Megan on

Meu pai estava gritando comigo de novo por ter tirado a adaga dos meus tios. Coloquei meus fones de ouvido e ignorei o que ele falava.

– Megan, você está me ouvindo? - eu escutava, mas preferi ignora-lo

– This girl is on fireeeee - comecei a cantarolar e ele puxou os fones do meu ouvido - Ei, eu estava ouvindo.

– Disse muito bem, estava. - ele diz seco - Você não deveria ter feito aquilo.

– Pela primeira vez ela fez o certo, Nik - tia Rebekah diz - Você não deveria ter nos prendido naqueles caixões.

– Mas, eu não a mandei fazer isso. - meu pai diz - Sou eu que mando aqui

– Pare de bancar o macho alfa - digo e levanto do sofá - Já deu

– Eu sou o macho alfa - Klaus diz

– Ah cala a boca - digo revirando os olhos

– Não fale assim comigo, mocinha. Eu posso te matar. – Klaus diz (to muito irritada para chama-lo de pai), e eu rio da cara dele.

– Eu tenho mais de 400 anos. Já era para eu estar morta.

– Você é imortal graças a uma bruxa, mas se eu tirar seu coração. Adeus. - meu pai diz e eu dou um passo para trás.

– Você não faria isso - Kol diz e me tira de perto do meu pai com sua velocidade de vampiro.

– É pai, do mesmo jeito que eu tirei a adaga deles, posso colocar de novo.

Kol, Rebekah e Elijah dão risada.

– Você não conseguiria nos pegar - Elijah diz

– Vocês que pensam. Eu tenho uma arma secreta. - digo sorrindo misteriosamente e vou para meu quarto.

Na verdade eu não sou filha do Klaus, eu sou adotada. Ele me disse que antes dos meus pais morrerem, eles pediram para o Klaus cuidar de mim. Só que desde então eu sou mais conhecida como Megan Mikaelson do que Megan Montgomery.

Ele não queria me transformar em vampira, então pediu para uma bruxa me transformar em imortal. Doeu um pouco, mas valeu a pena.

Alguém bate na porta do meu quarto e abre em seguida.

– Filha, preciso falar contigo

– Ok. Entra pai. - ele entra e senta na cama ao meu lado

– Eu tenho sido grosso com você, mas... - eu o interrompo

– Não precisa falar o motivo, eu não me importo - Eu sou bem sincera, mas é apenas a verdade.

– Eu sei que não.

Eu fico quieta, e ele me olha preocupado.

– Eu preciso que você faça algo por mim. Isso talvez seja perigoso, mas sei que você dá conta e qualquer coisa é só me ligar.

– E o que quer que eu faça?

– Você irá a Mystic Falls

– Fazer o que?

– Relaxar. Lá é uma cidade calma, você precisa disso. Só que com uma condição.

– Diga-me

– Longe dos vampiros e dos lobisomens. Eles não podem beber seu sangue. - ele diz - Você terá que tomar verbena todo dia.

– Por quê?

– Só faz o que estou te falando. – ele diz

– Por que seria perigoso?

– Se descobrirem que você é minha filha, muitas pessoas de lá vão querer te matar.

Assinto.

Ele sai do meu quarto e eu começo a arrumar minhas coisas. Eu sinto que minha vida está preste a mudar, mas eu não sei se é para melhor.