Crônicas Do Olimpo - O Último Olimpiano escrita por Laís Bohrer


Capítulo 18
Fã de heróis numero um


Notas iniciais do capítulo

Eaaai quem quer bolo de chocolate!? (tá mt bom) sabem, me inspira tanto que eu vou escrever mais um capítulo hoje porque estou devendo porque faz tempinho que eu não posto.



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Nós podíamos ver a bandeira branca a meia milha de distância, ela era do tamanho de uma baliza de futebol, carregada por um gigante de nove metros com uma pele azul e cabelos de um branco gelado.

– Então... - comecei. - Essa é a companhia extra?

Thalia olhou para o gigante.

– O Hiperbóreo? - perguntou ela. - Ah, não... Mas é um mau sinal que eles estejam do lado de Cronos. Geralmente eles são pacíficos.

– Você os conhece? – Eu disse.

– Mmm. Há uma grande colônia em Alberta. Acredite em mim você não vai querer entrar em uma guerra de bolas de neve com esses caras.

À medida que o gigante se aproximava em linha reta na nossa direção, eu pude notar três figuras ao seu lado, entre esses estava uma empousa – um demônio de lata peludo com presas de vampiro –, um cara alto vestido de smoking com cabelos cor de prata longos presos em um rabo de cavalo baixo, ele não tinha cara de velho, pelo contrário, não parecia ser muito adolescente e nem muito velho, e por mais que parecesse estar por volta dos vinte e sete, ou vinte e cinco por ai... Ele irradiava o poder de um titã, e até eu sentira isso mesmo naquela distância, então ele deveria ter mais de uns vinte e sete séculos, vinte e cinco séculos por ai... Ou muito, muito mais ou menos. Não me olhe assim! Eu sou péssima em adivinhar a idade das pessoas.

A Terceira figura era um meio-sangue cujo rosto eu imediatamente reconheci: Cabelos ruivos rosados e mal cortados que pareciam ter sido cortados com uma lâmina qualquer e meio cega, estes lhe batiam hoje um pouco abaixo dos ombros. A pele estava tão pálida quanto eu me lembrava, um recente e profundo corte se exibia abaixo de seus olhos azuis claros que hipnotizavam qualquer um com sua magia.

Como se alguém tivesse colocado a cabeça recém-cortada da medusa na minha frente: eu petrifiquei, mas Thalia me deu um leve choque, mesmo leve, doeu!

– Ai! – eu esfreguei a área eletrocutada – Precisa disso?

Thalia deu de ombros.

– Eu disse que você ia surtar... Você tem certeza que pode fazer...

Mas eu já estava andando na direção deles como resposta, é claro que eu não tinha certeza, mas nunca é como e quando eu quero... É daquele jeito e naquela hora.

A empousa pegou o braço do cara de smoking, então eles pareciam um casal em direção a um show da Broadway ou algo do tipo – exceto pelo cabelo flamejante e as presas. O grupo caminhou prazerosamente em direção ao Hecksher Playground. Os balanços e as quadras de baseball estavam vazios. O único som vinha da fonte no Umpire Rock.

– Então, aquele é o tal titã? O de Smoking? – perguntou Hansel.

– É bem obvio não é? – eu disse.

– Ele se parece com um mago... – disse Hansel estremecendo logo em seguida. – Odeio magos, normalmente eles tem coelhos.

Eu virei para o menino-jegue.

– Qual seu problema com coelhos?

– Bé-é-é! Eles são valentões. Sempre roubando aipo dos sátiros indefesos.

– Coelhos são fofos. – eu dei de ombros.

– Você também achava isso do Cérbero... – murmurou.

– Ah, cala a boca! Ele é um cão de três cabeças legal... Nunca devolvi aquela bola para ele... – eu lembrei.

Thalia tossiu.

– O que é? – perguntou Hansel.

– Acho que podemos conversar sobre Cérbero e coelhos mais tarde. – disse ela. – Eles estão vindo.

O homem de smoking deu um passo à frente. Ele era mais alto que um humano médio – cerca de dois metros. Os cabelos prateados caiam-lhe em suas costas de um jeito elegante. Grandes óculos escuros cobriam seus olhos, mas o que chamou minha atenção era a sua pele, estava cheia de arranhões. Como se um pequeno animal tivesse o atacado – um hamster realmente muito, muito louco... JAKE? Certo, parei.

– Megan Jackson – a voz dele era tão sedosa e calma que eu desejei cair aos pés do titã e começar a dormir de novo. – É uma grande honra.

A sua amiga empousa sibilou para mim. Ela provavelmente havia ouvido sobre eu ter destruído duas amigas suas no verão passado. Mas eu olhava para Silena, que permanecia incrivelmente interessada no asfalto.

– Minha querida – o Cara de Smoking disse a ela. – Por que não você não se acomoda por ali, hein?

Ela largou seu braço e se arrastou até um banco de praça.

Eu continuava olhando para Silena, sua velha foice amiga mágica permanecia na sua bainha. E Silena mantinha os punhos fechados, parecia querer que aquilo acabasse logo, que queria logo sair da minha frente, mas eu não liguei, eu aprendi a lição, eu queria minha amiga de volta, mas não posso esquecer de que ela tentou me matar, e que é lá na frente é ela com quem eu vou lutar, uma de cada lado e também, mais importante, não posso esquecer que ela me deve respostas.

Na batalha do labirinto no ano passado, Silena havia me feito um pedido: “Me mate”.

Eu ainda tenho pesadelos com esse dia e sempre quando acordo me pego no flagra me perguntando o porquê ela... Nem eu sabia o que ela quis dizer, mesmo obvio sendo, era complicado...

– Silena... – eu disse – Você está me devendo muitas respostas.

Ela ergueu sua cabeça e para minha surpresa ela sorriu cruelmente para mim.

– Megan... Você sobreviveu. – mesmo ela sorrindo de um jeito tão cruel, eu não sabia dizer se ela estava aliviada ou com raiva por eu estar viva, mas de uma coisa eu sabia, aquele sorriso era o mais falso que ela já havia dado – Não temos nada a discutir.

“Nada a discutir”? Como ela... Como ela tinha a cara de pau de dizer aquilo?

– Você deveria ter me matado quando teve chance – disse ela com sua voz um pouco mais rouca do que... Nunca.

– Você deveria ter treinado seu olhar hipnotizante mais... – eu supus. – Sabe, se eu for matar você seria melhor se fosse por contra própria do que você me usar como fantoche... É o mesmo que se matar.

Ela me fitou.

– Eu não ligo para o que você diz. – disse ela séria. – Nada vai mudar, os deuses irão cair e você estará debaixo dos restos do Olimpo.

– Você está muito confiante para alguém que implorou para a sua própria morte... – eu lembrei. – Quem está fugindo agora?

Ela relaxou as mãos e fechou os olhos procurando paciência ou coragem ou... Eu não sabia, fazia alguns anos que eu já não conseguia entender tão bem Silena como antigamente.

– Seja paciente, nós ainda vamos lutar como deveríamos... – falou. – Mas hoje estamos em trégua.

Eu olhei para o cara de smoking ao lado de Silena quase me esquecendo de sua presença.

– Você é? – eu perguntei sendo propositalmente rude, mas o titã não pareceu se importar.

– Eu sou Prometeu – disse ele estendeu a mão na minha direção.

Eu fiquei surpresa com o gesto.

– O cara que roubou o fogo dos deuses? Aquele acorrentado nas pedras com os abutres?

Prometeu estremeceu. Ele tocou nos arranhões do seu rosto.

– Por favor, não mencione os abutres. Mas sim, eu roubei o fogo dos deuses e dei aos teus antecessores. Em troca, o sempre piedoso senhor dos céus me acorrentou em uma pedra e me torturou eternamente.

– Como isso é possível? Você...

– Hércules me libertou eras atrás... Ah, era um bom rapaz – disse o titã – Eu a admiro muito, Srta. Jackson... É raro ver heroínas como a senhorita, normalmente heróis salvam donzelas e quando acontece o inverso é realmente... Interessante. Portanto, como vê, tenho uma quedinha por heróis. Alguns de vocês podem ser civilizados.

– Diferente da sua companhia, você diz – observei.

Eu estava olhando para Silena, mas Prometeu aparentemente olhou para a empousa.

– Ah, demônios não são tão ruins assim, Megan Jackson... Apenas temos que mantê-los bem alimentados e acho que a senhorita entende bem disso com seu cãozinho de estimação.

Imediatamente entendi que ele falava da Sra. O’ Leary e percebi... O sujeito estava certo.

– Agora, Megan Jackson, vamos negociar.

Ele me levou até uma mesa de piquenique e nós sentamos. Thalia e Grover parados atrás de mim.

O gigante azul encostou a sua bandeira em uma árvore, e distraidamente começou a brincar no parquinho. Ele passou nas barras de macaco e as quebrou, mas ele não parecia enfurecido. Ele apenas franziu o cenho e disse:

– Oh-oh.

Então foi até a fonte e quebrou a bacia de concreto na metade.

– Oh-oh.

A água congelou quando tocou seus pés. Um monte de bichos de pelúcia estava pendurado no seu cinto – do tipo que se ganha prêmios em um fliperama. Ele me lembrou Tyler, e a ideia de lutar com ele me deixou mal.

Prometeu sentou na minha frente e cruzou os dedos.

– Só uma coisa... Quem disse que quero negociar com você? – eu questionei

– Meg, a sua posição é fraca e... Posso lhe chamar de “Meg”

– Não.

– Bem, prosseguindo Meg. Você sabe que não é capaz de aguentar outro ataque.

– Sente-se, assista e coma uma pipoca, mas não vou deixar isso acontecer. – eu respondi.

Prometeu parecia aflito, como se realmente se preocupasse comigo.

– Meg, eu sou o titã das previsões, eu sempre estou certo, eu sempre sei o que vai acontecer.

– E também o Titã dos conselhos ardilosos – Hansel interveio. – E podem dizer para a autora colocar cursivo em ardilosos.

Prometeu sacudiu os ombros.

– É verdade, sátiro. Mas eu apoiei os deuses na última guerra. Eu disse a Cronos: “Você não tem a força. Você vai perder.” E eu estava certo. Então você vê, eu sei escolher o lado vencedor. Dessa vez eu estou indo com Cronos.

– Porque Zeus acorrentou você em uma pedra – eu supus.

– Em parte, sim. Não vou negar que quero vingança. Mas essa não é a única razão de eu apoiar Cronos. É a escolha mais sábia. Eu estou aqui para que você possa escutar a razão.

– Eu sou uma adolescente de quinze anos – eu lembrei – Nunca escuto a razão.

Ele desenhou um mapa na mesa com o seu dedo. Onde quer que ele tocasse, aparecia uma linha dourada, brilhando no concreto.

– Estou prevendo que a senhorita não irá se arrepender. Veja... – apontou. – Aqui está Manhattan. Nós temos tropas aqui, aqui, aqui e aqui. Nós sabemos seus números. Temos vinte homens para cada um dos seus.

– Seu espião te mantém bem informado, não é?

Ele sorriu desculpando-se.

– Seja como for, nossas forças vêm aumentando a cada dia. Hoje à noite, Cronos vai atacar. Você vai lutar bravamente, mas não há forma de defender toda Manhattan. Você vai ser forçado a recuar até o prédio do Empire State. Então você vai ser destruído. Eu vi isso. Vai acontecer.

Eu me lembrei do meu sonho com Daniel insistindo ao seu pai que havia algo errado em Nova York. E havia também o jeito com que Prometeu falava, ele dizia tudo aquilo com tanta certeza de que era difícil demais não confiar nele.

Mas eu sacudi a cabeça.

– Isso não vai acontecer, pois eu não vou deixar.

Prometeu espanou uma poeirinha para fora da lapela do seu smoking.

– Entenda, Meg, você está recriando a Guerra de Tróia. Padrões se repetem na historia. Eles reaparecem como os monstros do Tártaro. Uma grande batalha. Dois lado. Um vencedor. A única diferença, dessa vez você está defendendo. Você é Tróia. Você sabe o que aconteceu com os troianos, não é?

Eu deixei aquilo amadurecer na minha mente, mas não por muito tempo.

– Então vocês pretendem colocar um cavalo de madeira no elevador do Empire State Building? – eu supus. – Bem, eu não acho isso muito à cara de Cronos, mas boa sorte para vocês.

Prometeu sorriu.

– Tróia foi completamente destruída até as cinzas, Meg. Sei que você não vai querer que isso se repita aqui, não é mesmo? Renda-se e seja sábia e Nova York será poupada. Eu vou pessoalmente me assegurar da sua segurança. Deixe Cronos pegar o Olimpo. Quem se importa? Tifão vai destruí-lo de qualquer maneira.

Eu parei um instante... Ser sábia? Me render? Eu não evitei e me deixei rir na cara de Prometeu.

– Minhas desculpas, senhor Prometeu. – eu disse – Mas está pedindo que eu simplesmente desista dos meus amigos?

– Desista de lutar. – corrigiu – E seus amigos estarão salvos, é a coisa mais sábia a fazer e a menos idiota.

– Idiota? – repeti.

Eu me lembrei do ano passado, na batalha quando Silena perguntou por que eu não desistia... Quando Jake perguntou por que eu não desistia... Porque eu tinha que ser sábia e desistir.

– Ser idiota... – murmurei, então encarei os óculos escuros de Prometeu sabendo que por trás daquela tela preta havia dois olhos dourados de um típico titã. – Se desistir de alguém importante é ser sábia, prefiro viver como a maior idiota do mundo.

Essa frase familiarizou em Silena, que ergueu a cabeça para mim.

– Palavras admiráveis, mas imprudentes. – disse o titã. - Você viu o que aconteceu ao palácio submarino de Poseidon quando foi atacado.

Eu vacilei, lembrando quão velho e decrépito estava meu pai.

– Sim – Prometeu disse tristemente. – Eu sei quão difícil foi para você. Quando Cronos destruir o Olimpo os deuses vão cair. Ficarão tão fracos que serão facilmente destruídos. Ele preferiria fazer isso enquanto Tifão mantém os olimpianos distraídos no oeste. Seria mais fácil. Menos vidas seriam perdidas. Mas não se engane: o máximo que você poderá fazer é nos retardar. Depois de amanhã Tifão chegará a Nova York, e vocês não terão nenhuma chance. Os deuses e o Monte Olimpo ainda serão destruídos, mas será muito mais desagradável. Muito, muito pior para você e sua cidade. De qualquer maneira, os Titãs irão governar, não importa o quanto você tente.

Thalia bateu o punho na mesa.

– É realmente patético desistir de alguma coisa sem o menos tentar. – disse ela. – Eu sou uma caçadora de Ártemis. As Caçadoras vão lutar até o seu último fôlego. Megan, você não vai ficar ouvindo esse verme, vai?

Achei que Prometeu fosse liquidá-la, mas ele apenas sorriu.

– A sua coragem a distingue, Thalia Grace.

Thalia enrijeceu-se.

– Esse é o sobrenome da minha mãe. Eu não o uso.

– Como quiser – disse Prometeu casualmente, mas pude ver que ele a havia atingido.

Eu nunca havia ouvido o sobrenome de Thalia. De alguma forma ele conseguia fazer tudo parecer normal. Menos misterioso e poderoso.

– De qualquer forma – disse o titã – você não precisa ser minha inimiga. Eu sempre fui um benfeitor da humanidade.

– Isso é um monte de bosta de Minotauro – Thalia disse. – Quando os primeiros humanos foram sacrificados para os deuses, você trapaceou ficando com a maior parte. Você nos deu fogo para incomodar os deuses, não porque se importava conosco.

Prometeu sacudiu a cabeça.

– Você não entende. Eu ajudei a moldar o seu caráter.

Um pedaço de argila apareceu em suas mãos. Rapidamente o transformou em um boneco com braços e pernas. O pequeno homem não tinha olhos, mas cambaleava sobre a mesa batendo-se nos dedos de Prometeu.

– Eu venho sussurrando nos ouvidos dos homens desde o começo da sua existência. Eu represento a sua curiosidade, o seu senso aventureiro, a sua inventividade. Deixe-me ajudar, Meg. Faça isso e eu darei um novo presente à humanidade – uma nova revelação que irá movê-la para frente assim como o fogo fez. Você não pode fazer este tipo de avanço com os deuses. Eles nunca permitirão isso. Mas esta pode ser uma nova era de ouro para vocês. Ou...

Com o punho cerrado, ele esmagou o homem de argila, que ficou parecendo uma panqueca.

Oh-oh. – ribombou a voz do gigante azul

Sobre o banco do parque, a empousa mostrou os seus dentes em um sorriso. Silena continuava olhando curiosa para mim, mas eu não retribui seu olhar desta vez.

– Megan, você sabe que os Titãs e os seus descendentes não são todos maus – Prometeu disse. – Você deve conhecer Calipso.

– Não mude de assunto, Calipso é diferente. – eu disse.

– Quanto? Tanto quanto eu, ela não fez nada de errado, mas mesmo assim ela foi exilada para sempre simplesmente por ser filha de Atlas. Nós não somos os seus inimigos. Não deixe que o pior aconteça – pediu ele. – Nós te oferecemos paz.

Sacudi a cabeça.

– Nada tem haver com titãs bons e maus. – disparei. - Estamos falando de Cronos governar o mundo, ele tomou o corpo de um de seus aliados sem piedade, ele vai matar todos que se puserem contra a causa estúpida dele, acha que isso vai mudar mesmo que eu aceite suas palavras idiotas? Você pode me oferecer paz, mas Cronos vai oferecer?

Silena se inquietou.

– Acho que você não quer nossa ajuda.

– Quando você percebeu isso? No dia em que tentou me matar? – eu provoquei.

Silena suspirou.

– Você não sabe de nada mesmo. – ela me encarou. - Você queria que eu fosse ao seu estúpido acampamento, passar meu tempo amontoado no chalé de Afrodite porque eu não sou importante? Nunca reconhecida?

Eu hesitei.

– Isso não é verdade. – eu disse.

– Quantas pessoas reconhecem os filhos de Afrodite? Ou a própria Afrodite? – perguntou ela. – Todos nos subestimam como se só servíssemos apenas para cuidar de nossos próprios cabelos. Diga-me, quantos?

Eu não respondi, mas pensei em Drew e pensei se um dia conseguiria reconhecê-la, então me lembrei de Ridley e de Beatrice Rossetti que morreu lutando por um amigo...

– Não é seu pai ou mãe Olimpiano que importa – eu disse – Não é a aparência ou características dos seus pais Olimpianos que você herda... Quem você é por ser você conta mais que tudo isso, o que acha que eu prefiro? Ser Megan Jackson ou ser “A filha de Poseidon”?

– O que isso tem haver afinal? – insistiu ela.

– Quando você for corajosa ao invés de ser egoísta... – eu a cortei aumentando o volume da minha voz. – Então eu irei te reconhecer.

– Bem, bem – o Titã interviu. – Estamos em uma missão diplomática então peço Srta. Beauregard que se controle.

Silena não respondeu. Prometeu me estudou tentando entender a minha raiva. Então ele acenou com a cabeça como se tivesse pegado algo do meu cérebro.

– Incomoda-te o que aconteceu com Luke – ele decidiu. – Héstia não te mostrou toda a historia. Talvez, se compreendesse...

O Titã inclinou-se em minha direção. Thalia gritou e antes que eu pudesse gritar ou me afastar. Prometeu tocou em minha testa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Melhor que o outro não?



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