminado ou você nem sequer começou?

Dan não respondeu.

– Dan, sinceramente, você precisa seguir em frente. É sério que você vai ficar trancado aqui sofrendo sendo que pode ir atrás da Serena e pedir desculpas a qualquer momento?

– Jenny tem razão. – Eric disse. – Por mais que seja o meu papel ficar furioso com você por ter deixado minha irmã por causa da Blair, eu acho que você tem que arrumar toda essa confusão.

– Eu agradeço a preocupação de vocês, mas não há nada que eu possa fazer. Serena não quer falar comigo, Nate também não quer e muito menos Blair. Então eu prefiro ficar aqui, sem causar nenhum problema para ninguém.

– Mas enquanto você está aqui sem causar nenhum problema, você não consegue pensar direito e nunca vai conseguir terminar o seu livro. – Jenny colocou uma sacola em cima da mesa. – E é melhor tomar o seu café. Vamos fazer um passeio.

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Blair olhou para seu celular pela quinta vez consecutiva. Chuck a observava em silencio, com um sorriso maroto estampado em seu rosto. Era notável que Blair estava preocupada com alguma coisa e não conseguia se concentrar, mesmo estando em seu restaurante favorito.

– Ele está bem. – Chuck disse depositando um beijo carinhoso em sua mão.

– Ah... Desculpe-me. – Blair colocou o celular na mesa. – É que é a primeira vez que o deixo tanto tempo com Dorota.

– Dorota é a melhor pessoa para cuidar dele na sua ausência.

– Eu sei disso, é que... Eu não sei como explicar. Preocupação de mãe.

– Eu entendo. Se você preferir podemos ir embora e passar a tarde com Henry.

– Não. – Respondeu rapidamente. – Eu estou feliz por estarmos aqui. – Disse sorrindo. – Como você disse, já faz algum tempo que não ficamos sozinhos.

– Tem certeza?

– É claro. – Ela apertou a mão dele carinhosamente. – Depois de muito tempo meu marido consegue passar horas sem pensar em trabalho.

– Não preciso fazer muito esforço para isso estando com você. Inclusive já pedi à Rebecca para encontrar uma nova secretária, decente dessa vez.

– Ainda bem. Você não tem um bom gosto para secretárias.

– Talvez eu tenha perdido o jeito.

– Ainda bem.

Chuck sorriu.

“Enquanto alguns sofrem as desilusões do amor, outros o aproveitam. Se você acha sua vida ruim, aí vai mais um motivo para você odiá-la: Você não é Blair Waldorf. Poucas pessoas tem a sorte de ter uma boa vida profissional e se dar bem no amor. A maioria das pessoas escolhe entre um dos dois. Mas cuidado, B. Felicidade incomoda os outros, e pode não durar muito.”

Mirella escorou-se no balcão e tomou um longo gole de vinho. Olhava especialmente para um casal mais ao fundo, sorrindo abobados um para o outro. Por enquanto. Ela pegou o seu celular e discou um numero rapidamente.

– Aqui é Mirella. Diga para Catherine que eu aceitarei o emprego. Será ótimo para o meu currículo. – Ela sorriu olhando em direção à Chuck e Blair.

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– Qual é Dan! Você não era tão chato assim. – Jenny disse lhe empurrando uma garrafa de cerveja.

– Eu não me lembro de você ter crescido tão rápido. Desde quando bebe cerveja? E a essa hora da manhã?

Jenny cruzou os braços contrariada e Dan virou a garrafa de cerveja de uma só vez.

– Yeah! Agora sim, é o Dan que eu conheço! – Jenny sorriu.

– Não sei como cerveja, amendoins e um bar tão apertado vai me fazer sentir melhor.

– Você precisa se divertir. – Eric disse. – Só assim para tirar toda essa fossa de você.

– E desde quando você frequenta lugares assim, Eric?

– Desde quando Jenny voltou.

– É claro. Uma ótima influencia.

– Não seja chato, Dan. Depois de tantas coisas que passamos, depois de tantas festas chiques e champanhe não há nada melhor do que fazermos o que combina com o Brooklyn. Fala sério, nenhuma festa de Blair Waldorf, Lily ou qualquer outra pessoa da alta sociedade consegue superar um bom bar com música boa e cerveja.

– Está bem, agora você está me assustando. Onde está minha irmãzinha?

Jenny lhe deu um tapa no ombro e os três riram.

– Certo, talvez vocês tenham razão. Não posso ficar trancado no apartamento para sempre.

– Isso!

– E preciso terminar o livro. Ou... Começar.

– É assim que se fala! E é bom que você pense assim, porque tenho uma surpresa para você.

– Ah não, por favor, eu não aguento mais surpresas...

– Mas essa você vai gostar. – Jenny apontou para a entrada do bar. Uma morena de cabelos curtos e olhos claros sorriu em direção a eles.

– Vanessa?

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Chuck acariciou o rosto de Blair enquanto se perdia em seus pensamentos, lembrando-se de tudo o que já passaram para finalmente conseguirem ficar juntos.

– Eu tinha me esquecido como era bom ficarmos assim. – Blair disse com os olhos fechados e uma das mãos entrelaçadas com as de Chuck. Já haviam perdido a noção de quanto tempo estavam deitados naquela cama da suíte do novo hotel de Chuck. Como era de praxe, ele sempre levava Blair para “estrear” a suíte mais cara do hotel que acabara de comprar.

– Está aprovada?

– Aprovada?

– A suíte.

– Você sabe que sim. – Ela sorriu acariciando-o. – Sempre aprovo.

– Isso porque você tem um brinde que as outras pessoas não tem.

– Eu espero que não. – Disse beijando-o. – Poderíamos fazer isso mais vezes.

Chuck se ajeitou na cama, sentando-se e aninhando Blair em seu colo.

– Eu gostaria de aproveitar o momento para lhe pedir desculpas.

– Desculpas pelo que?

– Por estar tão ausente. Acho que fico tão preocupado em dar um futuro para nossa família, que me esqueço de aproveitar cada minuto com vocês.

– Nós entendemos.

– Você sim, mas e se...

– Se o que?

– Nada. Deixa pra lá. – Ele se levantou indo em direção à janela.

– Você sabe que pode me contar tudo, não é?

– Não se preocupe, não é nada de mais.

– Chuck...

Ele se virou e cruzou os braços, sorrindo.

– Melhor voltarmos. Henry deve estar sentido a sua falta.

– Nossa falta. .

Blair sabia que Chuck estava incomodado com alguma coisa, mas não queria pressioná-lo naquele momento. Não depois de ter passado um maravilhoso dia com ele, como não passavam há algum tempo.

Depois de se arrumarem, os dois saíram do hotel, indo em direção à limusine. Chuck segurou Blair pela cintura carinhosamente guiando-a até a porta, mas antes que ela entrasse, outra limusine parou ao lado, tirando a atenção dos dois. Depois de alguns segundos de suspense, o chofer abriu a porta, e um homem claramente reconhecível desceu, ajeitando o seu terno.

Chuck e Blair não sabiam o que dizer. Apenas encaravam o homem, surpresos e abismados. Ele demorou um pouco para notar os dois, mas assim que os viu, teve a mesma reação que eles, mas do contrário, parecendo estranhamente contente em vê-los.

– O que ele está fazendo aqui? – Chuck perguntou serrando os dentes e apertando o punho. Blair apenas o segurou pelo braço, temendo que ele tomasse alguma atitude impensável.

– Oh, que grande surpresa! – O homem se aproximou dos dois, sorrindo. – Não esperava vê-lo hoje, Bass.

– O que você está fazendo aqui? – Chuck perguntou sem rodeios.

– Como assim? Sua secretária não lhe passou o recado?

Chuck não respondeu. Continuava encarando-o com raiva.

– É um prazer revê-la, Blair. Permita-me dizer que continua magnífica.

Blair também não respondeu, e aquele comentário deixou Chuck ainda mais furioso, fazendo com que ele desse um passo à frente.

– Eu espero que ainda esteja tudo de pé para nossa reunião de amanhã. Viajar me deixa extremamente cansado.

Antes que Chuck avançasse para cima dele, impaciente com tamanha audácia, o homem virou-se para os fotógrafos que se aproximaram em poucos segundos, respondendo algumas perguntas que os repórteres faziam, no mesmo instante em que Gossip Girl se manifestou.

Flagra! A realeza está de volta à Manhattan, e estamos todos curiosos para saber o motivo dessa visita. Será algum marketing para o trono, ou algo ou alguém o trouxe de volta? Preparem-se Senhoritas, Príncipe Louis está de volta, e mais solteiro do que nunca”.

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Chuck andava de um lado para o outro. Blair tentava dividir sua atenção entre brincar com Henry e acalmar Chuck.

– Você não precisa ir nessa reunião. – Blair disse, tentando acalmá-lo pela décima vez.

– Não posso faltar. Ele vai me achar um covarde, e eu não quero dar motivos para ele vencer.

– Isso não é uma competição, Chuck. Ele deve estar entediado e por isso resolveu vir até aqui para nos provocar. Sabíamos que alguma hora isso iria acontecer, afinal ele não ficou nada feliz com o divórcio. Nem ele nem a Cruella.

– Isso não importa. Se ele pensa que irá ficar por cima, ele está completamente enganado. – Chuck virou o copo de uísque de uma só vez. Blair suspirou desanimada e voltou sua atenção para Henry, que brincava com um carrinho no tapete.

O barulho do elevador chamou a atenção dos dois, e por mais que a visita não fosse esperada, foi um alívio para Chuck ter mais alguém para ficar ao seu lado.

– Hey. – Nate colocou as mãos no bolso. – Eu acabei de ver a Gossip Girl, e pensei que talvez precisasse de alguém para se acalmar.

Mesmo esperando ser colocado para fora por Chuck, Nate não poderia deixar o seu amigo na mão, sabendo que ele estaria furioso com a volta repentina de Louis.

– Sim, ele precisa. – Blair se levantou. – Quer, por favor, explicar para ele que não existe nenhuma competição, e que quanto mais ele ignorar Louis, mais rápido ele irá embora?

– Blair tem razão. – Nate se aproximou. – Ele só está querendo provoca-los.

– Obrigada! – Blair disse. – Agora tente colocar isso na cabeça dele.

– Pode nos deixar a sós por um instante? Por favor.

Blair revirou os olhos, contrariada e então pegou Henry no colo, deixando os dois a sós na sala de estar.

– Olha, eu sei que talvez eu seja a ultima pessoa que você quer ver nesse momento...

– Para ser sincero a ultima pessoa que quero ver nesse momento está tentando comprar o meu hotel, e eu preciso arrumar um jeito disso não acontecer.

– Você pode fazer isso. Não é você quem manda?

– Não é tão simples assim. Eu tenho sócios, e com certeza ele está arrumando algum jeito de persuadi-los. Acha que se tratando de dinheiro, eles irão pensar em lealdade?

– Qual é Chuck, eu sei o quanto é importante para você que a Indústria cresça, mas um hotel a menos fará tanta falta assim? Quero dizer, você pode comprar outro, ainda melhor, não é?

– Não se trata apenas de negócios, Nathaniel, mas de honra. O que você acha que ele vai pensar de mim se eu simplesmente aceitar vender o hotel para ele?

– Talvez você esteja exagerando um pouco. Pensa bem, quanto mais rápido isso acontecer, mais rápido ele vai embora. Afinal, pra que ele vai querer um hotel se ele é um príncipe? Para trazer a família para passar as férias?

– Obviamente é para me humilhar, eu só não entendo porque isso agora, depois de tanto tempo. Pensei que ele já tivesse superado a derrota.

Chuck pegou mais um copo, enchendo-o de uísque.

– Bom... Então já que você está decidido lutar por isso, eu posso te ajudar.

Chuck olhou para Nate, e o entregou o copo de whisky.

– Vou aceitar a sua ajuda, pelos velhos tempos.

Nate sorriu.

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Jenny entrou em casa batendo a porta tão forte, que Rufus perdeu o controle da frigideira, quase queimando sua mão.

– Hey! – Exclamou limpando o fogão com o pano de prato. – O que a porta fez a você? Pode me contar, que eu dou um jeito nela. – Ele pegou a faca, divertido, mas Jenny não sorriu. Sentou-se diante do balcão jogando sua bolsa no chão e repousou a cabeça entre as mãos. – O que aconteceu? – Rufus desligou o fogão e se aproximou.

– Eu fui demitida!

– O que? Mas você não ficou nem cinco horas trabalhando, isso é permitido?

– Eu nem ao menos trabalhei! Quando cheguei já me avisaram que contrataram outra pessoa com uma indicação melhor do que a minha.

– Ah, filha... Não fique assim. – Rufus colocou o prato com panquecas na frente dela. – Você logo irá encontrar outro, muito melhor.

– Parece que pessoas demitidas por Blair Waldorf não conseguem isso tão facilmente.

– Já pensou em pedir o emprego de volta?

– E me rebaixar para Blair? Acho que não.

– É só não pensar assim. Você sabe como ela é... Talvez ela não faça por mal.

– Durante muito tempo eu fui humilhada por ela, não pretendo ser humilhada de novo.

– Você mesma disse que ela gostava do seu trabalho. Quem sabe ela esteja precisando mais de você do que você precise dela?

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– Eu não quero saber! Dê um jeito de consertar isso! – Blair gritou desligando o celular e o jogando na cama. – Argh!

– Algum problema? – Chuck escorou-se à porta.

– Preciso ir ao ateliê. Não se arrumam bons empregados hoje em dia! Tenho que resolver tudo sozinha!

– Isso é porque você é a melhor, e está preocupada em achar alguém a sua altura, e não irá encontrar. – Disse carinhosamente se aproximando tocando nos ombros de Blair.

– Eu só preciso de alguém que consiga dar conta de tudo enquanto eu estiver ausente. Não posso trabalhar demais e deixar Henry sendo criado sem uma mãe. Eu sei bem como é isso, e não quero isso para ele.

– Você quer saber a minha opinião? – Perguntou enquanto a beijava no pescoço, fazendo com que ela fechasse os olhos por um instante. Blair suspirou, entrelaçando sua mão na dele, enquanto ele a segurava na cintura. Com a outra mão ele afastou as mechas do cabelo dela que caiam delicadamente nos ombros. Blair por um momento se esqueceu do nervosismo que tomava conta de si poucos segundos atrás. Mas assim que percebeu a jogada de Chuck, ela abriu os olhos, se afastando.

– Não! Eu sei exatamente o que está pensando! – Disse irritada. – E eu não vou pedir desculpas para Jenny Humphrey e me rebaixar a esse ponto.

Chuck sorriu divertido.

– E para com esse sorriso! O que aconteceu com todo o seu estresse de agora a pouco? Por que não vai cuidar dos seus negócios ao invés de me dar conselhos absurdos? Eu não preciso de Jenny Humphrey! Eu consigo resolver tudo sozinha, e do meu jeito!

Blair bateu o pé e pegou sua bolsa em cima da cama, saindo do quarto como um touro, e deixando Chuck sorrindo satisfeito e abobado por ter se casado com uma mulher completamente louca.

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Blair estava tão nervosa que não notou um táxi parado atrás de sua limusine. Assim que a limusine deu partida, o motorista do taxi olhou pelo retrovisor.

– Quer que eu a siga, Senhor?

Louis esperou um tempo até que a limusine de Blair se afastasse, e então respondeu sorrindo:

– Não. Ela virá até mim.


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Notas finais do capítulo

Pessoas, o capítulo ficou pequeno e rápido, mas foi apenas para uma "introdução" para o que vem pela frente! Não queria colocar tudo em um capítulo só se não ficaria gigante, então preparem-se, vejo voces no proximo capítulo!
Xoxo!