Eva escrita por Anne Lima


Capítulo 1
Capítulo um: eu não posso...


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem, ai esta :))



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Flash back

Quatro anos atrás

Ela estava sentada no sofá, suas pernas estavam bambas, seu rosto gélido, seu estomago com borboletas, ela estava ansiosa, ela estava com medo. Ela estava carente, frágil, quebrada, seu filho escolhera viver com mãe biológica Emma e isso havia lhe deixado um enorme buraco no peito, ela bebeu para esquecer de tudo, bebeu para poder dormir e não acordar no meio da noite chamando por Daniel, chamando por Henry, mas antes que pudesse subir para se  deitar e dormir ela ouviu a sonora campainha, sentiu um alivio no peito, pensou que podia ser seu filho dizendo que queria voltar, ela secou as lagrimas dos olhos e foi correndo atender, foi quando se deparou com ele ali na sua porta. David, seu mais novo amigo, eles conversavam, jantavam, davam risada, ele a fazia se sentir mais leve, ele a fazia se sentir mais feliz nas noites que seu filho a deixava sozinha, por um momento ela apenas esquecia que ele fora se inimigo durante uma vida inteira, Ali ela era apenas Regina a prefeita a procura de um ombro amigo e David era seu ombro amigo o único que a compreendia e não a julgava.

-eu vim ver como você esta-ele sorriu de leve- eu estava no Granys e descobri que Henry foi morar com Emma hoje, pensei em como você deve estar arrasada...

Antes que ele pudesse terminar ela o puxou para um abraço apertado, ela não se importou em derrubar cascatas de lagrimas, ela não se importou em deixar suas pernas enfraquecerem a ponto dele ter que usar as forças dos braços para não deixa-la cair, ela não se importou em chorar alto, em gritar, em implorar para que ele fizesse aquela dor passar, ela apenas queria desabar, botar para fora toda aquela dor quase insuportável.

Henry era seu filho, seu menino, ela cuidou e o amou durante dez anos, como ele poderia simplesmente deixa-la, com sua autoridade legal de mãe ela podia impedi-lo, obriga-lo a ficar, mas ela não o queria por piedade ela o queria por amor.

-shi-ela ouviu sua doce voz em seu ouvido- as coisas vão melhorar-ele sussurrou.

David a levou para dentro da casa fechando a porta, seus corpos estavam tão perto que ele podia sentir o choque de suas peles ao se tocar, o cheiro delicioso de sua pele, o perfume em seu pescoço, seus lábios estava, tão pertos que era quase impossível saber qual era o dela ou o dele, seus olhos olhavam fixamente um para o outro, ali podia se ver o desejo, a paixão e principalmente o amor, Ali na sua frente era a mulher frágil, sem camadas, sem mentiras, ele a conhecia verdadeiramente, e estava incondicionalmente apaixonado por ela. Ele então sem pensar duas vezes se curvou um pouco mais a frente fazendo seus lábios se tocarem, depois de meses se segurando ele não conseguia mais, ele queria cuidar dela, ama-la, protege-la, estar ao lado para toda eternidade, naquele momento ele esqueceu o mundo que estava depois da porta que havia acabado de entrar, ele apenas a queria, a desejava, a amava. E ela? Sentia exatamente o mesmo, ela o amava, não como Daniel, mas tão intensamente quanto, ela também o desejava, ela também o queria, ela precisava senti-lo, nem que fosse uma única vez ela precisava experimenta-lo, inteiramente. Ele abriu um pouco a boca dando passagem a sua língua, aos poucos aquele beijo calmo foi se transformando na mais perigosa tempestade, cheia de trovões, ela pode sentir ele a pegando no colo e levando para o andar de cima, abrindo a porta do quarto e indo em direção a cama grande, ele a deitou.

-eu quero você- ele então disse enquanto dava-lhes beijos no pescoço.

-eu também quero você-ela sussurrou em seu ouvido e isso foi o suficiente para que ele a tomasse para ele naquele exato minuto.

Ele deslizou sua mão pelo seu corpo cheio de curvas, curvas perfeitas, ligeiramente ele desabotoou cada botão de sua blusa branca a deixando apenas com a roupa intima vermelha a mostra, ela por sua vez em um ato de desespero e desejo tirou a sua camisa branca, pode sentir as mão dele adentrarem dentro de sua calça preta e apertando seu sexo com desejo, ela deu um pequeno gemido o que o deixou mais excitado e rapidamente ele terminou de tirar a sua calça juntamente com sua roupa intima expondo se corpo nu, a Deus ela era perfeito ele pensou, ela o ajudou a tirar a ultima roupa que lhe restava cueca box dando exposição ao seu membro duro, pedindo loucamente por ela.

-me faça sua David-ela disse entre as palavras abafadas.

Ele lhe deu um beijo longo e cheio de amor.

-você será minha-ele disse enquanto ela sentia uma forte contração de seu membro para dentro de si.

Ali era era sua, por completo, por amor, por desejo, por paixão.Eles fizeram sexo, transaram, fizeram amor, todas as formas possíveis de um ser humano se entregar ao outro ali foi sucumbida.

-eu te amo David-ela disse antes de fechar os olhos e deixar o sono a tomar completamente.

-eu também te amo Regina-ele disse acariciando seus cabelos negros.

A campainha tocou a tirando do transe, as memorias da noite em que havia passado com ele eram tão fortes que podia sentir todas as sessões em seu corpo como se estivesse la, era incrível e ao mesmo tempo assustador como ele podia ter domínio sobre ela.  Ela se levantou do sofá e foi abrir a porta, quando ela abriu deu um sorriso automático assim como ele.

-entre-ela disse com baixa.

David entrou e em seguida ela fechou a porta.

-disse que queria me ver-ele se sentou no sofá.

Desde a noite em que havia passado com ela não a vira mais, ele não podia fazer isso com Mary Margaret, mas além de tudo ele não podia submeter a mulher que ele ama a ser sua amante, seria sujo demais, seria desumano demais. Mas ele estava feliz de estar na presença de Regina, de sua Regina.

-quando as pessoas começarem a perceber você também vai sabe- ela respirou fundo- então eu resolvi contar a você antes que saiba pelos outros-mas uma vez tomou o ar- David eu estou gravida-ela disse logo de uma vez- esse filho é seu.

Ele ficou sem reação, o tremor tomou conta de seu corpo, ele estava feliz, muito feliz, aquele filho era fruto de um amor verdadeiro e puro, aquele bebe era verdadeiro e puro, mas ao mesmo tempo ela sentiu dor, ele não podia largar Mary Margaret, eles também tinham um filho, o pequeno Nicholas de dois anos, ele era casado, tinha uma família, ele não podia largar a mulher para ficar com Regina. Não podia.

-eu não posso...

-eu não estou te pedindo para me assumir ao assumir esse filho David, eu apenas te contei porque minha barriga vai crescer e todos vão saber, inclusive você- ela disse com a voz tremula.

E logico que ela queria que ele largasse tudo e a assumisse, assumisse esse filho, ela já fora mãe solteira e sabia que isso era difícil, todas as noites sem dormir, todas as fraldas, todas a febres, todas as cólicas, sem ninguém para ajudar ou dividir. Mas ela também sabia que tudo era compensado com um sorriso, um olhar, com toque, só de ver aquele serzinho saudável e bem tudo se compensava. Mas ela não o obrigaria a largar a esposa e filho por ela, como disse a Henry queria amor, não piedade.

-Regina me desculpe-ele foi até ela.

Ela sentiu seus braços em volta de seu ombro.

-eu te amo-ele sussurrou-mas não posso lagar Mary e meu filho...aquela noite foi..

-um erro-ela disse se esforçando para não derrubar algumas lagrimas.

-nunca-ele disse encostando os lábios nos dela- sem beija-la, apenas para senti-la- não foi um erro, eu te amo, te amo muito, esse filho é fruto de nosso amor-ele disse colocando a mão em seu ventre- eu me culparei todos os dias de minha vida por não poder estar com você ou com ele.

-David...vá embora-ela disse.

Não aguentava mais ouvi-lo dizer que não podia ficar.

-Regina...

-vá embora, por favor não torne isso mais difícil do que já é.

Ele se levantou do sofá, lhe deu um beijo carinhoso na testa.

-nunca se esqueça que eu te amo-ele disse antes de cruzar a porta,

-eu também te amo-ele sussurrou entre as lagrimas que caiam de seus olhos.


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Notas finais do capítulo

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ate breve