The Choices Of Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 7
Ele Está Aqui.


Notas iniciais do capítulo

Oie,
Tudo bem?
Bom, pessoal eu queria, primeiramente, agradecer a todos os reviews do capítulo anterior, eles foram muito especiais para mim, até porque era o meu aniversário e TODOS me parabenizaram, eu fiquei muito feliz com isso, foi o melhor presente de aniversário que vocês poderiam me dar. Por isso OBRIGADA.

Bom, agora vamos as minhas explicações por não ter aparecido aqui, nem no NATAL, nem no ANO NOVO.
Eu, toda linda, fui curtir o meu aniversário no Hopi Hari com alguns amigos no dia 21, no sábado, dia 22 eu só faltava morrer com dor de barriga. Sim, uma dor de barriga dos infernos me derrubou e eu fiquei uma semana INTEIRA com dor, foi muito forte, tanto é que quando deu meia noite do dia 25, eu estava no médico tomando remédio na veia, mas enfim melhorei e só deu para escrever o capítulo agora, já que a minha mãe tava no meu pé para arruma a casa para a virada do ano, mas enfim.

Eu queria agradecer a Número Seis, muitíssimo obrigada pela sua linda recomendação, foi uns dos melhores presentes que eu poderia ganhar de aniversário, por isso esse capítulo é dedicado a você, espero que goste e eu queria dizer que você é uma flor que até mesmo com reviews sempre elogia as minhas fics e deixa o meu dia mais feliz.

Espero que todos gostem, e se quiserem sigam o exemplo na Número Seis.

Boa Leitura.



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A primeira coisa que Luke fez ao chegar em casa foi se jogar no sofá preto da sala. O rapaz e seu pai estavam hospedados no apartamento de May, até segunda ordem, já que o apartamento que Hermes comprara ainda estava em reforma.

– Agora o senhor pode nos explicar o que aconteceu, ou a greve do silêncio ainda vai reinar? – o Castellan mais velho questionou furioso, já que seu filho se negara a abrir a boca durante todo o trajeto.

May que ainda estava preocupada com o filho, correu para o algum cômodo de seu apartamento em busca da caixinha de primeiros-socorros que guardava no banheiro social de sua casa. E em menos de segundos a ex-Sra. Castellan estava de volta ao cômodo onde Luke gemia de dor, e Hermes o encarava com fúria.

– Pare de ser tão duro com ele. – May ralhou com o ex-marido – Ele contará quando achar que deve. – a mulher finalizou colocando álcool em um algodão para limpar os ferimentos.

– Ai, ai. Mãe! – Luke gemeu quando May começou a cuidar de seus machucados.

– E você não reclame de dor. Que ideia foi essa de ir brigar com o Percy? O que ele fez para você? – May questionou, e Hermes, que estava ao seu lado, riu debochado.

– Cadê o papo do: ele contará quando achar que deve? – May o olhou pelo canto do olho, mas não retrucou, para ela, seu ex-marido não merecia nada mais que a indiferença.

Luke continuou calado, já que sua mãe ficaria mais que decepcionada se ele contasse tudo que já fizera com Annabeth. Seu pai, ao contrário, ficaria furioso ao saber que a antiga americana de quinta tinha voltado para a vida de seu filho, ainda mais com um herdeiro à tira colo.

May terminou de limpar os machucados do filho, e se impressionara com o fato do nariz do rapaz não estar quebrado.

– Por pouco o Percy não quebra o seu nariz. – a mulher constatou, e Luke gemeu quando a mesma o tocou. – Você vai precisar de uma compressa de gelo, senão irá inchar, além de ficar bem roxo.

O loiro assentiu e sua mãe colocou o último band-aid em um corte no supercílio, para só então se afastar. May guardou tudo que usara e depois voltou para a sala, onde se sentou e esperou que Luke começasse a explicar o que acontecera.

O loiro ainda estava aturdido com tudo que se passara na casa dos Jackson, e antes de começar a explicar ao seus pais o porquê da surra, precisou colocar as coisas em ordem na sua própria cabeça, essa que era um emaranhado de pensamentos e lembranças.

– Eu não sei por onde começar. – o rapaz disse encolhendo os ombros, e May lhe deu um sorriso encorajador, antes de dizer com a voz calma.

– Tente... Sei lá, começar da onde você acha que é o começo. – a mulher disse. E Hermes revirou os olhos, já que aquela dica era óbvia demais.

– Então, eu deva começar contando sobre dois anos atrás. – o loiro disse, e seus pais franziram o cenho, afinal o que algo que tinha acontecido há dois anos tinha haver com uma briga de uma hora atrás?

– Se começar hoje eu agradeço. – Hermes resmungou e May o acotovelou na barriga, fazendo-o gemer em desgosto.

– Lembram-se de que eu tranquei a faculdade de administração para vir morar em Nova Iorque? – Luke questionou e seus pais assentiram – Então, nesse período eu conheci uma garota, e ela era simplesmente fantástica. Inteligente, bonita, bem-educada, de boa família...

– Por que eu nunca soube dessa garota? – May perguntou estreitando os olhos, afinal seu filho nunca fora de esconder as coisas de si, muito menos namoradas.

– Eu queria que déssemos certo, antes de contar quem eram os meus pais, consequentemente que eu era rico. – o rapaz explicou e May voltou a semicerrar os olhos.

– Então, você está me dizendo que não contou a ela que era rico? – a mulher inquiriu e Luke assentiu com vergonha. – Você mentiu para ela, Luke? – sua mãe perguntou começando a ficar com raiva, já que o ideal que ela mais prezava em um relacionamento era a honestidade.

– Mamãe, não foi bem uma mentira, eu meio que omiti alguns fatos importantes da minha vida. Eu não queria que ela só se aproximasse de mim por causa do dinheiro, como muitas vezes já aconteceu. – o Castellan explicou, e viu a expressão de sua mãe suavizar-se, então resolveu que era seguro continuar a sua história. – Nós namoramos por cerca de um ano, e quando...

– Você me contou sobre essa namorada. – Hermes constatou, já que se lembrara de que no Natal retrasado, quando Luke fora passá-lo na Itália, ele comentou sobre uma garota com quem estava saindo. – Eu me lembro de não ter gostado nada desse seu namoro, tanto é que no dia seguinte da sua partida, você me ligou e disse que a garota estava...

– Pode deixar que eu conto o resto, papai. – Luke disse em um tom irônico, e Hermes o fuzilou com olhos, no entanto deixou com que o rapaz prosseguisse com seu relato.

– Então, seu pai sabia dessa garota e eu não? – May perguntou magoada, e Luke revirou os olhos diante o drama que sua mãe estava fazendo, mas não deu bola ao que ela disse.

– Enfim, não sei se lembram-se que eu peguei o primeiro voo de volta para os Estados Unidos ainda no dia de Natal, pois eu queria passar a data com ela, e quando cheguei, eu tive uma grande surpresa. – Luke disse automaticamente, já que sua mente trabalhava arduamente para se lembrar daquele Natal desligando-o da realidade.

– Que surpresa, Luke? – May perguntou e Hermes riu debochado, já que sabia qual fora a surpresa, tanto é que seu filho fora se aconselhar com ele quando descobrira o que lhe aguardava.

– Ela estava grávida. – a reação de May fora completamente diferente daquela que Luke e Hermes esperavam.

– Grávida? Que maravilha! – a mulher exclamou encantada, mas logo seu sorriso animado se desfez, já que se lembrara que nunca chegara a saber dessa garota, e muito menos da criança. – O que aconteceu com eles, Luke? – a mulher questionou apreensiva, e o Castellan se sentiu ainda mais culpado, pelo que fizera no dia em que descobrira que seria pai.

– Eu a maltratei assim que soube que ela estava esperando um filho meu, a acusei de coisas horríveis, até mesmo de estar tentado aplicar o golpe da barriga. – Luke começou a chorar diante a confissão, e perante ao olhos azuis de sua mãe, estes que o fitavam com descrença.

– Você fez o quê? – May questionou boquiaberta, e o Castellan mais novo se encolheu contra sofá preto da sala.

– Eu me arrependo de tudo que eu disse a ela naquele dia, mas na época eu estava cego, com a possibilidade dela ter descoberto que eu era rico, e estar atrás do meu dinheiro, por isso a deixei sozinha no parque e fui embora gritando ao quatro ventos que não queria vê-la nunca mais. – Luke disse entre soluços e fungadas. Sua mãe o olhava horrorizada, e ele sabia que merecia aquele olhar.

– O que aconteceu depois disso? – a ex-Sra Castellan perguntou com a voz gélida, e Luke se sentiu ainda mais sujo, pois teria que contar o que pediu para namorada fazer.

– Depois disso eu liguei para o papai, e contei tudo o que tinha acontecido e ele achou que ela estava mesmo querendo dar-me um golpe, por isso ele me aconselhou a pedir que ela tirasse a criança e eu o fiz...

– O quê? – May gritou levantando-se do sofá onde Hermes também estava sentado. – Vocês fizeram o quê? Pediram para que a garota impedisse o sangue do seu sangue de nascer? – ela gritava horrorizada.

May tremia diante as palavras que saíram da boca de seu filho. Elas estava pasma. Desde quando o seu menino e seu ex-marido eram tão frios ao ponto de propor uma atrocidade dessas para uma mãe?

– Eu não te eduquei não, Luke? – a mulher questionou com lágrimas nos olhos, pois imaginava o quanto essa garota tinha sofrido, já que a vida que nascia em seu ventre estava sendo renegada pelo próprio pai, a pedido do avô.

– Calma, mãe. – o rapaz se levantou e tentou tocá-la, já que ele estava com medo de que sua mãe tivesse uma mal súbito, bem ali na sua frente.

– Não me toque. – a mulher disse ríspida e puxou a mão de encontro ao seu corpo, afastando-a assim de seu filho.

– Mãe, deixe eu explicar. Eu achei que era melhor solução, tanto pra mim, quanto para ela, já que ela estava no segundo ano da faculdade e era muito nova, com toda a certeza do mundo tinha um futuro brilhante pela frente, e se tivéssemos um filho tudo, absolutamente tudo estaria estragado.

– Isso não justifica o fato de você tentar impedir uma criança de nascer. Muito menos, fazer com que ela pague pelos seus erros, já que se tivessem se protegido adequadamente, isso não teria acontecido. – May cuspiu as palavras e despois voltou-se para Hermes, que analisava tudo quieto. – E você me enoja. Como pode sugerir uma barbaridade dessa contra o seu neto? Você não tem coração?

Hermes também tinha se arrependido do que tinha sugerido, mas na época sua empresa estava passando por maus bocados e sua cabeça estava cheia. Uma mulher grávida, querendo dar o golpe da barriga no seu filho era de longe a última coisa que ele queria que acontecesse.

– Essa garota desonraria a nossa família, e essa foi a única solução que eu achei para esse problema. – e antes que ele pudesse terminar, May já estava gritando com os dois.

– Uma criança não é um problema, ela é uma benção. Uma benção. Estão me ouvindo? – a mulher gritava em plenos pulmões, assustando os dois homens – E... Vocês dois me enojam, como podem achar isso de uma criança? Ainda mais uma que nem nasceu? – a ex-Sra Castellan gritava tanto, que seu coque, antes bem preso, estava quase que totalmente solto, e seu vestido de festa estava com as alças caindo, já que ela não se limitava a apenas gritar, e gesticulava com as mãos.

Luke e Hermes abaixaram a cabeça, e nada disseram. May começou a respirar fundo, a fim de controlar seus batimentos cardíacos, e a louca vontade de arrancar a cabeça dos dois homens a sua frente.

– O que a garota respondeu? – a mulher questionou com as mãos fechadas em punho, já que a qualquer momento elas poderiam se fechar envolta no pescoço de um dos dois Castellan.

– Quando eu a procurei e sugeri que ela fizesse o a... – Luke não conseguiu completar com a palavra, por isso a pulou e continuou a sua fala – Ela disse que fora um alarme falso e que não estava grávida. – May suspirou aliviada ao ouvir aquela palavras, já que a tal garota não aceitara acabar com a vida de seu neto. – Eu tentei voltar com ela, fazer com que ela me perdoasse, mas ela não me aceitou de volta. – o rapaz terminou com um muxoxo, e May o olhou indignada.

– Você não a merecia de volta, Luke. E me admiraria muito se ela o fizesse. – o loiro a olhou espantando e a mulher emendou – Nenhuma mulher o aceitaria de volta, ainda mais depois de pedir que ela tirasse o filho dela.

– Mas... – quando Luke ia contra argumentar, May abriu a palma rente ao rosto do filho, pedindo que ele se mantivesse em silêncio.

– Sem mas. Agora eu quero saber o que essa atrocidade que você me contou tem a ver com a surra que Percy te deu. – May disse, ainda gélida, afinal o que seu filho tinha feito não era algo que se perdoava, assim, facilmente.

– Acontece que eu já conhecia a Annabeth. – Luke disse e sua mãe arregalou os olhos, fazendo a rápida conexão entre as duas histórias.

– Então, que dizer que a Annabeth era a sua... – o Castellan não deixou que ela terminasse, já que completou o pensamento da mãe.

– Sim, a Annabeth era a minha namorada. - o rapaz confirmou e May o encarou perplexa.

– Quem é essa Annabeth? – Hermes perguntou curioso, já que ele estava alheio a essa nova personagem.

– Annabeth é a nora de Sally, namorado do Percy, o rapaz que bateu no seu filho. – May explicou, e Luke não gostara nenhum pouco da forma como ela dissera que ele era filho de Hermes, dera a entender que May não era, absolutamente, nada dele. – Mas... Espere um pouco... Peter é filho da Annabeth e... Ó meu Deus. Peter é seu filho.

May estava escandalizada, o bebê que segurara em todas as suas visitas a casa de Sally era seu neto, e não o neto de seu melhor amiga, como ela afirmara milhares de vezes. Ele era seu.

– Como é que é? – Hermes perguntou se levantando. – Eu tenho um neto? – questionou abrindo um sorriso de orelha a orelha.

Depois que a poeira baixara na Itália, Hermes se pegara pensando milhares e milhares de vezes em como seria se tivesse um neto, uma continuação de sua linhagem, e até mesmo chegara a se sentir triste quando se lembrou de que a tal garota que namorava seu filho não estava, realmente, grávida, que tudo não passara de um alarme falso, e apesar de se lamentar, também agradecia ao deuses pela jovem estar errada, já que ele não conseguiria viver com o peso na consciência, que com certeza o atingiria se ela tivesse feito o aborto.

– Eu, com certeza, não descobri da melhor forma possível, e Annabeth também não estava disposta a me contar, tanto é que eu deduzi tudo sozinho, e antes que eu pudesse controlar a minha boca já estava xingando-a por ter me escondido o Peter. – Luke lamentou, e May o olhou sarcástica.

– Você achou mesmo que depois de tudo que você fez ela te receberia de braços aberto? Quanta ingenuidade. – as palavras de May transbordavam em ironia, e Luke não era nem louco de retrucá-la, já que ele sabia que o que a mãe falava não passava da verdade, nua e crua.

– Acho que esse tal de Percy não me bateu só por ter chamado ela de vadia, mas acho que por tudo que eu fiz para ela. – Luke constatou em voz alta, e May assentiu pensativa.

– Desculpe-me dizer isso, mas você deveria ter apanhado muito mais. – a ex-Sra Castellan afirmou, e apesar de o fazê-lo com dor no coração, sabia que seu filho merecia uma surra muito pior do aquela que tinha recebido.

Luke abaixou a cabeça, e se sentou, novamente no sofá. Hermes que ainda estava atônito com a ideia de ser avô, nem percebeu o motivo do filho ter apanhado, mas também aquilo pouco lhe interessava, já que tudo o que ele queria naquele momento era conhecer o seu neto.

– O senhor não está bravo? – Luke perguntou ao seu pai, já que ele pensara que Hermes não receberia aquela noticia muito bem.

– E por que estaria? – o homem mais velho perguntou, e o mais novo deu de ombros – Confesso que não gostei nada de saber que você tinha engravidado uma americana qualquer, mas saber que eu tenho mesmo um neto, e algo indescritível. – May que olhava tudo abismada, deu um sorriso de lado, já que ela estava sentido a mesma coisa que seu ex-marido.

– O que você pretende fazer agora? – a mulher questionou olhando para Luke, este que pareceu pensar por alguns instantes.

– Eu quero o meu filho perto de mim. Eu tenho esse direito. – o rapaz disse mais para si, do que para os demais presentes. – E eu vou tentar reconquistar a Annabeth. – o loiro disse convicto e sua mãe se engasgou com a própria saliva.

– Como é que é? Você não vai fazer isso. – a mulher afirmara e o rapaz a olhou desconfiado.

– Por que não? – Luke retrucou com petulância e Hermes franziu o cenho.

– Annabeth está muito feliz com o Percy, você não vai acabar com a felicidade deles. – a ex-Sra Castellan afirmou com convicção, e Luke fez uma careta de desgosto.

– Quem te garante que ela esteja mesmo feliz com aquele idiota? – o loiro questionou, e sua mãe o olhou debochada.

– Eu acompanhei os dois de perto durante esse mês, e eu te garanto que eles estão felizes.

– Mas e a minha felicidade, como é que fica? Você deveria pensar em mim, você é a minha mãe! – o loiro disse transtornado, e May o olhou repreendedora.

– Eu posso ser a sua mãe, mas eu também quero zelar pela felicidade da mãe do meu neto, e eu tenho a plena certeza de que se vocês voltarem ficar juntos não serão felizes. Você já a magoou demais, meu filho, e o passado sempre estará entre vocês e a felicidade plena, Luke. Pense nisso. – May o aconselhou, mas o rapaz não prestara atenção em nada do que ela dissera, já que estava disposto a ter seu filho e sua mulher de volta, nem que para isso ele tivesse que passar por cima do tal Perseu e de sua família.

– Amanhã eu vou voltar lá. Preciso colocar tudo em pratos limpos. – Luke disse, e dessa vez May não pôde se opor ao filho, já que ela estava morrendo de vontade de deixa-lo em casa e correr até a casa dos Jackson, para que pudesse pagar Peter no colo e chamá-lo de seu. Seu neto.

– Iremos com você. – Hermes disse e os outros dois assentiram.

...

Annabeth estava com uma vontade enorme de matar a pessoa que esquecera a maldita janela de seu quarto aberta, afinal a luz do sol a impedia de continuar em seu sono sem sonhos, quase que uma benção dos deuses, se formos pensar na noite exaustiva que ela tivera.

Ao se lembrar de tudo que acontecera nas Bodas de Sally e Poseidon, Annabeth se levantou em um ímpeto a fim de buscar seu filho, este que não estava no berço. Ao perceber este detalhe, a loira começara a se desesperar, e ela que sempre fora muito racional, se deixa levar pelo momento e pelas emoções.

– Peter! – a mulher grita começando a entrar em desespero, será que Luke... Não, não ele não seria capaz. Não é mesmo? – Peter?

– Hey, calma, Sabidinha. – a voz rouca de Percy desponta de algum canto de seu quarto e no mesmo segundo Annabeth já está virada em direção ao seu banheiro, onde o moreno de olhos verdes segura um bebê loiro de olhos azuis.

– Meus deuses! Você me assustou. – a Chase ralhou andando até o namorado e pegando o pequeno Peter em seus braços. – Nunca mais faça isso, pelo amor de Deus. – a mulher completou deixando que todo o seus desespero fosse embora, já que seu filho estava ali, em seus braços, seguro.

– Hey, acalme-se, Annie. Ele está bem, eu só estava dando um banho nele. – Percy disse tentando acalmá-la e parece ter surtido efeito, já que a loira soltara Peter do aperto esmagador que a mulher tinha imposto sem perceber.

– Me desculpe, mas é que aconteceu tanta coisa ontem que... – Annabeth não pôde terminar o seu raciocínio, já que Percy a calara com um simples tocar de lábios.

– Eu entendi, Sabidinha. Não precisa me explicar. – o moreno de olhos verdes disse e Annabeth sorriu em sua direção, enquanto via ele se afastar com Peter nos braços. – Eu te aconselho a tomar um banho, talvez consiga relaxar. Pode deixar que eu cuido dele. – Percy a assegurou e a Chase resolveu seguir o seu conselho, já que o calor de Julho, estava matando-a.

O susto de acordar e não ver seu filho no berço tinha passado, e a loira sentia-se muito mais aliviada sabendo que ele estava com Percy, este que parecia sempre estar ali, para ampará-la e ajuda-la com tudo que ela precisasse. Um verdadeiro anjo.

Annabeth ligou o chuveiro no mais gelado possível, para que assim pudesse espantar o calor de vez, e riu quando viu que os brinquedos que seu filho usava no banho estavam todos espalhados pelo chão do banheiro, sinalizando que ele jogara todos para fora da banheira verde, esta que estava em um suporte, vazia.

A loira não demorara em seu banho, e não se impressionara ao encontrar um Percy sem camisa, apenas de bermuda, brincando com um Peter igual a ele, só de short.

– Vem com o papai. Vem, Peter. – Percy disse chamado o pequeno Chase Jackson, este que riu e deu uma pequena corridinha ao colo do moreno de olhos verdes, este que riu e ameaçou morder a barriga de Peter, fazendo com que ele jogasse a cabeça para trás e risse.

Annabeth não queria interromper o momento dos dois, por isso continuou quietinha em seu canto, vendo os dois brincarem como se fossem duas crianças, o que não era a realidade de uma das partes.

– Peter, fala papai. – o moreno de olhos verdes pediu e o menino o encarou curioso – Papai. – o rapaz voltou a pedir, só que agora segurava Peter em seu colo, e este espalmava sua pequena mão na boca do mais velho, como se pedisse para ele mordê-la.

Percy riu e ameaçou mordê-la, mas o pequeno fora mais rápido e tirou a mão de perto do mais velho.

– Fala papai, Peter. – o moreno pediu pela terceira vez e o pequeno riu, jogando a cabeça para trás.

– Papa... – pequeno Peter disse e os olhos de Annabeth marejaram, iguais aos de Percy, que começou a beijá-lo por todo rosto;

– Fala de novo. – o moreno pediu para ver se aquilo era verdade, e o loiro o olhou curioso.

Aai. – o pequeno repetiu e Percy derreteu-se todo ao ponto de deixar uma lágrima de felicidade deslizar pelo seu rosto.

– Não vamos contar isso para a sua mamãe, senão ela mata o papai aqui. Tá bom? – Percy perguntou e Peter andou até um brinquedos que estavam jogados no chão.

O pequeno Chase agarrou o avião de pelúcia e logo voltou para o colo do pai, a fim de brincar com ele.

– Você quer brincar de aviãozinho? – o moreno de olhos verdes perguntou, e o pequeno sorriu banguelo como se assentisse. – Então, tá. Bruuuuuu. – Percy fez um barulho com a boca, e o loiro o olhou e depois tentou imitá-lo. – Não, não é assim. É Bruuuuuu.

Peter ficou olhando-o, enquanto ele fazia o barulho, e depois de só olhá-lo tentou imitá-lo e conseguiu.

Bruuuuuu. – Peter fez e acabou cuspindo um pouco, fazendo com que Percy risse.

– Espera um pouco rapaz, não precisa fazer chover. – o moreno de olhos verdes murmurou, e se esticou, para alcançar o fralda de boca que Annabeth usava, quando o Chase babava.

Ao virar a cabeça para a cama, Percy pôde visualizar Annabeth ali, parada no batente da porta do banheiro, olhando em sua direção.

– Hey! – Percy cumprimentou e a loira resolveu se aproximar, já trocada.

– Parece que você estão se divertido à beça, não é mesmo? – a garota perguntou sentando-se no colo de Percy, este que sorriu malicioso, e passou a mão pela coxa direita de sua namorada.

– Estávamos brincando de aviãozinho. – Percy respondeu e chamou Peter com a mão, o pequeno logo se aproximou e o mais velho pôde limpar a sua boca.

Bruuuuuu! – Peter fez jogando os braços para cima, fazendo com que Annabeth e Percy rissem.

– Bruuuuuu para você também, filho. – a loira disse e o pequeno riu jogando os braços para cima, e sentando-se, rapidamente.

Percy riu acompanhado da namorada, esta que passou os braços em torno do pescoço do moreno, acomodando-se melhor no colo do rapaz.

– O que será que vai acontecer agora? – a loira questionou, e Percy passou os braços em torno na cintura da Chase, mantendo-a perto de si,

– Eu não sei. – o moreno respondeu sincero, e a garota deitou a cabeça no ombro do rapaz, podendo analisar o filho que brincava com um monta-monta e ainda sim, inalar o perfume único do seu Cabeça de Algas.

– Eu estou com medo do que ele possa fazer. – a loira confessou baixinho, e como seu hálito batia contra o pescoço do rapaz, ele se arrepiou, segurando mais forte em sus cintura.

– Annie, não faz isso. – Percy pediu e a Chase riu em seu pescoço, para logo depois começar a dar alguns beijinhos na extensão do maxilar do rapaz.

– Eu estou com saudades. – Annabeth murmurou rente ao ouvido do moreno, que se arrepiou pela segunda vez, e a virou no colo, deixando-a frente a frente com ele.

– Não tanta quanto eu. – o rapaz afirmou e Annabeth riu, antes de deixar que ele lhe roubasse um beijo de tirar o fôlego.

O último mês fora tão corrido que Percy e Annabeth não tinham um tempo só para eles há algumas semanas, o que não contribuía em nada para que eles mantem-se a compostura.

Percy percorreu a extensão da coxa de Annabeth com os dedos, parando somente quando encontrara a barra do shorts jeans que a garota usava. A loira diferente de Percy não tinha muito empecilhos, já que o moreno estava sem camisa.

Quando o Jackson resolveu tirar a blusa da garota, Annabeth se afastara, rapidamente.

– Peter está aqui, Percy. – a loira ralhou e o moreno riu gostosamente, fazendo-a dar um sorriso mínimo.

– Não é como se ele entendesse o que estávamos fazendo. – o rapaz retrucou e a loira corou, antes de fechar a cara.

– Mesmo assim não devemos. – a loira concluiu e Percy a olhou debochado.

– Não foi em quem começou. Só para constar. – o moreno disse a Chase fechou a cara, fazendo-o rir.

– Bom, eu estava pensando em propor uma noite só nossa, lá no seu apartamento, mas eu acho que você não está merecendo. – a loira disse igual a uma mãe quando repreende o filho.

– Uma noite só nossa? – o moreno questionou fazendo mil e um planos em sua cabeça.

– É, mas eu acho que você é um menino muito mal, e não está merecendo nada disso. – a loira voltou a repreender, e Percy deu um sorriso de lado.

– A Srtª deveria me dar um castigo. – Percy sugeriu e Annabeth riu, quando ele começou a dar mordidinhas em sua bochecha.

Peter que estava ao lado, olhou para a mãe rindo e resolveu se juntar a família.

Bruuuuuu. – o pequeno fez, e Annabeth riu pegando-o no colo e colocando-o entre ela e Percy.

– Você também quer mordida, Sr. Chase? – Percy perguntou com a voz grossa e Peter o olhou com os olhos arregalados.

Annabeth se deitou com Peter em sua barriga, enquanto Percy se debruçava sobre os dois, a fim de morder ambos.

As risadas ecoavam por todo o quarto, e até mesmo o pequeno Peter chegava a comandar a brincadeira, quando tentava empurrar a cabeça de Percy. Em um dado momento, o moreno de olhos verdes rolou para o lado e ficou encarando Annabeth e Peter interagindo, e quando a intensidade do olhar dele chegou a loira, esta virou a cabeça e passou a encará-lo na mesma intensidade.

– Eu te amo. – ela sussurrou e ele sorriu antes de responder.

– Eu também te amo. Na verdade, amo os dois. – o moreno disse e beijou a cabeça de Peter, que agora estava entretido com os botões da blusa de sua mãe.

Nem dois segundos depois, alguém já batia na porta.

– Annabeth? – era a voz de Thalia, e esta parecia preocupada. A morena não esperara uma resposta apenas completou – O Luke... Ele está aqui.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?
Espero que tenha gostado e quero MUITOS REVIEWS.

Feliz Ano Novo que este ano seja repleto de felicidade, paz e tudo de bom para vc e para a sua família. Espero que me acompanhe neste ano que se trata inicia, porque eu tenho muitas surpresas, muitas mesmo.

Beijos e até mais.

Natyh