Davis estava sentado na frente de sua casa esperando a hora de ir pra escola. Alex apareceu na porta para ir trabalhar.
– Filho! Achei que já tinha ido - disse Alex se aproximando.
– É que não está na hora ainda - disse Davis tristemente.
– Ok. Então eu vou indo, até mais tarde.
– Tchau pai.
Ontem, depois do ocorrido na escola, Davis não deixava de pensar nas coisas que disse a Sarah. E ainda mais quando ela disse que o amava. Mesmo ele sabendo que era inocente, ele não tinha o direito de tê-la magoado. Até ele não conseguiria imaginar sua reação se fosse ao contrário. Ontem mesmo ele ligou para ela, mas não quis atender. Anna, mãe de Sarah dizia que ela estava trancada no quarto.
– Pai! - Davis chamou quando Alex já estava saindo da garagem.
– O que foi? - disse Alex.
– Me conseguiria o telefone da tia Kate? - disse ele.
– Mas por quê?
– Lembra que ela disse que me conseguiria um emprego nas férias?
– É mesmo! Eu tinha me esquecido!
– Vou ligar pra ela pra dizer que eu vou pra Nova Iorque passar as férias de verão - disse Davis triste.
Alex não quis fazer muitas perguntas, pois sabia da situação do filho com Sarah.
– Ok, está aí - disse Alex lhe alcançando um cartão.
– Obrigado pai.
– Tem certeza Davis? São duas semanas! - perguntou Alex.
– Tenho - disse ele sem ter certeza - É que eu acho que preciso de um tempo, e a Sarah também.
– Entendo - disse Alex concordando.
– Mais uma coisa pai - disse Davis - Pode comprar minha passagem?
– Sim, claro - disse Alex ligando o carro - Depois do trabalho eu vou comprar. E é pra quando? Segunda?
– Não. Eu quero pra amanhã de manhã - disse Davis. Alex o encarou.
– Mas você tem aula filho.
– Ouvi dizer que vai ter aula até o meio dia. Já que é o ultimo dia antes de começar as férias de verão.
– Está bem então - disse Alex - Mas filho, tente fazer uma ultima tentativa.
– Não pai, eu vou dar um outro jeito, não se preocupe - disse Davis sorrindo.
– Como quiser, até mais - disse Alex indo embora.
Davis entrou em casa e correu até o computador. Desde criança ele nunca foi muito bom em falar de sentimentos, ainda mais sobre pressão ou quando estava tenso, mas ele tentaria daquele modo. Pelo menos iria se arriscar.
Chegando a escola, Davis encontrou Wesley sentado com Mike em um banco. Provavelmente o esperando.
– E aí pessoal! - disse Davis se aproximando.
– Hermano, como você está hoje? - perguntou Wesley abraçando o amigo pelos ombros.
– Mais ou menos - disse Davis com um suspiro.
– Nós sentimos muito Davis - disse Mike ajeitando os óculos.
– Valeu.
– Tentou falar com ela outra vez? - perguntou Wesley.
– Tentei, mas... - Davis tentou achar as palavras, mas estava muito triste.
– Vocês irão ficar juntos sim! - disse Mike se levantando - Sabe por quê? - disse o garoto olhando para os amigos. Davis e Wesley só balançaram a cabeça.
– Por que ela disse que lhe ama! Isso não é um sinal? - disse Mike dando um sorriso pra animar o amigo.
– Eu também amo ela - disse Davis se sentando.
– Então por ainda não disse? - perguntou Wesley.
– Eu tento! Mas todas as vezes que eu me aproximo, ela não quer falar comigo.
Davis pegou sua mochila e começou a vasculhar dentro. Wesley e Mike ficaram curiosos com o que Davis procurava em silêncio. Até que enfim, achou.
– Wesley você pode me fazer um favor? - perguntou Davis.
– Sim.
– Gostaria que entregasse isso a Sarah pra mim.
Wesley pegou o pequeno objeto nas mãos. Ele olhou para Davis sem entender.
– Um pen drive?
– Sim.
– Você quer dar um pen drive pra Sarah? - disse Wesley coçando a cabeça. Davis concordou - É que a maioria das meninas querem ganhar presentes mais... românticos!
– O presente que eu realmente gostaria de dar, ainda não consegui - disse Davis - Pois esse é só uma tentativa de provar a ela, através de um outro meio o que eu sinto.
– Você quer dizer que tem algo aqui, que provavelmente ela te perdoe?
– É uma tentativa.
– Ok então. Vou dar a ela.
– Espere! Mas você precisa dar amanhã.
– Mas por que amanhã? - perguntou Wesley.
– Hoje vou sair mais cedo pra arrumar minhas malas - disse Davis. Wesley e Mike se olharam - Vou pra Nova Iorque amanhã de manhã. Vou passar as férias lá.
– Você vai ficar fora da cidade todo esse tempo? - perguntou Mike.
– Sim.
– Argh! Davis. Achei que a gente iria curtir as férias juntos! - disse Wesley inconformado.
– Talvez eu volte alguns dias antes. É que minha tia me consegue sempre um trabalho na agencia que ela trabalha como fotógrafa.
Wesley bufou inconformado.
– Calma Wesley, eu ligo - disse Davis sorrindo.
– Fazer o que não é! Trocou os amigos por Nova Iorque - disse Wesley dramático.
– Não exagere Wesley - disse Davis rindo.
– Em que tipo de agencia sua tia trabalha Davis? - perguntou Mike.
– Ela trabalha em uma agencia de moda.
– Legal.
– E o que você vai fazer? - perguntou Wesley.
– Eu trabalho sendo o ajudante dela. Arrumo os equipamentos e ganho uma boa grana.
Depois de convencer Wesley de que Davis não iria embora pra sempre, ele cedeu. E até pediu um autografo de algumas modelos famosas. Até Mike gostou da ideia.
Na ultima aula daquele penúltimo dia antes das férias começarem, todos os alunos se reuniram no ginásio para a aula de educação física. Tina e Hannah se jogaram no chão depois de minutos correndo em volta do ginásio.
– Não consigo respirar - disse Hannah com a respiração acelerada.
– Somos duas - disse Tina. Hannah se sentou para olhar a amiga.
– Tina, você quer passar alguns dias na minha casa nas férias? - perguntou Hannah. Tina também se sentou.
– E sua mãe não se importaria? - perguntou Tina.
– Não! Ela gostou muito de você, lembra?
– É! Sua mãe é bem legal!
– É que ela fica muito tempo fora, e eu me sinto muito sozinha em casa sem ter ninguém pra conversar - disse Hannah com olhos pedinchões. Tina riu.
– Está bem! Falo com a minha avó e vou pra sua casa... na segunda? Pode ser? - disse Tina.
– Claro! - disse Hannah lhe dando um abraço.
No outro lado do ginásio, Sarah, Amber e Lory estavam se alongado a pedido do professor.
– Olhem só! - disse Lory com cara de nojo olhando Mona do outro lado do ginásio fazendo alongamentos mais sedutores para os meninos que passavam - Como pode! Essa menina é um insulto.
– É só ignorar Lory - disse Sarah alongando os braços.
– Ela não presta! E eu tenho certeza que o Davis não teve nada com ela. Só não entendo o porquê ela fez isso. Não faz sentido - disse Amber.
Sarah ficou em silêncio.
– Talvez eu possa ir lá e perguntar a ela, bem educadamente - Lory começou a caminhar, mas Amber e Sarah a seguraram.
– Não Lory. Você pode se dar mal - disse Amber.
– A Amber tem razão Lory. Não vale a pena - disse Sarah.
– Está bem - disse Lory levantando as mãos em rendição, mas fuzilando Mona com os olhos de longe. De repente algo atrapalha sua visão.
– Sol! - diz Wesley se aproximando.
– Oi.
– Eu só queria dizer que hoje você está linda nessa roupa! - disse ele dando uma piscada - Vi você de longe e não resisti.
– Obrigada - disse Lory sorrindo.
– Então... - disse Wesley se aproximando mais - O que você vai fazer nas férias?
– Eu ainda não pensei - disse Lory dando de ombros.
– Você... err... - disse Wesley coçando a cabeça - Gostaria de sair comigo...algum dia?
Lory ficou olhando Wesley com uma cara divertida. Ele estava sem jeito, e Lory achou aquilo até bonitinho. Ela se virou para suas amigas e viu as duas sorrindo. Sarah balançou a cabeça dizendo que era para ela concordar. Com um suspiro, Lory se vira para Wesley.
– Bem... ok. Pode ser - disse Lory.
Os olhos castanhos de Wesley brilharam e ele sorriu.
– Você... sério? - perguntou Wesley ainda sem acreditar.
– Sim.
– Então, a gente se fala - disse ele saindo correndo em direção ao seu grupo.
Lory se virou e elas começaram a rir.
Wesley foi feliz da vida contar a Davis e Mike que conseguiu uma saída com Lory. Davis ficou feliz pelo amigo e Mike até disse que emprestaria seu fusca pra no dia do encontro. Tudo estava tranquilo até Mona se aproximar com seu típico rebolado.
– Posso participar da festa? - ela se aproximou dos garotos. Wesley revirou os olhos e Mike olhou para Davis que parecia nem perceber a presença dela.
– O que você quer? - perguntou Wesley incomodado.
– Não posso me juntar com os gatinhos? - disse Mona.
– Não - respondeu Mike. Mona deu um sorrisinho e se aproximou dele bem perto de seu rosto.
– E por que queridinho? - disse ela com uma voz melosa. Mike engoliu a seco, mas Wesley o puxou para fora do encanto de Mona.
– Vamos Mike. Vamos dar uma volta - disse Wesley puxando Mike. Mona parou em frente a Wesley empinado os peitos e o olhando como uma caçadora.
– Adoro caras como você. Caras de sangue quente - disse ela passando as mãos pelo peito de Wesley que olhava pra ela como se ela fosse um ET.
– Que pena! - disse Wesley arrancando as mãos de Mona - Eu já gosto de garotas que não apelam. E você não faz o meu tipo.
Wesley saiu deixando Mona de boca aberta. Nunca tinha levado um fora daquele. Por incrível que pareça, Mike gargalhava indo com Wesley. Indignada, Mona se vira e vê Davis ainda sentado não dando muita atenção pelo que estava acontecendo. Ela se aproxima dele.
– Por que está sozinho gatinho? - diz ela se sentando ao seu lado. Davis fica em silêncio.
– Não me dê um gelo vai - disse ela fazendo beicinho - Fale comigo.
Desta vez Davis olhou para ela. Mona perdeu o olhar de coitadinha quando viu a cara de tristeza de Davis.
– Você acabou com a minha vida Mona - disse ele - Acabou com todas as chances que eu tinha com a garota que eu amo. Você ouviu? Eu amo!
Davis se levantou e se virou para Mona ainda sentada petrificada.
– Se você soubesse que sentimento é esse, não teria feito o que fez - disse Davis suspirando - Quando você gostar de alguém de verdade Mona, vai saber o que é sentir o que eu estou sentindo.
Davis se virou e foi para o outro lado do ginásio. Mona ficou sentada, imóvel e sem palavras.
Depois de terminada a aula de educação física, todos os alunos foram dispensados para ir tomar banho e irem embora. Mona ainda estava azeda com as palavras de Davis, que por incrível que pareça lhe vieram como um tiro certeiro. Ela precisava desabafar.
Todos estavam passando pelo meio do ginásio. As conversas ecoavam pelo grande lugar. Tina e Hannah iam conversando sobre o que iriam fazer nos dias em que passariam juntas.
– Sabe o que eu estava pensando? - perguntou Tina.
– O que?
– Acho que vai ser melhor mesmo eu passar uns dias na sua casa sabe! Assim eu evito o Billy.
– Ele não tentou mais falar com você mesmo? - perguntou Hannah.
– Não - disse Tina tristemente.
Hannah abraçou a amiga pelos ombros quando de repente ouviu coisas caindo no chão. As duas se viraram, e viram que o fecho da mochila de Tina tinha arrebentado. As coisas se espalharam pelo chão.
– Oh! - disse Tina se abaixando rapidamente pra juntar as coisas.
– Eu ajudo - Hannah se abaixou também.
– Tem muitas coisas pelo chão - disse Tina aflita.
– Olhem o que temos aqui! - uma voz ecoou auto pelo ginásio. Tina e Hannah se olharam até levantarem os olhos e avistarem Mona com um dos cadernos de Tina. A garota congelou.
– Por favor, devolva o caderno dela? - disse Hannah se levantando e dizendo educadamente.
Mona colocou um dedo na frente dos lábios pedindo para a garota se calar. Tina se levantou e agarrou a mão de Hannah que sabia exatamente que caderno era aquele.
– Temos coisas interessantes aqui - disse Mona folheando o caderno. Tina já se sentia tonta.
– P-por favor Mona, me devolva - disse Tina quase sem ar.
– Venham todos! Se aproximem! Precisam ouvir! - disse Mona chamando os outros alunos, entre eles, Billy.
– Essa não! - disse Tina escondendo o rosto atrás da amiga.
– Que coisa mais romântica Tina! - disse Mona - Um caderno feito só pra ele!
– Por favor - disse Tina se aproximando e tentando arrancar o caderno das mãos de Mona que não deixou.
Tina começou a sentir a garganta arder. Não podia chorar agora.
– Eu sei querida, eu sei - disse Mona com um sorrisinho falso de consolo - Você não é do nível dele. Mas isso nem daria mesmo!
– Por favor, não! - disse Tina implorando. Nesse momento se aproximou Sarah e as meninas.
– Escutem só - Mona levantou a voz - Ela é apaixonada pelo Billy gente! - Mona gargalhou. Alguns alunos riam também, outros não se importavam, mas outros tinham o olhar petrificado, que era o caso de Billy. Ele olhava Tina que sentia uma lágrima correr por seu rosto, envergonhada.
– E tem mais! - Mona continuou a tortura - Ela tem até algumas fotos dele - Mona começou a rir - Que coisa mais fofa!
Humilhada e envergonhada, Tina sai correndo com Hannah no seu encalço. Mona continua no meio do centro com o caderno na mão até que alguém consegue puxá-lo. Ela se vira para ver quem é.
– Ah! É você! - disse Mona com desdém.
– Qual é o seu problema? - Sarah esta com o caderno de Tina na mão encarando Mona.
– Como assim o meu problema? Foi divertido - disse Mona.
– Brincar com os sentimentos das pessoas é divertido garota? - disse Sarah indignada.
– Ela não é do nível dele - disse Mona olhando as unhas.
– Ela é muito melhor que você - disse Sarah. Mona gargalhou.
– Então me diga de onde ela é melhor que eu? - perguntou Mona.
– Em tudo - disse Sarah cutucando o peito de Mona - Ela pelo menos tem coração - disse Sarah se virando para ir embora.
– Eu não sei o que o Davis viu em você - disse Mona. Sarah não perdeu tempo, se virou e deu um tapa bem estralado no rosto de Mona que cambaleou e caiu no chão sentada.
– Você é louca! - disse Mona com a mão no rosto vermelho.
– O que eu me pergunto, é o que as pessoas vem em você. Uma pessoa sem respeito aos outros, que se acha a melhor - disse Sarah apontando na cara de Mona - Pessoas como você Mona, estão designadas a ficarem sozinhas se não aprenderem a ser gente de verdade. E o que você fez hoje, só provou que você é ninguém - Sarah se virou e saiu. Lory olhou para Mona sorrindo.
– Como é estar por baixo piranha? - disse Lory rindo junto com Amber.

Hannah segurava o cabelo de Tina para que ela não vomitasse nele. De vagar, Hannah levou a amiga para se sentar em um banco.
– Calma Tina - disse Hannah com um olhar triste.
– Que vergonha! Não era assim que eu queria que ele soubesse - Tina chorava.
– Eu sinto muito - disse Hannah triste.
Hannah tentava acalmar Tina. De repente a porta se abre aparecendo Sarah com o caderno de Tina nas mãos. Ela se aproxima e senta também.
– Tome - disse Sarah alcançando o caderno.
Surpresa, Tina pega o caderno das mãos de Sarah.
– Mas como...
– Não importa, ela não tinha motivos pra fazer o que fez - disse Sarah de um jeito carinhoso.
– Obrigado - disse Tina apertando o caderno no peito. Sarah observou a cena.
– Eu não sou ninguém pra julgar você mas... - disse Sarah tomando a atenção de Tina - Se você gosta mesmo do Billy, espero que ele enxergue isso.
Tina sorriu.
– Eu sou apaixonada por ele! Alias isso não é mais novidade - disse Tina suspirando.
– Você é uma garota muito legal Tina. Pelo menos é o que eu vejo - disse Sarah sorrindo - Mas não deixe ele lhe magoar.
– Eu sei.
– Mas se for pra ser, que seja! - disse Sarah se levantando para sair.
– Sarah? - Tina disse. Sarah se virou.
– O Davis não fez nada - disse. Sarah sentiu o coração apertar.
– Como? - disse Sarah.
– Eu disse que ele não fez nada. Ele nunca ficaria com a Mona! - disse Tina se levantando e ficando de frente a Sarah - Ela não é o tipo dele, mas você sim!
Sarah sentiu os olhos encherem dágua.
– Eu não sei mais o que pensar - disse Sarah dolorosamente - São tantas coisas que a gente fica com a cabeça confusa.
– Não! Ele te ama - disse Tina sorrindo.
– Ama? - disse Sarah mordendo o lábio para não chorar mais.
– Sim - disse Tina sonhadora - Quem dera o Billy me olhasse do jeito que o Davis olha pra você.
Sarah fechou os olhos e suspirou. Quando abriu, viu que Tina estava com uma lágrima rolando pelo rosto.
– Tina... - disse Sarah pegando sua mão - Obrigado por essas palavras - disse ela sorrindo. Tina também sorriu - E eu espero de coração, que você realize todos os seus sonhos. E se você acredita no Billy, por favor, ajude ele. Ele merece alguém que o ame de verdade.
Tina concordou emocionada. Nunca imaginou que Sarah fosse uma garota tão boa. Esperava que tivessem tempo de poderem se falar mais.
– Até mais meninas - disse Sarah acenando para Tina e Hannah.
– Até Sarah - disse Tina.
– Tchau - disse Hannah.
Tina respirou fundo e voltou a se sentar ao lado da amiga.
– E agora Tina? - perguntou Hannah.
– Apesar de tudo, ainda não posso ver o Billy - disse Tina - Ainda é um pouco vergonhoso. Não era assim pra ele saber. Queria dizer da minha própria boca, enfim...
– Enfim? - exclamou Hannah.
– Posso ir pra sua casa hoje mesmo? - perguntou Tina.
– Mas é claro! - disse Hannah feliz.
– Só até eu criar coragem de falar por mim mesma.
– Dizer que... - disse Hannah.
Tina olhou para Hannah e suspirou.
– Ah Hannah - disse Tina com um olhar melancólico - Dizer que eu o amo.