Crônicas Do Olimpo - O Último Olimpiano escrita por Laís Bohrer


Capítulo 35
Eu digo adeus, ou algo do tipo...


Notas iniciais do capítulo

(Final)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/420096/chapter/35

O nosso tempo no acampamento se estendeu naquele verão. Durou duas semanas a mais, e começando bem no começo do ano letivo. Mas para campistas de ano inteiro como eu e Jake não foram muito diferentes. Você pode pensar que é triste, passar o ano inteiro em um acampamento, missões semanas sim ou não, correr riscos de vida ou morte. Mas quando sua família estava ali não tinha problema.

Muitas coisas aconteceram durante esse período. Eu tinha contado a Jake sobre Kinitrus e para minha surpresa ele já sabia. Mantemos isso como um segredo, e isso só nos aproximou mais. Hansel havia assumido o controle dos sátiros buscadores e estava mandando eles pelo mundo para encontrar meio-sangues não reivindicados.

Até agora, os deuses tinham mantido a promessa que me fizeram. Novos semideuses estavam pipocando em todos os lugares – não só nos Estados Unidos, mas em vários outros países também.

– Nós mal conseguimos acompanhar – Hansel admitiu numa tarde enquanto estávamos no intervalo perto do lago. – Vamos precisar de um maior orçamento de viagens, e eu poderia usar mais uma centena de sátiros.

– Pois é... Mas os sátiros que você tem estão se esforçando – eu disse – Na boa? Acho que eles tem medo de você.

Hansel enrubesceu.

– Isso é bobagem. Eu não sou assustador.

– Você é um Senhor da Natureza, cara. O escolhido de Pã. Um membro do Conselho do...

– Para com isso! – Protestou Hansel – Depois disso você vai querer que eu concorra à presidência.

Eu dei de ombros.

– Mas eu te avisei que isso ia acontecer – eu disse lembrando-o – Então... Eu te avisei!

Ele revirou os olhos, mas acabou sorrindo.

Ele mastigou uma lata de alumínio enquanto nós olhávamos por cima do lago para a fileira de novos chalés em construção. O formato de U brevemente seria um círculo completo, e os semideuses tinham realmente pegado a nova tarefa com prazer.

Nico tinha alguns construtores mortos-vivos trabalhando no chalé de Hades. Ainda que ele fosse a única criança lá, estava ficando bem legal: paredes sólidas de obsidiana com uma caveira acima da porta e tochas que ardiam com fogo verde vinte e quatro horas por dia. Ao lado dele estavam os chalés de Íris, Nêmesis, Hécate e diversos outros que eu não reconhecia. A cada dia acrescentavam um novo ao projeto. Estava tudo indo tão bem que Malcolm e Quíron estavam falando sobre incluir uma ala inteiramente nova de chalés para que houvesse espaço suficiente.

O chalé de Hermes estava bem menos lotado agora, porque muitas das crianças não reivindicadas tinham recebido sinais de seus pais divinos. Acontecia quase toda noite, e toda noite mais semideuses cruzavam as fronteiras da propriedade com guias sátiros, geralmente perseguidos por alguns monstros nojentos, mas quase todos eles conseguiram entrar.

– Vai ser muito diferente no próximo verão – eu disse. – Quíron espera que nós tenhamos o dobro de campistas.

– Sim – concordou o menino-jegue – Mas ainda vai ser o mesmo lugar, a nossa mesma velha casa.

Eu assenti então eu engoli seco com aquelas palavras a seguir:

Você sabe... Você sabe sobre o que é a profecia. Como pode agir como se tudo estivesse acabado?

Eu pousei minha mão em minha barriga.

Eu lhe disse Kinitrus, um dia eu vou querer apagar todo esse ódio dentro de você também.

Eu observei Tyson liderar um grupo de ciclopes construtores. Eles estavam içando enormes rochas para o chalé de Hécate, e eu sabia que era um trabalho delicado. Cada pedra estava gravada com uma escrita mágica, e se eles deixassem uma delas cair, ou iria explodir ou transformar todos no raio de meio quilômetro em árvores. Achei que ninguém além de Hansel iria gostar disso.

– Eu viajarei bastante – avisou Hansel – protegendo a natureza e encontrando meio-sangues. Eu não devo ver você tanto assim.

– Nada vai mudar – eu disse – Você sempre vai ser meu menino-jegue de sempre. Meu melhor amigo.

Ele sorriu.

– Tirando Jake, não?

– Isso ai é diferente.

– Com certeza – disse ele. – Com certeza que é.

No fim da tarde, eu estava dando uma última caminhada ao longo da praia quando uma voz familiar disse:

– Bom dia para pescar, não acha?

Meu pai, Poseidon, estava parado na rebentação com a água batendo em seus joelhos, vestindo sua típica bermuda, boné surrado, e uma camisa havaiana rosa e verde. Ele tinha uma vara para pescar no alto mar em suas mãos e lançou a linha muito longe – tipo lá no meio do Estreito de Long Island.

– Pai?– eu disse. – O que traz você aqui?

Ele piscou.

– Nunca consigo falar em particular com você no Olimpo. Queria lhe agradecer.

– Agradecer a mim? Você veio para o resgate.

– Sim, e tive meu palácio destruído no processo, mas você sabe, palácios podem ser reconstruídos. Eu recebi tantos cartões de agradecimento dos outros deuses. Até Ares escreveu um, ainda que eu ache que Hera o forçou. É meio gratificante. Então, obrigado. Suponho que até os deuses podem aprender uns novos truques.

Eu sorri.

– Sim, também acho.

O mar começou a ferver, e uma enorme serpente marinha verde emergiu da água. Ela se debatia e lutava, mas Poseidon apenas suspirou. Segurando sua vara de pescar com uma mão, ele sacou sua faca e cortou a linha. O monstro afundou abaixo da superfície.

Não é um tamanho bom para comer – ele reclamou. – Eu tenho que soltar esses pequenos ou os guarda-caças vão ficar atrás de mim.

Pequenos? Qual seria sua definição de grandes?

Ele sorriu.

– Você está se saindo bem com esses novos chalés, a propósito. Suponho que isso signifique que tenho que reivindicar todos os meus outros filhos e filhas e mandar alguns irmãos para você no próximo verão.

– Há-há. Engraçadinho.

Poseidon enrolou de volta sua linha vazia.

Eu joguei o peso para o outro pé.

Hum, você estava brincando, certo?

Poseidon me deu uma de suas piscadelas, e eu ainda não sabia se ele tinha falado sério ou não.

– Vejo você em breve, Megan. E lembre quais são os peixes grandes o bastante para fisgar, hein?

Com isso ele se dissolveu em brisa marinha, deixando uma vara de pescar deitada na areia.

Aquela noite seria a última para os campistas de verão e também seria a cerimônia das contas. O chalé de Hefesto tinha feito o desenho da conta desse ano. Mostrava o Empire State Building, e gravado em minúsculas letras gregas, espiralando em torno da imagem, estavam os nomes de todos os heróis que tinham morrido defendendo o Olimpo. Eram nomes demais, mas eu estava orgulhosa de usar a conta. Eu a botei no meu colar do acampamento – quatro contas agora. Senti-me como uma veterana. Pensei sobre a primeira fogueira do acampamento que eu tinha comparecido desde que perdi a memória, de volta quando tinha doze anos, e o quanto eu me senti tão em casa. Isso pelo menos não tinha mudado, nem um pouco.

– Nunca se esqueçam desse verão! – Quíron falou para nós. Ele tinha se recuperado notavelmente bem, mas ele ainda trotava na frente da fogueira mancando levemente. – Nós descobrimos bravura e amizade neste verão. Nós defendemos a honra do acampamento.

Ele sorriu para mim, e todos aplaudiram. Enquanto eu olhava para a fogueira, eu vi uma garotinha de vestido marrom cuidando das chamas. Ela piscou para mim com brilhantes olhos vermelhos. Ninguém parecia notá-la, mas percebi que talvez ela preferisse que fosse desse jeito.

– E agora – Quíron disse – cedo para cama! Lembrem-se, vocês devem desocupar seus chalés até amanhã ao meio-dia a menos que tenham combinado de passar o ano conosco. As harpias da limpeza vão comer qualquer atrasadinho, e eu odiaria terminar o verão com um incidente desses!

Na manhã seguinte eu estava sentada ao lado da lápide de Percy, eu nunca ficara triste quando me aproximava daquela lápide, eu ficava feliz, pois lembrava que de algum modo, Percy ainda estaria comigo, aonde quer que eu fosse e aonde quer que ele esteja eu sabia que ele ainda estaria cuidando de mim. Acreditando em mim...

– Ei, eu fiz o que pediu – eu disse a lápide. – Venci essa guerra por você, é engraçado como os irmãos mais velhos sempre tem razão, não é mesmo? Eu realmente tinha chances. Eu não estava sozinha quando eu pensei que estaria.

Como sempre eu não recebi uma resposta. Sorri para a lápide, a brisa do mar sacudia os meus cabelos negros presos em um rabo de cavalo. Fiquei sem saber o que dizer e me senti diante do meu pai novamente, quando tinha doze anos e não sabia o que fazer, dizer... Sentir.

Então eu disse apenas o que eu achava que tinha que dizer:

– Obrigada, cabeça de Alga.

Eu fechei os olhos, destemida, indo atrás do pesadelo que eu quisera fugir. Vi a mim mesma diante daquela gaiola, o cadeado acima de mim com a escrita “Selo” em grego antigo brilhava entre o dourado como ouro e bronze como bronze celestial. De inicio só havia escuridão, então Kinitrus abriu seus olhos negros em formato de folha, ele mostrou suas presas para mim e eu tive a infeliz certeza de que não era um sorriso.

Você passou dos limites hoje, mas levo parte da culpa. – eu disse. De inicio, minha voz falhando olhando diretamente para suas presas.

O monstro de inquietou e então pela primeira vez eu encarei bem no fundo naqueles olhos cheios de escuridão, e eu desejei não te-lo feito. De imediato eu vi cenas que teriam levado qualquer um à loucura. Eu via pessoas enlouquecidas, com facas ensanguentadas como as mãos que as portavam. Eu vi pessoas pulando de prédios, homens gritando para coisas que só eles podiam ver – ou vozes que só eles podiam ouvir – e eu soube que estava olhando para as vitimas de Kinitrus, quando ele ainda vagava livremente pelas mentes dos homens, vi até mesmo uma garota, não muito mais velha que eu, elas rangia os dentes se contorcendo em uma camisa de força, homens matando homens, e outras coisas que e acho que você não gostaria que eu descrevesse, acredite em mim, era pior do que os desenhos de mortes que eu vi no mundo inferior.

Eu olhei para Kinitrus, analisando seu poder, eu não sabia nada sobre ele.

Quando as cenas cessaram eu quase dei graças aos deuses, mas o pior que aquelas cenas era ter o causador que as transformou em realidade bem na sua frente.

Eu cai, a água no chão fazendo um estalo escurecedor.

Por quê? – minha voz ecoou pela sala. – Por que você faz essas coisas?

Eu não esperava uma resposta, eu entendia o porquê os monstros lá fora serem tão maus, famintos por meio-sangues, ódio pelos deuses e fieis a seus mestres, castigados por seus erros, cheios de ódio e rancor, mas ninguém nunca parava para pensar nisso, então eu me lembrei de Bessie, o Ofiotauro que eu e meus amigos havíamos salvado há um ano. Bessie foi considerado um monstro, e ao mesmo tempo uma criatura muito fofa – pelo menos eu achava – então eu sacudi a cabeça, tinha coisas que simplesmente não dava para entender.

Não existia um monstro bom, quem fazia mau era um monstro. E era isso o que Kinitrus era.

Sim... Kinitrus disse como se ouvisse meus pensamentos. Eu sou o que você chama de monstro, Ariana Jackson. Percy Jackson não teve esses seus pensamentos, ele foi tolo ao acreditar que eu não fosse inteiramente escuridão, eu nascida escuridão, eu vivo na escuridão do coração dos homens, eu sou a escuridão.

Percy não era tolo – eu disse. – Ele tinha apenas esperança nas pessoas, até o momento em que as pessoas mudavam esse jeito de pensar sobre elas, até lá, ele era a esperança delas, ele os daria uma segunda chance para tentar...

Mentiras! Kinitrus me interrompeu. Percy Jackson tentou me destruir... Todos eles, todos sejam os malditos hospedeiros de cada geração tentaram me destruir, me apagar completamente como um rascunho mau feito.

– Bem... Você estava pedindo por isso. – eu disse e ele arregalou os olhos cheios de fúria. – Mas eu não quero te apagar completamente, eu já lhe disse, não é? Eu vou apagar todo esse ódio dentro de você.

Você? Disse e eu senti uma pontada de raiva com seu deboche. Então... Por isso aquela filha de Afrodite está... Morta?

Engoli seco contendo o forte desejo que quebrar aquele cadeado e dar uma surra em Kinitrus o que no fundo eu sei que não seria possível.

Você está certo... – suspirei. – Silena está morta, mas eu consegui salvá-la do próprio ódio. Consegui me salvar do meu próprio ódio contendo você, então... Porque não posso salvar você também?

Kinitrus hesitou.

Eu não preciso ser salvo...

Eu ri e me levantei.

Era isso que Silena dizia pra mim. Mas você quem sabe, Kinitrus... – eu lhe dei as costas andando na direção oposta a da gaiola, então no fim, olhei-o por cima do meu ombro. – Mas... Desista de me fazer desistir.

Então minha audiência com o monstro estava encerrada, acabei me decidindo que o chamaria de monstro até apagar o ódio dentro dele. O que eu não estava certa se iria ou não acontecer, mas eu tinha que tentar, é patético, completamente patético desistir de algo sem ao menos tentar.

Quando eu acordei, voltando para a realidade ao meu redor, Jake sacudia gentilmente o meu ombro, chamando meu nome:

– Megan... – sua voz me pareceu distante um momento, quando eu acordei, ele sorriu e ajudou-me a levantar, eu limpei minhas mãos batendo-as uma na outra, livrando-as da terra.

– Quanto tempo eu apaguei dessa vez?

Jake riu.

– Não sei, cheguei agora... – então o olhar dele pousou na lápide e ele pareceu meio para baixo um instante, mas logo seus olhos negros ganharam brilho outra vez.

Pela primeira vez eu notei como eles eram diferentes dos olhos negros de Kinitrus. Os de Jake eram mais calorosos e cheios de vida, exceto quando ele estava irritado, ai... Bem, vocês sabem como é. Já os de Kinitrus eram frios e cheios de noite.

Balancei a cabeça afastando esses pensamentos.

– Vamos dar uma volta? – eu perguntei sorrindo para ele, eu peguei sua mão e caminhamos em direção a praia do Acampamento.

No caminho, nós podíamos ver tudo fincando como antes, ou até mesmo melhor. Ficamos um bom tempo olhando para o mar, e depois de uma guerra como aquela que ficou conhecida como “A Guerra dos Titãs” eu não pensava que poderia me sentir tão bem como eu me sentia agora. Eu remexi nas minhas contas do acampamento: Do primeiro ano, uma pequena cópia do raio mestre de Zeus. Segundo ano, um pequeno pinheiro com, em um dos galhos pendurado um velocino dourado e reluzente. Terceiro ano, o pequeno Ofiotauro dentro de uma bolha de água flutuava dentro da conta, logo atrás dele eu reconheci o monte Olimpo. Quarto ano, um labirinto. Quinto ano, bem, eu já lhe disse, a réplica do Empire State Building, e muitos, muitos nomes das pessoas mortas durante a guerra, era um jeito de levar eles comigo, então tudo bem.

Jake me abraçou de lado.

– Então... Acabou. – disse ele com um suspiro de alívio. – Acha que poderemos viver em paz agora?

Eu ri como se ele tivesse contado alguma espécie de piada.

– Ainda terão monstros, algumas missãozinhas... – eu disse. – Mas nada com o que não possamos lidar.

Ele hesitou.

– Estava falando da profecia.

Eu engoli seco.

– É... Eu imaginei. – eu disse. – Mas, lembra-se do que Apolo disse, a profecia pode ser problema de uma nova geração de semideuses.

– Megan... – ele ficou de frente para mim. – Entre dois lados, os olhos negros irão se colocar. E a ponte a proteção no vão desses, ambos irão se comprometer.

Eu hesitei, Jake pousou a mão suavemente em minha barriga e eu senti a dor de imediato, ligando-se ao selo. Eu segurei seu pulso.

– Você tem um palpite não é?

Ele ficou em silêncio por um momento, eu sabia sobre o que ele queria dizer. Jake sabia sobre Kinitrus, de alguma forma. Os olhos negros poderiam simplesmente se referir aos olhos de Kinitrus ou de alguém de olhos negros.

– A ponte é a que vai ligar os dois lados. – disse ele. – Foi isso o que disse Octavian.

Eu o encarei.

– Você conversou sobre isso com ele?

– Ele ainda é um legado de Apolo, ele sempre teve a habilidade de desvendar profecias, pelo menos parte delas.

Eu afastei sua mão que ainda tocava em minha barriga, ainda ligando-se ao selo. Eu me aproximei de Jake e fiquei na ponta dos pés para beijá-lo. A mesma sensação, a mesma descrição: Como se fosse a primeira vez.

Afastei-me.

– Podemos dar conta disso. – eu lhe disse. – Eu sei que podemos.

– Recorrerá à decisão final, as Portas da Morte afinal... Não sei, Megan, isso não parece ser muito bom. Eu achei que depois de tudo o que passamos, as coisas poderiam acalmar de repente.

Eu sorri.

– Não seria o Acampamento se fosse pacifico.

– Acho que você tem razão... Ou talvez a profecia não aconteça por anos.

– Poderia ser um problema para outra geração de semideuses, e se for sobre Kinitrus... – eu disse, Jake franziu a testa com a menção do nome, como se fosse um tipo de palavrão – Não significa que necessariamente seja sobre mim, pode ser outro hospedeiro... Então podemos chutar tudo pro alto e aproveitar.

Ele assentiu, ainda que continuasse parecendo inquieto. Eu não o culpava, mas era difícil se sentir chateada num dia agradável, com ele ao meu lado, as coisas ficariam bem, nós tínhamos muito tempo.

– Sendo assim... Que tal uma corrida até o pinheiro, hã? – eu o desafiei.

Jake bufou revirando os olhos.

– Quantos anos você tem mesmo, hein... – ele provocou, mas mesmo com tudo aquilo ele sorriu. - ... Ah, Dane-se tudo... Come poeira, Cabeça de Alga!

Ele gritou isso antes de sair correndo jogando areia na minha cara, eu ri.

– Não tão rápido, Cabeça de Javali!

Eu ergui minha mão para o mar, criando uma pequena poça de água o que umedeceu a areia e fez Jake escorregar. Eu ri mais ainda e corri, mas dessa vez eu não olhei para trás.

Eu podia ouvir Jake reclamando sobre eu não estar mais tão lerda quanto antes, acho que isso não o deixou muito feliz, até porque talvez fosse mais fácil dele me vencer se eu estivesse tão lenta. Porém, não tinha nada haver, porque independente do que quer que aconteça eu sempre seria a mesma.

Pois uma vez Cabeça de Alga, sempre Cabeça de Alga.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Agradecimentos:

Primeiramente eu gostaria de agradecer a mim, porque sem mim, eu não seria eu. Certo... Obrigada primeiramente aos leitores que me deram essa chance, obrigada a aqueles que me apoiaram. E só para lembrar, este não é um final.

—____________________________________________________________
Quem quiser ler também "Lendas do Olimpo" a segunda parte de "Crônicas do Olimpo" aqui está o link da primeira temporada:

http://fanfiction.com.br/historia/441239/Lendas_do_Olimpo_-_O_Despertar_da_Terra/
—____________________________________________________________

Olá, eu sou a Lay, e espero que tenham gostado da minha história.
Beijos azuis

—____________________



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas Do Olimpo - O Último Olimpiano" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.