Crônicas Do Olimpo - O Último Olimpiano escrita por Laís Bohrer


Capítulo 2
Dois Vs Um milhão! Como explosões e maremotos...


Notas iniciais do capítulo

Acordei cedo e consegui postar hoje! Espero que gostem, este eu consegui deixar diferente do livro, e coloquei um pouco de "Mar de Monstros" também... Mas foi só um grão de sal...



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Lutar contra magia, seja forte ou fraca, nunca dava muito certo. Ainda mais a magia de um titã como Cronos. Me concentrei no mar a minha volta – a fonte do meu poder. Eu tinha ficado melhor em canalizá-lo através dos anos, mas agora nada parecia acontecer.

Eu dei um lento passo na direção do Titã. Gigantes zombaram. Dracaenae chiaram com seu riso.

Hey, pai... Agora seria uma boa hora, não? eu convoquei.

De repente eu senti um puxão no meu intestino. O barco inteiro deu uma guinada lateral, fazendo monstros caírem. Quatrocentos galões de água salgada saíram de dentro da piscina, encharcando a mim, Cronos e todo mundo no deque. Quando a água me tocou, eu fiquei livre do feitiço do tempo e então ataque Cronos, mas eu ainda era lenta demais. Eu cometi o erro de olhar para o rosto dele – o rosto de Luke – um cara que uma vez foi meu amigo. Por mais que eu o odiasse, era difícil mata-lo, era o mesmo que matar Silena...

Cronos não tinha essa hesitação. Ele cortou para baixo com sua foice. Eu saltei para trás, e a lâmina do mal errou por um centímetro, cortando um talho fundo no deque entre meus pés.

Ah, que animador. pensei.

Eu rodopiei e chutei Cronos no peito, ele apenas tropeçou para trás e eu cambaleei, relembrando de que fisicamente ele era mais forte e mais alto que eu, um golpe desses não ajudaria mais do que uma distração. Era como chutar uma geladeira, ou ele era realmente mais forte, ou o senhor titã do tempo precisava fazer uma dieta ou algo assim.

Cronos girou sua foice novamente. Eu a interceptei com Anaklusmos, mas seu golpe era tão poderoso, minha lâmina só pode desviá-lo.

A ponta da foice arrancou fora a manga da minha blusa e arranhou meu braço. Não deve ter sido um corte sério, mas todo o lado do meu corpo explodiu em dor. Eu me lembrei do que um demônio marinho uma vez tinha dito sobre a foice de Cronos: Cuidado, tolo. Um toque, e a lâmina vai separar sua alma de seu corpo. Agora eu entendia. Eu não estava apenas perdendo sangue. Eu podia sentir minha força, minha vontade, minha identidade indo embora. Até mesmo minha visão, mas lutei contra isso por um tempo, não podia desmaiar ali.

Eu tropecei, mudei Anaklusmos para minha mão esquerda e ataquei o titã desesperadamente, mas em nenhum instante consegui fazer se quer um arranhão. Minha lâmina deveria tê-lo atravessado, mas foi desviada do seu estômago como se eu estivesse atacando mármore sólido. De jeito nenhum que ele deveria ter sobrevivido aquilo.

Cronos deu uma gargalhada que me fez estremecer.

– Falta-lhe muito para que possa me derrotar, Megan Jackson.

Eu o ataquei sem parar.

Ele deteu minha lâmina com a sua, estávamos bem próximos agora, aqueles olhos transbordando de ódio, e uma vontade enorme de matar, eram os olhos de um psicopata.

– Você é forte, Jackson. Mas falta ódio, falta desejo de vingança, deseje minha derrota do pior modo, deseje meu sofrimento, você quer salvar o mundo... Mas essa vontade não é o suficiente.

– Vou te derrotar do meu jeito. - eu disse.

O titã sorriu maléfico.

Luke me disse que você nunca chegou a ser adversária no esgrima.

Minha visão começou a embaçar. Eu sabia que não tinha muito tempo

– Luke deixava que qualquer vitoriazinha lhe subisse à cabeça – eu disse. – Mas pelo menos era a cabeça dele.

– É uma pena ter que mata-la agora. - lamentou Cronos. - Adoraria vê-la possuir esses elementos dos quais citei... E ver o terror em seus olhos quando você entendesse como eu vou destruir o Olimpo.

– Você nunca vai fazer esse barco chegar a Manhattan.

Meu braço estava latejando. Pontos negros dançavam diante de meus olhos.

– E por que isso não? – Os olhos dourados de Cronos brilharam. O rosto dele - o rosto de Luke - parecia uma máscara, não natural e acesa por algum poder maligno. – Talvez você esteja contando com seu amigo com os explosivos?

Ele olhou para a piscina e chamou:

– Nakamura!

Um adolescente em armadura completa atravessou a multidão. Seu olho esquerdo estava coberto por um tapa-olho preto. Eu o conhecia, é claro: Ethan Nakamura, o filho de Nêmesis. Eu tinha salvado sua vida no labirinto no verão passado, e em troca, o pequeno delinquente tinha ajudado Cronos a voltar à vida. É... Muito grato esse cara.

– Sucesso, meu senhor – disse Ethan. – Nós o encontramos, assim como nos foi indicado.

Ele bateu palmas e dois gigantes foram para frente, arrastando Charles Benjamin Chase entre eles. Meu coração quase parou. Benjamin tinha um olho inchado e cortes em todo seu rosto e braços. Sua armadura tinha ido embora e sua camisa estava quase rasgada.

– Benjamin! - gritei.

Ele olhou para a própria mão como se estivesse tentando me dizer alguma coisa. O relógio. Eles ainda não o tinham tirado, e ele era o detonador. Apenas ativar o relógio, e o cruzeiro explodiria em mil pedaços, tudo o que eu tinha que fazer era salvar Benjamin então poderíamos ambos pular no mar...

– Nós o encontramos a meia-nau – disse um dos gigantes – tentando entrar na sala de máquinas. Podemos comê-lo agora?

– Logo. - Cronos encarou Ethan. - Você tem certeza que ele não colocou os explosivos?

– Como você sabe disso

– Hãã... – Ethan se mexeu desconfortavelmente. – Ele estava indo naquela direção. E ele nos disse. A bolsa dele ainda está cheia de explosivos.

Deixei aquilo amadurecer na minha mente. Claro! Ben tinha enganado eles. Quando ele percebeu que seria capturado, ele virou para fazer parecer que estava indo para o outro lado. Ele os convenceu de que ainda não tinha alcançado a sala de máquinas. O fogo grego ainda poderia estar armado!

Um plano digno de um filho de Atena, mas isso não tinha muita utilidade a menos que nós pudéssemos sair do navio e detona-lo. Por tanto, essa parte ficava por minha conta.

Cronos hesitou.

Engula a história, eu rezei. A dor no meu braço era tão grande agora que eu mal podia ficar de pé.

– Abram a mochila do garoto. - ordenou Cronos.

Um dos gigantes arrancara um saco de explosivos das costas de Benjamin. Ele espiou lá dentro grunhiu, e o virou de cabeça para baixo. Monstros em pânico se afastaram. Se a bolsa realmente estivesse cheia de fogo grego, todos nós teríamos explodido. Mas o que caiu foi uma dúzia de latas de pêssego.

Eu podia ouvir a respiração de Cronos, tentando controlar a própria raiva, isso era meio engraçado pra mim... Mas só que não.

– Você, por acaso – ele disse – capturou esse semideus perto da cozinha?

Ethan empalideceu.

– E-Eu...

– E você, por acaso, enviou alguém para realmente CHECAR A SALA DE MÁQUINAS?

Ethan deu um passo para trás em terror, depois se virou nos calcanhares e correu. Eu amaldiçoei silenciosamente. Agora nós tínhamos apenas minutos antes que as bombas fossem desarmadas.

Se Ben conseguisse apertar o botão do detonador, o navio ia explodir na hora. Nós nunca conseguiríamos ir para longe o suficiente antes de usá-lo. Os monstros nos matariam primeiro, ou desarmariam os explosivos, ou os dois. Cronos se virou para mim com um sorriso torto.

– Você terá que desculpar meus ajudantes incompetentes, Megan Jackson. Mas isso não importa. Nós temos você agora. Nós sabíamos que viria a semanas.

Ele estendeu a mão e balançou um pequeno bracelete de prata com um desenho de uma foice – o símbolo do Senhor dos Titãs.

Ergui meus olhos, Silena estava entre os arqueiros que apontavam suas flechas diretamente para mim. Eu não sei o que ela poderia fazer com aquela foice apontada para mim, mas não queria descobrir.

A ferida em meu braço estava enfraquecendo a minha habilidade de pensar, mas eu murmurei:

– Aparelho de comunicação... espião no acampamento.

Cronos riu entre os dentes.

– Você não pode contar com seus amigos. Eles sempre vão deixar você na mão. Luke aprendeu essa lição do modo mais duro. Agora largue a espada e se renda a mim, ou seu amigo morre.

Eu engoli seco. Um dos gigantes tinha sua mão ao redor do pescoço de Benjamin. Seus lábios formavam a palavra: Vá. Mas eu não podia, e nem queria deixa-lo. Mas eu não podia morrer ainda, e nem iria.

Eu fechei os olhos e pensei: Por favor... Só uma vez.

Nada aconteceu, mas eu não queria que nada acontecesse ainda. Olhei para Cronos, ele me encarava como se esperasse eu agir, para ver o que eu iria aprontar agora. Então eu busquei o oceano dentro de mim, uma fina camada de água parecia fluir da mão que eu segurava Anaklusmos, a água cobriu a espada como um manto, a camada era tão fina que não poderia ser notada na distância, porém ela cintilava com um brilho azul que deixava claro a mágica nela.

Eu lancei Anaklusmos na direção de Cronos, o que acontecia era que eu controlava o percurso da camada de água, assim controlando o percurso da própria arma. Ela corria na direção da luz, diretamente para Cronos. Fiz parecer que tudo o que eu queria, era acerta-lo a longa distância. O que de fato eu queria desde que cheguei naquele deque, e isso me ajudou um pouco, eu fiquei desesperada para ataca-lo anteriormente, agora eu só queria distraí-lo.

Cronos tentara diminuir a velocidade de Anaklusmos, eu não pensei que ele não conseguiria... Apenas quis tornar mais difícil para ele fazer isso. Era incrível como eu me surpreendia até hoje com o que eu podia fazer. Cronos não conseguiria mexer com o tempo em que a lâmina chegaria até ele, pois os movimentos da lâmina, dependiam da camada que Cronos estava ignorando.

Meu super-novo-poder não durou muito mais que aquilo, quando minha visão ficou turva por um instante, e a camada de água se desfez, Anaklusmos acertou a parede atrás de Cronos.

Eu cobri o ferimento no meu braço com a mão, não podia ficar parada. Eu contornei o deque, pude ouvir Cronos rosnar atrás de mim:

– O QUE ESTÃO FAZENDO PARADOS?! MATEM-A!

Eu ergui minha mão para o oceano convocando uma onda enorme, a gigante sombra da onda cobriu o navio, isso distraiu alguns monstros, mas outros ainda davam bola para mim. Eu chutei alguns e desviei outros. Fiz a onda atingir aquela parte do deque. Alguns monstros foram varridos para o mar. Os arqueiros tentavam me atingir, uma flecha passou raspando pelo meu rosto, fazendo um minimo corte, mas eu sabia que tinha veneno ali pois eu quase desmaiei uma hora.

Eu subi as escadas, convoquei toda a água da piscina e subi em uma espécie de prancha aquática. Senti o tempo desacelerar de novo. Cronos estava se aproximando, oh-oh isso era um problema.

Cara, o que eu estou fazendo pode até parecer irado, mas convocar água de dentro de mim é realmente cansativo, eu não estou ansiando pela hora que terei que fazer isso de novo. Senti uma imensa vontade de deitar no teto de Cronos junto com os arqueiros e dormir. Mas não era hora para isso.

Fiz uma mistura muito doida com a água de dentro de mim e a do oceano. Isso repeliu um pouco o feitiço do tempo, mas eu ainda estava bem lenta, de modo que tive que pular no teto de Cronos. Silena correu na minha direção tentando me atacar, acho que agora, dessa vez ela não ia dar mole para mim. Então eu a empurrei para fora do teto. Os arqueiros estavam prontos para atirar quando eu fiz o mar se formar em uma grande onda ao redor do cruzeiro. Atingido tudo ao seu redor, menos a mim. Cronos diminuiu a velocidade da água ao redor dele, o que foi uma vantagem para o mesmo. Mas quem não é "Senhor do tempo" teve um problema.

Os monstros se atordoaram com aquela forte rajada de água, de modo que os gigantes que seguravam Benjamin, tiveram que solta-lo. Benjamin não perdeu tempo e correu... Não sei pra onde, ele tentava distrair os monstros. Eu só tinha que alcança-lo então...

– Ei! - ouvi uma voz rosnar, era Cronos atrás de mim... Ele hesitou. - Não pise do meu teto...

– Ah... - eu disse envergonhada. - Desculpe, não foi minha... Espere, o que Hades eu estou falando?!

Ele respondeu com um ataque, mas eu estava na beirada do teto. Aquela minha amiga prancha aquática me salvou em um salto do teto. Eu pousei ao lado de Benjamin.

– Quanto tempo? - perguntei sacando minha espada que voltara ao meu bolso.

– Três Segundos. - disse ele.

– Não fiquem parados! - rugia Cronos. - MATEM-OS!

Eu joguei minha espada como uma lança em direção a Cronos, dessa vez sem mágica, ela bateu sem machucá-lo em seu pulso, mas o assustou. Eu puxei Benjamin, e nos esprememos em uma multidão de monstros atordoados ou até ligados mesmo.

Nós pulamos pela borda do navio em direção à água trinta metros abaixo.

Pai... Nos ajude. eu pedi.

Nada aconteceu. Estávamos há alguns metros de baixo da água quando Benjamin apertou o botão do seu relógio. Monstros gritavam comigo lá de cima.

Eu convoquei uma bolha ao redor de Benjamin.

Cade vocês... - eu disse já impaciente.

Benjamin me olhou meio confusa, ele não aguentaria a pressão da água se eu fosse para mais fundo. Então eu os ouço. Uma figura que cintilava com as cores do arco-íris. Como um cavalo na parte anterior do seu corpo e como um peixe na parte posterior como a cauda de um peixe escamoso, como um cavalo-marinho. E nisso você tem um dos amigos de Arco-íris, o hipocampo do meu irmão. Um hipocampo para ser exata.

Pedi ao meu amigo cavalo-peixe para que levasse Ben de volta para Long Island, Ben já estava inconsciente. Eu tinha que tira-lo da água.

Rápido... Por favor. pedi ao Hipocampo.

Sim, madame! disse ele.

Eu arrastei Benjamin até que ele estivesse devidamente montado no Hipocampo, o Princesa Andrômeda explodiu em seus dois lados, uma bola de fogo verde massiva turvando o céu negro, consumindo tudo. Tudo o que eu pude fazer foi rezar para que eles chegassem vivos até em casa.

Eu estava pronta para ordenar que as correntes me levassem para o acampamento, ou pelo menos o mais longe dos destroços do cruzeiro do exército de Cronos. Mas antes que eu pudesse pensar em fazer isso, eu apaguei e afundei como uma âncora em direção ao fundo do mar.

Os sonhos de um semideus são péssimos.

O negócio é que eles nunca são apenas sonhos. Eles acabam sendo visões, agouros, e todas aquelas outras coisas místicas que fazem o meu cérebro doer.

Eu sonhei que estava em um palácio negro no topo de uma montanha. Infelizmente, eu o reconheci: o palácio dos titãs no topo do monte Otris, também conhecido como monte Tamalpais, na Califórnia. O pavilhão principal estava aberto para a noite, cercado de colunas gregas pretas e estátuas dos Titãs. A luz de tochas brilhava contra o chão de mármore preto. No centro da sala, um gigante com armadura lutava contra o peso agitado de uma nuvem negra – Atlas, segurando o céu.

Dois outros homens gigantes estavam por perto observando um braseiro de bronze, estudando as imagens nas chamas.

– Foi uma explosão considerável – disse um deles.

Ele usava uma armadura negra com botões de prata, como uma noite estrelada. Seu rosto estava coberto com um elmo de batalha com aríetes, como chifres de cada lado. – Isso não importa – o outro respondeu.

Esse titã estava vestido com vestes douradas, com olhos dourados como Cronos. Todo seu corpo brilhava. Ele me lembrava a Apolo, Deus do Sol, exceto que a luz do Titã era mais dura, e sua expressão mais cruel.

– Os deuses responderam ao desafio. Logo serão destruídos.

As imagens no fogo eram difíceis de serem compreendidas: tempestades, prédios sendo destruídos, mortais gritando em terror.

– Eu irei para o leste para conduzir nossas forças – disse o Titã dourado.

– Crio, você deve ficar e guardar o Monte Otris.

O cara com os chifres de aríetes grunhiu.

– Eu sempre fico com os trabalhos idiotas. Senhor do Sul. Senhor das constelações. Agora eu fico de babá para Atlas enquanto você fica com toda a diversão.

Debaixo do turbilhão de nuvens, Atlas berrava em agonia.

– Deixem-me sair, malditos! Eu sou seu melhor guerreiro. Fique com meu fardo para que eu possa lutar!

– Quieto! – rosnou o Titã dourado. – Você teve sua chance, Atlas. Você fracassou. Cronos quer você onde você está. Quanto a você, Crio, faça o seu trabalho.

– E se você precisar de mais guerreiros? – Crio perguntou. – Nosso traiçoeiro sobrinho de terno não irá te ajudar muito em uma luta.

O Titã dourado riu.

– Não se preocupe com ele. Além disso, os deuses mal podem aguentar nosso primeiro pequeno desafio. Eles não tem ideia de quantos outros nós temos armazenados. Marque minhas palavras, em poucos dias, o Olimpo será ruínas, e nós vamos nos encontrar aqui de novo para celebrar o amanhecer da Sexta Era!

O Titã dourado irrompeu em chamas e desapareceu.

– Oh, claro – Crio grunhiu. – Ele pode irromper em chamas. Eu posso usar esses chifres idiotas.

A cena mudou.

Agora eu estava do lado de fora do pavilhão, escondida nas sombras de uma coluna grega. Um garoto estava perto de mim, bisbilhotando os titãs.

Ele tinha cabelos pretos e sedosos, pele pálida, e roupas negras – meu amigo Nico di Angelo, o filho de Hades. Ele olhou direto para mim, sua expressão severa.

– Você vê, Megan? – ele sussurrou. – Você está ficando sem tempo. Realmente acha que pode vencê-los sem o meu plano?

Suas palavras passaram por mim tão frias quanto o chão do oceano, o plano... Como pude esquece-lo?

Então meus sonhos escureceram, mas eu não adormeci em paz.


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Notas finais do capítulo

Ae Lara Sollo, dei um jeito de não matar o Benjamin... Mas será que aguenta ficar vivo até o fim dessa temporada? Vish, bem galera,