A Perseguidora escrita por Dimitri Alves


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Aqui estou eu com mais um capítulo *-* Já tenho no meu computador a história bem adiantada, então creio que não em atrasarei muito >< Enfim... Igor e Laura estão agora com mais um plano para a investigação. Escrevi esse capítulo com muita tensão, espero que vocês sintam isso tbm *-*



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Faltavam poucos minutos para dar início as aulas. Igor tinha ouvido o plano de Laura com total atenção e ficou assombrado com a genialidade a a ousadia dele. O espanto era inevitável, até mesmo Laura se sentiu insegura em contar o seu plano, mas eles tinham que fazer de tudo para resolver aquilo de uma vez por todas.

Eles saíram da biblioteca como se estivessem se preparando para ir para a sala de aula. Os corredores estavam abarrotados de alunos e a maioria deles não estavam nem um pouco interessados em assistir aula. O clima frio daquela manhã deixava qualquer um preguiçoso.

Enquanto andava pelos extensos corredores, Igor olhava para a vista das janelas. O nevoeiro estava muito intenso, havia apenas uma massa branca no seu campo de visão e algumas sombras de algumas arvores. As áreas abertas do colégio foram bloqueadas para que nenhum aluno passasse por ali. Para que o nevoeiro não invadisse o lado interno do colégio, as janelas se encontravam fechadas, obrigando as luzes dos corredores estarem acesas, mesmo sendo de manhã.

Naquele instante ele tinha a sua mente vazia e ritmada juntamente com as passadas de seus pés. Laura andava de seu lado e tentava agir o mais natural possível. Ele estava torcendo para que tudo desse certo, caso contrario, tinha certeza de que seriam expulsos do colégio... Pior do que isso, com certeza seria ouvir as reclamações de sua mãe

– Daqui há exato um minuto o sinal vai tocar para todos subirem para as sala. Lógica mente, sabemos que nem todos os alunos iram, por isso os coordenadores entraram em ação. É nesse momento que devemos agir rapidamente! – alertou Laura colocando-se em uma posição estratégica no corredor.

Ambos se sentaram no chão do corredor e folhearam um de seus livros escolares apenas para fingir que estavam ali entretido em seus livros.

Igor ficou acompanhando o movimento dos ponteiros do relógio e perceber que o ponteiro dos segundos estava demorando muito para se passar. Olhava de um lado e para outro e o corredor se encontrava praticamente vazio, ali era o corredor que dava acesso as salas do térreo e da escada para o andar superior. Ninguém queria ser o primeiro a chegar nas salas de aulas.

Quando menos esperava, a sineta tocou repentinamente. Laura se assustou com o som. Não esperava que ele fosse tocar antes do tempo. Em poucos instantes surgiram alunos dos dois lados dos corredores e se aglomeraram para poderem subir a escada. Enquanto eles se matavam, Igor e Laura se levantaram, como se estivessem aguardando o fluxo de alunos diminuir.

Aguardando mais um pouco eles viram que três coordenadores já surgiram no corredor, tentando colocar ordem na escada, enquanto os outros dois seguiram o corredor para buscar os alunos que teimavam em não ir para as salas.

– Droga! Ficou um coordenador – resmungou Laura.

Igor e Laura tentavam manter-se afastados dos alunos, como se estivessem esperando todos subirem para que eles pudessem subir tranquilamente.

– Vamos, subam – falou o coordenador gesticulando para a escada.

– Não obrigada, tem muita gente. Vou esperar um pouco para poder subir. É muito empurrar-empurra – comentou Laura dando um desculpa qualquer.

– Ok, vou procurar os outros – respondeu ele já se afastando e seguindo o corredor.

Laura acompanhou os seus movimentos até sumir de vista.

– Agora – anunciou ela.

Discretamente, Laura e Igor foram se afastando do grupo de alunos e andaram na direção oposta, quase no fim do corredor. Antes que o corredor finaliza-se, havia um corredor paralelo, que levava para o auditório. Ao abrir a porta do auditório, Laura tratou de trancar internamente, para que ninguém ali tentasse entrar. Apesar dos ares condicionados estarem desligados, o ambiente se encontrava muito frio.

– Ok – deu início – Como eu te falei, ao lado do palco há uma saída de emergência que da direto para o lado externo, certo? Eu vou na frente para te mostrar o caminho, até chegarmos a chave de força e desligar a energia geral do colégio, ok?

– Certo, fica muito longe? – perguntou Igor.

– Lembra que te levei para as estufas? É próximo dali. Colocaram a força geral do prédio ali para os alunos terem difícil acesso.

– Mas fica difícil o acesso até para os funcionários – comentou Igor.

– O zelador constantemente fica naquela área, mas nesse tempo ele fica interno no colégio – falou ela dando uma pausa – Olha, o que vamos fazer é uma loucura, pois o nevoeiro está muito intenso, ninguém anda pelas ruas quando está assim, somente os Anjos do Nevoeiro andam nessas condições. O tempo que desligaremos a energia do colégio e que eles cheguem... Acho que é tempo hábito de vermos o que precisamos – falou com cuidado em suas palavras.

Igor assentiu coma cabeça e tentou se sentir seguro com as palavras de Laura. Ao mesmo tempo ele sentiu um insegurança muito grande que estava por vir assim que abrissem a porta para terem o acesso do lado externo do prédio. Tudo poderia acontecer, inclusive nada. A tensão brotou em suas veias. Os olhos de Laura também estavam cheios de preocupação, mas ela sabia que certas coisas eram preciso arriscar, ir pela contra mão.

– Vamos – falou Igor decidido.

Os dois atravessaram o auditório e subiram a pequenina escada para acessoa ao palco. Eles atravessaram as cortinas escuras e pesadas e mergulharam em um lugar escuro. Aguardaram só alguns instantes até se acostumarem com a escuridão do palco por trás das cortinas.

– Ali – anunciou Laura apontando para a claridade que conseguia passar por algumas brechas da porta.

Ao se aproximarem da porta, Igor conseguiu sentir o ar gélido que vinha do lado de fora. Por entre as frechas o nevoeiro invadia sutilmente, mas se esvaia no ar. A chave estava pendurada logo ao lado da porta. Laura pegou a chave com certo receio e entregou para Igor. Ela deixou em suas mão tomar a atitude.

Igor olhou para a cumprida e antiga chave em suas mãos. Ela naquele momento simbolizava muita coisa: a chave para o seu problema, talvez... Ele a contemplou por alguns instantes e encaixou a chave na fechadura. Olhou para Laura, onde ela tinha os seus olhos assustados, porém disposta a enfrentar o o que estava por vir. Ele deu uma volta na chave e ouve um grande estalo, que ecoou pelo pequeno espaço. Ambos ficaram imóveis a espera que alguém aparecesse, mas o silêncio e o vazio prevaleceram.

– Precisamos ser rápidos, não temos muito tempo – alertou Laura, apressando Igor.

Igor por sua vez sentiu a pressão da responsabilidade que tinha, mas na altura daquele campeonato ele não tinha com voltar atrás. Deu a ultima volta na fechadura e abriu a porta.

Uma imensa massa branca veio em sua direção e o engoliu.


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Notas finais do capítulo

E então galera, gostaram?
As coisas estão da vez mais difíceis, mas ao mesmo tempo perto de serem resolvidas.
Até próxima ;)



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