A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise. escrita por Helena


Capítulo 24
Capitulo 24: Não me deixe sozinha.


Notas iniciais do capítulo

Hey, esse é o último por hoje. Pessoalmente, ele é o meu preferido. Demorei um tempinho para escrever e espero que gostem Peço desculpas desde já se estiver longo demais, okay? Espero que curtam, little monsters!



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Eles passaram a tarde assistindo filmes, já que todos levantaram aproximadamente 14 horas da tarde. Na hora do almoço, Laila, Carly e Patrick se aventuraram na cozinha e fizeram uma macarronada. Bom, era para ser uma macarronada, mas Laila pediu para que Leo (já que, de repente, todo mundo tinha arrumado alguma coisa para fazer naquela casa) desligasse o macarrão do fogo enquanto ela atendia uma ligação de sua tia e ele esqueceu. Moral da história: o macarrão virou uma pasta, Laila jogou molho de tomate em Leo, que jogou em Cloe e esta jogou na cara dele de novo. Virou uma lambança na cozinha.Leo foi o encarregado de limpar tudo, mas acabou que Alison e Claire o ajudaram, coisa que não deixou Cloe e Chase nadinha felizes. No fim de tudo, eles pediram pizza e comida chinesa.

Lá pelas 19hs e meia, eles começaram uma seção de filmes de terror. É claro que, das seis meninas na casa, apenas quatro eram malucas viciadas em filme de terror (Alison, Laila, Claire e Carly) o que deixou as outras duas virarem um alvo de brincadeirinhas humano dos meninos. Moral das brincadeirinhas: Leo pregou uma peça em Cloe quando a garota subiu para o quarto para pegar o celular e ela jogou um sapato de salto de Elizabeth Wigon , que estava no banheiro, na cabeça dele. Eles ficaram cerca de 27 minutos discutindo até Laila jogar uma almofada em cada um e iniciar uma guerra macabra de travesseiros. Macabra porque os meninos batiam sem dó nem piedade, mas é claro que havia uma revanche feminina. Moral da guerra de travesseiros: abajur da sala estilhaçado no chão e Derick (autor de tal ato) sendo espancado pela irmã e pela prima.

Quando o relógio alcançou ás 2 horas da manhã, eles começaram a se dispersar. O último a subir foi Nico que, antes de entrar no quarto, esbarrou com Laila no corredor. A garota andava de um lado para o outro, preocupada.

– Ei, tá tudo bem? - ele perguntou.

– Não muito.

– O que foi? - ele se aproximou.

– Acho que vou ter mais algum pesadelo e não estou afim de dormir – ela murmurou.

Nico se aproximou e a segurou pelos ombros.

– Quer conversar?

– Não, tudo bem. Acho que eu consigo sozinha – ela suspirou. O cheiro de pasta de dente de hortelã da boca dela inundou os sentidos de Nico. – E também não quero arriscar que aconteça o que aconteceu ontem.

– O que? A história do sofá? Mas nós não fizemos nada. Não houve nada.

– Eu sei disso e você também, mas eles não. – ela sussurrou a última parte apontando a porta do quarto da prima e depois do primo com a cabeça.

– É, tem razão. Mas, olhe, preste atenção, se tiver outro pesadelo, sabe que pode me acordar, não sabe? - ele sorriu para ela. Ela sorriu de volta e , agora, quem arfou internamente foi Nico.

– Eu sei. - eles se encararam sem ter nada para dizer, até Laila olhar ao redor e soltar um suspiro longo - É melhor eu ir.

– Eu também.

– Boa noite Nico. – disse ela passando por ele, mas algo a segurou antes que ela passasse pela porta do quarto e ela voltou. Ficou na ponta dos pés e fez algo que jamais imaginaria fazer. Beijou a bochecha de Nico docemente, sorriu e saiu. Foi a primeira vez em toda a vida de Nico em que ele se alegrara tanto em receber um beijo na bochecha.

– Boa noite – ele murmurou.

Ele entrou no banheiro, ainda com um sorriso besta nos lábios, escovou os dentes e foi dormir.

Laila ainda estava com medo de ter um pesadelo, mas o beijinho bobo de boa noite que deu em Nico simplesmente a acalmou e a tranquilizou. Ela suspirou enquanto se enfiava no meio das cobertas e se cobria. Ficou alguns instantes acordada tentando não pensar em seus pais. Logo ela durmiu. Primeiro, não pensou em nada além de um breu. Depois mentalizou toda a conversa que teve com Nico há uma noite e isso a tranquilizou, mas foi inevitável e em vão. O pesadelo veio de qualquer maneira.

P.O.V Laila – Nigthmare

O escuro. O frio. A chuva. Uma batida muito forte. Tudo está rodando, rodando e rodando. Mas eu não estou na estrada mais, estou em um lugar confortável, como um banco de automóvel estofado e fofo. Abro os olhos e abraço minha intuição internamente. Eu acertei. Estou sentada no banco de trás de um carro. Olho para os lados e identifico uma coisa. No chão, atrás do banco do passageiro, há um papel banco amassado. Estico minhas mãos e o agarro. Ao desamassa-lo, sinto meu coração falhar uma batida. Era uma prova escolar de matemática. A minha prova de matemática. Aquela de duas semanas antes dos meus pais...

A porta da frente, a do motorista , abre violentamente e eu pulo no assento. A figura da nuca grisalha de um homem é o que vejo.

– Anda logo, Clarisse! Eu quero ir bucar nossa filha logo! - o homem gritou da janela.

– Pai? - sussurrei, mas o homem não pareceu me ouvir – Pai! - gritei metendo a cabeça pela abertura entre os bancos da frente – Papai, o senhor tem que sair do carro! Pai!

Mas ele não me ouvia. Eu gritava e gritava por ele, mas era a mesma coisa que nada.

– Papai? - choraminguei tentando tocar seu ombro, mas algo estranho aconteceu. Cerca de três milímetros antes de tocar em sua camisa, uma barricada de ar se formou (como um muro) que expelia meus dedos. Eu não podia sequer tocá-lo ou chama-lo, mas pelo menos podia ve-lo ali perto de mim, o que era maravilhoso.

Cerca de um minuto depois do meu pai buzinar e gritar por minha mãe, a mulher entrou de supetão pela porta do carona. Ela tinha cabelos cacheados e olhos escuros como os meus. A única diferença era que os meus cabelos eram mais claros e meio ruivos, isso puxado de meu pai ruivo.

– Acalme-se, estou aqui – ela disse passando o cinto de segurança transversalmente no peito.

– Me acalmar? Como eu posso me acalmar depois daquilo que disse a nossa filha? - ele urrou dando a partida no carro e dando a ré na garagem.

– Querido, eu... - ela gaguejou sem saber o que dizer – Você sabe que eu não queria...

– Mas disse, Clarisse, você disse!

– Por favor , papai, coloque o cinto! - murmurei.

– Richard, o cinto – Clarisse o alertou quando eles saíram da rua onde morávamos e pegaram a avenida principal.

– Que se dane a segurança! Eu quero encontrar a minha filha e ver se consigo concertar as coisas entre vocês! É só o que eu quero!

– Meu amor, por favor, o cinto – minha mãe murmurou.

– Clarisse, por favor, agora não! - ele pediu e, neste momento, foi que soube que a coisa estava séria. Meus pais nunca se chamavam pelo nome a menos que estivessem zangados ou brincando, e com certeza, não era a segunda opção que se encaixava no tom de voz do meu pai.

– Mãe, pai, por favor, me ouçam. Vocês... - tentei dizer calmamente, mas meu choro voltou e eu engasguei – Precisam sair daqui. Eu... eu não posso perde-los de novo.

– Onde Laila está ,afinal? - perguntou minha mãe como se não tivesse ouvido minha súplica (o que,na verdade, havia acontecido).

Sua voz estava naquele tom tão conhecido meu de “Estou preocupada com ela, mas se me perguntassem, negaria até o fim”. Mamãe sempre foi do tipo que, se estava brava comigo, fingia não ligar caso eu voltasse tarde para casa ou não desse notícias depois da escola, mas, várias vezes, quando cheguei no meio da noite em casa, lá estava ela madrugando na poltrona da sala com seu hobbie azul sujo e sua caneca de café pela metade.

– Não, por favor, vocês precisam me ouvir...

– Na casa de Tamiris. Ela me mandou uma mensagem de lá – meu pai respondeu (também me ignorando) com voz baixa e mal-humorada.

– Richard...

– Olhe, Clarisse, por favor, agora não! - ele interrompeu.

O trajeto continuou em silêncio. Eles deixaram a avenida principal e entraram numa estrada. Aquela estrada. Me empoleirei entre os bancos novamente, sentindo o caminho de lágrimas (antes secos) voltarem a se encharcar.

– Papai, por favor, de meia volta! Por favor! - disse entre lágrimas.

– Por favor Richard, vá mais devagar! - disse minha mãe.

– Clarisse, por favor.

– Papai, por favor – choraminguei

– Richard...

– Clarisse, já chega!

– Pai! Mãe! Não! - gritei quando vi os grandes faróis do caminhão vindo na contra mão.

– RICHARD! CUIDADO! - minha mãe gritou.

Meu pai girou o volante completamente para a esquerda e os pneus cantaram. Passamos cerca de dois minutos capotando depois disso. Só via flashs, ouvia sons de vidro estilhaçando e ferro sendo totalmente destruído, sentia o cheiro de sangue misturado ao de gasolina e álcool.

Quando abri os olhos, estava magicamente suspensa pelo cinto de segurança do banco de trás, mesmo sem me lembrar de tê-lo colocado. Aparentemente, nada havia me acontecido. Meus ossos pareciam estar todos ali e inteiros e eu não sangrava (aparentemente).

– Mãe? Pai? - murmurei olhando para frente. A mesma cena de meu primeiro pesadelo, só que de um ângulo mais aterrorizante e assustador. – Não... Mãe! Pai! - gritei batendo com a força no botão do click do cinto. Ele , instantaneamente, soltou o cinto e eu cai no teto do carro destruído e amassado.

Engatinhei até a minha mãe, não sem antes lançar um olhar ao meu pai estatelado no teto do carro.

– Não! Papai! Não! - me curvei sobre o corpo inerte de meu pai e desatei a chorar. – Me perdoe! Por favor, me perdoe! Eu... eu sinto muito papai! Sinto muito! Eu te amo! Me perdoe, por favor, me perdoe...

Eu o abracei e continuei chorando sem parar. Era aquela sensação novamente de estar perdendo todo o meu chão que tive quando me deram a notícia. Ali com meu pai, era como segurar todo o meu mundo nas mãos e o estar perdendo lentamente. Continuei dispersa , chorando, até ouvir um gemido ao meu lado. Minha mãe estava despertando.

– M-mamãe? - murmurei fungando e afastando o rosto do casaco de meu pai. Ela gemeu mais uma vez e mexeu a cabeça devagar. Quase dei um pulo engatinhado para perto de minha mãe quase cosciente.

– Laila? - ela sussurrou quase inaldivelmente – Querida, c-como você...

– Você pode me ouvir mamãe? - murmurei limpando o rosto e encostando-o na testa de minha mãe.

– Sim, mas como você... como chegou aqui?

– Eu... Não importa! - exclamei quase sorrindo no escuro.

– Querida... me... me desculpe – ela sussurrou.

– Shiu! Mamãe! Está tudo bem! Vou tirar a senhora daqui! - murmurei sorrindo e chorando ao mesmo tempo – Além do mais, eu que devo pedir desculpas!

– Tudo... tudo bem, meu amor – ela disse com voz doce.

– Anda mãe. Vou tirar a senhora daqui – eu disse procurando o botão de click do cinto de minha mãe. Cerca de 20 segundos depois, o botão cedeu e o peso de minha mãe caiu sobre mim, mas pude suportar seu peso de alguma forma.

Chutei a porta do lado do carona algumas vezes até que cedesse e que eu pudesse passar. Saí do carro primeiro e depois me abaixei para puxar minha mãe, mas algo estranho aconteceu. Aquela mesma barreira invisível que antes me impedira de tocar em meu pai, agora me impedia de se aproximar de minha mãe.

– Oh não! – murmurei tentando tocar em minha mãe, mas meus dedos eram expelidos por ela – Por favor, não!

– Salve-se querida – minha mãe murmurou de dentro do carro.

– O quê? E deixa-la para trás? Mamãe, eu nunca...

– Salve-se e cuide-se – ela disse, sua voz fazendo coro com um chiado e alguns estalos ali perto. A faísca.

– Não mamãe! - comecei a chorar tentando novamente toca-la. Sem hesito.

– Adeus querida – e tudo explodiu assim que a faísca tocou o chão.

A explosão me lançou para longe. Era , com certeza, para eu ter sido partida ao meio pois meu corpo foi lançado na direção do acostamento de aço mas, de alguma forma, meu corpo o atravessou e eu gritei de dor.

Nigthmare off.

Não!!! - foi o que saiu da boca de Laila ao acordar. Um grito agudo e contínuo.

– Laila! Laila! Acalme-se, Laila, por favor! - alguém dizia enquanto abraçava Laila pelos ombros e a menina começava a chorar compulsivamente.

Pelo cheiro de maracuja dos cabelos loiros, ela percebeu ser Cloe que a abraçava. No quarto ( e talvez na casa toda) estavam todos acordados. Cloe estava sentada na cama de Laila abraçando-a ao lado de Carly.

– Eu os vi morrer outra vez! Eles morreram outra vez e eu... - Laila fungou – Não pude fazer nada! Absolutamente nada! - ela chorava compulsivamente abraçada à Cloe e à Carly – Eu não quero dormir! Não quero! Não quero!

– Laila, fica calma. Sam! Claire! Alison! Podiam pegar um chá para ela lá embaixo por favor?- pediu Carly. Elas assentiram e, antes de sairem, lançaram um olhar preocupado sobre Laila.

– O que aconteceu? - perguntou Derick alarmado entrando no quarto com Leo e Nico nos calcanhares – Ouvimos um grito e... Laila, o que o houve?

– Não enche, Derick! - Carly rosnou.

Nico deu um passo a frente e alcançou a cama de Laila. Ele se sentou de frente para a figura trêmula da garota. Eles trocaram um olhar cheio de significados para eles, mas que os outros não entenderam nada. Laila fungou e se jogou para Nico, que a segurou e a abraçou sem nenhuma timidez.

– Bom, acho melhor nós... - Cloe começou enquanto se levantava da cama ao lado dos dois abraçados e puxava Carly com ela.

– Nós o que? - Leo perguntou sem entender. Cloe revirou os olhos e puxou a ele e Derick pelos braços para fora do quarto, deixando Laila e Nico sozinhos.

Eles ficaram um bom tempo abraçados. Nico afundou a cabeça nos cabelos sedosos de Laila e suspirou enquanto ela molhava pela segunda noite consecutiva sua camisa com lágrimas próprias.

– Pesadelo com seus pais – ele disse num sussurro.

– Sim.

– Quer que eu fique aqui com você até pegar no sono? - ele perguntou inseguro.

– Se isso não for te incomodar...

– Claro que não.

– Então sim – ela disse.

Eles se separaram e se encaram pouco. Talvez um pressentisse que o outro estava provavelmente vermelho e sem graça. Laila se deitou sob as cobertas e Nico se sentou ao seu lado, encostando na parede atrás da cama. A cabeça de Laila roçava em sua coxa direita.

– Quer me contar o sonho, para começar? - ele perguntou.

Laila suspirou e assentiu, depois contou-lhe o pesadelo inteiro. Por muito pouco não caiu em lágrimas novamente. Um silêncio um tanto insuportável se ergueu entre eles. Nenhum queria dizer alguma coisa, ou na verdade queriam mas não sabiam bem como.

Laila foi quem tomou alguma atitude. Ela suspirou, deixando um lágrima correr ligeira pelo canto do olho, e olhou de baixo para Nico.

– Acho que você já deve saber disso, mas, eu não estou muito a fim de dormir. Na verdade, acho que nem consigo dormir mais. - ela disse – Por que não me conta alguma experiência tediosa para que eu pegue no sono? - ela sugeriu.

– É uma boa ideia, mas deixe-me pensar em uma bem chata.

– Como quiser – ela sorriu de lado, bocejando de leve.

Nico olhou para ela e quase se espantou. Ela estava simplesmente...linda. Seu rosto, mesmo no escuro, era claro e estava pouco marcado por lágrimas. Seus olhos castanhos mirando ele estavam brilhantes como pequenas estrelas. Foi quase impossível segurar a vontade de acariciar seu rosto, mas Nico se deteve.

– Acho que me lembro de uma. – ele murmurou – Numa certa vez em que atropelei de skate uma garota estressada e mau encarada.

Laila gargalhou e aquilo pareceu música para Nico.

– Essa história parece ser boa – ela riu aconchegando a cabeça ao lado da cocha de Nico.

– E é. É bem divertida. Bem, a história, não a garota, porque ela sim era de meter medo.

Laila deu um soco na perna de Nico enquanto ria.

– Me conta mais – ela bocejou mais uma vez.

– Bom, certa vez, este garoto lindo estava atrazado para um campeonato de videogame na casa de um amigo. Ele saiu as pressas da mansão dele e só deu tempo de pegar o Fred , que é o nome do skate, e sua mochila.

– Você deu nome para um skate? - Laila perguntou rindo.

– Claro, por que não? - perguntou ele parecendo ofendido e indignado – Eles também tem sentimentos.

– Eu tinha uma máquina de escrever chamada Olívia – Laila declarou pensativa.

– Está vendo? Não sou único. - e eles riram – Bem, este garoto realmente lindo deslizou para a casa do amigo sobre o skate o mais rápido que podia. Então, quando estava próximo da travessa Curry, sentiu seu Iphone vibrar no bolso e o pegou. Era seu amigo mala dizendo que o cara realmente muito lindo estava atrasado e que o degolaria em breve. Após essa ligação carinhosa, o cara lindão do skate foi guardar o celular no mesmo bolso e, nesse meio segundo que olhou para si mesmo, não percebeu uma figura atravessando a rua a sua frente.

“BAM! Eles colidiram. A garota de cara amarrrada derrubou suas coisas no chão e culpou o cara gatão do skate. Dá para acreditar nela? Enfim, eles discutiram muito naquele dia e, quando o cara lindo do skate deixou ela falando sozinha e foi embora, ele riu. Riu muito mesmo. E, acredite se quiser, ele jurou que nunca mais veria a tal garota maluca na vida e... olha só o que houve!”

Laila gargalhou acompanhada pelo riso de Nico.

– O destino prega peças , Parker! - ela disse – Eu também jurava que não te encontraria mais e... olha, aqui estamos nós!

– É, o destino é esquisito – ele disse.

Laila riu mais e soltou um grande bocejo. Virou a cabeça apoiou o rosto na perna de Nico. Ele sentiu um leve arrepio quando ela suspirou e sua respiração quente chegou a sua pele.

– Obrigada. – ela murmurou de olhos fechados e respiração tranquila – Não sei o que faria sem você aqui.

Passou-se um tempinho e Laila já estava adormecida. Foi então que Nico criou coragem e disse algo.

– Eu também não sei o que faria sem você, Laila – ele sussurrou torcendo para que ela estivesse mesmo adormecida. – Meu Deus, garota! O que você fez comigo? Eu não era assim antes de te conhecer, sabia? O que está acontecendo comigo afinal? - ele sussurrou mais para si mesmo esquecendo-se que Laila estava ali e , talvez, poderia estar ouvindo tudo.

Ele se afastou com cautela, já que a cabeça dela estava apoiada nele. Fez o que faria desde que a viu chorando: acariciou sua bochecha com o polegar. Depois suspirou e deixou o quarto.


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Notas finais do capítulo

Desculpem meeeeeeeeesmo o capítulo comprido, mas era preciso! Então, o que acharam? Mereço algum review? Bom, para quem esta se perguntando uma coisa a resposta é sim, vai começar os momentos deles. E não só deles, mas deles principalmente! Agora as coisas ficam interessantes( MUAH HAHAHAHHAHAHA) !!!! Bom, me mandem reviews (todos vocês, ouviram espertinhos?) e quem sabe eu poste logo logo!



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