A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise. escrita por Helena


Capítulo 37
Capítulo 37: Hora do replay.


Notas iniciais do capítulo

Voooooooolteeeeei!!!!! Acharam que eu ia demorar de novo? Pois é, demorei, mas nem tanto, admitam!!! Volte e voltei feliz pra porra!
Oh gods! Como descrever minha felicidade? Sinto-me nadando em um rio de chocolate com muitos caras gostosos de salva-vidas na minha floresta encantada de livros!
SIM! TO FELIZ PRA CARALHO!
Primeeeeeeiro porque a fic passou dos 100 coments e EU TO SALTITANDO POR ISSO!!! Segundo, mas não menos importante, estão brotando leitores e gente nova anda comentando e ISSO ME DEIXA MUITO, MUITO, MUUUUITO FELIZ!!!!
Sério, povo, obrigada! E pensar em TODAS AS ZILHÕES DE VEZES que pensei em abandonar a fic porque sentia que ninguém dava a mínima na nossa ausência ( fic e eu). Maaas, pelo jeito, VOCÊS SE IMPORTAM SIM!!! Uhuuuul!!!!!!!!
Mas vamo combinar, né povo, que pra quantidade de leitores consagrados da fic são pouquíssimos os que comentam. Poxa, isso podia mudar! Comentar não mata não, sério! Só umas palavrinhas de incentivo e vcs não tem ideia ( ou, no caso, se alguém aí tbm escreve, sabe como é boa a sensação de descobrir que os outros se importam com a fic) de quanto isso muda pra nós, autoras! De verdade.
Ah, e não pensem NEM POR UM SEGUNDO que uma recomendação não ajudaria! Meu Zeus, acho que eu morria aqui e agora com uma recomendação ( que, por sinal, não mata escrever!)!!!
...
Tá, nem sei como vim parar nesse assunto (mas pensem no caso, viu?). Vamos pro capítulo? Sitno em dizer que irei decepcionar muuuuita gente, mas, esse capitulo é necessário, okay? E podem relaxar que os capítulos que eu imagino que vocês querem estão por vir ;)
CHEGA DE FALAR! Vão ler! Byeeee



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Fugindo um pouco dessa situação voltemos algumas horas no relógio...

O quê afinal houve com Cloe e Leo após mais um dos surtos da garota?

Flashback on.

Mesmo com os socos e protestos da loira que se debatia em seu ombro, Leo continuou firme e caminhou até a parte de dentro da casa entupida de pessoas com Daniel em seu encalço.

Antes que mergulhasse totalmente por entre as pessoas, sentiu alguém tocar seu ombro.

– Pra onde vamos? Não tem nenhum lugar calmo nessa casa? - gritou Daniel em seu ouvido.

Leo parou e estreitou os olhos. Logo sua mente se clareou e ele abriu um sorrisinho.

– Me siga – gritou de volta para o loiro e ele assentiu.

Abrindo caminho por entre a pista de dança formada dentro da casa, Leo e Daniel cruzaram o salão. Logo alcançaram as escadas não hesitando em subi-la.

No andar de cima, era perceptível quão grande era a diferença. Quase não haviam pessoas transitando ali e a música não eram mais aquelas batidas insuportáveis como no andar de baixo. Leo seguiu pelo corredor e logo parou de frente a porta do quarto. Com certa dificuldade por ter que segurar uma loira meio rebelde, tirou a chave do bolso de trás de destrancou a porta e girou a maçaneta.

– Por que deixa trancada? Medo de ser roubado? - perguntou Daniel entrando no quarto depois de Leo e a irmã enquanto fechava a porta.

Com um meio sorriso, Leo encarou Daniel.

– Garanto que não gostaria de encontrar nenhuma surpresa no seu quarto depois de uma festa dessas, não acha?

Por um segundo, Dan o encarou pensante. Logo depois, seu rosto tomou-se por um rubor e ele engoliu em seco.

Assim como Cloe antigamente, pensou Leo com um sorriso.

Falando em Cloe...

– Me põe no chão, droga! - a garota gritou de forma embolada batendo no braço de Leo até que a soltasse em pé de frente pra ele. Assim que seus pés descalços tocaram o chão, deu dois passos vacilantes para trás, quase perdendo o equilíbrio.

A garota tinha as bochechas mais rosadas que o normal, talvez por ter sido carregada até ali,os cabelos espalhados e com os cachos cheios e os braços nús cruzados. Os olhos azuis de Cloe pareciam mais cansados e confusos.

Antes que Leo pudesse sequer pensar em algo para dizer, Daniel deu um passo a frente e sua pose mudou. Não parecia o mesmo carinha que a instantes corou com o pensamento bobo, mas sim mais como o homem da casa. Mesmo sendo mais velho e até mais experiente em alguns assuntos, por assim dizer, Leo estremeceu. Ali mostrava a face de irmão preocupado que Daniel era quando o assunto era Cloe e suas loucuras.

O garoto cruzou os braços musculosos e encarou a irmã severamente, enquanto a mesma o olhava com petulância e orgulho, como se não tivesse feito nada de errado.

Por fim, Dan suspirou e olhou-a com a cabeça pouco inclinada.

– Onde estão seus sapatos? Não os encontrei lá embaixo – disse.

Cloe fez uma careta e deu de ombros. Daniel suspirou e ficou ereto.

– Vou descer e procurar. Faça o favor de se vestir, irmãzinha, pois vamos embora.

Cloe abriu a boca, mas suas palavras não saíram, pois Daniel apenas lançou um olhar em Leo, entregou-lhe as roupas da irmã e deu as costas.

Quando a porta do quarto bateu, a voz de Cloe pareceu despertar, pois a mesma soltou um grasnido.

– VOCÊ NÃO PODE ME OBRIGAR! - gritou. Suas palavras se sobressaiam umas sobre as outras e embolavam-se devido a bebida.

Leo suspirou e observou-a. O rosto de Cloe estava vermelho de verdade agora e ela respirava pesadamente. Sem perder muito tempo e tentando não distrair-se com sua imagem seminua, pigarreou e estendeu as roupas para ela.

– Vou sair pra se vestir – murmurou quando ela o encarou tão furiosa quanto um felino. Leo engoliu em seco e Cloe tomou suas roupas de sua mão só para jogá-las no chão e sentar-se na beirada da cama de Leo com uma cara emburrada e de braços cruzados, como uma criança birrenta quando não ganha o brinquedo que queria.

– Não quero vestir – murmurou encarando o nada.

Leo suspirou fundo e se ajoelhou diante a garota.

– Por que está fazendo isso? - sussurrou e ela o encarou.

– Já disse que não vou vestir e...

– Não, Aster! Não só isso. Me refiro a tudo! - ele exclamou levantando num pulo e encarando-a de cima. - Quero saber o porquê está fugindo e se embebedando assim! Saber o porquê está fazendo isso consigo e porquê eu sinto que tenho a ver com isso! Pode me explicar isso?

Cloe pareceu levar um tapa. Levantou-se ainda de braços cruzados e boquiaberta, encarando Leo com indignação. Caminhou até ele com os olhos azuis reluzindo de descrença e uma certa ironia.

– Não acredito que isso seja da sua conta, Valdez! - balbuciou como se cuspisse as palavras.

– Me desculpe, mas sim. Isso é totalmente da minha conta, Cloe! - ele gritou.

– Desde quando minha vida começou a ser da sua conta? Desde quando começou a se importar?

Desde sempre, droga! É isso que to tentando dizer!

Cloe calou-se. Estavam a alguns centímetros um do outro e Leo fez de diminuir ainda mais. Cloe não se opôs. Nem quando Leo se aproximou mais e segurou seu rosto com as duas mãos.

– Eu sempre me importei, droga! - ele murmurou.

Sem demorar mais que um segundo, Leo puxou a loira e encontrou seus lábios. Foi um encontro urgente que há muito tempo era esperado, inconscientemente, pelos dois.

Cloe não perdeu tempo enrolou os dedos nos cabelos macios da nuca de Leo, puxando-o ainda mais pra si, assim como Leo a agarrou pela cintura e apertou contra o corpo. O beijo urgente afundou-se na intensidade dos dois. A língua da garota ainda tinha um gosto forte, mas até mesmo agradável, de álcool.

Com alguns passos vacilantes, Cloe puxou Leo para a cama, fazendo-o deitar-se por cima dela. Neste momento, o garoto empacou e separou seus lábios dos famintos e rosados da loira. Ele entendeu onde aquilo iria parar se não fizesse alguma coisa e não podia fazer isso. Não com ela bêbada inconsciente de seus atos.

– Cloe, não – ele murmurou ofegando de olhos fechados desviando dos lábios da garota.

Cloe abriu os olhos e encarou Leo. Por um momento, ele pensou em mudar de ideia mas sabia que não era o correto. Seus olhos azuis cintilavam de um desejo feroz e até mesmo a inocência que sempre provocou Leo.

A garota não disse nada, apenas arranhou um sorriso travesso que mostrava os caninos, fazendo Leo suspirar.

Não mude de ideia!, murmurou sua mente inquieta. Não mude de ideia! Não importa o quanto você queira isso! Não mude de ideia!

– Você não quer? - Cloe murmurou com uma inocência falsa e quase diabólica que fez o garoto estremecer.

Não mudar de ideia! Não mudar de ideia!

– Eu... - ele começou e ela arreganhou mais um sorriso provocativo – Você está bêbada. Isso... Isso não tá certo, Cloe. Vai se arrepender e me odiar amanhã, e, com toda certeza eu não quero isso.

Cloe inclinou a cabeça para o lado e riu com escárnio e malícia para depos aproximar seus lábios inchados dos do garoto, fazendo suas respirações se entrelaçarem.

– Leo, acredite, eu sei o quê estou fazendo. Não vou me arrepender, entendeu? - ela sussurrou tão baixo e tão perto que Leo poderia muito bem pensar que estava imaginando.

Mas não. Não estava.

Pensou o máximo que conseguiu no assunto, ou seja, cerca de trinta ou quarenta segundos.

– Foda-se – murmurou antes de atacar a boca da garota novamente, que sorriu durante o beijo.

A garota não se demorou. Enganchou as pernas no quadril de Leo e soltou um longo e audível suspiro quando o mesmo a pressionou pelas coxas e a carregou alguns centímetros mais para o meio da cama.

As mãos de ambos passeavam pelo corpo do parceiro com liberdade e sem interromper o beijo ardente que ia se intercalando com suspiros e gemidos.

Leo – a garota murmurou com os lábios contra os do garoto, fazendo com que algo dentro dele explodisse em felicidade.

– Sim? - ele a imitou quase que com expectativas demais.

– Leo – ela voltou a murmurou com a voz mais distante.

O garoto achou estranho quando sentiu-a murchar contra si e abriu os olhos só para dar de cara com uma enorme decepção.

Cloe dormira.

O rosto estava pouco inclinado e sua respiração estava uniforme e tranquila.

– Cloe? - ele sussurrou e teve o som de sua respiração como resposta – Ótimo.

Com um suspiro e um grunhido de protesto, ele tirou as pernas moles da garota ao redor do quadril e levantou-se.

Não havia o quê dizer. Aquilo foi broxante.

Leo inclinou a cabeça e encarou o teto.

– Muito, muito obrigado mesmo! - sussurrou como se gritasse.

Quando baixou os olhos, encontrou a garota dormindo. Nem parecia a mesma Cloe de muitos minutos atrás dançando como uma maníaca que não preservava a prórpia imagem que Leo sabia que ela não era.

Algo estava muito errado e ele sabia, tinha quase total certeza, que estava envolvido mesmo que inconscientemente com tudo. Se isso estava certo então ele precisava fazer alguma para descobrir o que era.

Enquanto Leo estava ocupado rolando de pensamento em pensamento, ouviu batidas na porta e virou-se.

– Cloe? - falou Daniel com apenas a cabeça para dentro do quarto.

Leo suspirou e fez um sinal com a cabeça para que ele entrasse, e assim o loiro o fez. Assim que Daniel pousou os olhos na irmã, sua expressão severa mudou para algo que beirava a confusão.

– Caiu no sono – respondeu Leo soltando o ar dos pulmões.

Daniel olhou dela para suas roupas no chão e depois para Leo.

– Por que não está vestida?

A reação de Leo foi inevitável e embaraçosa. Corou tanto que sentiu o rosto em chamas, por isso desviou o olhar para qualquer outro ponto no quarto.

– Er... Bom, ela... Ela recusou-se a vestir e... Caiu no sono. É, foi isso! - disse no final como se ele mesmo aprovasse a mentira.

O que foi muita estupidez de sua parte já que Daniel escaneou seu rosto com a testa franzida de desconfiança.

Ótimo, você é um completo idiota e o irmão dela vai te matar!

Antes que Daniel se pronunciasse, Cloe murmurou algo e remexeu-se na cama, o que desviou a atenção do irmão para ela.

– Bem, acho melhor levá-la embora – declarou Daniel – Ah propósito, não encontrei seus sapatos. Caso você os ache, podia...

– Oh sim, claro – disse Leo rapidamente.

– Bom, então é isso. Obrigado Valdez – sorriu Daniel estendendo a mão para o garoto.

Você é um completo e total idiota, Leo.

E ele apertou sua mão.

Daniel se empertigou e pegou a irmã, ainda seminua, nos braços depois de negar a ajuda que Leo ofereceu educadamente.

Com um aceno de cabeça, o garoto deixou o quarto e Leo com seus pensamentos.

Arrependimento era o que sentia? Talvez. Ou melhor, não, nenhum. Sentia outra coisa. Uma coisa que queimava em seu peito como brasas, como se estivesse se afogando em emoções. Ele sabia o que aquela ardência e queimação significava mas não sabia se era seguro admitir.

Não, não era azia. Era algo que doía fundo e por tempo indeterminado.

Algo conhecido por ele há muito tempo.

Descabelando-se, Leo começou a rodar o quarto, andando em círculos feito um idiota enquanto apenas uma coisa rebobinava em sua cabeça.

Por fim, sentou na beirada da cama e soltou o ar do pulmões.

– Não – murmurou – Apaixonado não...

Flashback off.


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Notas finais do capítulo

Vocês podem não ligar muito (ou sei lá), mas eu shippo com todas as forças esses dois! Não mais que Nicaila, só pra esclarecer!
Buuuuuuuuut, don't cry (or kill me), Nicaila shippers, tem o casal de vocês sambando na sociedade no próximo capítulo ( que é, pessoalmente, o meu favorito!) que, uma novidade, ESTÁ QUASE PRONTO! Vamos ver quantos reviews esse aqui recebe pra me incentiva a postar mais rápido o outro ( oh yeah! I'm a really bad bitch ;)
Okay, okay! Vou-me indo!
ATÉ MAIS, LITTLE UNICÓRNIOS DA TIA! BYYYYYYYYYEEEE



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