Elinor escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 8
Capítulo VII


Notas iniciais do capítulo

Nossa, a história já está acabando, espero que estejam gostando, grandes emoções vem por ai.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/420777/chapter/8

Na mesma noite, o sr. Carter partiu de Woodhouse, não deu alguma boa explicação ao tio, mas fez todos os agradecimentos que pode. Elinor nunca soube se partira atrás desua Marian ou por como ela mesma tinha sido rude com ele e prometera jamais aceitar u a oferta vinda dele. Em alguns dias, no mais tardar de três, o pai veio ao seu encontro, fato que ela evitava que acontece, mas veio a ocorrer em péssimas circunstâncias. - Elinor, o que você fez ao sr. Carter? - Nada papai, juro que não cometi nada contra ele que não cometeri novamente. - Respondeu com o olhar fixo nas labaredas na lareira, lembrou-se de quando elas pareciam queimar frio, ter perdido em sua essência o calor que as tornava incansáveis. Então olhou para a palma de sua mão direita, lá estava a prova que mesmo ela, morta por dentro, não se tornara tão imaterial a ponto de tocar as chamas. E a queimadura seria um lembrete de sua permanência terrestre. - Que farei com você agora? - Perguntou o sr. Anneberg rompendo o silêncio que se instalara entre eles. - Não pode culpar-me, eu não pratico comigo assim como não faço o pedido. - E agora, você será o que? Agora que eu estou beirando a morte, você ataca a única pessoa que teria a possibilidade de lhe manter. Não há mais noivos para você, não há mais opções. Deixarei ums filha para viver da bondade dos outros, eu devia tê - la casado com aquele rapaz. - Chega papai! - Respondeu Elinor perdendo o controle e se desfazendo em lágrimas e gritos - nunca quis me casar, e o senhor não é capaz de entender isso. Eu também pensei no meu futuro, tive medo dele quando eu estiver sozinha. Mas nunca, eu nunca poderia concordar em me casar com qualquer homem da face da terra, a menina de seis anos antes morreu em mim e o senhor, acima de todos, devia compreender isso! Ela correu para fora da sala, e então subiu até seu quarto, lá ela nunca seria incomodada. Desfez o laço do vestido e desatou os sapatos. Deitou-se ainda em prantos e só veio a parar quando um pensamento percorreu sua mente. Na caixa escondida dentro de uma das gavetas ela encontrou a carta de Edgar. A leu mais uma vez antes de se contorcer no chão e joga-la em meio as brasas na lareira, em pouco, as labaredas consumiram o papel e atiçaram o fogo. Dúzias de pensamentos desconexos passaram por sua mente até que ela tivesse pego no sono ao lado da cama, ainda sobre o chão frio. -- Quando voltou a ter consciência de si, quase toda a tarde tinha se passado e em vez do chão, ela repousava sobre a cama como uma princesa envenenada. Vagarosamente deslizou para o lado e colocou seus sapatos. No espelho procurou pela jarra com água e umideceu um lenço afagando a face com este. Molhou uma das mãos e as passou pelo cabelo ainda preso e analisou como se encontrava o vestido. Foi até a sala particular do sr. Anneberg, pareceu-lhe certo dizer que estava bem e mais calma. Não o encontrou lá porém, resolveu então, tentar o quarto e viu a porta entreaberta, mas não esperava ver tanto como viu. O pai estava deitado em sua cama em um aspecto horrível para qualquer filha, ao seu lado um cavalheiro estava sentado e ouvia atentamente, e ao se aproximar mais, Elinor pode distinguir o perfil do homem.

- ...Ainda a ama, Edgar? - Perguntou o pai.

- Nunca mais que agora... Aquilo foi suficiente para deixar Elinor sem ar, ele tinha sido arrancado de seus pulmões brutalmente. Ela correu pelo corredor sem se importar se seus sapatos faziam barulho no assoalho.

Nada importava ao ouvir aqui da pessoa que a tinha deixado, tinha sido Edgar qum quebrars seu coração, a tinha feito descobrir o desespero da solidão e do fim de seus sonhos. Tinha sido aquele homem wue prferia aquelas palavras que fizera o coração de Elinor bater forte e então desatar em fibra e trevas.  Era este que dizia amá - la diante do pai que fazia agora novamento seu coração se sentir esmagado. Em fatos do coração,  do coração dela que em seu âmbito nunca abandonou as infundadas esperanças que uma vez ela nutriu em profundo desespero de naufragar nas águas da vida. Não rra edte mais pedra que afundava,  era uma alma submergindo e se transformado em pássaro. 

 Desceu as escadas e correu pela porta lateral, agora corria pela grama independente da direção que fosse prudente seguir, se distanciaria daquilo o mais longe que seus pés pudessem percorrer. Não quis voltar a sentir qualquer sentimento passado,  não queria acreditar em cada palavras limpidamente proferida e quem soubesse,  mal ouvida. Queria um esconderijo de todo, encerrar por assim seus dias e tristezas. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que achatam, me senti um pouco poética kkkkk