A Perseguidora escrita por Dimitri Alves


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Sei que Demorei ÇÇ desculpas... Estive viajando, na outra semana eu esqueci de postar de fato >< Juro que vou tentar não fazer isso de novo. Esse capítulo é fraco, mas é só para ter noção de como o personagem esta se comportando em seu novo local



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- Vamos, você tem mais força do que eu – disse a sua mãe pedindo para que ele empurrasse a mesa de jantar para o lugar que ela queria.

Aos poucos a casa ia se moldando e se enchendo de móveis. Foi quase uma semana para colocar os móveis no lugar, mas os enfeites e objetos ainda se encontravam nas caixas. Muita coisa sua mãe tinha se livrado, Igor detestava o excesso de informações que a outra casa deles tinha e sempre reclamava na hora de fazer uma limpeza na casa.

Para Igor a sala estava perfeita. Os aparelhos estavam ligados, o sofá e a mesa de centro estavam nos seus lugares, mas Isabela insistia em colocar algo no centro e pendurar alguns quadros nas paredes. E ainda queria colocar uma palmeira no canto da sala, nem que fosse de mentira, para que desse um ar mais vivo ao ambiente. Dessa discussão ele não participou, alias, não tinha mais ninguém para aquilo ser discutido.

O restante dos aposentos da casa estava arrumado, bastava tirar os objetos e os enfeites das caixas e espalhar pela casa. Igor ajudou a sua mãe a colocar as caixas num lugar onde ela pudesse pegar com facilidade, além de ficar arrastando as caixas de um lado para outro.

- O que você acha se ele ficar aqui? – perguntou a Isabela sobre um vaso de flores que queria colocar na mesa de jantar.

- Não sei, mãe, a senhora que sabe – disse Igor ignorando aquilo e subindo as escadas, pronto para arrumar o seu quarto.

- Quer uma ajuda no seu quarto? – gritou ela para que ele pudesse ouvir.

- Não! – gritou ele de volta sem parar de subir as escadas e entrar no seu quarto.

Já havia um armário embutido ali, então eles venderam o que tinham. Sua cama já estava no lugar onde ele queria que fosse. Havia duas prateleiras altas ao lado da janela, e abaixo delas estava uma pilha de caixas e malas para que ele organizasse o seu quarto.

Pegou uma mala qualquer e jogou em cima da cama, olhou para o que tinha dentro e saiu dividindo. O que era roupa, jogava para dentro do guarda-roupa sem a menor cerimonia. Seus livros e matérias escolares ele distribuiu nas duas prateleiras que ali já tinha. Esvaziando as malas, tratou de tiraras coisas das caixas. Tirou seu abajur e colocou na sua cabeceira e testou se a luz estava pegando. Felizmente estava.

Documentos, alguns equipamentos portáteis, carteira, dinheiro, entre outras coisas ele foi colocando no seu guarda-roupa ou nas gavetas que dava na cabeceira. Havia objetos, como carrinhos que colecionava, alguns porta retratos e revistas, colocou na prateleira, mas sentia falta de algo. Estava faltando a sua mesa de estudo. Quando estava de mudança, tinha quebrado a sua mesa e a cadeira onde estudava. A mesa e a cadeira eram antigas e frágeis, ele não se surpreendeu quando a quebrou.

Ele desceu as escadas e abriu a porta que havia abaixo dela, onde levava para o porão. Sua mãe tinha comentado que havia alguns objetos lá embaixo. Ascendeu a luz e desceu. Diferente do que é mostrado nos filmes, o porão daquela casa era tão bem cuidada como qualquer outro cômodo. Havia caixas empilhadas ali embaixo, mas de modo organizado. Havia algumas mesas e cadeiras ali; uma grande prateleira de madeira com alguns jornais velhos. Igor analisou a melhor cadeira e mesa e pegou para si.

Subir com a cadeira até seu quarto foi fácil, mas para subir a mesa teve a ajuda de sua mãe. Eles subiram as escadas até o quarto de Igor com dificuldade, ao chegar lá sua mãe comentou:

- Nossa, você realmente está arrumando seu quarto ou está bagunçando mais ainda? – perguntou ela olhando para dentro do guarda-roupa.

- Deixe minhas coisas, mãe – falou ele fechando a porta do guarda-roupa.

- Trate de arrumar isso depois – disse ela saindo do quarto.

Ele arrastou a mesa para que ficasse logo abaixo das prateleiras, depois colocou a cadeira no lugar. As coisas que não tinha conseguido colocar em algum lugar, colocou em cima da mesa, mas deixou um espaço livre para que quando fosse estudar. Ele pegou as caixas vazias e jogou na lixeira que havia de frente a casa. As malas, guardou em baixo da cama. Olhando para o seu quarto, de modo geral, viu que tudo já estava em seu devido lugar. Agora era só se acostumar.

Ainda não tinha cortina na janela, então improvisou com um dos seus lençóis de cama, não queria que as pessoas ficassem olhando para dentro do seu quarto, mesmo sabendo que estava no primeiro andar. Porém ele preferia evitar os olhares, até onde pudesse.

Desceu as escadas e foi para a cozinha, ajudar a sua mãe a guardar algumas coisas, enquanto ela fazia um rápido almoço.

- Vou sair mais tarde para conhecer a cidade, quer vir? – perguntou ela experimentando o macarrão que fazia.

- Não – respondeu ele guardando alguns talheres na gaveta.

- Você que sabe. Vou dá uma olhada por aí e ver o que tem disponível para emprego. Vou procurar um colégio para você também – disse ela desligando o fogo. – Está pronto!

...

Igor estava só na casa. Sua mãe já tinha saído e ele acabara de lavar os pratos. Ele não tinha o menor interesse pela cidade, se possível não sairia daquela casa até a sua mãe perceber que cometera um exagero. Grande parte do dia o céu ficava nublado, sempre ameaçando chover, mas nunca caia uma gota de chuva. Ali era frio e úmido, em relação onde morava.

Andava pela casa de um lado para ouro, sem muito que fazer. Seu computador ainda estava sem internet. Isabela tinha lhe dito que na outra semana iria ver um técnico para instalar a internet. Igor ouvia suas musicas andando em todos os aposentos da casa, mas aquilo não estava ajudando muito. Largou os fones.

Ele desceu as escadas do porão e mexeu nas caixas que tinham ali em baixo. Eram objetos dos moradores antigos, mas a maioria dos objetos estavam quebrados. Encontrou um relógio de ponteiro quebrado, onde não havia mais os ponteiros. Balançou o objeto e tentou ouvir algum som vindo dele, mas continuava mudo. Havia uma pequena caixinha de madeira, mas não conseguiu abri-la, pois estava trancada. Deixou-a de lado.

Havia roupas também, onde estava escrito: doação. Igor ignorou e largou aquela caixa. Numa outra tinha vários fios e cabos. Encontrou também enfeites de natal e algumas revistas velhas. Guardou as coisas de volta na caixa e ouviu algo cair. Era uma pequena chave que havia escorregado entre os objetos. Igor a pegou e a usou tentando abrir a pequena caixinha que tinha encontrado. A chave se encaixou perfeitamente, revelando ser uma caixinha de musica. Ele admirou o som por alguns instantes, que ecoou pelo porão, depois a fechou e colocou-a de lado para dar a sua mãe.

Depois de ter posto tudo de volta no lugar, vasculhou os jornais velhos que estavam empilhados na estante avermelhada que tinha ali. Não eram jornais muito velhos, havia alguns da semana passada. Como um bom leitor, Igor leu algumas manchetes só para se situar no que acontecia na cidade. A maioria das reportagens era sobre aberturas de lojas, inaugurações ou alguma conquista de moradores. Manchetes de acidentes ou de tragédias eram somente de lugares fora dali, poucas eram referente a cidade onde estavam.

Entre as notícias, viu que uma grande doação de livros foi feita para a biblioteca da cidade. Para a surpresa de Igor, ele se encantou com a estrutura do prédio. Na foto a biblioteca continha dois andares e parecia tão antiga como qualquer outra construção na cidade. Parecia bom lugar para visitar. Estava entediado de ficar ali na casa.


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Notas finais do capítulo

Iai, legal?
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Até



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