Eva escrita por Anne Lima


Capítulo 17
capitulo dezessete: Ela apenas fechou os olhos, esperando que tudo aquilo passasse logo


Notas iniciais do capítulo

ola pessoas!
aqui estou me mais uma vez postando mais um capitulo de Eva para vocês!
muuuuuuuuuuuuuito obrigada pelos comentarios, serio, me deixam muito feliz.
bem, esse é o penúltimo de EVA, sim, eu a planejei com começo, meio e fim e ela esta chegando ao seu fim, eu prefiro não estender para que não se torne algo repetitivo e cansativo!
é um capitulo bem pequeno comparado aos outros, na verdade é apenas uma prévia para o ultimo capitulo.
espero que gostem
boa leitura!



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Ela caminhou pela porta em silencio, ela sabia que não adiantaria lutar, se debater, tentar fugir, ela estava caminhando para a morte e não havia nada que pudesse ser feito. As lagrimas quentes e salgadas não paravam de cair de seus olhos um minuto se quer, sua vida toda se passava por sua mente, mas precisamente, todos os momentos bons que ela havia passado nesses últimos anos.

Regina lembrou de quando pegou Henry nos braços pela primeira vez, o menino fora sua redenção.

“seu pequeno Príncipe”

Com ele, Regina aprendeu a amar de novo, aprendeu como ser uma mãe, aprendeu que felicidade era algo simples de conseguir e que nada tinha haver com poder ou riqueza, se tratava apenas de sentimentos e Regina de permitiu a amar.

“quem se soltar da vida vai gostar e a vida vai gostar de volta em dobro”

Mesmo amando o filho, mesmo sendo feliz com Henry seus ombros ainda estavam pesados, seu coração ainda sangrava por dentro, estava vazio em partes, faltava algo para completar sua solidão, para tornar o sorrido de seus lábios mais radiantes.

Faltava um amor.

Depois de anos de solidão, finalmente ele encontrou a imensidão dos de seus olhos azuis, alguém que fez seu coração bater mais forte, seu sorriso se encher de luz, seu corpo de encher de vida. Ele era o inimigo, ele era do outro território, ele era seu fruto proibido, mas ela não resistiu, não podia ficar longe dele nem mais um minuto se quer.

“ela se rendeu aos seus encantos, ela se entregou ao seu amor”

Uma noite, paixão, fogo, amor, prazer, almas entregues se formando um só corpo.

Rendendo um lindo fruto, com o rosto angelical, dona de um dom incrível, dona do seu coração, dona de sua felicidade.

“EVA, sua filha amada”

Regina se lembrava de Snow “sinto muito Regina” essas palavras não saiam de sua mente o olhar confuso daquela menina que um dia ela salvou, que lhe pedia carinho nas noites frias do castelo, que lhe pedia para amar como uma filha, que lhe pedia para contar uma história até que ela pudesse pegar no sono em seu quarto quando o rei não estavam passam por sua memória, quantas fezes a menina suplicou amor e ela negou? Regina não conseguia entender como o ódio pode ser maior do que um olhar desesperado de uma criança lhe pedindo amor.

Agora, ela não conseguia entender como foi capaz de negar.

Regina estava disposta a morrer, como Snow um ia esteve disposta a entregar o coração para Regina para que essa guerra finalmente tivesse um fim, Regina agora estava disposta a entregar a vida para que Snow pudesse encontrar a paz.

“o mundo acaba hoje e eu estarei pensando em você”

Ela estava caminhando por aquele corredor escuro, dois guardas a acompanhavam segurando pelos seus barcos finos a barriga enorme e pesada estava agitada, ela sabia que jamais veria o rosto da criança que ela carregava dentro de si, sabia que David, Eva, Henry ou Nicholas conheceriam nova integrante da família que tanto esperavam.

Seu coração se encheu de dor ao chegar na porta do quarto e ver seus dois filhos.

–mãe!- Eva e Henry correram até Regina assim que o viram.

–meus amores- Regina os envolveu em um abraço beijando cada um nos cabelos, por um segundo sentiu suas pernas bambearem.

Regina respirou fundo, uma onda de tontura invadiu seus olhos, ela se sentia fraca, seria capaz de desmaiar ali mesmo naquele momento, mas ela não podia, precisava ser forte por Henry e por Eva.

Virou-se olhando no fundo dos olhos dos guardas que ali estavam, obedecendo a ordem de Snow, acabando com sua vida.

–vocês podem me matar- Regina disse com a voz fraca- eu não vou resistir, mas olhe só para eles- Regina disse se referindo os filhos- vocês acham que duas crianças merecem morrer por algo que não conseguem ainda nem compreender? Eles são apenas crianças, não deixem meus filhos pagarem pelo ódio de Snow.

Os dois guardaram olharam um para o outro como se entendessem o pensamento um do outro, segundos depois voltavam olhar para Regina e as crianças ali em suas frente.

–as crianças podem ir- o menos disse.

–mãe...eu não vou deixar você aqui sozinha- Henry disse imediatamente para Regina.

–Henry, você precisa tirar a sua irmã daqui,não há outra maneira Henry, eu estarei em paz sabendo que vocês dois estarão a salvo, que encontraram David.

–não vamos ser capaz de viver sem você mãe- o menino insistiu.

–vocês encontraram uma maneira, por mim, por vocês...

O menino abraçou a morena pela cintura, as lagrimas de Henry cariam uma atrás de outra junto com um soluço abafado.

–eu queria poder te salvar mãe, te tirar daqui, mas eu não sei como- Eva disse entre as lagrimas e soluços também- eu não sei como te salvar mamãe.

–hey- Regina abaixou mais perto da menina- isso não é sua culpa meu amor, você é apenas uma garotinha, a minha princesinha, tudo que precisa fazer e ir com seu irmão tudo bem?- Regina deu um sorrido singelo para a menina.

–esta na hora- um dos soldados interrompeu- se não forem agora não haverá outra chance.

–mãe- Henry deu mais um abraço em Regina- eu devia te salvar, um sou seu príncipe, o filho mais velho, eu devia te proteger não deixar nada de mal acontecer a você a ela- ele disse depositando a mão sobre a barriga de Regina.

–me mostre que você já é um homem pegando sua irmã e saindo daqui Henry, deixando-a a salvo. Encontre David, diga a ele o que aconteceu. Diga a ele eu o amo mais do que tudo em minha vida, que vocês são tudo em minha vida.

Um dos guardas então pegou Henry por um braço e Eva do outro os levando para fora da casa, Regina podia ouvir os gritos abafados da menina que aos poucos foram sumindo no horizonte, a porta do quarto foi trancada, ela não conseguia mais suportar suas pernas, aquela dor em seu coração era pior do que qualquer outra que já havia sentido, ela caminhou até a cama se deitou, aos poucos pode ser a fumaça invadir por debaixo do porta do quarto, lentamente ela fechou os olhos, colocando a mão sobre sua barriga, ela não tinha mais forças para chorar, ela não tinha mais forças para se despedir. Ela apenas fechou os olhos, esperando que tudo aquilo passasse logo.


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Notas finais do capítulo

e então?
não deixem de comentar!
aguardo vocês no proximo e ultimo capitulo de EVA :D