Ele entrou em sua casa, estava tudo quieto juntamente com seus pensamentos, ele estava decidido a pedir o divorcio, ele estava decido a passar o resto de sua vida ao lado da mulher que ele amava e de sua filha, ele estava decido a passar por todos os obstáculos, por elas valeria a pena, por elas todas as coisas incertas agora faziam sentido em sua cabeça, era o momento de abandonar tudo de ruim, era o momento de esquecer toda a dor, o momento de se livrar de todos os arrependimentos e tentar fazer o que era o certo, era o seu momento de poder realmente ser feliz.

Ele não podia negar que com Mary Margaret ele teve lindos momentos, eles tiveram, além de tudo tiveram um lindo filho,Nicholas, mas ao passar dos anos isso ficou para trás, o amor que ele sentia por ela estava morto, a única coisa realmente boa disso tudo, a única pessoa que ele tinha medo que saísse machucado disso tudo era seu menino, seu garoto, ele seria cuidadoso com Nicholas, mas ele não podia mais negar para si mesmo que ali não era seu lugar, ele não podia, ele estava infeliz, Mary Margaret estava infeliz e consequentemente seu filho estava infeliz.Estava na hora de acabar.

Ele respirou fundo e seguiu em direção a cozinha onde sua futura ex mulher deveria estar e la estava ela, fazendo o matinal almoço, ele deu um passo a frente ate que ela reparou na sua presença.

-chegou cedo- ela deu um sorriso amarelo.

Eles haviam brigado na noite anterior, na verdade há um bom tempo só o que eles faziam era brigar, tudo era motivo, desde a educação do filho, há toalha na cama, as roupas no chão, a louça não lavada, um atraso na volta do trabalho, tudo, tudo era motivo para discussão.

-eu preciso falar com você- ele continuou serio, se sentou na bancada ficando de frente para ela.

Mary Margaret terminava de cortar a cenoura.

-é um assunto serio- ele completou.

-aonde esta Nicholas?- ela perguntou ao não ver o menino que devia ter chagado da escola com o pai.

-Emma esta com ele, ele vai passar a tarde na casa dela, não queria que ele estivesse aqui.

-então esse assunto é mais serio do que eu pensava- ela largou a faca e olhou para David- pode dizer.

-Mary você sabe que isso tudo esta errado não sabe? Nós não estamos mais felizes...

-todo casamento tem suas crises David...

-três anos? Até mais, isso não é só uma crise, isso tudo aqui esta insuportável, todas as brigas...isso esta me desgastando, te desgastando.

-eu sei David, eu sei, vamos parar com isso ok? Vamos parar de brigar por tudo- ela disse indo ate ele e o abraçando, ele sentiu seu coração apertar, ele não a queria fazer sofrer também.

-Mary- ele disse a afastando- o que eu estou querendo dizer é que...devemos nos separar...

-por favor David não diga isso-ela sussurrou- você não pode me deixar com um filho para criar.

-eu vou te ajudar com Nicholas, não vou abandona-lo nunca, mas Mary aqui não existe mais amor.

-você não me ama mais?- a esse ponto ela já derrubava algumas lagrimas.

-não Mary Margaret, eu não te amo mais-ele disse firme, mas de um modo gentil, que não a magoasse- me desculpe mas eu não posso mais mentir pra você.

-quem é ela? – ela olhou nos olhos de David, por um momento ele se assustou com seu olhar cheio de ódio.

-o que?

-você não ia me deixar assim, não ia deixar Nicholas se não fosse por um bom motivo, eu sei que tem uma mulher no meio disso David.

-nós conversaremos sobre isso, mas não hoje, eu vou pegar algumas coisas minhas, vou ficar no hotel por uns dias e quanto ao nosso filho eu gostaria de contar a ele, vou leva-lo dormir no hotel comigo hoje.

-não você não vai! –ela gritou- ele meu filho! Você não devia nos deixar seu canalha!- ela começou a dar tapas em seu peito.

-se acalme- ele segurou em seus braços.

-você esta me deixando por uma vagabunda David! Esta deixando sua FAMILIA por causa de uma qualquer!- ela continuava a gritar- quem é ela David? Quem é?

-ela não é uma vagabunda, muito menos uma qualquer, mas eu não devo te contar quem ela é agora, não com você desse jeito, na hora certa você vai saber-ele disse soltando seus braços.

-é bom você deixa-la bem escondida mesmo, se seu descobrir quem é essa vagabunda é bom ela ter muito cuidado- ela disse com os olhos cheios de raiva.

-não vai chegar perto dela, vou ficar com Nicholas alguns dias, você não esta bem para cuidar de uma criança.

-vai levar ele para a vagabunda cuidar? Acha mesmo que um tipo de mulher que gosta de sair transando com um homem casado vai cuidar dele?

-nem mais uma palavra- ele disse, já estava ficando farto de Mary Margaret dizer aquelas coisas sobre Regina- eu tentei ter uma conversa civilizada com você mas parece que você não esta nem um pouco afim-ele disse se virando, dando as costas a ela.

-isso não vai ficar assim David! Não mesmo- ele a ouviu gritar da cozinha.

Ele não disse mais nada, apenas fez uma mala com suas roupas, objetos pessoais e um par de sapatos, foi no quarto do filho e fez outra mala com algumas roupas do menino e um chinelo e um tênis, desceu as escadas e avistou Mary Margaret encostada na bancada com o olhar de raiva.

-você vai tira-lo de mim, eu não deixar- ela disse pausadamente.

Por um momento David sentiu um pouco de medo de sua voz, não dela, mas do que ela seria capaz de fazer, ela não era mais a doce Mary Margaret a muito tempo.

-eu não tenho a intenção de tira-lo de você, quando você estiver calma e me provar que não fara nada insano Nicholas poderá voltar- ele disse antes de ir em direção a porta.

-vai se arrepender David- ela disse antes que ele pudesse cruzar a porta, ele ouviu, mas ignorou.

Abriu a porta e saiu.

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- vamos Eva apenas mais um pouco- Regina dizia com a colher de comida na mão.

A menina estava sentada na mesa com a cara fechada e os bracinhos cruzados, parecia um adulto, por um momento Regina quis rir de sua pequena filha rebelde, quando Eva não queria algo nada poderia a convence-la ao contrario, Eva tinha a personalidade da mãe, forte e decidida.

-eu não quero mamãe- ela disse fechando colocando as mãozinhas gordinhas sobre a boca- eu não gosto disso ai.

-Eva isso são legumes meu amor e você precisa comer, toda criança come legumes sabia? –Regina tentava convence-la de todas as formas.

-mas eu não como- ela disse ainda com a pequena expressão seria.

-Eva meu amor vamos la, só um pouquinho- mais uma tentativa.

-não quero mamãe- ela estava decida.

-Eva...

Ela ia dizer algo a menina quando a campainha de sua casa tocou.

-não pense que vai escapar- ela disse a menina se levantando da mesa- eu volto em dois minutos- ela deu um pequeno sorriso a menina.

Eva continuava na mesa com a face seria.

Regina caminhou ate a porta rapidamente e abriu a porta, se deparou com lindos olhos azuis de David.

-David...- ela disse surpresa.

-combinamos que não iria vir na minha casa, por enquanto....

-terminei com Mary Margaret- ele a interrompeu, tinha um sorriso lindo nos lábios.

-você o que? – ela arregalou os olhos negros.

-eu te disse que não iria te enrolar Regina, eu quero te assumir e assumir a nossa filha o quanto antes, já perdi tempo demais-ele disse a puxando pela cintura tentando roubar um beijo.

-Eva esta la dentro David... – ela disse se afastando.

-e você não acha que ela vai ficar muito feliz em ver o pai e mãe juntos- ele disse a puxando pela cintura novamente dessa vez mais firme.

Ele encostou os lábios nos dela e aquilo era como álcool e fogo, como as chamas mais quentes e altas, quando seus corpos estavam colados daquele jeito não havia como separa-los, não havia como desuni-los, ele amava mais do que tudo, ele a amava mais que a própria vida. Ela o amava mais do que tudo, ele era o pai de seu bem mais preciso, Eva, ele era a pessoa com quem ela queria dividir a cama todas as noites, dividir os beijos, dividir as carinhos, os abraços, os deveres, era nos olhos dele que ela queria olhar quando estivesse com medo e sentir que ele a protegeria de qualquer mal. Eles queriam permanecer juntos por toda a eternidade.

-não devemos fazer isso aqui- ela disse afastando seus lábios dos dele.

-estava tão bom- ele disse tentando reaproxima-los mas ela colocou a mão em seu peito o barrando.

-como eu disse Eva esta na cozinha e pode chegar aqui a qualquer minuto- ela sorriu.

Como ela gostava de tê-lo por perto, por mais que tivesse medo da reação de todos quando souberem sobre tudo, principalmente de Mary Margaret, quando ele estava ali com ela era como se todos esses medos sumissem.

Eles tinham uma linda história de amor, conturbada mais linda, começou com uma linda amizade e aos poucos aquilo foi se transformando em um amor tão puro e verdadeiro, um amor incontrolável, um amor que passaria por qualquer obstáculo, ele não podia mais ir, ele não podia mais deixa-la, ela não suportaria vê-lo passar por aquela porta mais uma vez, ela não suportaria dormir mais noites chorando, ela não suportaria não mais sentir o calor de seus braços em uma noite fria, ela não suportaria mais sofrimento. Ela estava feliz, muito feliz por ter David ao seu lado.

-quando vamos contar a ela?- ele disse franzindo a testa.

-quando eu tiver certeza que ela estará segura, quando eu estiver certeza que isso não é um sonho.

-hei-ele disse a abraçando- isso não é um sonho, eu estou aqui e não vou mais te deixar Regina, meu Deus eu me sinto tão culpado por ter te deixado...

-vamos deixar passado ok? Eu melhor do quem ninguém sei que ele não nos faz nenhum bem- ela disse se referindo ao seu passado com Evil Queen.

Era difícil para ela, tinha pesadelos quase todas as noites, memorias de todo mal que havia feito, sentia medo que algum dia a maldição se quebrasse.

O que Charming iria fazer quando descobrir que ele e Evil Queen aviam se envolvido. O que ele ainda sentiria por Snow? Isso a assombrava todos os dias, Além de tudo o que sua Eva pensaria dela? A filha era a coisa mais preciosa de toda a sua vida, a pessoa com quem mais ela se importava em todo o mundo, o que ela faria se perdesse o amor de Eva? Ela não seria capaz de viver sem a filha.

Ela queria apenas continuar sendo a prefeita, apenas tendo o amor de David, ela queria apenas ter uma vida maios normal possível ao lado dos filhos e de seu amor. As coisas agora pareciam estar entrando nos eixos.

-eu quero contar a Eva.

-eu sei- ela sorriu- mas eu quero prepara-la primeiro.

-promete que não vai demorar?

-eu prometo.

-David eu preciso entrar Eva esta me esperando...

-então é ela a vagabunda?!- ela ouviu um grito vindo da calçada.

Regina e David olharam em direção a voz conhecida, Era Mary Margaret, seus olhos cheio de ódio, ela olhava fixamente para os dois na porta da casa de Regina, o coração da morena disparou.

-ela era o ultima pessoa no mundo em que eu imaginaria!- ela chegou mais perto dos dois gritando ainda mais alto- sua vagabunda!

-Mary Margaret aqui não- David pediu tentando acalma-la.

-aqui não? Porque não? Não quer que ninguém saiba que tem um caso com a prefeita? Você não passa de uma vadia que fica roubando o marido dos outros!

-já chega!- Regina gritou, por mais que agora estivesse mais calma ela não iria deixar Mary Margaret insulta-la daquele jeito- eu não sou nenhuma vadia, muito menos vagabunda! – ela foi em direção a Mary Margaret- se não foi capaz de segurar seu marido a culpa não é minha querida – ela disse destilando um pouco de seu velho e bom veneno, ela também não era nenhuma santa, não perderia a oportunidade de jogar na cara que Snow White que estava com seu homem.

-eu vou quebrar a sua cara Regina!- Mary Margaret disse indo em direção a prefeita mas David a segurou.

-eu não tenho medo de você Mary Margaret- Regina disse a encarando.

-pois devia- ela disse se soltando dos braços de David- você ainda vai pagar muito caro Regina- ela disse olhando para a morena fixamente.

-vai me bater?- ela riu ironicamente.

-eu devia te dar uns bons tapas, quem sabe assim você não cria vergonha na cara e para de roubar marido dos outros!

-não me provoque.Você não aguentaria!

-não me subestime prefeita!

-da pra parar de gritar?- David olhava para Mary Margaret- aqui não é lugar de você fazer escândalo- vá pra casa.

-mamãe?- Eva surgiu entre as pernas de Regina, ela pegou sua menina no colo-porque está gritando?- a menina perguntou, seus olhinhos assustados.

Mary Margaret olhou para a menina no colo de Regina, ela já havia visto Eva outras vezes, mas agora ela prestava atenção nos detalhes da criança, os olhos azuis iguais aos de David, os cabelos tão loiros, não demorou muito para que ela chegasse a uma conclusão.

-sua desgraça! – ela disse indo em direção a Regina, David não conseguiu a segurar a tempo e Mary Margaret deu um tapa no rosto de Regina, mesmo com Eva em seus braços, Regina sentiu a filha estremecer em seu colo- teve uma filha com ele!- ela gritou.

David a essa altura já havia a puxado para longe de Regina e Eva.

-ficou louca? Podia ter acertado minha filha! –ela disse colocando a menina no chão.

Eva agora tinha seus olhinhos azuis assustados sem entender toda a confusão em sua volta. Ela estendeu os bracinhos para voltar aos braços da mãe onde se sentia segura.

-o que você tem na cabeça?- David segurava Mary Margaret.

-teve uma filha com ela David? Essa menina é sua filha! Sua e dela! Esta me traindo com ela todo esse tempo seu desgraçado?

-você acha mesmo eu me submeteria a ser a outra durante quatro nos?- Regina deu um sorriso debochado- eu não sou como você que aguentaria um casamento mesmo sabendo que a pessoa com quem estou não me ama mais- ela completou.

-você vai pagar muito caro por isso, você e sua filhinha bastarda- ela cuspiu as palavras.

Regina chegou perto de Mary Margaret, ficando cara a cara com a mesma.

-se encostar em um fio de cabelo de Eva vai se arrepender, eu juro que se chegar perto de minha filha eu não vou pensar duas vezes em te matar – ela disse seria e pausadamente.

-é bom ter cuidado- ela disse dando um sorrido maligno.

Ela se soltou dos braços de David e foi em direção ha calçada, segundos depois ela havia desaparecido da vista dos dois.

Regina se virou e avistou Eva que estava na calçada assistindo tudo aquilo, pegou a filha no colo.

-mamãe porque aquela mulher te bateu? – a menina perguntou.

-coisas de adulto princesa, me desculpe por isso ok? Você não devia ter visto isso.

-vocês estão bem?- David disse chegando perto das duas.

-Eva porque não vai para o seu quarto assistir desenho meu amor- ela colocou a menina no chão- mamãe logo vai estar lá com você.

-promete que não vai deixar sozinha muito tempo?- ela fez um leve bico em seus pequenos lábios rosados.

-eu prometo meu amor- ela deu um beijo nos cabelos dourados da filha.

A pequena assentiu com cabeça e logo entrou na casa.

-ela é uma louca- Regina disse olhando para David- ela quase acertou aquele tapa em Eva David!

-ela esta fora de si- ele disse preocupado.

-eu não quero que fique perto de mim ou de Eva, pelo menos por enquanto, vai saber o que essa louca pode fazer.

-não me peça para ficar longe de você Regina...por favor, depois de tudo que passamos, depois de todo tempo um longe do outro quer realmente que eu vá embora?- ele disse segurando delicadamente em seus braços.

-é claro que eu não quero que você vá – ela disse derrubando uma lagrima salgada que desceu pela sua face pausadamente- mas nossa filha não estará segura David...

-eu posso proteger vocês duas- ele disse.

Regina encostou a cabeça em seu peito, podia ouvir o seu coração bater, podia ouvir cada movimento de sua respiração ofegante, podia sentir seu cheiro, sua pele macia.

-será que estamos fazendo a coisa certa David?- ela olhou em seus olhos azuis- as coisas estão saindo do controle.

-nós sabíamos que isso não seria fácil desde o começo, continue forte Regina, continue forte por nosso amor, por nossa filha, por mim- ele disse encostando os lábios nos dela-por favor continue forte- ele sussurrou- eu te amo.

-eu preciso entrar David- ela disse se afastando- Eva esta assustada, confusa e eu quero estar com ela agora.

-só me prometa que não vai desistir de nós, eu preciso ouvir que você não vai...que me ama- ele disse, seus rostos ainda estavam perto um do outro.

-eu te amo com todo meu coração- ela sussurrou.

Regina não disse mais nada, apenas se afastou de David e entrou fechando a porta e com isso quebrando seu coração, ela deixou as lagrimas salgadas descerem por seu rosto, uma atrás da outra, ela o amava, há Deus como ela o amava, mas ela não queria colocar a filha no meio de tudo, ela não queria ver Eva sofrer, ela não queria sofrer, já estava cansada. Aquilo seria um castigo por todo mal que já havia causado? Se apaixonar por Charming, que diabos ela tinha na cabeça para se apaixonar por ele? Mas ela não podia mudar isso, se pudesse faria, mas ela não podia. Ela estava quebrada e só ele podia trazer a felicidade de volta ao seu coração, apenas ele poderia faze-la se sentir amada novamente.

-mamãe- seus pensamentos foram interrompidos por Eva.

A menina estava na sua frente, Regina enxugou as lagrimas rapidamente, Eva estendeu seus bracinhos gordinhos para Regina que pegou a filha no colo, ela se sentou no sofá com a menina em seu colo.

-porque esta chorando mamãe?- a menina perguntou olhando atentamente Regina.

-por nada meu amor- ela fazia carinho nos cabelos da menina.

-você esta triste não esta?- a menina virou um pouco o corpo para poder olhar para a mãe- é por causa daquela mulher?

-não se preocupe Eva, ela não vai mais nos incomodar tudo bem?- Regina sorriu de leve para a menina.

-posso te fazer uma pergunta?

-é claro que pode meu amor.

-aquele homem era o meu papai?

Regina olhou para a filha que estava olhando para ela com seus lindos e imensos olhos azuis, como ela poderia mentir para Eva? Como poderia dizer “não”? Ele era o pai da menina, ela tinha o direito de saber, de conviver com ele, ela tinha medo, medo de todas as coisas que estavam por vir, medo de que a segurança de sua menina estivesse ameaçada, mas ela não poderia mais mentir, não tinha volta e Eva precisava saber a verdade.

-sim minha filha, ele é o seu pai- ela disse derrubando mais lagrimas-me desculpe por não te contar antes ok? Eu te amo Eva, eu te amo mais do que você possa imaginar, um dia você vai entender o quanto significa pra mim, o quanto significa em minha vida, você foi a minha salvação minha filha, foi a minha redenção- ela beijou as cabelos da menina.

Mesmo Eva não entendo muito o que dizia, ela precisava dizer a filha o quanto ela era importante.

-eu sei que você me ama mamãe, eu também te amo, amo muito eu não estou zangada- ela disse enxugando as lagrimas de Regina com suas pequenas mãozinhas- não precisa ficar triste, eu nunca vou te abandonar- ela abraçou a mãe forte.

Como um ser tão pequeno daquele jeito poderia ser tão inteligente, não cativante?

-eu posso até comer todos os legumes mamãe- ela sorriu- assim você não ficará mais triste, eu prometo que serei uma boa menina.

Regina deu um sorriso enorme para a filha, ela tinha ganhado o presente mais lindo e divino dos céus, Eva era a criança mais doce e carinhosa que já poderia ter existido, com certeza uma criança muito especial.

-você já é uma boa menina Eva, uma ótima menina- ela disse abraçando a filha fortemente.

-mamãe?- mas uma vez ela olhou para a mãe.

-fale meu amor.

-eu estou feliz de ter um papai- ela sorriu.

-eu também estou feliz que ele esteja por perto meu amor- ela deu um beijo nos cabelos da menina.

E assim elas ficaram por um bom tempo, Regina apenas queria ter a filha perto de si, sentir que ela restava li, segura e salva em seus braços, sentir que seria assim que ela permaneceria para sempre. Segura, feliz.