Eva escrita por Anne Lima


Capítulo 18
Capitulo dezoito: Happy End


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal!

Estou aqui com meu coração doendo,serio, é muita emoção e uma confusão de sentimentos, quando comecei Eva eu não sabia que se tornaria tão importante pra mim, que ela teria mais de mil visualizações,cem comentários, quatorze favoritamentos e quatro recomendações, eu estou muito feliz e realizada com Eva.

Eu queria agradecer a todos que estiverem nessa caminhada comigo, todos que leram, não importa de comentou ou não, fantasminhas! Muito Obrigada a vocês também.
Mas em especial três pessoa, que graças a Eva entraram em minha vida. Noca Walsh ( Sabrina, muito obrigada pela sua amizade) Take me up Wonderland ( Millena, Obrigada Mi *0*) e Mirella Vieira, Mih obrigada por sempre estar aqui comigo, MENINAS, esse cap é dedicado especialmente a vocês.

Mais uma vez, MUITO OBRIGADA MESMO.

Sobre o cap: Eu demorei para escrever, tentei faze-lo o mais rico em detalhes possível, espero ter conseguido superar as expectativas!

A musica no final é "Deixa Brilhar" de Larissa Murai eu fiz uma pequena adaptação de Princesa para Rainha pois se encaixa com o momento da fic, eu achei fofa essa musica e tudo haver com o momento, recomendo colocarem pra ouvir na hora de ler a parte final :D


ps: Espero que realmente gostem do cap Final.



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E em um segundo tudo aquilo parece ser apenas passado. O sorriso volta estampar seu rosto, a esperança não parece ser mais algo tão distante, você começa a acreditar que finalmente pode ser feliz.

Henry pegou a mão da irmã e começou a correr pela floresta, podia-se ouvir a respiração acelerada dos dois, o medo e a decepção estampada nos olhos, a dor da perda de Regina era maior do que tudo, maior do que as pernas doendo de tanto correr, maior que a dor dos pulmões que gritavam por ar, maior do que o alivio de ter escapado da morte.

Estava faltando um pedaço imenso de suas vidas, de seus corações, sem Regina era como se nunca pudessem seguir em frente.

–vamos Eva- Henry disse ainda correndo segurando nas mãos pequenas e branquinhas da irmã- nós temos que chegar até David.

–eu não tenho consigo mais correr Henry- a menina disse parando no meio da floresta, a respiração irregular, as pequenas pernas pedindo desesperadamente por descanso.

–não podemos ficar parados aqui na floresta Eva, Snow pode nos achar- Henry disse ainda segurando nas mãos da menina --dando um pequeno puxão- vem eu te coloco em minhas costas - ele disse se abaixando para que a menina pudesse subir.

Eva deu dois passos até chegar onde o irmão mais velho estava, em poucos segundos já estava nas costas de Henry, que agora ao invés de correr andava rapidamente.

–estamos perto Eva- Henry tinha a respiração ofegante- eu ja consigo ver a plantação- o menino colocou a loirinha no chão e segurou suas mãos novamente- vamos.

Henry e Eva caminharam mais um pouco, conforme iam se aproximando seus corações cheio de medo pareciam e acalmar, segundos depois puderam avistar o homem louro com a inchada na mão.

David estava concentrado no trabalho, o sol batia em sua pele branca dando brilho ao seu suor, ele nem notou as crianças no horizonte.

Eva por sua vez quando viu figura loura soltou da mão do irmão mais velho e começou a correr desesperadamente, ela precisava do pai, precisava senti-lo, saber que ele não iria embora, sentir que estava segura em seus braços.

–Pai!- e menina começou a chamar pelo seu nome, as lagrimas começaram a cair dos olhos de Eva- pai!- ela ainda corria chamando pelo nome do loiro.

David, assim que viu a menina correndo ao seu encontro chorando sentiu seu coração se apertar, ele largou a enxada na mesma hora e sem ter tempo par ter qualquer tipo de reação sentiu menina pular em seu colo, automaticamente ele levou a mão aos seus cabelinhos loiros.

–Eva minha filha o que foi? Onde está sua mãe? - David perguntou com os olhos ja lacrimejados.

Eva não disse nada, ela não conseguia dizer, ela podia ser uma criança especial, poderosa, mas ela tinha apenas quatro anos, fora criada por Regina com a maior delicadeza e amor que qualquer outra pessoa poderia imaginar, ela havia se despedido da pessoa que ela mais amava em sua vida, havia dado Adeus a sua mãe, sabia que nunca mais a veria, ela queria apenas chorar, apenas fechar os olhos e desejar que aquilo fosse uma mentira.

Henry agora já estava perto dos dois, David olhou para o menino que tinha os olhos fixos no chão, inchados, desolados, a sensação ruim que sentiu de manhã voltou a transpassar por todo seu corpo, agora ele tinha certeza que não deveria ter saído de casa pela manhã.

–ela se foi David- o menino disse como num sussurro, David mal conseguiu escutar suas palavras.

Mas ele havia ouvido, sentiu suas pernas vacilarem, aquilo não poderia se verdade, Regina não poderia deixa-lo.

–Snow White-Henry continuou a dizer- foi Snow White, ela invadiu nossa casa, mandou colocar fogo com a mamãe dentro, os guardas deixaram eu e Eva fugirmos, mas a mamãe...- o menino não o conseguiu terminar de contar a história.

–onde está Nicholas?- David perguntou por seu menino, mas ele ja sabia a resposta.

Sabia que o menino estava com Snow White.

–Snow levou ele, desculpe David, eu fiz de tudo que podia para ajudar Nicholas, a mamãe, mas eles eram muitos- Henry disse com os olhos baixos, o menino se sentia extremamente culpado.

–hey amigão- David beijou os cabelos do menino- a culpa não é sua- David deixou cair algumas lagrimas de seus olhos azuis-eu não vou deixar Regina morrer- David disse firme- eu vou traze-la de volta Henry- NEAL!- David chamou pelo genro e mais novo amigo.

Em menos de um minuto Neal já estava junto de David e as crianças.

–leve as crianças para a mansão de Rumple, Henry vai explicar o que aconteceu eu não tenho tempo, preciso encontrar Regina e meu filho.

–mas David o que houve?- Neal perguntou preocupado, David claramente já tinha o mesmo semblante.

O pavor estava em seus olhos, consumia sua alma, ele não poderia pensa em perder sua mulher, seu motivo de sorrir, sua proteção, sem Regina ele nunca poderia ter uma familia completa.

–não tenho tempo para explicar Neal, Regina está em perigo, Snow está com meu filho!

–então eu irei com você.

–não! Leve Eva e Henry, deixe-os seguros.

–mas você não pode ir sozinho David, Leroy pode levar os dois até a mansão de Rumple.

–Neal, eles são meus filhos, eu preciso saber que eles estarão seguros, no momento, você é a única pessoa em quem eu confio, por favor leve Eva e Henry daqui, Henry também é seu filho, pense na segurança dele, de como Emma ficaria arrasada se algo acontecesse a ele...ou Eva que é sua irmã.

–tudo bem David- Neal disse, mesmo não se dando por vencido completamente.

David beijou novamente os cabelos castanhos de Henry depois os de Eva.

Em poucos segundos estava montado em cima do cavalo, seus olhos embaraçados, seus braços e pernas tremiam, ele se recusava a acreditar que iria perder Regina, ele não poderia perder Regina, nunca seria capaz de viver sem o amor de sua vida.

O cavalo branco corria ferozmente por toda floresta, o céu era nublado, podia ouvir-se os trovoes ruindo sobre a cabeça do loiro que não se importava, nem com os pingos pequenos da chuva gelada que começará a cair, tudo que importava naquele momento era salvar a vida de Regina, salvar a vida de sua pequena filha que não havia nem se quer olhado a luz do dia, que ele nem havia conhecido a cor dos cabelos, ou dos olhos, ou visto o sorriso, ele não queria perder outro filho, ele não aceitaria.

David havia perdido o crescimento de Eva, jurou que com Anastácia seria diferente, ele acompanharia a filha desde o nascimento, que não perderia suas primeiras palavras, seus primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira vez que sentiria medo do escuro, ele jurou que jamais sairia do lado de Regina, que nunca iria deixar nada de mal acontecer a mulher ou aos filhos, mas ele estava falhando, Regina estava em perigo, Anastácia, Nicholas.

David tinha que salva-los.

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Uma alma pura e verdadeira pode trazer de volta a alma do mais cruel ser humano, preencher de amor o mais negro coração, uma alma pura pode trazer a salvação. A redenção.

Snow estava a caminho do castelo, a sensação ruim de perda ainda era nítido em seu peito, um aperto vinha de dentro dela e era impossível controlar, era como se estivesse perdendo alguém que amasse, talvez sim, Snow amava Regina, sempre amou, sempre quis tê-la como mãe, deixar os problemas e aquela briga interminável de lado e se ser feliz.

Nicholas estava sentado ao lado da mulher, a carruagem andava lentamente, assim como as lagrimas que caiam dos olhos do menino.

Snow apenas observava a criança ao lado, mas aquele silencio estava a sufocando, ela precisava falar.

–você vai adorar o castelo Nicholas, vai pode fazer tudo que quiser, ter tudo que quiser- Snow soltou um pequeno sorriso amarelo para o menino.

Nicholas nem se quer olhou para a jovem branca como a neve em sua frente, seus olhos continuavam baixos, fixos no chão, com lagrimas escorrendo sem parar.

–porque você não me ama Nicholas? Porque não me aceita como sua mãe meu filho?

–você causou muito mal Snow, causou muita dor a minha familia- o menino disse em um tom baixo.

–mas eu sou a sua família, eu sou a sua mãe- Snow White disse.

Dessa vez não em um tom de autoridade, nem se repreensão, ela queria apenas que o filho entendesse que apesar de tudo ela o amava, que ele ainda era seu garotinho.

–não- pela primeira vez Nicholas olhou nos olhos da mãe- você não é a minha família, família cuida, protege uns aos outros, você só causou mal, a mim, ao papai, Regina, Eva e Henry, eles são minha família Snow, eu gostava de morar com eles...você destruiu nossa felicidade.

Snow sentiu uma pontada no peito, o olhar de seu filho para ela era gelado, sem amor, sem calor, sem emoção, ao contrário, ela via ali o medo, a reprovação, o desprezo, ela não tinha o amor de seu filho e aquilo a tornava vazia, sem motivos para seguir, sem motivos para lutar.

–eu te amo meu filho- Snow colocou as mãos no rosto do menino-eu te amo Nicholas.

–então prove mamãe, prove que me ama- ele deu um pequeno sorriso- eles ainda podem estar vivos, volte, salve meus irmãos, salve Regina.

–Nicholas...eu não posso, eu queria meu filho, queria muito, mas eu não posso fazer isso.

Nicholas não disse nada, apenas abaixou os olhos novamente, ele não iria insistir, sabia que não adiantaria.

Snow sentiu outra pontada em seu peito, aquele vazio, aquele sentimento de culpa estava a perturbando.

–seu eu voltar, salvar Regina, Henry e Eva...

–eu te perdoo mamãe, eu te perdoo por tudo, talvez eu possa até te amar de novo- o menino disse antes que Snow pudesse finalizar sua frase- eu sei que a bondade em você mamãe, Regina me contou que ela era uma pessoa muito má, que causou muita dor nas pessoas, que até matou as pessoas, mas agora ela é uma pessoa boa é a melhor pessoa que ja conheci durante toda a minha vida, ela cuida de mim, me protege, diz que ama todas as horas do dia, você pode voltar a ficar boa como foi um dia, você pode voltar a ser feliz e eu juro que sempre irei te visitar, sempre vou estar ao seu lado mamãe, você só precisa mostrar que ainda é boa, precisa voltar e salvar Regina e meus irmãos.

Snow sorriu para o menino, enxugou as lagrimas que haviam caído de seus olhos e beijou o topo da testa do menino loirinho ali em sua frente.

–eu te amo Nicholas- ela sussurrou- obrigada por me salvar meu filho- nós vamos voltar.

O menino sorriu para Snow White e lhe deu um abraço. Snow por sua vez, sentiu uma paz inexplicável a invadir.

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Regina estava deitada ainda na pequena cama, abraçada a uma pequena boneca de pano que pertencia a sua Eva, a fumaça começará a invadir por debaixo da porta, pode sentir seus pulmões começarem a pedir por ar puro, uma pequena tosse começou a surgir e dali a alguns minutos, uma atrás da outra.

As lagrimas eram inevitáveis, pensar nos últimos anos de sua vida era inevitável, pensar como ela havia sido feliz, como ela estava agradecida por ter encontrado David, como ela se sentia realizada por ter deixado no mundo três filhos lindos e um homem a quem amava mais que própria vida.

Tudo que ela queria agora era que aquilo acabasse logo, que a dor acabasse logo. Mas não seria assim tão fácil. Regina percebeu isso quando a primeira contração invadiu seu corpo, aquela dor insuportável e ao mesmo tempo cheia de alegria e medo.

Anastácia estava vindo ao mundo. Dentro de um quarto cujo daqui alguns minutos estaria consumido pelas chamas, ela não teria tempo de abrir os olhinhos, de respirar o ar puro, de chorar e sentir os braços quentes da mãe a confortando.

Ela morreria no mesmo momento em que nascerá.

Regina se questionava dentro de si o tempo todo, porque teria que ser tudo tão cruel? Seria um castigo por tudo que havia feito?

Mais uma onda de dor, mas uma onda de desespero e medo.

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–está tudo em chamas! - Nicholas disse quase saindo da carruagem em movimento ao ver a casa de Regina e David toda em fogo.

–Nicholas! – Snow puxou o menino pela camisa- eu quero que fique aqui me esperando eu e os guardas iremos entrar na casa e pegar Regina e seus irmãos, eu não quero que se machuque, eu prometi que salvaria Regina e eu vou fazer, pode me prometer ficar aqui me esperando?

–traga minha mãe de volta- o menino pediu, seus olhos cheios de pânico ao ver a casa em chamas.

–eu trarei- Snow White deu um pequeno sorriso e saiu da carruagem.

–Guardas, Regina, Eva e Nicholas estão dentro da casa, eu quero que vocês os tirem de lá, levem para meu castelo, façam de tudo para que fiquem vivos! - Snow White gritou.

Imediatamente os guardas seguiram para dentro da casa em chamas, Snow foi logo atrás.

Estava tudo consumido pelo fogo, tudo consumido pela fumaça, parte do telhado caindo, todos os móveis de deteriorando, Snow White podia ver cada cômodo da casa modesta mais aconchegante.

A sala com uma pequena lareira no canto, imaginou quantas vezes Regina, David e as crianças se deitaram no tapete e ficaram perto do fogo se aquecendo, a decoração, os brinquedos espalhados pelo pequeno cômodo, David segurando a morena pela cintura e lhe dando beijos carinhosos e cheios de ternura.

Afinal. Eles eram culpados por se apaixonarem. Ou melhor. Se amarem?

A cozinha era bem equipada, não com a modernidade que Storybrooke oferecia, mas havia uma mesa grande cheia de frutas, um fogão a lenha grande e limpinho, armários com seus utensílios impecáveis. Uma típica cozinha de casa de vila, mas alguma coisa era diferente, especial, ali havia uma energia inexplicável. Snow pode projetar em sua memória a morena fazendo suas deliciosas lasanhas e tortas, novamente aquele aperto no peito, Snow apagou as imagens de sua memória e continuou a subir as escadas em direção a parte de cima da casa, estava tudo quase intacto, porém consumido pela fumaça.

Entrou na primeira porta, era um quarto de criança, de dois meninos, Nicholas e Henry, brinquedos jogados pelo quarto, roupas sujas no sexto verde, as camas cheias de bichinhos de pelúcia, carrinhos, perto da janela duas mesinhas, exatamente iguais, cheias de livros e cadernos, no centro um pequeno abajur, novamente imaginou Nicholas e Henry sentados do lado um do outro fazendo o dever de casa e depois que Regina verificasse e visto de que estava tudo feito ela os deixaria brincar, ali no quarto mesmo, no chão com os brinquedos.

Snow White saiu do quarto, limpou as lagrimas que escorreram pela sua face, caminhou mais uns passos até entrar na outra porta fechada.

Mais um quarto vazio, no meio uma cama de casal, tudo arrumado no seu devido lugar, algo em cima da cama chamou atenção de Snow White, ela caminhou rapidamente e pegou uma pequena peça de roupa que estava em cima da cama, um pequeno manto branco de lã, cujo um nome estava bordado na cor Rosa, Anastácia.

As lagrimas então caíram compulsivamente, Snow havia se dado conta do havia feito, ela havia destruído uma família, uma história, aquela casa, aqueles objetos, em sua mente passava um filme daquela família vivendo seus dias felizes, na pequena casa, cheia de amor à espera de uma nova vida. Ela havia destruído tudo.

Ela abraçou a manta de lã e saiu do quarto.

A última porta branca, Regina e as crianças só podiam estar lá.

Snow caminhou rapidamente, sua mão foi instantaneamente para a maçaneta mas ao vira-la percebeu que a porta estava trancada.

–Regina!- ela gritou- Regina esta ai?

Dentro do quarto Regina estava lutando contra as contrações quando ouviu a voz de Snow White na porta, ela não acreditava, Snow estava em sua porta com a casa em chamas? Ela queria ver o seu fim de perto? “Regina esta ai?” Ela ouviu Snow gritar, com dificuldades se levantou na cama e caminhou até a porta.

–Snow- Regina disse com a voz fraca, ela não sabia mais quanto tempo conseguiria manter seus olhos abertos-eu estou aqui.

–eu vou tirar você daqui- Snow começou a tossir quando a fumaça começou a invadir seu corpo- se afaste da porta Regina, eu vou tentar arromba-la.

Regina deu alguns passos para trás, ela não estava entendo porque Snow estava ali, mas Anastácia estava nascendo e seu corpo estava prestes a cair na escuridão, ela não tinha outra alternativa a não ser se afastar e confiar na mulher do outro lado da porta.

Snow deu impulso com toda força que podia, mas isso lhe rendeu apenas uma dor imensa no corpo, a porta ainda estava intacta, mas ela não desistiu, tentou, tentou e tentou, estava prestes a desistir quando viu a porta começar a ceder.

Regina estava quase desmaiando, ela nem se quer havia percebido que suas roupas estavam sujas de sangue, já não sentia mais as dores da contração, estava tudo misturado com as tosses a tontura e a vontade de que aquilo passasse logo.

Mais uma batida forte na porta e ela se rompeu.

Snow arregalou seus olhos escuros quando viu a morena, Regina estava no chão, sua roupa coberta por um sangue tão vermelho que seus olhos quase doíam, sem ar, coberta de suor com as mãos sobre a barriga grande. Seu coração se acelerou e mais uma vez uma enxurrada de lagrimas invadiram seus olhos. Ela havia feito isso. Ela seria a culpada se Regina e a criança não aguentassem. Nicholas nunca iria a perdoar. Ela nunca ia se perdoar.

–Regina- ela correu se ajoelhando perto da morena- Meu Deus o que eu fiz?- Snow White ergueu a cabeça de Regina delicadamente com as mãos.

Regina olhou nos seus olhos, um sorriso pequena e cheio de cansaço saiu de seus lábios. Snow White era apenas Snow novamente.

–você ainda pode me ouvir?

–eu posso- Regina disse quase como num sussurro.

–onde estão as crianças Regina, Henry e Eva?

–ele conseguiram escapar- sua voz era cada vez mais fraca, quase inexistente.

–tudo bem, vem vamos te tirar daqui.

–aaaaah! – Regina deu um pequeno grito abafado levando sua mão até a barriga.

–o que foi? Está com dor?

–ela vai nascer Snow, minha filha está nascendo.

–eu vou te tirar daqui, vocês duas vão ficar bem- Snow White se levantou.

Ajudou Regina se levantar depois de muita dificuldade, Regina quase não conseguia manter o peso de seu corpo nas pernas. Snow passou um dos braços de Regina em volta de seu pescoço e com o braço livre colocou em volta da cintura da morena, o caminho para a saída da casa parecia interminável e quanto mais se aproximavam mais o fogo avançava contra ambas, chegaram no andar de baixo, as chamas já havia acabado com quase tudo.

–Regina, você precisa ser forte, eu quero que fique aqui um pouco, consegue ficar em pé sozinha? Será apenas por alguns segundos, acha que pode fazer isso?

Regina não disse nada, apenas com muito esforço tirou seus braços do pescoço de Snow e apoiou-se na parede.

Snow por sua vez correu para perto das chamas e rapidamente puxou a cortina branca que cedeu quase que no mesmo segundo, em alguns segundos já estava de volta como havia prometido a Regina.

–eu vou cobrir seu corpo e nós vamos passar pelas chamas da porta, ande o mais rápido que puder.

–e você? Vai se queimar...

–não se preocupe comigo, se concentre em andar o mais rápido que puder Regina. Tudo bem?

Regina assentiu com a cabeça.

–tudo bem, vamos!- Snow começou a andar rapidamente com a morena.

As chamas estavam cada vez mais perto, Snow podia sentir o impacto em sua pele branca, o bafo de fumaça quente invadindo seus olhos, seu nariz, sua boca.

Regina estava prestes a cair, ela não aguentava mais, todas as foças haviam ido embora, suas pernas cavilaram antes mesmo de atingir a porta.

–Regina!- Snow se manteve firme com o todo peso na morena sobre seus ombros- falta só mais alguns passos, precisa me ajudar!

Regina respirou fundo, ela não sabia de onde iria tirar forças para se manter em pé novamente, seu corpo doía, doía muito, suas pernas já não aguentavam mais.

Mas ela não desistiu, aquela era a sua única chance, chance de salvar a filha dentro de seu ventre, chance de ver sua família unida novamente. Aquela era sua única chance de ver os olhos azuis de David mais uma vez e poder dizer “está tudo bem, estamos todos juntos agora” uma força então surgiu diante de seus pés, ela conseguiu se reerguer, Snow assim esteve seus ombros liberados segurou firme na cintura da morena.

Dois segundos depois, ambas estavam fora da casa, o ar puro invadia seus pulmões.

Snow White respirou aliviada, todo aquele peso, todo aquele ódio, ali, naquele momento, haviam ido embora com as chamas.

Porém, Regina não tinha mais forças para lutar, seus olhos se fecharam e a morena caiu, esticando seu corpo na grama verde.

–Regina!- Snow rapidamente segurou sua cabeça para ela não atingisse o chão com violência.

A essa altura alguns guardas já haviam se juntado as duas.

–levem-na para o castelo imediatamente, chamem o Dr Whale!

Um dos guardas então pegou Regina nos braços levando para a carruagem.

Snow nem havia se dado conta que o pequeno Nicholas estava atrás de si, até que o menino falou.

–ela vai ficar bem não vai? Onde estão meus irmãos? – Nicholas olhou para Snow, cheio de medo.

–seus irmãos conseguiram sair a essa altura ja devem estar com David...Regina...ela é forte Nicholas, eu juro que vou fazer de tudo para salvar a vida de sua mãe.

Nicholas deu um pequeno sorriso, Snow havia lhe provado que ela era capaz de mudar, que estava fazendo a coisa certa, ele estava orgulhoso da mãe.

Mãe,foi a primeira vez que o menino pensou em Snow como uma mãe.

Rapidamente foram para a carruagem.

Não demorou muito para chegarem ao castelo, Regina foi levada rapidamente para um dos quartos e colocada sobre a cama confortável, ainda estava sangrando e desacordada, Nicholas pulou em cima da cama ao seu lado e segurou em uma das suas mãos. O menino não sairia do lado de Regina até ela dizer que estava bem.

Alguns minutos depois Whale chegou, segurando uma maleta branca nas mãos, rapidamente se aproximou da cama.

–ela está sangrando muito, faz quase uma hora que ela desmaiou e não acorda –Snow disse.

Whale chegou perto de Regina e segurou em seus pulsos.

–os sinais vitais são quase inexistentes- levou a mão até a barriga de Regina- o bebe está nascendo, ela precisa estar acordada para empurrar.

–ela está muito fraca, não vai conseguir...

–ela precisa Snow, ou ela e criança morreram.

Whale foi até sua pequena maleta, pegou um pote com um liquido verde e colocou sobre um pano branco.

–eu preciso de água quente e alguns panos, depois que o bebe nascer vamos ter que estancar o sangue o quanto pudermos.

–Beth providencie o que o Dr Whale pediu- Snow disse para uma das empregadas que estavam no quarto.

–eu vou colocar isso no nariz dela, ela irá acordar, Snow, você terá que mantê-la acordada até o bebe nascer.

–e se ela não conseguir? –perguntou cheia de pânico.

–ela precisa- ele afirmou- acho melhor tirar o menino daqui- ele disse olhando para Nicholas.

–não!- antes que Snow abrisse a boca para falar algo o menino se pronunciou- eu não vou sair de perto da minha mãe, eu posso ajudar mantê-la acordada!

–Nicholas...

–eu não vou sair!- o menino disse decidido.

–ele fica – Snow disse, não queria discutir, não tinham tempo para isso.

Whale assentiu, segundos depois colocou o pano branco com o liquido verde musgo sobre o nariz e a boca da morena, alguns segundos se passaram e nada, os olhos de Regina ainda estavam fechados. Whale voltou na maleta e encharcou o pano com o liquido.

–sela ela não acordar agora...não há nada que possamos fazer para salva-la- disse com o olhar preocupado.

Pela segunda vez Whale colocou o pano sobre o nariz e boca da morena, segundos se passaram e nada, Nicholas segurava forte na mão da Regina implorando para que abrisse os olhos, Snow olhou para Whale que fez um sinal negativo com a cabeça, sentiu a lagrima quente rolar pelos seus olhos, ela havia feito aquilo, Regina havia perdido a vida por sua culpa.

–mãe!- Nicholas chorou compulsivamente se debruçando sobre o peito da morena- mãe volte pra mim! Eu não posso ficar sem você, mãe...

–Nicholas- Snow chegou perto do menino passando as mãos pelos seus cabelinhos loiros- eu sinto muito meu filho – sussurrou- foi minha culpa.

–ela não morreu! Ela pode voltar, ela ainda está respirando-o menino disse desesperado.

–Nicholas...Regina não acorda, ela não tem mais forças é questão de tempo para...

–ela não vai morrer!

–você precisa tirar o menino daqui- Whale sussurrou.

–Nicholas, acho melhor nos irmos agora, Regina precisa de paz.

–não!

Snow não viu outra alternativa a não ser pegar o menino pelos bravos, Nicholas começou a se debater em seu colo “eu não vou sair” ele continuava gritando repetidamente.

–Nicholas...

Antes de atingirem a porta escutavam uma voz fraca ecoar no quarto. Os três ali naquele quarto olharam para trás, Nicholas abriu um sorriso enorme quando viu os olhos castanhos abertos, os lábios pálidos sorrindo sorrateiramente para ele. Snow soltou o menino no chão e novamente ele pulou sobre a cama.

–eu sabia que você não iria me deixar- ele abraçou a morena.

–eu jamais irei de te deixar meu amor- ela sussurrou.

–Regina- Whale chegou perto da cama- como está se sentindo?

–muito tonta- ela disse abrindo e fechando os olhos lentamente-é difícil manter os olhos abertos.

–esta tendo contrações?

–sim, está doendo muito, mas eu não tenho forças para gritar- a voz da morena era quase inexistente.

–Regina, nós temos que colocar esse bebe no mundo, sua vida e a dela correm perigo, precisa ficar acordada Regina, precisa empurrar o máximo que puder.

–eu não sei se posso...

–você pode- Snow White chegou perto da morena- Regina você e a mulher mais forte que conheci em toda minha vida, já passou por tanta coisa e nunca desistiu, lutou contra a escuridão a vida toda, lutou com a perda de Daniel, contra a raiva, você lançou uma maldição para poder encontrar um pouco de paz em seu coração, você criou sozinha Henry, se dedicou para ser uma boa mãe, fez de tudo para manter Eva a salvo. Regina, você cuidou de meu filho amou Nicholas com todo seu coração mesmo sabendo que ele era o filho da mulher que iria te matar, você consegue, você vai trazer essa menina ao mundo e ela vai crescer ao seu lado saudável e feliz, porque é quem você é. Regina Mills, The Evil Queen, nunca desiste.

Em perceber Snow segurada as mãos de Regina, ela limpou as lagrimas assim como a morena.

–não temos tempo, precisa ser agora- Whale disse se aproximando.

Ele ajudou Regina se colocar na posição certa para que Anastácia pudesse nascer em segurança, Regina mantinhas as pernas abertas, a costa encostada na cabeceira da cama, Nicholas segurava uma de suas mãos e Snow a outra.

–Regina...empurre.

–aaaaaaaaah! – Regina fez o máximo de forma que pode.

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Assim que chegou na frente da casa David desceu rapidamente do cavalo, seus olhos se encheram de lagrimas ao ver a casa toda em cinzas, a única coisa que ele via ali era a fumaça que invadia todo o local.

–Não!- ele se ajoelhou no gramado, ainda quente- Regina!

Ele se levantou e correu para as cinzas, tentando encontrar algum vestígio de sua mulher, aquilo não podia ser real, Regina não podia ter se tornado poeira, ele não podia acreditar.

–David!- alguns segundos depois Leroy chegou em seu cavalo, junto com ele três dos guardas de Rumple.

–ela esta com Snow White! Regina! Um dos guardas viram quando Snow colocou ela desmaiada dentro da carruagem!

–então nós vamos para o castelo- ele correu para cima do cavalo.

Havia uma esperança, ele podia salvar Regina, salvar sua filha e ele faria tudo que fosse preciso.

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–aaaaaaaaah!- mais uma vez Regina fez toda a força que podia.

As gotas de suor se formavam em seu rosto, Snow colocava o pano quente em sua testa e tirava molhando de novo na agua morna.

–eu não consigo mais- Regina disse pousando sua cabeça no travesseiro- eu não tenho mais força.

–Regina falta muito pouco, empurre- Whale disse olhando para a morena- sua garotinha está chegando!

–mãe, empurre! - o pequeno Nicholas não havia saído um segundo se quer do lado de Regina, suas mãos pequenas seguravam em uma das mãos molhadas da morena- empurre só mais um pouquinho.

Regina lançou um sorrido desanimado para o menino, apertou com toda a força que tinha a outra mão de Snow, respirou todo ar que cabiam em seus pulmões e novamente fez toda força que pode.

–aaaaaaaaaaaah!

–empurre Regina, mais uma vez, eu ja posso vela.

–aaaaaaaaah!

–mais ume vez Regina, mais uma vez e poderá ver sua menininha!

–aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!- Regina então empurrou.

Caindo em exaustão segundos depois, segundos depois um choro de força e vida invadiram aquele quarto. Nicholas abriu um sorriso enorme ao ver aquele pequeno ser, chorando incontrolavelmente dentro no colo de Whale. Snow White enxugava suas lagrimas.

Regina, sorriu ainda com os olhos fechados, aquele choro era como música para seus olhos, Anastácia estava ali no mundo, pelo que lhe parecia cheia de vida, as lagrimas escorriam pela sua face cansada, ela estava feliz, ela havia conseguido.

Snow foi até Whale e pegou a pequena chorona, ela era tão pequena, tão frágil, Anastácia tinha os cabelos tão negros quanto os de Regina, a pele quase transparente e os olhos azuis escuros como a imensidão o oceano. Não sabia como seria capaz de matar um ser tão inocente quanto Anastácia. Ela enrolou a menina em uma manta branca e caminhou até Regina.

Regina estava com as costas apoiada, assim que viu Snow se aproximando com a pequena em seu colo estendeu os braços, ela entregou a menina a Regina, emocionada Regina de um beijo carinhoso na esta da filha, Anastácia tinha os olhinhos fechados, a respiração lenta e plena.

–seja bem vinda meu amor- ela sussurrou para a Anastácia adormecida- de boas vindas a sua irmã Nick- Regina disse acariciando o rostinho de anjo do filho.

Nicholas depositou um beijo carinhoso na testa da irmã mais nova.

–olá Anastácia- ele sussurrou.

–Snow- um dos guardas entrou no quarto.

Snow caminhou até a guarda, Regina por um momento os observou, em um ato involuntário apertou a recém-nascida em seus braços.

Alguns segundos de uma conversa baixa e o guarda saiu pela porta.

–vocês tem visita- Snow sorriu- eu vou sair para que possam ficar à-vontade.

–Snow!- Regina chamou antes que ela cruzasse a porta.

Ela se virou olhando para a morena.

–obrigada- Regina sorriu-por salvar a minha vida, a vida de Anastácia- ela olhou com carinho para a menina.

–eu que agradeço Regina, por me mostrar que ainda havia salvação para mim, por me mostrar que eu estava errada, eu te agradeço por ter cuidado tão bem de Nicholas- Snow disse e logo depois cruzou a porta.

–você precisa de muito repouso Regina, dois, três dias sem se levantar dessa cama, alguns e você estará bem novamente...você fez um ótimo trabalho, sua filha e linda- Whale foi até a morena e depositou um beijo respeitador em seus cabelos- eu volto para te ver amanhã, promete que vai se cuidar?

–eu vou- Regina sorriu de canto.

Whale se despediu de Nicholas e caminhou até a porta.

Se deparou com David, os olhos urgentes olhando através do médico que estava na porta.

–ela está bem grandalhão- ele riu- as duas estão bem, certifique que ela fique de repouso absoluto ok?- ele de dois tapas nos ombros de David.

Whale então de passagem para David que em dois tempos entrou no quarto, as lagrimas caíram de seus olhos ao ver sua Regina segurando um pequeno ser calmamente em seus braços, seu coração sentiu um alivio grande, aquilo era confuso, Regina sã e salva dentro do castelo de Snow White, ele não precisou lutar para chegar a sua, ao contrário, foi guiado rapidamente no local por um dos guardas. Mas ele não queria entender, apenas queria andar até Regina e abraça-la, sentir seu cheiro, conhecer o rostinho delicado de sua filhinha, queria ter a sensação de que jamais iria perder ninguém novamente.

–papai!- Nicholas pulou da cama para os braços de David.

David pegou o menino no colo o abraçando forte.

–hei garotão- ele olhou para o menino- você esta bem?

–estou, Snow nos ajudou, salvou a mamãe e Anastácia- o menino sorriu.

Mais alguns passos ele estava tão perto de Regina que podia sentir sua respiração, ele não disse nada, olhou no fundo dos olhos da morena e depositou um beijo em seus lábios, eles tinham um gosto doce, se moviam contra os seus lábios sincronisadamente, ele teve tanto medo de nunca mais sentir aqueles lábios, aquele cheiro, medo de nunca mais olhar o rosto perfeito da morena, ele separou seus labios buscando folego, colou sua testa na de Regina e ficou ali, por longos minutos, sem dizer nada, abraçado ao seu menino, sentindo sua mulher e admirando a beleza de sua mais nova e amada filha.

–ela é linda- então ele quebrou o silencio, depositando um beijo na cabeça frágil de Anastácia.

–ela tem seus olhos- Regina sussurrou.

–e os seus lindos cabelos negros- David sorriu.

Deu um beijo no topo da testa de Regina.

–Snow...

–ela não é mais um problema David- Regina sorriu- ela é apenas Snow novamente, ela me salvou, ajudou nossa filha nascer, ela realmente quer de redimir.

–eu fico muito feliz- David sorriu satisfeito- finalmente a paz.

–finalmente a paz- Regina sorriu de volta.

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15 anos depois....

Todos esses anos haviam sido regado de paz e felicidade.

Snow White se mudou para o reino vizinho, alguns anos depois encontrou um novo amor, Alexander, se casou e deu a luz ao seu terceiro herdeiro Heitor, o menino estava com cinco anos. Ela havia encontrado a paz, a felicidade, encontrado novamente o amor, a chance de ser feliz.

Emma também deu à luz a outro menino, Thor, ele estava com 14 anos, ela estava feliz com sua nova família, ela tinha encontrado com Neal sua paz interior.

Rumple e Belle haviam tido uma menina, linda, de cabelos cor de chocolate e olhos tão verdes quanto as arvores da primavera, cujo nome foi lhe dado de Alicia, eles não podiam estar mais felizes, Alicia veio para selar ainda mais aquele amor, para trazer a redenção de Rumple, a menina foi sua segunda chance, chance de ser um bom pai, um bom marido, de deixar toda a escuridão para traz, e havia funcionado. Rumple e Belle viviam uma vida cheia de amor na mansão.

Henry, já era um homem, um lindo homem, ele havia se casado com uma princesa Charlotte e se mudado para o reino no sul da Enchented Forest, seu primeiro herdeiro estava prestes a nascer e ganharia o nome de Neal David, os dois homens que lhe protegerem e haviam se ajudado a se tornar a pessoa que era hoje.

Regina havia se tornado novamente a rainha depois que Snow deixou reino, só que dessa vez uma que todos amavam, ela era bondosa, fazia tudo que podia para manter seu povo feliz, todos a amavam, ela tinha tudo que sempre sonhou, um amor, os filhos, o reino lhe amando.

Esse seria um dia especial para Regina e David, um dia que nunca mais iriam se esquecer.

Estavam todos no grande salão, sentados em seus respectivos lugares, Regina, a rainha, estava sentada ao lado de David no topo do altar, exibindo sua coroa grande e cheia de brilho, o tempo havia lhe feito muito bem, ela estava cada dia mais linda, cada mais reluzente.

Ao sentir que o momento chegou
Já diante seguir
Um pedido que se renovou
Faz o sonho crescer
Muito além de você

David não havia mudado quase nada a não ser a feição mais velha com a barba loira cobrindo se parte de seu rosto, porém bem feita.

A história começa no seu coração
Com fantasia e emoção
Pra ser verdade é só acreditar
Na rainha que está em você
Deixa Brilhar
Deixa Brilhar

A música começou a tocar, Regina e David entrelaçaram suas mãos e sorriram um para o outro, segundos depois a grande porta se abriu e viram a linda mulher loira entrando pela grande porta e passando pelo tapete vermelho, ela vestia um lindo vestido Rosa bebe e nos cabelos cacheados uma linda coroa modesta, Eva estava com vinte anos, cada dia mais linda, o rosto de anjo era de se hipnotizar, ela estaca claramente nervosa, esse seria um dia muito importante, sim, ela era a prometida, destinada a trazer a paz a toda uma nação a cumprir com amor e sabedoria tudo aquilo que foi lhe designado.

Olha em volta e seja aprendiz
Vai se surpreender
Um mundo encantado tão nobre e feliz
Logo vai descobrir
A rainha em você vai surgir

Eva sabia fazer isso melhor do que ninguém, levar a esperança e sabedoria ao seu povo.

Eva chegou ao altar, David estendeu as mãos para a filha que subiu no altar, deu um beijo carinhoso ao topo de sua cabeça, não pode conter que uma lagrima de emoção escapasse de seus olhos.

Eva sorriu com carinho para o pai.

Regina chegou mais perto da filha e lhe deu um beijo carinho no topo da cabeça assim como David.

Eva abraçou forte a mãe.

A história começa no seu coração
Com fantasia e emoção
Pra ser verdade é só acreditar
Na rainha que está em você
Deixa Brilhar

–obrigada por tudo mãe- ela sussurrou.

–obrigada você minha filha, obrigada por me mostrar a luz, por me dar uma vida cheia de alegrias- Regina enxugou as lagrimas de Eva.

–está na hora- David sorriu.

Regina se virou para frente onde todo seu povo estava olhando a cena emocionados, ela tirou a grande coroa de seus cabelos escuros, as lagrimas era incontáveis, de felicidade, de emoção.

–meu povo- Regina sorriu- é com grande prazer que eu lhe apresento Eva Mills Nolan- ela respirou fundo e colocou a coroa na cabeça da filha- hoje, Eva é sua rainha.

Sorte assim (pode confiar)
Não vá parar (sem nos avisar)
A mágica vai se espalhar

Regina abriu um sorriso radiante, David abraçou a morena pela cintura, Eva recebia palmas e mais palmas de todo seu povo.

A emoção era nítida, a jovem Anastácia subiu no altar junto com a família abraçando os pais e a irmã. Aquele era um dia especial, inesquecível.

A prometida estava fazendo seu destino.

Eva era a rainha.

A história começa no seu coração
Com fantasia e emoção
Pra ser verdade é só acreditar
Na rainha que está em você
Deixa Brilhar
Deixa Brilhar
Deixa Brilhar...

Happy End.


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Notas finais do capítulo

Bem é isso pessoal, não deixem de comentar, até a próxima Fanfic.

OBRIGADA.