Recomeçar escrita por mybdns


Capítulo 23
Capítulo 23




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O dia do casamento de Jane havia chegado. Seria à noite, num belo hotel em Nova York. Mel arrumou Hazel primeiro. Ela estava vestida com um vestido cor creme florido, com um laço cor de rosa atrás e com um sapatinho rosa.

– Vá lá para baixo com seu pai e tente não se sujar, por favor. – Mel disse para a filha enquanto penteava seus cabelos.

– Tá mamãe. – ela desceu da cama e foi para baixo com Don, que já estava pronto.

Ela entrou no banheiro, tomou banho, fez uma leve maquiagem e deixou seus cabelos como eram. Depois, colocou o vestido que Savanah a ajudou a escolher: um longo tomara que caia, na cor bordô. Calçou um par de sandálias pretas Jimmi Choo que ela havia comprado cinco anos antes, que ela nunca teve a oportunidade de usar. Colocou um par de brincos que era da mãe e desceu.

– Sua mãe está demorando, você não acha? – perguntou Don à filha, que assistia atentamente aos noticiários da TV.

– Olha ela ali. – ela disse virando para trás e olhando para a mãe.

– É, acho que esta demora valeu à pena. Ela está uma gata, não está? – perguntou Don à filha.

– Ela é a mamãe mais linda.

– Parem de me elogiar, porque eu já estou sem graça.

– Você merece todos os elogios, querida. – ele disse se aproximando e dando um beijo na esposa.

– Obrigada. – ela agradeceu enquanto arrumava a gravata de Don. – nós podemos ir?

– Claro.

– Vou pegar minha bolsa.

– Ela já está aqui mamãe. – disse Hazel, que estava com a bolsa na mão.

– Ah, obrigada, meu amor. – os três saíram e foram para a festa. Chegaram depois de vinte minutos. Havia muitos repórteres no local, pois Jane era uma escritora muito famosa, principalmente entre os adolescentes. Eles adentraram o hotel e logo avistaram Savanah, Abigail e Marie.

– Boa noite família Flack. Como vocês estão? – perguntou Savanah.

– Bem doutora, e vocês? – respondeu Mel.

– Nós estamos ótimas.

– Olha só, o Tyler e o Cedric. – disse Abigail ao ver os dois amigos.

– Como vão senhoritas? Cavalheiro? – perguntou Tyler olhando para as três e em seguida, para Don.

– Muito bem. – eles responderam.

– Ótimo. Olha como essas meninas estão lindas! – disse Cedric olhando para Marie e Hazel.

– Obrigada tio Cedric. – disse Hazel.

– Mamães, eu e a Hazel podemos ir brincar? – perguntou Marie.

– Claro. Tudo bem Mel?

– Tudo Abigail. Não vão muito longe, hein?

– Tá. – as duas saíram e forma brincar com outras crianças da festa.

– Vamos nos sentar? Tem uma mesa vazia ali. – disse Savanah e eles forma se sentar. Um garçom logo trouxe algumas bebidas.

– Olha só! Eu quase não reconheci vocês! Isso só aconteceu porque eu vi a enorme cabeça da Savanah! - disse uma mulher, parando atrás de Savanah.

– Você ainda não se esqueceu disso? – ela se levantou e abraçou a amiga. – Quanto tempo Ronnie!

– Pois é! Essa é sua esposa? – ela perguntou se virando para Abigail.

– Sim. Abigail, está é a Ronnie.

– Muito prazer. – Abigail sorriu.

– Tyler! Oi meu bem. Você está ótimo!

– Você é que está, Ronnie.

– Oi Cedric.

– Oi Ronnie.

– Ai meu Deus! Essa é a Mel? O que aconteceu com você? Faz tanto tempo assim que eu não te vejo?

– Faz um tempinho já. – Mel se levantou e abraçou a amiga. – senti sua falta.

– Eu também. Não dá pra matar a saudade por telefone. Eu preciso ver a sua cara quando eu falo certas coisas. E esse ai?

– Esse é o meu marido.

– Você tem bom gosto hein? Prazer, Veronica.

– Don Flack. O prazer é meu.

– Essa Mel, eu sabia que de boba ela não tinha nada mesmo.

– Dá pra ser um pouco mais discreta, Ronnie? – perguntou Savanah.

– Desculpa. Não consigo controlar minhas emoções.

– Você está noiva? – perguntou Mel, ao ver um belo anel no dedo da amiga.

– Ah, fazer o quê, não é mesmo? Eu fui conquistada.

– O mundo vai acabar, meu Deus. – exclamou Tyler. – as duas pessoas que eu achava que nunca iriam se casar...

– Eu e a Jane?

– É, vocês duas.

– Meu bem, o mundo dá muitas voltas. – ela disse se sentando.

– E onde ele está, podemos saber?

– Está vindo ali, Cedric. – disse olhando para o homem que estava se aproximando. – pessoal este é o Terrence, meu noivo.

– Ai meu Deus! – disse Mel. – olha só.

– O mundo é pequeno, amor. – respondeu Don.

– E ai pessoal? – Terrence disse. – e ai Flack, como você tá irmão?

– Bem Terrence, e você?

– Melhor impossível. – ele disse se sentando. – e ai Melanie, como vai?

– Bem Terrence. – ela sorriu.

– Hum, vocês se conhecem... Posso saber de onde?

– De umas quebradas ai, amor.

– Okay. Não precisa me dizer. Eu posso adivinhar sozinha.

– Faça isso.

Eles ficaram conversando, relembrando a adolescência, até que Marie e Hazel apareceram.

– Mamãe, a noiva vai entrar. – disse Hazel.

– Ah, é Então fique aqui, pra você ver.

– Tá. – ela se sentou ao lado de Ronnie.

– Ai meu Deus, que coisinha mais linda. Como é seu nome?

– Hazel e o seu?

– Meu nome é Veronica.

– Você é amiga da mamãe?

– Sim, eu sou. Ah, Mel ela é linda.

– Obrigada, Ronnie.

– E você? Como se chama? – disse se virando para Marie, que estava no colo de Abigail.

– Marie.

– Lindo nome. – ela sorriu e depois, Jane entrou, acompanhada por seu pai. Seu noivo cantou uma canção enquanto ela entrava, o que fez quase todos na festa chorarem. O padre celebrou a missa e a festa terminou por volta das duas da manhã. Enquanto Don se despedia do resto do pessoal, Mel aproveitou para colocar Hazel no carro.

– Melhor você entrar no carro. – disse Terrence saindo de um beco.

– Por quê?

– Porque tinha um cara te observando. Ainda bem que eu vim prevenido. – disse batendo na cintura.

– Esqueceu que eu sou policial? Eu também vim prevenida.

– Até você tirar a arma do carro, ele já tinha te mandado pra junto de Deus, gata.

– Você nem sabe o que esse cara queria. Você viu o rosto dele?

– Não, estava escuro, mas ele usava terno.

– Ele estava armado?

– Não vi.

– Você já ia fazer uma besteira?

– Não, eu só achei estranho aquele cara.

– Tá, Terrence, obrigada.

– Você é chata, sabia? A gente tenta te ajudar, mas...

– Eu já agradeci!

– O que aconteceu? – perguntou Don.

– Tinha um cara seguindo tua mulher.

– Ah é? Onde?

– Quando ela saiu do hotel com a menina no colo, ele veio de lá, atrás daquelas árvores ali. – disse apontando. – quando ele percebeu que eu tinha visto ele, ele entrou nesse beco e se mandou.

– Valeu, Terrence. – ele disse. – vamos embora, amor?

– Vamos. Obrigada de novo. – ela disse entrando no carro.

– Tá. – Don também entrou no carro e deu partida.

– Isso tá muito estranho, Mel.

– Deve ser coisa da cabeça do Terrence, Don. Quem iria me seguir?

– Não sei, mas é melhor você tomar cuidado. Vai que esse cara é um maníaco, estuprador, assassino...

– Okay, Don. Eu vou tomar cuidado, está bem?

– Melhor assim. – eles chegaram em casa por volta das duas e meia. Mel colocou Hazel na cama, tirou a roupa e a sandália e colocou um pijama. Se deitou e esperou Don. Ele logo se deitou também.

– Boa noite, querido.

– Boa noite. – ele desligou a luz e os dois dormiram. Mel acordou por volta das quatro, pois escutou Hazel tossir.

– Hazel? – ela disse se aproximando da cama.

– Oi mamãe.

– Você está bem? Ai meu Deus, você está quente. Vou pegar o termômetro.

– Mamãe, minha garganta está doendo.

– Calma, vou fazer um remédio pra você. – ela disse indo para a cozinha.

– O que foi? – perguntou Don, abrindo a geladeira.

– Ela está com febre, dor de garganta e tossindo. Acho que vai pegar uma gripe.

– Vou medir a temperatura dela. – ele disse.

– Obrigada. – Melanie fez um chá caseiro com limão, mel e canela e deu para a filha. – toma amor, beba tudo está bem?

– Tá. – ela disse pegando a cabeça. – é ruim. – ela disse fazendo careta.

– Mais vai te deixar melhor.

– Ela está com 38 e meio. – disse Don olhando para o termômetro.

– A febre está alta. De manhã se ela não melhorar, vou levá-la ao médico.

– Mamãe, eu já tomei. – ela disse entregando o copo para a mãe.

– Muito bom. Agora se deite. Vou te cobrir. Qualquer coisa, você me chama.

– Tá.

– Boa noite. – ela disse dando-lhe um beijo na testa.

– Boa noite. – Mel e Don foram para o quarto. Logo amanheceu e Hazel não melhorou.

– Ainda bem que eu estou de folga hoje...

– Ah, isso é verdade. Dá pra você levá-la ao médico sem preocupações.

– Sim. – ela terminou de se arrumar e foi fazer o café para eles. Acordou Hazel, lhe deu um banho e ela desceu.

– Como você está, meu bem? – perguntou Don à filha.

– Com dor de garganta. E falta de ar.

– Você vai melhorar. A mamãe vai te levar ao médico.

– E ele vai me dar injeção?

– Não sei, se precisar.

– Eu não quero tomar injeção, papai.

– Hazel, tome seu leite. – disse Mel.

– Eu não estou com vontade de tomar leite, mamãe.

– Então coma a torrada.

– Não quero.

– Você precisa comer alguma coisa, meu bem.

– Mais eu não quero. – ela disse cruzando os braços.

– Não seja mal criada.

– Desculpa.

– Eu estou indo, amor. Se precisar, me liga. – Don disse dando um beijo em Mel e em seguida, em Hazel. – fique bem, gatinha.

– Tá papai.

Don saiu e Mel lavou a ouça do café.

– Hazel, fique quietinha aqui enquanto a mamãe pega a bolsa dela lá em cima, okay?

– Tá. – Mel subiu e Hazel ficou na sala. Por algum motivo, algo chamou a atenção dela do lado de fora e ela abriu a porta. Havia um homem de capuz na frente da casa.

– Oi princesa. Como é o seu nome?

– Hazel. E o seu?

– O meu é... Bom, me chame de Amigo, sim?

– Okay.

– A mamãe está em casa?

– Sim.

– Entregue isso a ela, tudo bem? – ele disse entregando-lhe um envelope.

– Tudo.

– Foi um prazer te conhecer. – ele deu meia volta e saiu. Do lado de dentro, Mel procurava Hazel.

– Hazel? Onde você está? Não é hora para brincadeiras, menina! – ela olhou pela janela e viu a filha sentada na escada. Foi correndo abrir a porta. – HAZEL! O que você está fazendo aqui fora posso saber?

– Eu...

– Quantas vezes eu vou ter que te dizer que não é pra você vir aqui sem a mamãe ou o papai? É muito perigoso!

– Desculpa mamãe. – ela disse cm voz chorosa.

– Não precisa chorar, mas nunca mais faça isso ouviu?

Ela balançou a cabeça e as duas entraram.

– Mamãe, o Amigo me pediu para te entregar isso. – ela disse entregando-lhe o envelope.

– Quem é o Amigo, Hazel?

– Eu não sei.

– Ele tocou em você?

– Não.

– Você viu o rosto dele?

– Vi sim. Ele era branco, tinha o cabelo da cor do cabelo do papai e os olhos eram tristes. Usava uma blusa com capuz vermelho e calça jeans.

– Ele era novo ou velho?

– Novo. – Mel pegou o envelope e o analisou. Não havia remetente.

– Vamos para o médico, depois eu vejo isso. – Mel colocou Hazel no carro e as duas foram para o médico. Hazel se consultou e a pediatra lhe receitou alguns antialérgicos e anti-inflamatórios. Na saída, se encontraram com Savanah.

– Oi Mel. Oi princesa, o que fazem aqui?

– A Hazel está com gripe. Vai ficar de molho o dia inteiro.

– Hum... Isso não é bom. Você vai para o trabalho?

– Eu não ia, mas eu vou ter que investigar um negócio.

– O quê? Posso saber?

– Ainda não. Quando eu descobrir, eu te conto, tudo bem?

– Tá. E com quem você vai deixar essa mocinha?

– Ela vai comigo. Não vou ficar lá por muito tempo.

Doutora Pierce, quarto 152, urgente. – disse uma moça no alto falante.

– Eu preciso ir. Melhoras, Hazel.

– Obrigada. – ela sorriu e as duas foram para o laboratório. Antes, Mel passou na cantina do laboratório e comprou alguma coisa para Hazel comer.

– Olha, você promete que vai ficar quietinha enquanto a mamãe descobre quem mandou aquele envelope para ela? – Mel disse enquanto o elevador subia.

– Prometo. Esse é o lugar que você trabalha? – ela perguntou quando a porta do elevador se abriu.

– Sim. Você gostou?

– Gostei. Tem tanta coisa aqui.

– Sim, mas você não pode mexer em nada, está bem?

– Está. Cadê o papai? Ele trabalha aqui também?

– Sim, mas é lá do outro lado. Depois eu te levo lá.

– Tudo bem.

– Sente-se nessa cadeira. Toma meu celular, jogue aquele joguinho que você gosta. – ela disse lhe entregando o celular. – eu já volto.

– Tá. – ela pegou o celular e foi direto para o joguinho. Mel foi para a sala de análise e Adam não estava lá. Pegou o envelope e tento tirar alguma digital. Enquanto isso, Adam saia do elevador e se assustou ao ver aquela pequena criatura de olhos azuis e cabelos castanhos presos num rabo de cavalo sentada, com os olhos fixos na tela do celular.

– O que você está fazendo aqui princesa pode-se saber?

– A mamãe me deixou aqui, Adam. Ela está analisando digitais.

– E você sabe o que são digitais?

– É esse desenho que a gente tem nos dedos. – ela respondeu, mostrando-lhe o polegar.

– Você é bem esperta, hein?

– Obrigada. – ela sorriu.

– Você quer que eu fique com você até sua mãe chegar?

– Você não tem que trabalhar?

– Agora não. Eu tenho um tempinho livre.

– Eu quero ver esse lugar. O que tem lá na frente? – ela disse apontando.

– Você quer conhecer o laboratório?

– Quero!

– Vamos conhecer então. Vem comigo. – ele disse segurando em sua mão.- aquela ali é a sala do chefe. – disse apontando.

– Onde o papai fica? Ele está aqui?

– Eu não sei se o seu pai está aqui, podemos descobrir. – Adam e Hazel caminharam até a delegacia. Ele abriu a porta e os policias ficaram olhando.

– Adotou uma criança, Ross? – zombou um.

– Engraçadinho. Eu estou procurando o pai dessa garotinha. Sabe onde ele está?

– Se eu soubesse quem é o pai dela... – disse um outro.

– Velho, pelo amor de Deus, olha para o rosto dela. Ela é a cara do Flack.

– Tem razão.

– Você tem belos olhos, mocinha. Como é seu nome? – perguntou a detetive Lovato.

– Eu me chamo Hazel, e você?

– Eu me chamo Jamie. Olha ali seu pai. – ele disse olhando para a porta.

– Oi papai. – ela disse pulando no colo dele.

– Oi princesa. O que você está fazendo aqui?

– A mamãe me trouxe. Ela está analisando digitais.

– Hoje ela está de folga, não está?

– Não sei.

– Foi o Adam que trouxe aqui?

– Foi. Ele me mostrou todo esse lugar.

– Ah, é? E você gostou?

– Gostei. Quero trabalhar aqui quando eu tiver o seu tamanho.

– É, mas para isso tem tempo ainda. Vamos procurar a mamãe. – ele disse saindo da delegacia e colocando a filha no chão. – você melhorou?

– Mais ou menos.

– Hum. Olha lá a mamãe.

– Eu já estava louca atrás de você. Eu não falei para você ficar sentada?

– O tio Adam me levou pra conhecer o laboratório, mamãe.

– Ah, o Adam.

– O que você está fazendo aqui?

– Eu recebi uma carta sem remetente. Vim ver se conseguia alguma digital.

– E você conseguiu?

– Consegui. Duas. Hazel, esse é o homem que falou com você hoje de manhã? – ela perguntou mostrando-lhe uma foto.

– É sim, mamãe.

– Como? Não estou entendendo, Mel.

– Um homem entregou isso para a Hazel hoje depois que você saiu. Disse que era para mim.

– E o que está escrito? Você encontrou alguém...

– Sim. As digitais são desse homem, August Mendez e de Grigory Morozov.

– Esse não é o seu...

– Sim, bem eu acho que sim.

– O que ele quer?

– Leia. – ela disse entregando-lhe o papel.

Querida Melanie,

A essa altura, James já deve ter te contado sobre mim. Provavelmente, você deve me achar um monstro sem escrúpulos. Não te culpa, minha cara. Mas, eu gostaria, sinceramente que você pudesse me ouvir, pelo menos uma vez. Gostaria muito que você e eu pudéssemos ter uma conversa franca. Passar toda essa história a limpo. Sinto por ter invadido sua privacidade nos últimos meses, mas eu precisava saber se era mesmo você. E ontem, eu tive a certeza, quando te vi com aqueles brincos, que eram da sua mãe. Por favor, entre em contato comigo. Não sou um monstro. Eu fiz coisas e paguei por isso. Segue o meu cartão. Eu vou entender se você não quiser fazer contato. Desde já agradeço sua atenção.

G. M.

– Ele quer te ver... E?

– Eu não sei se quero conhecer esse cara. Eu sei que antes eu queria, mas agora...

– Que cara mamãe?

– Um amigo do vovô.

– Ah...

– Pense um pouco. Talvez seja melhor que vocês conversem.

– Talvez.


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