Após horas caminhando e quase morrendo chegaram em casa, sendo recebidos por uma Luka preocupada, andando e um lado para o outro, roendo a unha e se descabelando.

– Finalmente vocês chegaram! – Luka grita correndo e abraçando os três– Estava preocupada com vocês!

– Imouto. Gomen ne, mas nós acabamos de nos perder e depois uma gangue apareceu para complicar tudo...Estou morto... – Gakupo disse fechando os olhos, esparramado no chão.

– Igualmente Gakupo-san. – Emi concorda com o mais velho, enquanto estava esparramada no sofá próximo ao arroxeado. – Vou tomar um banho. Akira-kun, vou deixar sua roupa no banheiro já. Gakupo-san se quiser tomar um banho aqui deixarei uma muda de roupa para você e a Luka-chan também. Estará sobre a mesinha próxima ao banheiro.

–Hai... - os três respondem em coro.

Emi vai em direção ao seu quarto, pegando sua muda de roupa e se retira para o banheiro, ligando o chuveiro na agua quente, deixando seus músculos relaxarem e se lavando, terminando em torno de 10minutos, se secando e se vestindo, colocando a roupa suja no cesto e deixando as de Akira dobradas sobre a pia e logo que sai Akira entra correndo.

– Ah! Luka-chan, Gakupo-san, querem comer algo? Irei preparar um lanche para comermos, querem?

– Adoraria Emi-chan! Arigato. – Luka fala pulando ed alegria, já que não comeu mais nada depois que seu irmã, Akira e Emi saíra correndo.

– Seria uma honra comer a maravilhosa comida que tu preparas Emi-chan~ - Gakupo falou andando em direção a mais nova. – Precisa de ajuda?

– Adoraria – a menina afirma e sorri.

Assim seguem para a cozinha começando a preparar um breve lanche para matar a fome dos quatro dentro da casa, mas logo Gakupo se retira para pra tomar um banho quando o loiro da casa sai já trocado e secando seus cabelos com a toalha e segue em direção a cozinha.

– Oye, Chibi – Chama a mais baixa – O que tem para comer? Tô morrendo de fome...

– Ah, Akira-kun! Estou a preparar um lanche.

–Hum... Parece bom pela cara, quero ver o gosto. – Akira sorri sacana.

– Pode ter certeza que o seu será especial, Akira-kun – respondeu a pirraça que recebera, dando, em seguida, um sorriso sombrio.

– Se você colocar veneno te assombro no corpo de um boneco. – Retruca dando um sorriso de vitória.

A garota paralisou. A simples palavra “boneca” já a deixava com medo, graças a um traume quando pequena.

–O-Oye, você não seria capaz disso, né? – pergunta incerta e com um sorriso sem graça.

– Você duvida Chibi-chan? – o mais alto começou a se aproximar da garota a passos lentos.

Quando estava a um passo da morena escorrega devido aos seus pés descalços e molhados e cai em cima da garota, segurando seus pulsos e prendendo suas pernas por acidente. Não percebeu o que fez, já que fechou seus olhos e quando os abriu viu uma visão “fofa”.

Saiam algumas lagrimas de dor dos olhos negros de Emi devido a dor da pancada que levou já que caiu no chão e seu rosto estava corado devido a posição em que se encontravam.

Um ficou a encarar o outro por longos segundos e aos poucos o loiro começou a se aproximar seus rostos, ainda olhando fixamente nos olhos um do outro em piscar. Os corações acelerados, as respirações um do outros se encontrando e se misturando, as bocas se abrindo lentamente. Quando estavam a milímetros de distancia, os lábios estavam prestes a se tocar Akira é puxado bruscamente para cima e jogado de encontro com a parede.

– Emi-chan, está tudo bem? Se machucou? O que esse pervertido fez com você? – Era Gakupo, que tinha acabado de sair do banheiro e foi a cozinha, se deparando com aquela cena, não gostando nada e jogou-literalmente- Akira de encontro com a parede da cozinha fazendo-literalmente- um estrago nela.

–A-Anno... G-Gakupo-san, e-esta tudo bem? – Emi, que ficou assustada, pergunta.

– Não Emi-chan... Meu ombro esquerdo esta doendo muito... Foi como se eu tivesse jogado o maior inseto do mundo com apenas esse braço... – dizia isso enquanto massageava seu ombro e dando um suspiro de cansaço no final.

– Inseto? – o loiro se levanta, envolta de uma aura obscura enquanto tinha uma veia saltando de sua testa e seus punhos estavam fechados. – Quem seria esse “inseto” berinjela ambulante?

– Um ser que eu joguei na parede da cozinha – virou-se e retribui os gestos que lhe eram dados.

– Você vai ver o inseto no teu c# viado... – Terminando Akira estava pronto para dar um soco na cara do mais velho, mas este se desvia e tenta acertar uma joelhada em seu estomago.

Assim começou uma luta com a morena sendo a principal telespectadora do “show” e não gostou nada disso, pois sua cozinha estava ficando uma zona, e bagunça era algo que ela odeia, assim uma aura macabra estava a preencher todo o cômodo, logo sendo percebida pelos dois homens que olham em direção a garota e depois em volta vendo a bagunça que causaram e sabendo que estariam ferrados, já que tinham o conhecimento de que algo que ela odiasse era bagunça.

Se fosse aqueles animes dava-se para ver a aura obscura, com uma sombra atrás de Emi que tinha os olhos vermelhos brilhantes e o miasma demoníaco e raivoso.

–O-Oe, C-Chibi, calma, n-nós v-vamos arruma tu-tudo, n-não é berinje-jela?

–S-Sim, v-vamos!

Assim, em meros minutos, tudo já estava brilhando e novinho em folha, como se nada tivesse acontecido e assim a assassina aura se dissipou.

A garota se levantou e bateu em suas roupas, tirando qual quer sujeira e voltou a mesa, onde tinha os lanches e pegou o se em silencio, começando a comer,

– Se essa bagunça acontecer de novo não terá escapatória, entenderam? – sua voz saiu calma, mas seu olhar era assustador.

– Sim senhora! – os dois responderam em coro.

– Vão comer, ok? Irei para meu quarto dormir, estou cansada. –dito isso, apenas se retira da cozinha, passando por Luka que tinha acabada de ser trocar

POV Emi

Ah... Por que fiquei chateada quando o Gakupo-san interrompeu aquele momento com o Akira-kun? Será que... Eu gosto do loiro? Não, não, não e NÃO! Isso é impossível, sempre tivemos uma grande rivalidade. Aff... Depois penso nisso, estou cansada e vou dormir...

POV Emi off

Após se deitar em sua cama dormiu em apenas breves segundo, deitada no centro de sua cama sonhando com seus pais, que, infelizmente, foram mortos quando pequena e assim ficou sobre os cuidados do seu avô que é diretor da escola.

Seu sono era profundo, tanto pela falta de vontade que tinha de sair daquele reconfortante sono quanto pelo cansaço e assim não percebeu quando uma sombra adentrou o seu quarto e se deitou em sua cama, adentrando as cobertas e se ajeitando de forma confortável na cama, logo pegando no sono e em breves minutos, inconscientemente, abraçando-a pela cintura.

Uma terceira pessoa adentra o quarto de forma silenciosa e uma veia salta de sua testa ao ver a segunda pessoa do quarto abraçando o que era seu, masignorou por hora, deitando-se do outro lado vazio da cama e ficando de frente com Emi que dormia profundamente e dando as mãos para ela, dando um breve selinho na mão da morena e adormecendo.

Enquanto isso uma quarta pessoa observava tudo pela fresta da porta, esboçando um sorriso travesso em seus lábios.