A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise. escrita por Helena


Capítulo 27
Capítulo 27: Bomba Wigon.


Notas iniciais do capítulo

Hey hey hey, pussys!!!!!! Voltei com mais capítulos aqui! HIEH!!!! Bem, estou querendo postar mais de um hoje mas isso depende de vocês, okay? Vocês apenas devem me dizer um "olá", crianças, nada de mais! Comentem, me chamem, me xinguem... Whatever! Be criative! Apenas aparecem e me façam happy, okay? Okay.



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Aquela foi, definitivamente, a segunda-feira mais irritantemente entediante da vida de Laila. O tempo parecia regredir ao invés de seguir normalmente, como se Cronos tivesse o grande prazer de que a cada um minuto que passasse, ele fizesse o ponteiro voltar três. Aquilo era totalmente estressante e irritante para Laila. A aula de história , por enquanto seguindo com um professor substituto, foi a pior. Se ela achava o professor titular (um homenzinho ranzinza chamado Checkfield) irritante e horrível, era porque ainda não havia tido aulas com Augusto Tolle. Aquele homem era o próprio mal na sala de aula. Expulsou cinco alunos de sua aula ao chegarem treze segundos atrasados. Isso mesmo! Treze míseros e insignificantes segundos atrasados. Na verdade, o professor ( senhor Tolle, como exigiu ser chamado ) ficara plantado na porta da sala após o primeiro sinal tocar checando vez por outra os alunos e alunas que entravam enquanto encarava seu relógio nada discreto de bolso ,que mais se parecia uma bússola enorme e dourada. Ah, sobre suas roupas. Para resumir , parecia que o ilustre professor havia assaltado um brechó de antiguidades e se divertido trajando sapatos engraxadíssimos de bico fino, colete, suspensórios e chapéu coco. E este mesmo chapéu foi a causa de mais duas expulsões em sala de aula. Aparentemente, também era proibido rir em sala de aula. Laila se perguntou cada minuto das duas aulas que teve com ele onde diabos aquela escola encontrava professores tão sinistros de história. Num múseu, talvez!, arriscou um lado da mente de Laila.

Quando a torturante aula acabou e ela se viu livre, arrependeu-se mentalmente de ter cogitado a felicidade. Ainda tinha mais aulas, incluindo química que, definitivamente, não era o forte de Laila. Basicamente, na hora do intervalo, após apanhar o almoço, Laila se derramou na cadeira. Além de estar exausta (pois tivera breves vislumbres de pesadelos na noite anterior que impediram de voltar a dormir ,mesmo depois de conversar com Nico e conseguir se acalmar), estava estressada pela aula de história e moída de cansaço, pois Cloe tivera de emprestar seu carro para o irmão e elas acabaram por ir andando até a escola.

– Laila? Você está bem? - Nico sorriu enquanto eles todos se sentavam na mesa de sempre no fim refeitório.

Laila, com a cabeça deitada sobre a bandeja, apenas assentiu bocejando.

– Então por que tem purê de batatas no seu cabelo? - Leo perguntou dando uma garfada em seu frango.

Laila grunhiu de frustração enquanto levantava a cabeça e limpava o purê da ponta dos cabelos com a mão e depois com o guardanapo. Depois disso, ela apenas empurrou a bandeja para o lado e deitou de novo sobre a mesa.

– Tá tudo bem mesmo, Laila? - Nico perguntou usando um segundo guardanapo para limpar a mesa.

– Sono. Dormir – ela respondeu.

– Uau! Direta e reta como sempre, Wigon! - Leonard disse e Alison gargalhou, o que gerou um certo desconforto em Cloe e Chase.

– Então – Cloe exclamou visivelmente incomodada – , como está sendo a segunda-feira de vocês?

– Até agora? - perguntou Chase bufando – Uma verdadeira merda.

– Concordo – Laila resmungou sem erguer o rosto da mesa.

Chase sorriu e eles trocaram um soquinho com a mão.

– O meu está no mesmo – murmurou Claire remexendo na comida com o talher. – E vocês?

Nico deu de ombros assim como Alison e Carly. Sam fez uma careta, o que fez Daniel rir e derrubar refrigerante em si mesmo, o que fez Sam rir.

– Tudo na mesma – disse Derick.

– É – concordou Patrick.

– Cara, acho que hoje é o dia mais patético do ano pra mim – exclamou Leo. Ele se levantou da cadeira – Eu que não fico mais aqui. Vou dar uma saída. Nico, Chase, Path, vocês vêm?

– Pode ir, cara – disse Chase espreguiçando-se e colocando um dos braços por cima dos ombros de Cloe – Aqui esta bom para mim – ele lançou um olhar de esguelha furtivo à Cloe, que ergueu uma sobrancelha e gargalhou.

Leo fervilhou por dentro, mas não deixou transparecer. Já Alison arqueou as sobrancelhas e escancarou a boca, lançando um olhar a Cloe que dizia claramente: Mas que diabos é isso? Cloe deu de ombros, também surpresa, embora tivesse começado a sorrir.

– Pensando bem – Leo começou. Ele agarrou o braço de Alison e puxou a morena para si – Vem comigo, Wood.

Ela nem ao menos teve chance de responder, pois Leo a arrastou dali para fora do refeitório. A raiva que antes Leo conseguira engolir, agora transparecia no rosto de Chase. O sorriso do garoto desapareceu e seu rosto tornou-se sombrio. Já Cloe, com seus belos olhos azuis, encarava a porta como se quisesse derrete-la com visão a laser.

Laila ergueu a cabeça um pouco da mesa e fitou os dois fulminando.

– Ah, pelo amor de Deus! - ela exclamou dando um susto nos outros à mesa – Por que raios vocês não assumem de uma vez que estão com ciúmes? É tão difícil assim?

– Laila, do quê você está...

– Por favor, Coe Marie Aster, nem tente isso comigo! Não tente me enrolar com esse papinho, principalmente quando eu estiver com sono, fome e de mau-humor! Não te aconselho a fazer isso! E se eu fosse você – Laila apontou para Cloe - , pararia de gastar meu tempo mentindo para si mesma e ia atrás do Leo! Ah – ela exclamou e se voltou para Chase. - Quanto a você, Chase Babaca Daniels, eu espero o mesmo! Não acredito que seja tão burro e tão lento que não tenha percebido que a Alison ainda gosta de você! Cara, qual é a droga do seu problema?!

– Laila, é melhor você parar de gritar porque estão todos... - tentou Sam.

– Estão todos o quê? - ela ergueu a cabeça – Me encarando como se eu fosse uma louca?

– Bem, hã, é.

Laila se ergueu da cadeira e fitou a todos ao seu redor no refeitório que a encarava.

– O que foi que vocês perderam aqui? Não tem nada melhor para fazerem não? Nunca viram uma garota surtar? - ela gritava – Cuidem da própria vida um pouco, seu bando de urubus!

Do outro lado do refeitório, Dápne Block soltou uma risada maldosa e se levantou. Exibia um sorriso amargo de deboche e estava prestes a começar a falar.

– Ora, ora... Se não é a piradinha da Wigon – Dáphne pronunciou o sobrenome de Laila como se fosse o nome de uma doença contagiosa.

– Nem me venha com o seu veneno, vadia mau-caráter! - Laila a interrompeu – É bom ficar calada! Da última vez, fui boazinha. Mas posso acabar perdendo a paciência e não poupar esse seu maldito cabelo feito de arame desta vez, ouviu?

Dápne ficou vermelha até a raíz dos cabelos e bufou. Laila a ignorou e se voltou para os colegas em sua mesa.

– Laila, você... - Chase começou.

– Cala a boca, e me deixa falar – ela rosnou – Espero que meu recado tenha entrado na cabeça dos dois, pois não quero ter que faze-lo entrar à força, entenderam?

O silêncio de ambos respondeu grande coisa à Laila. Ela se sentou de volta a mesa sob o olhar de quase todos do refeitório. O local estava estranhamente silencioso, mas logo os murmúrios voltaram e deles surgiram as conversas calorosas que encheram o espaço.

– Cara – começou Nico olhando diretamente para Laila - , o quê foi isso?

– Excesso de verdades acumuladas e falta de sono – ela explicou ríspida.

Nico suspirou e a encarou. Seus olhos pareciam estar realmente preocupados com este surto da Laila. Na verdade, não apenas pareciam. Eles realmente estavam preocupados com ela.

Ele olhou ao redor e se inclinou para perto do pescoço de Laila.

– Levante-se. Vamos dar uma volta, Wigon. Você precisa esfriar essa sua cabecinha.

Ela olhou para ele e toda a sua coragem de seis segundos atrás se esvaiu. Ela suspirou e assentiu. Eles levantaram e ,sem dar explicações muito precisas para os colegas da mesa de onde iriam, saíram dali. Só o que disseram mesmo antes de sumir foi um “A gente já volta.” e saíram.

Passaram pelo corredor vazio que levava aos armários e seguiram em frente.

– Espere aqui – ele disse a ela quando alcançaram a secretaria. Ela assentiu e ele entrou pela porta de madeira e vidro, sumindo após dela e deixando Laila sozinha.

Nico não se demorou nem dois minutos.

– O que você foi fazer? - ela perguntou enquanto eles seguiam por um corredor estreito após a secretaria que Laila nunca notara existir.

– Fui cobrar um favor – ele sorriu.

Eles alcançaram uma porta no fim daquele corredor. Uma porta normal, como a de um armário de zelador. Nico sacou do bolso um molho de chaves e começou a testa-las na maçaneta.

– O quê quer dizer com isso? - ela perguntou encarando as chaves.

– Digamos que o coordenador queria o número de telefone de uma modelo gostosa conhecida da minha mãe.

– Tá brincando comigo, né? - Laila sorriu.

– Nem um pouco.

Uma das chaves entrou na maçaneta e Nico a girou.

Voilá! - ele disse ao abrir a porta.

Uma nuvem de poeira cegou Laila e por um momento tapou sua via oral. Ela tossiu muito até conseguir seguir Nico sala adentro. Não, salão adentro.

– Se seu plano fosse me matar engasgada com a poeira, Parker – ela começou enquanto entrava - , você quase conseguiu.

Nico riu enquanto caminhava para um canto e acionava os interruptores do salão. Quando as luzes , mesmo que bem fracas, foram acessas, Laila teve que se admirar. Estava parada no meio de um ginásio fechado enorme. A sua frente, erguia-se uma longa fileira de arquibancadas. Haviam delimitações para diversos esportes no chão da quadra, como basquete, futebol , vôlei ou qualquer outro que quisessem jogar, assim como um ginásio de escola comum. No topo da parede atrás da arquibancada, estendiam-se longas e amplas janelas que permitiam a entrada da luz exterior. O lugar era incrível, mas não parecia ser usado à anos. O chão amarelo-canário devia colecionar uns três centímetros de espessura de poeira de três, talvez quatro anos.

Tudo estava coberto de poeira. Das janelas, pendiam teias de aranhas e tábuas soltas. Sobre alguns bancos nas arquibancadas, várias cadeiras de sala de aula com um dos pés tortos, quebrados ou arrancados. Várias bolas de futebol, basquete, vôlei, beisebol ou, até mesmo, tênis, estavam espalhadas pelo chão. Algumas rasgadas e murchas e outras apenas sujas. Mesmo o quão repulsivo aquele lugar pudesse parecer, era enorme, amplo e dinâmico. Tudo o que uma quadra de esportes precisa ser.

– Bem – Laila disse, sua voz ecoou pelo salão - , aqui é incrível para um lugar abandonado.

– Sério? - exclamou Nico, sua voz ampliou-se como num alto falante com eco – Bem, se acha isso, devia ter visto quando estava sendo usada pela escola. Agora usam aquela outra. Mas, mesmo assim, esta era minha favorita – ele caminhou até a arquibancada e se sentou na primeira fileira de bancos.

Laila sentiu que Nico preferia a quadra por um motivo muito além de ser pelo tamanho e pela estruturação. Algo mais pessoal e reservado que isso. Ela caminhou até ele e se sentou ao seu lado. Cutucou-o com o ombro e sorriu assim que ele a fitou.

– O quê foi?

Ele sorriu torto.

– Bem, essa quadra me traz pensamentos bem melancólicos- ele disse com voz baixa e risonha.

– Então por que me trouxe aqui?

– Porque, mesmo que sejam tristes esses pensamentos, são os melhores que tenho. São aqueles poucos que tenho com minha família.

Ele voltou a baixar os olhos para o chão da quadra. Laila, seguindo um impulso, apenas se aproximou mais de Nico e o empurrou com o cotovelo. Ele sorriu e a encarou.

– Não vai parar de me encarar até eu contar, certo? - ele riu.

– Com certeza.

Ele, com um meio sorriso, suspirou.

– Bem, esta, como eu disse, era nossa antiga quadra de esportes. Ela vinha sendo usada pela escola desde muitos anos antes de eu estudar aqui, mas sempre esteve em boas condições. Minha história com esse lugar... bem, não é muito longa. Na terceira série, me inscrevi para fazer parte do time mirim de futebol.

Laila o encarou e soltou uma risada que ribombou pelas paredes do salão quase vazio.

– Você? Futebol? Sério? - Laila exclamou.

Definitivamente, para ela, Nico não fazia o tipo muito entrosado com esportes. Era só ele e o skate, o skate e ele.

– É, eu sei, eu sei. Parece estranho dizer isso, mas, sim, eu jogava futebol, mas não pense que eu era um fanático. Ao contrário. Eu nunca nem gostei de futebol, nunca mesmo.

– Então por que... - ela começou, mas entendeu que era daí que começava a verdadeira história – Está bem. Continue.

– Bem, eu explico o porquê, já que perguntou – Nico a encarou. - Meu pai era e é até hoje um fanático por futebol. De verdade. Ele ama mesmo aquele esporte. Enfim, eu comecei a jogar justamente por causa disso. Eu queria sua atenção, queria agrada-lo. E, para falar a verdade, eu consegui. Ele vinha a todos os jogos e treinos do time. Me assistia até mesmo quando íamos jogar em outras escolas, o que era engraçado levando em conta o quanto eu era péssimo.

– Qual é! Você não devia ser tão assim – ela disse.

– O quê? - Nico soltou uma risada – Eu era um terror jogando. Nunca conseguia fazer um passe ou, ao menos, chegar à bola sem ser derrubado - eles riram em unis som. - Mas isso não parecia importar para meu pai. Ele fazia questão de arrastar sempre minha mãe e Lucy, que na época tinha três ou quatro anos, para me ver jogar.

Nico sorria de um modo gostosamente feliz com os olhos perdidos em lembranças, encarando algo no meio da quadra. Quando seu rosto tornou-se menos alegre e um pouco sombrio, Laila deduziu que a história não tinha um final tão feliz assim. Ele respirou o mais fudo que pôde e baixou a voz.

– Quando Lucy ficou doente alguns anos depois, toda essa relação em família ruiu. Quando ela morreu, então, nosso teto desabou. Minha mãe não sabia fazer nada a não ser chorar. E meu pai só a sabia consolar. Quanto a mim? Bem, sofri sozinho pela morte da minha irmã e por ter sido esquecido por meus pais.

Laila sentiu a dor de Nico como se estivesse sob sua pele naquele mesmo instante. Queria consolar Nico de alguma maneira, mas, tanto ela quanto ele sabiam o quanto Sinto muito poderia soar vazio e sem efeito positivo numa hora dessas. Sem ter muitas opções, ela apenas se aconchegou no ombro de Nico e ficou ali, ouvindo a respiração dele bem de perto. Sabia que a história ainda não havia acabado.

– Depois disso – ele voltou a falar, sua voz soando mais firme do que da última vez - , meu pai simplesmente parou de ir me ver, assim como minha mãe. A única que continuou assistindo a meus desastres foi Nora, mas já não era a mesma coisa. Desisti do futebol logo em seguida. Esta quadra foi interditada quando eu estava quase na oitava série. Sabe, as vezes, venho aqui somente para pensar e refletir. Este lugar me ajuda bastante – ele a olhou de cima – Sabe, eu tenho uma cópia da chave daqui, mas, como a semanas eu parei de visitar este lugar, a semanas eu não a carrego comigo.

– Por que parou de vir aqui? - Laila achou necessário perguntar.

Nico soltou o ar dos pulmões e olhou novamente para os cabelos de Laila de cima.

– Bem, eu não tenho precisado pensar , refletir ou até mesmo falar sozinho ultimamente – ele disse mais rápido que o comum. Nico parecia ter ficado instantaneamente nervoso ao tocar nesse assunto – Bem, não quando eu tenho alguém para conversar. Alguém... como você, Laila.

Laila levantou a cabeça. Sentiu pequenas erupções solares pelo rosto. De alguma forma, suas palavras haviam sido roubadas dela. Eu não sabia o que dizer. Nico também não estava diferente. Ele abriu o sorriso tímido mais fofo que Laila já vira. O rosto dele também deu uma leve corada, mas ele disfarçou virando-se para frente.

– Bem, acho que também te devo uma quanto a isso de conversar, Nico – as palavras simplesmente escaparam da boca de Laila, surpreendo até a ela mesma. - Digo, você tem me ajudado muito quanto aos meus pesadelos e isso é impagável.

– Tudo bem – ele respondeu sem jeito.

Eles se encaram e sorriram minimamente um para o outro. O clima havia se intensificado entre eles. Era impressão de Laila, ou o ar estava ficando mais quente? Quando ambos já não sabiam o quê dizer, o sinal soou alto como sempre pelos alto-falantes da escola salvando à ambos de um completo fiasco. Laila quase deu um pulo quando ele tocou.

– Bem, é melhor corrermos – Nico disse, levantando-se e limpando a poeira da calça – O pessoal deve ter surtado atrás da gente.

– É – concordou Laila também se levantando – Como sempre. Sabe, você acha mesmo que eles pensam que nós temos algo?

– Com a mente que eles têm, não quero nem imaginar o que eles pensam que estamos fazendo agora – Nico riu.

– É – ela o acompanhou, mas logo ficou séria quando alcançaram a porta – Afinal, por que resolveu me trazer aqui?

– Bem, pensei que ajudaria você a se acalmar depois daquele surto no refeitório. Na boa, Laila, o que foi aquilo?

Laila pensou um pouco. Aquilo parecia ter ocorrido a dias atrás, e não a cerca de trinta minutos.

– Realmente não sei – respondeu. - Eu estava furiosa por estar com sono demais e com fome, mas sem coragem de comer. E também, quem aguenta aqueles quatro? De verdade. Pra mim, Cloe e Leo devem se pegar de uma vez e pararem com essa frescura de Eu-Não-Sei-Do-Quê-Você-Está-Falando para cima de mim. Que raios! Que se assumam de vez!

Nico teve que gargalhar. Aquela garota realmente o divertia. Laila era absolutamente... ela. E isso era ,sem dúvidas, aquilo que se tornava perfeito nela.

– E espero que Chase siga logo meu conselho – ela continuou – Ninguém merece ele e a Alison trocando tijolos um no outro.

– Nisso eu concordo com você – Nico fechou e trancou a quadra quando saíram. Eles seguiram pelo corredor, agora começando a se encher. Nico passou pela diretoria, devolveu o molho de chaves e ele e Laila saíram dali, rumo as salas de aula rindo e trocando brincadeiras.


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Notas finais do capítulo

O que minhas lindas acharam????? Por favor, me digam! Okay?Bye.



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