I Love My Nerd escrita por Mia Golden


Capítulo 54
Destino certo


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeei!!
Minhas queridas, vocês são muito importantes pra mim! Obrigada pela paciência.


Enfim, mais um capítulo pra aproveitarem.
Bjos da M



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Os dias se passaram e Davis e seus amigos estavam aproveitando as férias em Nova Iorque como nunca. Wesley já estava bem, mas Lory achou que era melhor eles terem o encontro em Mountain Village sem o burburinho daquela cidade grande. Queriam privacidade. Liam e Oliver realmente se deram bem com as modelos. Eles conversavam com elas pelo telefone quase todos os dias. Mike vivia diariamente incomodado com a proximidade de Amber, mas era um incomodo agradável. Amber estava muito a vontade com ele, mas Mike ainda não sabia como lidar com a menina que gostava.

Davis e Sarah era só amor. Os dois sairam juntos, e quando estavam no apartamento ficavam na sacada a sós.Estavam aproveitando o máximo o inicio do namoro. Mas dali a dois dias Sarah e seus amigos iriam embora, e ela sabia que teria que ficar longe de Davis por mais algumas semanas. Então aproveitar tudo o que podia era uma regra.

Em Mountain Village os dias na cidade estavam mais agitados com as férias da escola. As ruas estavam cheias de jovens aproveitando com os amigos.

Tina e Hannah estavam na praça tomando sorvete.

– É uma pena que aqui não tenha praia - disse Tina.

– A gente poderia ir a praia, mas levaria algumas horas - respondeu Hannah.

– Deixa pra lá! Podemos aproveitar o chuveiro de casa mesmo - disse Tina rindo. Hannah também riu.

Elas ficaram alguns segundos quietas.

– Tina?

– Sim.

– Quando você vai voltar para a casa dos Whites?

Tina suspirou.

– Acho que no inicio da semana que vem ... porquê? Quer tomar banho naquela piscina gigante?

Hannah riu.

– Não! Não é isso! É que...

Tina ficou olhando curiosa para Hannah.

– O que foi? - disse Hannah incomodada com o jeito que Tina a olhava.

– Diga!

– O que?

– O que quer me dizer.

– Tina, é que...

– Fala logo Hannah!

– Ok... quando vai contar a ele? Por que não aguento mais levar esse segredo sozinha.

Tina pensou um pouco.

– Logo.

– Logo quando?

– Quando achar que é o dia.

Hannah se virou e ficou olhando para a frente frustrada.

– O que é Hannah? - disse Tina.

– Você.

– O que tem?

– Por que você está fazendo isso?

Tina perdeu a vontade de tomar sorvete e jogou em uma lixeira ao lado.

– Não é tão fácil Hannah.

– Eu sei, mas... acha justo não contar a ele?

– Eu vou contar, prometo. Na semana que vem quando eu estiver de volta na mansão eu conto.

Hannah só balançou a cabeça concordando. As duas ficaram em silencio por um tempo e logo foram para a casa de Hannah. Mais tarde as duas resolveram fazer o jantar. A mãe de Hannah era médica e fazia plantão, mas naquele dia ela iria para a casa, então decidiram cozinhar.

– Humm, esse molho cheira tão bem! - disse Tina entrando na cozinha.

– Mamãe me ensinou a cozinhar, então não é mais tão dificil.

– Menina prendada! - disse Tina brincando - Já pode casar Hannah! - disse Tina ao seu lado. Hannah achou graça.

– Ah sim! - disse Hannah fazendo uma careta engraçada.

– É sério! - disse Tina sorrindo - O cara que escolher você terá sorte.

De repente Hannah ficou séria.

– O que foi? Queimou o molho?

– Não. É sobre... sobre essa coisa do cara que você disse.

– E...?

– Por que, quando eu me casar....você... bem...

Tina entendeu.

– Hannah? Independente do que vai acontecer comigo futuramente, saiba que eu quero vê-la feliz.

Hannah desligou o fogo e se virou.

– Obrigada... mas também gostaria de vê-la feliz.

Tina sorriu e logo foi pegar os pratos para arrumar a mesa. Hannah a seguiu.

– Pode ter certeza que eu estou feliz Hannah! E no momento... no momento que eu partir, você ficará bem.

Hannah estava do outro lado da mesa olhando Tina.

– Como você sabe se ficarei bem? - perguntou Hannah triste.

– Por que eu sei que vai - disse Tina dando um sorriso encorajador. Ela se aproximou da amiga - Quero pedir um favor a você.

– O que é?

– Eu quero que... quero que ajude ele.

– O quê?

– Ajude o Billy!

– Como assim? - disse Hannah um pouco surpresa.

– O Billy é um processo lento. Precisa que tenha alguém pra lhe dar apoio. Guiando ele
– Mas eu? Por que eu?

– Por que acho que vocês se dariam bem.

– Isso não faz sentido Tina - disse Hannah passando as mão pelo cabelo.

– Hannah, se houvesse alguém que eu confiaria isso, esse alguém é você - disse Tina seriamente.

Hannah ficou sem palavras.

– E se houvesse alguém que eu não me importaria que ficasse com ele, essa pessoa também seria você.

O queixo de Hannah caiu.

– Como assim ficasse?

– Você me entendeu - Tina foi pegar os copos na cozinha e Hannah foi atrás.

– Desculpe a minha imaturidade, mas eu não entendi mesmo essa conversa de ficasse.

Tina chegou a mesa e largou os copos. Ela olhou para Hannah.

– Ele não me ama Hannah! E nunca vai amar! - disse Tina - Mesmo assim, quero que ele seja feliz. Gostaria que ele achasse alguém especial.

– Sim. Você - disse Hannah.

– Hannah, qual é! Você sabe...

– Sim Tina, eu sei.

– Então?

– Mas se vosse fizesse um tratamento, você viveria.

– Não.

– Mas por quê?

– Por quê não Hannah! - disse Tina indo para a sala.

– Mas você ainda tem uma chance e...

– NÃO! - gritou Tina. Hannah saltou com o susto.

Tina começou a esfregar a testa fechando os olhos e suspirando.

– Eu preciso de você aqui - disse Hannah enchendo os olhos d´água.

Tina se setiu mal por ter gritado com ela. Hannah era muito carente de pessoas. Sua mãe mal ficava em casa por causa do trabalho. E a história de Hannah também não é uma das melhores. Seu pai era um homem violento e batia muito nela e em sua mãe. Mas depois de muitos pedidos a justiça, sua mãe conseguiu se separar dele. Assim Hannah e sua mãe foram morar na cidadezinha para viverem longe do passado. Então a dependencia de Hannah era aceitavel, mas Tina sempre foi sincera com ela sobre sua situação desde o inicio. Mas Hannah era muito capaz do que ela achava que não era. Ela era como Billy, mas um caso mais fácil, ambos tinham medo de mostrarem seus verdadeiros valores. Valores muito preciosos.

– Me desculpe - disse Tina se sentindo mal por seu surto.

Hannah se virou para a janela ficando de costas para Tina.

– Eu não tenho mais salvação Hannah. Já estou convencida.

– É tão injusto - disse Hannah entre lágrimas.

Tina se aproximou de Hannah e a fez olhá-la.

– Quero que saiba que vou aproveitar o máximo com você, ouviu? - disse Tina sorrindo.

Hannah só balançou a cabeça e foi para a cozinha pegar o resto das coisas. Quando voltou para a sala de jantar não viu Tina na outra sala, então ela se aproximou e de repente viu sua amiga no chão desmaiada.

*******

Tina se acordou com um barulho de bip ao seu lado. Aos poucos que ia abrindo os olhos percebeu que era a cama de um hospital.

– Tina? - alguém disse suavemente. Era Hannah.

– Oi - disse Tina um pouco fraca.

– Como está se sentindo? - perguntou Hannah se aproximando.

– Parece que eu dormi um mês. Sinto meus olhos pesados - disse ela parecendo sonolenta.
– Você dormiu por uma hora - disse Hannah.

– Sério?

– Sim.

Tina olhou para Hannah que parecia abatida.

– Sinto muito.

– Por quê?

– Por ter acontecido isso na sua frente.

Hannah não respondeu. Se virou e sentou.

– Eu fiquei...assustada.

– Desculpe.

– Liguei pra mamãe e ela enviou uma ambulância imediatamente.

– Nossa Hannah! - disse Tina passando as mãos no rosto.

– O importante é que está tudo bem.

De repente a mãe de Hannah entrou no quarto. A doutora Branda.

– Tina, que bom que acordou querida!

– Olá doutora.

– Pode me chamar de Brenda - disse ela se aproximando e olhando melhor Tina - Sente alguma coisa?

– Só a cabeça que parece pesada.

– Humm - ela anotou em um papel - Toma seus remédios direitinho?

– Sim.

A doutora olhou para Tina e continuou anotando.

– Tina, tenho que conversar com você.

– Claro, diga.

– Estava conversando com sua avó e...

– Minha avó está aqui?

– Mas é claro! A chamei por que é importante.

– E como ela está?

– Tina, é claro que não está bem! Está lá fora arrumando alguns papéis seus.

– Coitada dela. Sou um fardo.

– Não fale assim. Ela ama você.

Tina abaixou a cabeça.

– O que estava tentando dizer, é que...

– Sim...?

– Na verdade, é melhor esperar sua avó - disse a doutora Brenda.

Tina concordou. De repente a avó de Tina entra no quarto.

– Minha querida! - disse Eva se aproximando e beijando Tina.

– Olá vovó.

– Como está? - disse Eva passando a mão pelos cabelos de Tina.

– Bem melhor agora.

– Senhora, precisamos conversar - disse a doutora.

– Eu vou sair - disse Hannah se levantando.

– Depois volta amiga - disse Tina.

– É claro - Hannah deu um sorriso tristonho.

Hannah saiu. Doutora Brenda, Tina e sua avó ficaram a sós.

– Bem...

– Qual é a real doutora? - disse Tina.

Doutora Brenda olhou para Eva e via a mulher aflita por noticias.

– Fizemos alguns exames em você Tina... e seu quadro piorou.

Eva colocou as mãos no rosto e começou a choramingar.

– Piorou?

– Sim. Como você não fez e nem faz nenhum tratamento, sua situação piorou.

Tina só escutava em silencio.

– Só os remédios não adiantam. Teria que ir mais profundo.

– Entendo - enfim Tina respondeu.

– Mesmo se quisesse um tratamento agora, seria tarde.

– Eu sei.

– Oh Deus! - disse Eva chorando.

– Vovó...

– Tina, você é minha única família - disse Eva inconformada.

– Vovó, eu tenho que aceitar meu destino.

Eva chorou mais.

– Você teria mais chances se tivesse começado um tratamento adequado bem antes - disse doutora Brenda.

– Eu sei doutora, mas quando eu pensava em como ficaria com esse tratamento, então sim eu iria querer morrer logo.

– Os efeitos colaterais acontecem sim Tina, mas ajudam a se curar e ter menos risco de morte.

– Não queria ficar careca, não queria ficar fraca e parecer indefesa. Não queria! Sabia da minha situação. Já me conformei.

A doutora Brenda deu um suspiro.

– Quem dera se todos os adultos fossem tão fortes como você Tina.

Tina sorriu.

– Quero passar o tempo que me resta aproveitando minha adolescência, fazendo coisas legais e não me lamentando.

– Certo. Não vou questionar sua decisão.

– Obrigada.

– De nada.

Eva agora estava sentada parecendo distante.

– Doutora? - chamou Tina.

– Sim.

– Quanto tempo eu tenho ainda? Sei que sabe.

Essa conversa chamou a atenção de Eva também.

– Bem...

– Diga, por favor!

Doutora Brenda deu um suspiro doloroso.

– Você tem...agora só um mês.

Eva voltou a chorar.

– Um mês? - disse Tina.

– Sim Tina. Um mês.

– Ok.

A doutora não sabia mais o que dizer. Era doloroso ver uma menina tão jovem estar a beira da morte, mas ao mesmo tempo ter tanto autocontrole sobre si.

– Vou arrumar alguns papeis seus e depois volto para ver como está, e assim posso lhe liberar.

– Ok.

Ela saiu e Tina ficou com sua avó que parecia tão pequena.

– Vovó - chamou Tina.

– Não quero que se vá - disse Eva se levantando e indo abraçar a neta.

– Eu não vou a lugar nenhum... pelo menos por um mês - disse ela sorrindo.

– Não brinque menina! - retrucou Eva.

– Se eu não brincar, não sou eu.

Eva deu um sorriso doloroso e voltou a abraçar Tina.

– Eu te amo vovó. Quando partir, sempre saiba disso.

As duas ficaram abraçadas por um bom tempo.


Hannah estava sentada na praça da cidade. Precisava de ar, e pensar um pouco. Estava se recuperando do susto que teve ao ver a amiga desmaiada e ainda mais por vê-la na ambulância com todos aqueles equipamentos ao seu redor. De repente Hannah sente a garganta arder e coloca as mãos no rosto e começa a chorar baixinho.

Tina foi sua única amiga de verdade desde quando se mudou com sua mãe para a cidade. Uma amiga que sentiria muita falta quando partisse. Os pensamentos da morte de Tina a estavam afetando muito. Como iria se manter firme? Tina queria que cuidasse de Billy, mas como? Se nem ela consegue cuidar de si própria.

– Hannah? - a tirando de seus pensamentos, Hannah olha para cima e vê Billy na sua frente com um olhar curioso.

– B-Billy? - disse ela limpando o rosto ainda marcado pelas lágrimas.

– Você está bem?

– S-Sim.

– Não parece.

– Estou bem!

– Está bem e chorando?

Hannah tinha que desviar o assunto.

– É... é coisa de menina Billy. Acho que não vai querer saber.

Billy se deu conta do que ela dizia. Pelo menos foi o que ele acreditou.

– Está bem, sem mais perguntas - disse ele olhando para os lados - Onde está a Tina?

Hannah tinha que tomar cuidado com o que iria dizer, pois jurou a Tina que não contaria.

– Ela está no hospital - disse Hannah.

– No hospital? - Billy ficou surpreso - O que foi?

– Nada! É só uma consulta - disse Hannah, que na verdade isso não era mentira - Ela precisa fazer exames regularmente por causa do acidente que teve.

– Ah sim, tinha me esquecido!

– Pois é!

– Mas...está tudo bem mesmo?

– Sim.

Billy se sentou ao lado de Hannah.

– Você sabe, quando ela volta pra minha casa?

– Talvez na semana que vem.

– Ok.

Eles ficaram em silêncio por alguns segundos. Logo Hannah se levantou.

– Eu preciso ir.

– Já?

– Sim, vou me encontrar com a Tina.

– Está bem - disse ele também se levantando.

– Então... até mais - Hannah se virou e começou a sair.

– Até.

Mas ela parou e olhou para Billy ainda parado no lugar. Ela se aproximou.

– Posso fazer uma pergunta? - ela criou coragem.

– Sim - disse ele olhando fixamente para Hannah.

– O que você realmente sente pela Tina?

Billy pensou um pouco.

– Não sei dizer ao certo.

– Mas deve haver!

– Não sei... talvez algo.

– Amor? - Hannah precisava ouvir para dizer a Tina.

Billy olhou para Hannah e deu um sorriso.

– Amor?

– Sim.

– É uma palavra forte.

– É sim, e faz milagres!

Billy suspirou forte.

– Não.

Hannah se entristeceu.

– Não?

– Não Hannah! Eu não amo ela! - disse ele incomodado.

– Mas por quê? Ela é tão legal! Especial!

– Estou percebendo, mas esse sentimento é algo que eu não sinto de verdade.

Hannha bufou e colocou as mãos na cintura. Billy achou graça.

– Está brava comigo?

– Não se acha alguém como a Tina sabia? Acho que nem existe!

– Eu fui sincero.

Hannah olhou bem para Billy e percebeu que realmente ele estava sendo sincero. Então ela desistiu.

– Está bem! - disse ela se virando e saindo, mas de repente Hannah sente que Billy segura sua mão. Ela se vira para olhá-lo.

– Você está magoada comigo? - perguntou Billy.

– Não, é só... - ela tirou a mão da mão dele.

– Só o quê?

– Eu só queria ver a minha amiga ser feliz - disse Hannah - Ela merece!

– Eu também quero que ela seja feliz. Perdeu a família e tudo o que aconteceu... nossa! Isso é terrível! Mas eu não a amo assim como ela diz amar, mas desejo tudo de bom a ela.

Hannah ficou olhando para Billy.

– Ela tem razão.

– Quem?

– A Tina!

– Sobre...?

– Você.

– E...?

– Você realmente é um processo lento - disse ela sorrindo timidamente.

– Eu sou um processo lento?

– É sim.

– Nossa, obrigada!

– Isso é até um elogio.

Billy riu. Hannah olhou para Billy e percebeu que ele era mais forte que ela sim. Com certeza iria saber se cuidar.

– Agora sim eu preciso ir.

– Está bem.

– Até mais Billy?

– Até mais Hannah.

Mais tarde Tina foi liberada e foi para a casa de Hannah. A doutora Brenda achou melhor ela ficar por perto em sua casa, assim ela cuidaria de Tina. Eva concordou e iria visitar a neta sempre que pudesse. Naquele mesmo dia Tina contou a Hannah sobre o tempo que ainda lhe restava. Hannah chorou muito com a noticia.

As duas ficaram deitadas assistindo TV. Não conversavam até que Tina quebrou o silêncio.

– Onde você foi aquela hora que eu ainda estava no hospital?

Hannah poderia contar a Tina que viu Billy e o que ele disse, mas decidiu que aquele não era o momento.

– Fui até a praça pensar um pouco.

– E pensou?

– Sim.

– E chegou a alguma conclusão?

– Não.

Hannah ainda estava triste. Tina se virou a abraçou a amiga.

– Só vou ficar estes dias descansando e depois nós vamos nos divertir.

– Mas você...

– Mas nada! Quero aproveitar.

– Tina, você não precisa ser forte o tempo todo!

– Eu não tenho medo de morrer Hannah.

– Não?

–Não.

– Mas...eu teria.

– Não aproveitar o pouco que me resta. Isso eu tenho medo.

Hannah se sentou e olhou para a amiga.

– Está bem. A partir da próxima semana é diversão - disse Hannah parecendo empolgada, mas no fundo ainda doía muito.

Tina sorriu abertamente.

– Assim que se fala! - disse ela se deitando novamente.

O tempo já estava começando a contar.


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