A Perseguidora escrita por Dimitri Alves


Capítulo 1
Prólogo




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Arvoredos, 1902

A cidade estava em estado de choque. Um dos maiores prédios e mais importantes da Cidade estava pegando fogo. A prefeitura da cidade era colossal, sua arquitetura era perfeita e majestosa. Naquele dia, os moradores viam a beleza do prédio sendo engolida pelas chamas. Muitas pessoas saiam correndo do local, algumas saiam com as roupas em chamas. Várias janelas explodiram, enquanto as chamas lambiam as paredes.

Patrícia estava em desespero dentro do prédio, estava na excursão do colégio, junto com seus colegas de classe, quando viu uma bola de fogo passear pelos corredores e ver tudo sendo queimado. Na correria, se perdeu dos seus amigos. Em seu braço carregava uma boneca que tinha acabado de ganhar de seu pai, que trabalhava no prédio.

- Bruno?! – gritava ela correndo entre os corredores. Mas ela não teve respostas dele, apenas os gritos de desespero das outras pessoas.

Ela correu desesperadamente pelos corredores até se deparar com um corredor sem saída. Ao se virar para pegar outro caminho, parte do teto caiu, bloqueando a sua escapatória.

- Alguém?! Socorro!! – ela não era a única a gritar por ajuda.

- Patrícia?! – gritou alguém de volta. Longe, mas ela ouviu. Ouviu alguém gritar novamente o seu nome. Ela reconhecia aquela voz.

- Bruno!! Socorro, estou presa – gritou ao seu chamado.

Ele surgiu no corredor, quase não era nítido vê-lo, pois as chamas empatavam a sua visão. Ele estava sujo, o rosto estava manchado de preto. Suas roupas já estavam rasgadas.

- Patrícia, vou te tirar daí! – gritou ele tirando o terno, que fazia parte do fardamento do colégio. Com o terno ele tentou abrir passagem para Patrícia sair. A ideia durou algumas frações de segundos, logo em seguida o terno foi devorado pelo fogo.

Patrícia já estava em pânico e começava a chorar. Bruno pegava qualquer material que pudesse afastar os blocos de fogo, mas não tinha força suficiente. Um instalo ouviu-se logo acima e mais uma vez parte do teto desabou, fazendo a distancia entre Bruno e Patrícia aumentar.

- Por favor não me deixe! – disse ela já as lágrimas.

Bruno a observou sem ter mais o que fazer. Se ficasse ali morreria junto com ela. Se corresse, poderia ter chance de sobreviver. Ele a encarou por alguns instantes e correu para a direção oposta.

- Bruno! NÃO! – gritou.

As lágrimas de Patrícia se confundiam com o fogo que a circundava. Ela sabia que não adiantaria gritar mais.


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Notas finais do capítulo

Iai pessoas, gostaram? Bem, todo sábado farei as postagens dos capítulos, então o primeiro capítulo será no dia 04/10

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Até a próxima ;)



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