A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise. escrita por Helena


Capítulo 44
Capítulo 44: A noite é uma criança atrasada


Notas iniciais do capítulo

Heloilá, crianços!
Eu voltei, lalalalalala!
Serei breve pois tenho pressa e vocês querem ler, correto? Além do mais, tenho que agilizar o próximo capítulo que é... (spoiler).
Então, divirtam-se!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/419727/chapter/44

O clima calmo e sem sinais de tempestade dizia à Laila que alguma coisa aconteceria naquela noite de sexta-feira que se aproximava com tique-taque do relógio, alguma coisa realmente boa. Parecia que tudo colaborava à seu favor. Os tios, desta vez cientes da festa, lhe deram a permissão. Até Bob não pestanejou muito quando Laila citou que talvez passasse a noite fora de casa. Claro, como qualquer responsável, ele quis intervir mas nem pôde. Ele gostava de Nico. Gostava do garoto com sua sobrinha de uma maneira imutável, ainda mais quando soube da ajuda que ele prestou à sua família enquanto Bob estava no hospital. Ele gostava disso. E mais, Bob percebeu que Laila também. Percebeu o quanto a garota parecia viva quando os dois estavam juntos ou quando estava até mesmo sozinha com sua família. O antigo brilho infantil reluzia tão profundo nos olhos da garota que o tio até gostava de imaginar que ele nunca saiu dali, mesmo com tudo o que aconteceu com a garota nos últimos tempos.

Bob quis argumentar mas não conseguiu, já Elizabeth deixou um segundo depois de Laila abrir a boca para pedir.

“Não seja boba”, ela disse sorrindo. “É claro que podem ir. Contando que vão me ligar caso algo saia dos trilhos, não me importo”.

Carly e Laila nunca sorriram tanto quanto naquele momento. Estava tudo perfeito. Cloe e Alison logo chegariam juntas de Claire e Sam para que todas se arrumassem para o que parecia que seria a melhor noite de suas vidas.

Não havia como esconder. Cada indivíduo daquele grupo de jovens sentia isso. Essa noite seria a melhor. Essa noite seria incrível.

XXX

O ponteiro nem alcançara às 7 horas da noite e já havia alguém tocando de forma enlouquecida a campainha da casa dos Parker. Nico, que estava no meio de uma conversa com o barman na sala de estar já apropriadamente desprovida de móveis, revirou os olhos e caminhou até o hall de entrada disposto a despachar qualquer um que fosse, convencido que se tratava de um convidado que resolveu das as caras mais cedo.

A campainha não parou de tocar até Nico a abrir a porta de forma irritada com sua melhor carranca de assustar criancinhas no Halloween, só para das de cara com um Valdez atônito de cabelos revoltos para todas as direções.

Dude, o quê tá fazendo aqui essa hora? Eu disse que começava às...

– Você precisa me ajudar, Nico – Leo soltou numa lufada de ar.

Nico franziu as sobrancelhas ponderando um pouco na cara de pânico de Leo.

– Valdez, quando eu disse que seia aquele amigo que te ajuda até mesmo na hora de esconder cadáveres, eu não quis dizer literalmente – brincou Nico imitando uma postura séria. Leo revirou os olhos e Nico riu. - Tá, o quê rola?

– É sobre a Cloe.

– E lá vamos nós outra vez! - Nico disse revirando os olhos e recebendo um soco no braço em seguida. - Okay, okay. Isso não é assunto pra falar aqui fora. Entra aí.

Nico deu um passo pro lado e Leo passou por ele como um furacão. Os dois subiram para o quarto de Nico onde lá fecharam a porta. O garoto estava achando o comportamento do Valdez um tanto cômico, como um espião prestes a contar o maior segredo de todos aos seus inimigos e que estava com medo de ser pego fazendo isso, mas não achou que ele merecia outra piada. Quando se tratava de Cloe Aster, o Valdez tornava-se inacreditavelmente sério. Aquilo nunca deixaria de apavorar Nico.

– Tá bom, agora você está me deixando zonzo – Nico suspirou sentando-se na beirada da cama, mirando Leo andando de um lado para o outro como uma barata tonta. - O quê tá acontecendo afinal, Leonard?

Leo nem por um segundo parou de caminhar, enquanto inspirava e expirava, caçando sua coragem que teimava em se acovardar logo agora.

Nico revirou os olhos notando que o amigo não pararia de fazer isso enquanto ele não impedisse. Foi o quê fez, levantando-se e o segurando pelos ombros.

– Leo... - ele pronunciou demoradamente.

– Preciso de ajuda. Preciso conquistá-la agora que sinto que nosso ódio finalmente deu uma trégua. Não posso deixar... Não vou deixar essa oportunidade passar agora, entende? - ele disse tudo de uma vez.

– É por isso que está catatônico assim?

– Sim. Por isso e pela Ally. A garota me colocou na parede nesse assunto tem umas duas semanas. Disse que é ou agora, ou nunca.

– Ela tem razão, sabe? - Nico disse depois de um segundo.

– É claro. Por que acha que eu estou aqui? - Leo declarou como se fosse tão óbvio e só Nico não houvesse notado.

– No que posso lhe ser útil, então?

Leo o encarou e sorriu de um jeito que só ele sabia.

– Uma das coisas, acho que será sua preferida, é me ajudar a afastar a Laila dela. Preciso da Cloe sozinha pra executar o melhor dos planos já planejados para conquista.

– Okay, isso não será um problema – Nico sorriu de um jeito que podia tanto ser confundido com malícia quanto com um ar sonhador, imaginando a surpresa que aquela festa escondia para Laila. - Quanto à Alison e as outras?

– Falei com Chase. Ele vai dar um jeito.

Um olhar extremamente malicioso foi trocado que, com certeza, faria Chase surtar se estivesse presente.

– Tudo bem. O quê mais eu faço? - Nico perguntou.

– Apenas seja a gracinha que você é e não ligue caso Cloe e eu sumamos.

– Isso soou como “vou agarrar a garota atrás de uma moita e não me espere para o jantar” mas tudo bem. Confio em você – Nico disse em meio uma risada que foi acompanhada por Leo.

– Obrigado, dude.

Leo sorriu e eles trocaram um Hi5.

– Bom, já que fez questão de aparecer tão cedo, quer me ajudar? - Nico perguntou enquanto caminhava em direção a porta.

– Por Deus, não! Tenho coisas pra fazer, uma garota pra conquistar! – Valdez exclamou puxando uma gargalhada que ambos compartilharam.

XXX

– Tem certeza? - Laila indagou, o que pelas contas de Cloe foi a milionésima vez.

– Por tudo o quê há de mais sagrado, Laila! Eu já disse que esse vestido não é vulgar!- a loira exclamou jogando de costas na cama.

– Vai estragar seu cabelo. – disse Alison parando o batom longe dos lábios por um instante mirando Cloe pelo espelho.

– E daí? Não tenho que impressionar ninguém lá. Qual o problema? - a loira deu de ombros.

– O problema – começou Sam, levantando-se da beira da cama para puxar Cloe pelos braços, forçando-a a fazer o mesmo – É que eu dei duro pra controlar seus cachos rebeldes e molda-los direitinho. Então, sugiro que tenha um pingo de consideração por minha pessoa e não estrague isso, loira.

Cloe revirou os olhos enquanto Sam ajeitava alguns de seus cachos loiros sobre os ombros. Laila e Alison riram acompanhadas por Carly.

– Tá, eu preciso ouvir uma última vez – Laila começou virando de costas para o espelho, fazendo a saia do vestido preto que usava rodopiar. - Não está curto demais, certo?

Carly revirou os olhos e se aproximou da prima. Seus cabelos estavam presos em uma trança lateral que caia sobre o ombro e criava um contraste com a estampa floral de seu vestido.

– Se você perguntar mais uma vez, vou tomar como um insulto – ela disse rindo de leve. - Acha que nós, as melhores amigas que poderiam existir nesse país, deixariam você sair com uma roupa de vadia? Acha mesmo?

Laila riu um pouco e se virou novamente para o espelho dedilhando os detalhes mínimos e brilhantes de todo o tecido que descia até pouco mais do meio das coxas. O vestido era pouco rodado e de manguinhas com uma abertura em V que exibia suas costas. O sapato o mais simples possível pois era o vestido que chamava a atenção.

– Tudo bem, tudo bem – ela suspirou dando as costas pro espelho novamente. - Vou parar de encher o saco de vocês e confiar.

– Obrigada – disse Alison piscando repetidas vezes os olhos invejosamente azuis que só se faziam mais brilhantes devido as camadas intermináveis de rímel.

– Além do mais, por que está tão preocupado com isso? - perguntou Cloe. - Afinal, é o Nico que você quer impressionar, não é? O mesmo cara que já te viu usando muito menos quando vocês nem sequer tinham todo esse lance.

O comentário de Cloe fez o quarto se encher de gargalhadas , uma que até mesmo Laila deixou escapar junto de suas bochechas absurdamente coradas.

– Palhaça – a Wigon disse jogando uma regata que estava no chão na cabeça de Cloe.

Outras risadinhas surgiram quando Sam deu um pequeno ataque exclamando infinitamente algo como “meu trabalho precioso” enquanto recolocava alguns cachos de Cloe no lugar.

– Okay, senhoritas – disse Claire, que entrava no quarto marchando feito um soldado – O quê acham deste?

Claire deu uma voltinha, exibindo todo o vestido azul que usava. Era um modelo simples com uma estampa que semelhava várias estrelas numa noite escura, num tecido leve até as coxas.

– Gata – disse Cloe.

– Os caras que se cuidem – Alison completou.

– É. Derick que se cuide – Carly murmurou deixando uma Claire ruborizada e totalmente desconcertada e garotas rindo feito hienas.

– Er... Gente? - Sam disse num pigarreio – Que horas a festa começa mesmo?

– Ás 21. Por quê? Que horas são? - Laila perguntou jogando os cabelos alisados sobre o ombro.

– 21 horas e 42 minutos, exatamente – ela disse de forma receosa.

O quê? - ouviu-se todas exclamarem encarando Samantha como se ela acabasse de ter declarado que odeia pizza e viva couve-de-Bruxelas.

– É sério – ela continuou.

– Nós precisamos correr! Nico vai ter um colapso! - Laila berrou. - Nós precisamos chegar lá, tipo, pra ontem!

Foi como presenciar uma manada de elefantes quando todas resolveram literalmente correr, assustando Bob e Elizabeth que estavam no andar de baixo. Por um milagre, nenhuma caiu nas escadas e quebrou a servical, embora isso estivesse propenso a acontecer com toda aquela pressa desembestada. Ninguém nem chegou a se despedir dos Wigon. O máximo que os mais velhos receberam foram palavras desconexas de Carly como “Festa. Atrasadas. Te amamos”. Elas não podiam evitar. Era como se a melhor noite de suas vidas houvesse começado sem elas. O jeito era correr se equilibrando em um salto 15 centímetros para que não deixasse passar.

XXX

Laila acertou em cheio quando disse que Nico teria um colapso, pois agora o atônito catatônico era ele. Cansou-se de ir até o portão de entrada, voltar para a sala, depois ao portão de entrada de novo, como se esse ritual fosse fazer com que a garota literalmente aparatasse ali em sua frente. Não podia evitar. Sua mente não parava de rodar as hipóteses mais inquietantes que por nem um segundo foram descartadas. E se Laila tivesse sido sequestrada por outro louco na rua e suas amigas foram feitas de refém? Ou se a garota não queria aparecer pois queria terminar com Nico mas não sabia exatamente como fazer, sendo assim, deu-lhe um cano como prova? Ou se ela simplesmente estava jogando com ele, fazendo-o de bobo, como fez na noite em que eles se beijaram furiosamente no lavabo na casa de Leo? Fosse o quê fosse aquele atraso, fazia um formigamento maluco correr pela nuca de Nico que só o instigava a fazer o caminho portão/sala/portão outra vez.

Nico já estava cansado e até mesmo frustrado. Fosse o quê fosse, já se passara uma hora desde às 21, quando a festa estava prevista pra começar, e nenhum sinal de Laila. A frustração o estava consumindo. Cogitou a ideia de ir até a casa da garota para exigir uma explicação plausível e, com seu humor, atiçar uma discussão, mas não estava disposto.

Foi quando já dava as costas para voltar a casa, que já vibrava as paredes com a música alta que emanava de dentro, que foi surpreendido.

– Nico? - a ouviu. - Nico! Ei, Nico!

Ele girou só para dar de cara com seis garotas que ofegavam loucamente, sendo que a mais importante para ele estava na frente. Nico deixou a frustração de lado quando bateu os olhos na beleza estonteante da Wigon, que andou até ele em passos rápidos para depois lançar os braços ao redor de seu pescoço.

– Deus, você não sabe o quê aconteceu! - ela a sentiu rir após a frase enquanto se aconchegava.

Era uma sensação tão boa ter Laila em seus braços. Era como segurar uma chama de alegria que contagiava seu coração pelo simples fato de estar próxima. Era um sentimento indescritível e, em todas as suas proporções, lindo.

– É. Hoje não foi meu dia. Espero que sua festa conserte – exclamou uma mal-humorada Cloe trazendo Nico de volta a Terra.

– O quê houve com vocês, garotas? - ele perguntou deixando Laila ao seu lado abraçada a seu tórax – Achei até que não iam aparecer.

– Primeiro, saímos atrasadas – começou Cloe sua lista, levantando o polegar.

– Mais que atrasadas, na verdade – Alison completou.

– Segundo, eu não achava a chave do carro – Cloe levantou o indicador.

– Que, por sinal, estava o tempo todo na bolsa da Claire – Sam disse.

– Pois é. Ainda não entendi como foi parar lá – Cloe declarou e pigarreou antes de continuar, levantando o terceiro dedo – Quando a achamos e enfim entramos no carro, a porcaria não ligava.

– Sério? - Nico riu um pouco.

– É – Laila fez uma careta e abraçou mais o garoto. - Aquela lata velha enferrujada enguiçou na porta de casa.

Cloe a encarou quase ofendida, mas não a corrigiu.

– Por que não usaram o carro dos seus tios, Laila? - ele a encarou ao perguntar.

– O Derick está aí? - Carly perguntou.

– Sim.

– Então isso responde a pergunta – Cloe completou e levantou o dedo anelar contando quatro – Viemos a pé.

– Mas são sete quarteirões. Não demora tanto – Nico disse.

– Para começar, são sete quarteirões e meio. E tem mais, tenta correr usando um salto. Me explica se a sensação te agrada, Parker – Claire respondeu cruzando os braços.

Nico levantou as mãos, pedindo bandeira branca antes que levasse uma surra da irmão caçula de seu melhor amigo.

– E, para finalizar – Cloe suspirou, levantando o último dedo – Alison torceu o pé, então tivemos que carregá-la, praticamente.

– Doeu, okay? - Ally se defendeu e Cloe revirou os olhos.

– No fim, estamos suadas, com o cabelo como ninho e pés doídos – Laila suspirou.

Nico revirou os olhos e a puxou para um beijo, o quê ele vinha guardando na última hora.

– Você não me parece nada descabelada, Wigon. Mesmo que se estivesse, não estaria menos linda – ele sussurrou. Laila rolou os olhos sentindo as bochechas arderem. Não evitou e o puxou para um segundo beijo, mais demorado.

– Obrigada – murmurou.

– Ótimo. Agora já posso acrescentar “vela” como último item – Cloe resmungou ao passar pelo casal e rumar para a casa.

Laila e Nico sorriram ao se separarem e caminharam junto com as outras para a festa.

A casa tremia como em um terremoto devido a altura da música. Haviam pessoas por todos os lados até onde os olhos alcançavam logo no salão de entrada.

Se ali já estava assim, Laila pensou.

Demorou apenas alguns segundos para ela perder Carly e Claire de vista, que foram pelo meio das pessoas, avançando na multidão de corpos dançantes. Quando já alcançavam o meio do salão, dois indivíduos se juntaram a eles.

– Não disse, Aster? - exclamou Leo para o loiro ao lado alto o suficiente para que Laila, Nico, Sam, Cloe e Alison escutassem e se virassem. - Quem é vivo sempre aparece.

– Ei, o quê aconteceu com vocês garotas? - Daniel disse do mesmo jeito.

– Atrasamos – Sam deu de ombros.

Laila pôde ver Daniel engolir em seco encarando Sam de um modo quase hipnótico e a cotovelada que levou de Leo.

– Bom, er, Sam. Quer ir tomar alguma coisa? - ele perguntou quase gritando para se fazer ouvir.

A garota abriu um sorriso enorme e acenou com a cabeça. Juntos, deixaram seus amigos para trás apenas com o “você está linda” que ouviram Dan pronunciar aos gaguejos antes que entrassem e sumisse na multidão.

Cloe ficou boquiaberta e cutucou Valdez, que a encarava totalmente magnificado como se ela fosse uma obra-prima.

– O quê foi isso? - ela riu.

– Isso? Isso o quê? - Leo disse rápido como se acordasse de um transe – Ah, sim. Er, to tentando ajudar o mala do seu irmão a conquistar a garota.

Cloe gargalhou e Alison soltou umas risadinhas.

– Está fazendo um bom trabalho, Valdez – ela declarou sorrindo de um jeito que fez o coração de Leo vacilar uma batida. - Okay, senhorita Wood. Vamos dançar! - Cloe puxou Ally e, dando uma última olhada em seus amigos, mergulhou na pista de dança.

– E aí, Leo? Quando começa seu glorioso plano? - Nico perguntou e Laila franziu as sobrancelhas.

– Plano? Que plano? - ela perguntou.

– Você saberá, Parker. Você saberá.

Com essa frase e seu melhor sorriso de “eu sou o rei do trono de ferro” Leo deixou o casal.

– Mas o quê? - Laila indagou. Nico rolou os olhos e a puxou para a multidão.

A noite seria uma caixinha de surpresas que, ao ser aberta, atingiria a todos em sua melhor forma.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tudo lindo, maravilhoso, fofolete. Nicaila reinando fofolosamente mesmo nesse capítulo miúdo. Ficou curto, né? Eu sei. A intenção era matar vocês pra esperar o próximo (não literalmente. Eu agradeceria se vocês continuassem bem vivinhos aí).
Espero meus reviews que já estou até prevendo que serão tipo "HELENA, CADÊ O RESTO?" Eu espero, eu espero.

KISS
NO
ASS



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.