The Choices Of Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 5
Reencontros


Notas iniciais do capítulo

OMG
EU VOLTEI DA TERRA DOS MORTOS, E EU ACHO QUE VOLTAREI PARA LÁ EM BREVE KKKKKK
Por favor não me matem, mas é que eu não estava muito motivada para escrever, sério mesmo, esse último bloqueio foi MONSTRO.
Mano, eu não acredito que fique 45 DIAS sem postar aqui. Sério, estou morrendo de vergonha, mas em fim aqui estão algumas das minhas justificativas:
— Tinha que estudar para ETEC
- Eu acho que PASSEI. TRÊS VIVAS PARA MIM. UHUUUUL
— Também teve a viagem de foamatura, QUE POR SINAL FOI MUITO TOOP
— A preguiça estava enorme. - Por essa podem me bater.
— Tive um bloqueio.
Bom, pessoal eu ainda não respondi os reviews, mas agora que eu estou de férias pretendo fazer isso o mais urgentemente possível. Beleza? Beleza!
Queria dedicar esse MEGA CAPITULO - tem mais de sete mil palavras - PARA A LINDA DA Gabby Riddle Di Angelo que recomendou TCOL, gata eu amei essa e a recomedação de They Don't Know About Us. Muitissimo Obrigada.
Espero que goste.



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Annabeth estava há mais de meia hora a encarar seu próprio reflexo no espelho do seu enorme banheiro. A loira não sabia expor em palavras o que se passava em sua cabeça, e em seu coração.

As Bodas de Prata de Poseidon e Sally, finalmente, tinha chegado, e com ela veio o medo do que o futuro aguardava para ela, pois as chances de ficar cara a cara, depois de quase um ano e meio, com Luke Castellan, eram enormes e fazia com que o estômago da loira desse voltas e voltas, e uma tontura incômoda tomasse conta de seu corpo.

– Annie? Já está pronta? – uma voz rouca e extremamente calma, perguntou do outro lado da porta de madeira que os separava.

– Já estou indo, Cabeça de Algas. – a loira disse e sorriu para seu próprio reflexo quando percebeu que não faltava mais nada para estar pronta. Respirou fundo, abriu a porta de madeira, e encontrou Percy e Peter, ambos de smoking, brincando em sua cama de casal.

A loira parou por um bom tempo, só admirando a bela paisagem que lhe era oferecida.

– Olha como a mamãe está linda, filho. – Percy disse, e o coração de Annabeth parou de bater por alguns segundos.

Essa parada súbita de seu coração tinha se tornado algo normal desde a noite em que o moreno afirmara com toda a convicção do mundo, que Peter era filho dele e de mais ninguém, tanto é que no tinha seguinte Percy e Annabeth foram ao cartório e registraram Peter como um Jackson, trazendo-o, de vez, para a família do moreno.

– Não sou só eu que está bonita aqui, não é mesmo? – a loira devolveu o elogio, e Percy sorriu com o canto dos lábios, esperando que ela se aproximasse deles.

E realmente, os três estavam maravilhosos. Percy e Peter usavam smokings totalmente pretos, e isso os deixava extremamente elegantes, sem contar que realçava o azul dos olhos do pequeno, e o verde-mar do homem que o segurava.

Annabeth usava um vestido cinza claro que também realçava seu olhar, este que estava já em evidência devido a maquiagem forte que levava toda a atenção das pessoas para a prata derretida que a mulher ostentava em seus orbes. O vestido também realçava seu corpo curvilíneo que tinha voltado a forma depois da gravidez.

– Você será a mulher mais bonita da festa, atrás, talvez, da minha mãe. – Percy disse divertido, e a loira riu.

– Você já viu a Sally? – a mulher questionou, e o rapaz assentiu, já que antes de ir ao quarto de sua namorada tinha passado no de sua mãe. – O vestido dela é lindo.

– Só espero que meu pai não enfarte quando vê-la. – Percy brincou e Annabeth assentiu com um sorriso discreto nos lábios, enquanto pegava Peter no colo.

– Acho que já podemos descer. – Annabeth disse, depois de analisar a roupa do filho para ver se estava tudo certinho com ele.

– Podemos ir depois que você me ajudar aqui. – a voz de Percy chamou sua atenção e o moreno apontou para a gola de sua camisa, onde a gravata desfeita pousava com suavidade. – Essa gravata deu de dez à zero em cima de mim.

Annabeth riu colocando Peter em pé no berço, este que usava a grade como apoio, mantendo-se em pé, analisando tudo que estava a sua volta.

O aniversário de Peter seria em exatos sete dias, o pequeno completaria um ano de vida, e como era comum nessa idade, ele já conseguia se manter em pé, apoiando-se nos móveis e dando pequenos passos hesitantes para os lados, no entanto este ainda não se ariscara dar passos sem o apoio de alguém ou de algo.

Annabeth ao ver que seu filho estava seguro no berço, foi até Percy e pegou a gravata de seu pescoço, para que pudesse ajeitá-la adequadamente.

– Já falei que você está linda? – Percy perguntou passando seus braços em torno da cintura de Annabeth, esta que riu melodiosamente, e assentiu com a cabeça, passando os braços em torno do pescoço do moreno, a fim de ajeitar a gravata borboleta. – Ainda mais com esse vestido.

– O que tem o meu vestido? – a loira perguntou, inocentemente.

– Ele te deixa linda, e isso é óbvio, mas eu acho que ele mostra demais. – o moreno respondeu e para provocar Annabeth se afastou e deu uma volta, como se procurasse algo errado.

– Do que você está falando, Percy? Este vestindo é longo, não tem como mostrar demais. – Annabeth devolveu com um sorriso irônico no rosto, e o rapaz revirou os olhos.

– É essa fenda enorme na sua perna. – o moreno disse apontando para a lateral do vestido da mulher, que a cada passo dado revelava a perna torneada que Annabeth tinha.

– Ah você está falando disso aqui. – a loira disse e levantou a perna apoiando o pé na ponta de sua cama, e como já era esperado a fenda se abriu, deixando a coxa de Annabeth a vista, consequentemente, fazendo com que Percy ficasse louco.

– Você está brincando com o perigo, Annabeth. – o rapaz avisou, e a loira jogou a cabeça para trás rindo. Afinal, ela adorava testar o auto controle do moreno.

– Eu não tenho medo do perigo, Percy. – a loira disse voltando a andar até o moreno este, que não esperou que ela chegasse até ele, pois assim que ela chegou ao alcance dos seus braços, ele a puxou para um beijo cheio de amor e desejo.

Annabeth riu em meio ao beijo e enlaçou o pescoço do rapaz, retribuindo o beijo na mesma intensidade. As mãos do moreno de olhos verdes corriam por toda a extensão das costas da loira, e as mãos dela, se embrenhavam na confusão negra que Percy tinha acima da cabeça.

Quando o fôlego faltou, Percy desceu seus beijos para o pescoço da garota, e ela suspirou, pesadamente, quando ele deu uma leve mordida no lóbulo de sua orelha.

– Percy! – a morena chamou para adverti-lo, mas saiu como um suspiro carregado de aprovação. – Melhor a gente parar. – a loira disse, mas o moreno não moveu um dedo para se afastar dela. – É sério, Percy! – Annabeth tentou mais uma vez, e o moreno continuou a beijá-la, a loira já estava para se entregar quando seu celular começou a berrar em cima de sua cama.

– Não atenda. – Percy disse, e a loira espalmou suas mãos nos peitoral do rapaz, e o empurrou.

– Pode ser importante, Cabeça de Algas.

– Mas antes prometa que terminaremos isso. – Percy pediu e a loira fingiu pensar.

– Quem sabe depois da festa eu não te amarre na cama e abuse de você? – a loira brincou, mas Percy levou a sério.

– Promessa é dívida, Sabidinha. – o moreno atestou, e Annabeth o olhou maliciosa.

– Depois cobre a minha, Perseu. – Annabeth disse carregando as palavras de malícia e atendeu o celular.

– Você quer parar de agarrar o meu irmão, e descer? – Thalia perguntou do outro lado da linha e a loira riu antes de respondê-la.

– Quem te garante que Percy e eu estávamos nos agarrando?

– Você está ofegante, querida cunhada. Além de que você demorou para atender o celular.

– Já estamos descendo. – a loira afirmou e Thalia desligou o telefone.

– Quem era? – Percy perguntou colocando Peter no chão, e dando a mão para que o mesmo acompanhasse seus passos.

– Sua irmã, mandando que parássemos de nos agarrar e descêssemos. – Annabeth vendo que Peter dava passinhos pequenos e hesitantes, se apoiou nos calcanhares ficando do tamanho do pequeno Chase, e com as mãos chamava-o. – Vem com a mamãe, Peter. – ela concluiu incentivando-o a vir até ela, sozinho.

O pequeno olhou para Percy e depois para a mãe, em duvidava se largava ou não a mão do moreno de olhos verdes, esse que também se agachou, e o segurou pela cintura, mostrando que estaria ali se ele precisasse de apoio.

Como Peter não era burro, percebeu que teria apoio caso fosse cair, por isso soltou a mão de Percy, este que tinha distanciado as mãos, o suficiente para que Peter pudesse seguir sozinho e com três passos cambaleantes se jogou no colo de Annabeth, esta que tinha os olhos lacrimejados, pois aqueles era os primeiros passos de seu filho, este que tinha um lindo sorriso banguela no rosto.

– Oh, meu pequeno conseguiu! – ela exclamou levantando-se com ele no colo, e enchendo-o de beijos por toda a extensão do rosto, fazendo com que Peter risse com a ação da mãe. – Você viu Percy? Ele conseguiu!

Percy também tinha um enorme sorriso estampando seu rosto, finalmente, o seu pequeno dera seus primeiros passos sem o auxílio de alguém, aquilo deveria ser um grande marco na vida de um pai e do filho.

– Daqui a pouco ele estará correndo, é só uma questão de tempo. – Percy disse, e beijou a testa de Peter, que tentou passar para o colo do moreno, no entanto sua mãe não deixará, já que ainda o beijava.

Ecy! – Peter exclamou feliz e estendeu os braços para Percy, este que sorriu e o segurou.

– Agora é só treinar mais um pouquinho, e daqui a pouco ele também estará falando. – o moreno de olhos verdes falou, e Annabeth concordou passando seu filho para o colo do pai.

Faltava pouco para Peter falar, mas suas exclamações e interjeições já eram facilmente entendidas, como por exemplo: Ecy, de Percy. Ia, de Thalia. Oo, vovô e assim sucessivamente.

– Meu bebê, está crescendo tão rápido. – Annabeth se lamentou e Percy riu de sua expressão, depositando um beijo rápido em seus lábios.

– Daqui a pouco ele estará beijando um monte de meninas. – o rapaz disse, e Annabeth deu-lhe um tapa no braço, fazendo o moreno rir.

– Meu filho será um cavalheiro, e não um cafajeste que fica com muitas. – a loira partiu em defesa do filho, e Percy riu, pegando três máscaras, de diferente tamanhos, em cima do criado-mudo.

– Duvido. – o moreno retrucou e a loira colocou Peter em cima da cama, para que assim pudesse colocar a máscara preta com detalhes azuis no pequeno.

A ideia de Thalia tinha sido perfeita, e como as máscaras seriam obrigatórias, a loira de olhos cinzas se sentiu mais confortável em andar livremente pelo jardim e não ser reconhecida.

Depois de ajeitar a máscara em Peter, este que tentava tirá-la de segundo em segundo, Annabeth colocou a sua, esta que era metade branca, e a outra metade cinza com algumas pedras de brilhantes em pontos estratégicos.

– Podemos ir? – Percy perguntou chamando a atenção de sua namorada para si, e a loira arfou quando o viu.

Percy estava, definitivamente, um pedaço de mau caminho, ou até mesmo o mau caminho inteiro, e com aquela máscara totalmente preta, Annabeth sentia vontade de pular no moreno e prendê-lo ali, em seu quarto, onde ninguém os atrapalharia, deixando assim seus medos do lado de fora, e consequentemente Luke Castellan.

A loira balançou a cabeça tentando afastar todos os pensamentos pecaminosos que estava a ter no momento, e logo entrelaçou seus dedos aos de Percy, deixando que o moreno carregasse Peter com o braço livre, completando assim a imagem de família feliz.

Antes de saírem do quarto, Percy deu um beijo casto na testa da loira, e escorregou os lábios pela têmpora da mesma, antes de repousá-los sob o ouvido dela e sussurrar:

– Vai dar tudo certo. Eu estou contigo.

E como para confirmar o que tinha acabado de dizer, apertou a mão da loira que devolveu a ação e sorriu antes de abrir a porta e deixar que se dirigissem até a enorme sala da casa dos Jackson.

Ao chegarem no último degrau da enorme escadaria pararam e admiraram o ótimo trabalho que a empresa contratada fizera com a sala. Os sofás saíram de cena, e o cômodo que já era enorme ficou dez vezes maior, os outros móveis também tinha sumido, e uma mesa semelhante a de cartório foi posta do lado esquerdo da escada, onde haveria a renovação dos votos de Sally e Poseidon.

Um tapete vermelho fora posto como caminho até a mesa, e algumas cadeiras estavam disposta pela sala esperando que algum convidado fizesse uso da mesma.

– Você já viu lá fora? – Percy perguntou e Annabeth negou com a cabeça, já que se retirara cedo para se arrumar e arrumar Peter.

O moreno voltou a entrelaçar seus dedos aos da loira, e começou a arrastá-la até área da piscina, esta que não seria utilizada, mas estava belíssima graças aos jogo de luzes, e uma ponte de flores e madeira que colocaram sobre ela, ligando-a de um ponta a outra.

– Que lindo! – Annabeth exclamou admirada com a ideia de fazer algo a mais com a piscina.

– Hey, até que enfim! – uma voz gritou do outro lado da piscina, fazendo com que Percy e Annabeth olhassem para o lugar, junto de alguns convidados que andavam por ali.

– Nem para essa ponte cair, né? – Percy perguntou baixinho para Annabeth enquanto via sua irmã atravessar a piscina pela ponte de madeira.

– Percy! – a loira exclamou horrorizada, e o moreno riu.

– Ah, fala sério, Annie... Ela nos interrompeu, deveria receber um castigo. Não acha? – e o tom malicioso logo se fez presente, fazendo com que Annabeth revirasse os olhos.

– Deixa de ser idiota, Cabeça de Algas. – a loira pediu e assim que fechou a boca, Thalia se materializou na sua frente.

– Até que enfim os pombinhos pararam de se agarrar. – a morena disse, e Percy revirou os olhos por baixo da máscara.

– Tudo graças a você, querida Thalia. – Percy disse cheio de sarcasmos e a morena devolveu um sorriso irônico na direção do irmão.

Ia. – Peter chamou e logo estava se contorcendo no colo de Percy para que o mesmo o colocasse no chão.

– Calma, rapaz. – Percy pediu quando o segurou pela barriga, caso contrário Peter teria dado um lindo beijo na grama.

O moreno de olhos verdes o colocou no chão e o mesmo se agarrou nas calça de Percy, para que pudesse de equilibrar antes de arriscar alguns passos sozinho.

– Percy, não o deixe assim, ele pode cair. – Thalia ralhou, e Percy e Annabeth sorriram cúmplices, deixando que Peter a surpreendesse.

E antes que Thalia pudesse estender a mão para segurá-lo, o pequeno Chase se soltou e deu quatro passinho na direção da madrinha agarrando-se no vestido roxo que a mesma usava fazendo-a gritar de alegria.

– Vocês viram isso? – ela perguntou olhando incrédula para o irmão e para a melhor amiga. – Ele andou!

– E olha que não é a primeira vez. – Percy disse sarcástico, só para provocar e Thalia o olhou de cima à baixo.

– Como assim não?

– Ele acabou de fazer isso, lá em cima. – o moreno respondeu e só para atiçar, complementou – E eu fui o primeiro a ver.

– Não vou nem comentar, Perseu. – Thalia disse entre dentes, afinal os dois estavam disputando entre si com que Peter aprenderia mais coisa, tipo andar, falar, e até mesmo engatinhar.

Sim, quando o pequeno Chase começara a se locomover sob os joelhos Thalia e Percy o imitavam seguindo-o por toda a casa, brigando entre si para ver quem mais chamava a atenção do menino.

– Vocês não vão começar a brigar agora, não é? – Annabeth questionou prevendo o caos que seria caso os dois resolvesse discutir quem tivera mais participação na vida do pequeno Chase.

– Não, Annabeth, até porque seria muito deselegante, mas depois Percy e eu nos acertamos. – Thalia respondeu pegando Peter no colo e se afastando do casal.

– Você não tem jeito, né? – Annabeth perguntou voltando-se para Percy, este que tinha um sorriso presunçoso no rosto. – Por que você a irrita?

– Porque é engraçado vê-la irritada. – Percy disse dando de ombros – Você já reparou que ela fica toda vermelha? Parece até que vai explodir.

Annabeth pensou um pouco, e de fato, Thalia ficava tão vermelha que era capaz de explodir a qualquer momento, no entanto a loira não queria dar razão ao moreno por isso se virou e seguiu o caminho que sua melhor fizera com seu filho no colo.

Percy correu para acompanhá-la e logo seu braço estava apoiado nos ombros da mulher, fazendo-a sorrir discretamente.

– Até que fim resolveram nos honrar com vossas presenças. – Clarisse disse com o sarcasmo trasbordando em suas palavras, fazendo com que os demais rissem.

Estavam todos ali, as meninas com belos vestidos de gala e os rapazes de smoking, o que os deixavam, extremamente elegantes.

Clarisse usava um vestido amarronzado com brilho espalhado em seu busto e no comprimento da saia, sua máscara era preta e cinza com alguns detalhes em marrom. Thalia usava um vestido roxo com o bordado em pérolas na área do busto e da cintura. Sua máscara era branca e roxa com detalhes em um tom de azul muito parecido com seus olhos, o que os destacava ainda mais.

Silena estava, majestosa em seu vestido vermelho sangue acompanhado de um belo colar de brilhantes e da máscara também vermelha. Ela de fato, estava vestida para matar. Katie usava um vestido alaranjado com brilho sua máscara era verde e laranja. Juniper estava com um vestido verde musgo, que Annabeth adorara já que parecia os olhos de Percy, só faltava o brilho de desejo que sempre estava acompanhado dessa cor. A máscara da namorada de Grover era preta e verde.

O vestido de Bianca era, realmente, lindo já que mesclava-se entre o preto e o cinza chumbo, o que ressaltava a palidez da garota. Sua máscara era de um cinza brilhante o que destacava seus olhos negros.

– Nico pare quieto, pelo amor de Deus. – Bianca exasperou-se, enquanto tentava ajeitar a gravata borboleta no pescoço do irmão.

– Pare Bianca, isso me sufoca. – o moreno gemeu em desgosto, mas sua irmã não lhe dera ouvido e continuou arrumar o pequeno pedaço de pano preto no rapaz.

Thalia que fingia brincar com Peter, olhava de esguelha para o casal de irmãos que discutiam se era, realmente, necessário o uso da gravata, mas a morena de olhos azuis não estava preocupada com o final da discussão, e sim em analisar como o Di Ângelo estava sexy naquele smoking negro como a noite.

Claro, ela ainda o odiava, mas quando a conversa envolvia o quanto o rapaz era sexy, a morena não podia negar que babava no garoto.

A história de inimigos coloridos obteve êxito, revertendo todo o ódio mútuo em algo bem prazeroso entre quatro paredes, e tudo isso só fora possível, graças a algumas regras pré-estabelecidas antes de toda essa loucura ter um início de fato.

1ª – Nada de beijos de despedidas. – Ambos achavam isso íntimo demais.

2ª – Não eram exclusivos, sendo assim podia ficar com que quisessem e quando quisessem.

3ª – Nada de carona. – Segundo Thalia, o tempo de uma carona deixava muito espaço para conversa e se isso se tornasse constante era capaz dos dois estreitar a relação e o ódio seria deixado de lado.

4ª – Ninguém poderia ficar sabendo. Ou seja, segredo total.

5ª – Nunca. Nunca dormiriam juntos, no sentido literal da palavra, é claro.

E por fim a mais importante:

6ª – Nada de sentimento, além do ódio, obviamente.

Nico tinha desistido de discutir coma irmã deixando com que ela arrumasse a maldita gravata em seu pescoço. Revirou os olhos, e antes que eles dessem a volta completa, pararam em Thalia, esta que também o olhava pelo canto do olhos.

“Como pode ser gostosa desse jeito?” – Nico pensou e logo deu um sorriso de canto, fazendo com que a morena de olhos azuis hiperventilasse, no entanto ela não demonstrou que o rapaz tinha efeito sobre ela.

Por isso, tentou desviar a atenção dele para Peter, quando falou:

– Adivinhem quem deu seus primeiros passos? – a morena gritou colocando Peter no chão, logo as meninas estavam em cima do pequeno Chase, chamando-o para diversas direções.

– Annie, por que não nos contou? – Silena perguntou, quando percebeu que toda aquela atenção estava deixando o loiro acanhando.

– Eu não contei porque não tive tempo, afinal não faz mais de meia hora que ele conseguiu andar sem a ajuda de alguém. Sem contar que certa pessoa foi mais rápida que eu. – a loira devolveu irônica, e Thalia lhe mostrou a língua.

– Boa noite galera! – Travis e Connor, gritaram juntos ao chegarem próximo a rodinha que tinha em um canto do jardim.

– Aonde vocês estavam? – Thalia perguntou voltando-se para os gêmeos, estes que sorriram amarelo.

– Por aí. – o mais novo, Travis, respondeu passando o braço direito sob os ombros de sua namorada, Katie.

– Eu só espero que esse por aí não traga problemas para esta noite, porque se algo der errado eu arranco o que os faz homens. Entenderam? – Thalia perguntou de forma mordaz e quase que assassina, fazendo com que os Stoll assentissem com medo. – Assim eu espero.

Os outros rapazes: Beckendorf, Will, Chris, Nico, Grover e Percy riram, mas quando Thalia direcionou seus olhar sob eles, os seis se calaram, e mudaram a direção de seu olhar.

– Isso também serve para vocês, me ouviram? – todos os rapazes assentiram, rapidamente.

Uma música agradável ecoava pelo jardim, já que a festa de fato ainda não tinha começando, sendo assim a pista de dança fechada, esta que era feita de um tablado de madeira que ocupava uma enorme área do jardim de rosas de Sally, e em suas extremidades tinha luzes multicoloridas que dançavam sob o chão revestido com madeira, e a mesa do DJ contratado estava em uma das laterais. Os convidados circulavam em seus trajes de gala e máscaras por toda a grama, alguns eram servidos por garçons, e outros beliscavam alguns petiscos que havia em uma longa mesa na área a churrasqueira.

– Thalia, cadê a sua mãe? – Poseidon perguntou, e parecia desesperado, o que logo fez com que Annabeth tencionasse os músculos e ficasse ligada em qualquer coisa que lhe ameaçasse.

– Por quê? – a morena de olhos azuis, perguntou estranhando o nervosismo do pai.

– É que ela está demorando demais... Será que ela des... ? – Poseidon não teve como terminar, já que antes que pudesse concluir sua frase, uma risada o interrompeu.

– Você acha que a mamãe fugiu? – Percy perguntou entre risadas, fazendo com que alguns de seus amigos o acompanhassem.

Embora não tenha negado ou concordado com nada, Poseidon corou, deixando claro seus pensamentos.

– Pai se fosse para ela fugir, ela já teria feito isso há muito tempo. – o moreno de olhos verdes mais novo disse, e Thalia assentiu com a cabeça.

– Eu vou ver o que está acontecendo, já volto. – a morena disse, e Poseidon soltou o ar, este que ele nem tinha reparado que estava prendendo.

– Calma, meu velho. Ela não vai fugir. – Percy disse batendo no ombro do pai, tentando tranquiliza-lo.

Poseidon sabia que o que o filho falava era verdade, mas desde que sua mãe chegara da Inglaterra as coisas em seu casamento não andavam tão bem.

Flashback

– Pai quer para de bater esse pé? Por favor. – Percy pediu colocando a mão sob o joelho esquerdo de Poseidon.

– Ah, foi mal filho, mas é... Força do hábito. – o homem respondeu e o moreno de olhos verdes assentiu desconfiando.

Poseidon continuou a bater o pé, fazendo com que Percy se irritasse.

– Pare, caramba. – o mais novo disse colocando a mão sob o joelho do pai. – Vai contar ou não, o que está acontecendo?

– Talvez, eu só esteja assim porque a sua avó, meu pai e a minha ex-noiva estão vindo da Inglaterra arranjar confusão aqui. Quer mais ou isso está bom? – o mais velho perguntou sarcástico, e finalizou com um sorriso irônico no rosto.

– Não é como se isso fosse um mostro de sete cabeças. – Percy tentou argumentar e acalmá-lo, mas Poseidon riu sarcástico e negou com a cabeça.

– É claro que não é um monstro de sete cabeça, está mais para três monstros de um milhão de cabeças cada, que só querem me ferrar.

– Pai, não exagere. – Percy pediu, e nesse exato momento a campainha tocou, fazendo com que Poseidon pulasse no sofá.

– Eles chegaram! – o moreno mais velho disse e Percy assentiu cauteloso.

– Eu estou ferrado. – foi a única coisa que Poseidon disse, antes da porta se abrir e por ela passar sua mãe, seu pai, e sua ex-noiva, Anfitrite.

– Filho! – Réia foi a primeira a se pronunciar, e antes que Poseidon pudesse assimilar toda a cena, a mulher de cabelos grisalhos já o estava abraçando.

– Mãe. – o homem disse retribuindo o aperto, e apesar de sabe que ela só estava ali para arranjar encrenca a abraçou o mia forte que pôde, afinal carinho de mãe, nunca, jamais, é ruim, ainda mais se você não vê a sua há algum tempo.

– Como você está lindo! – a mulher disse ao se afastar do homem, este que só sorriu e foi cumprimentar o pai, este que estendeu a mão, fazendo com que o filho a apertasse. Poseidon achou que só ficaria naquilo, mas o Jackson se surpreendeu quando Cronos o puxou para um abraço.

– É bom ver que está bem. – Cronos nuca fora um homem de muitas palavras, muito menos gestos de afeto, por isso Poseidon aproveitou o máximo que pode do abraço do pai.

– Não sei se você ainda se lembra, mas esta é Anfitrite a mulher ideal para você. – Réia os apresentou, e Poseidon revirou os olhos enquanto meneava a cabeça na direção de mulher, esta que parecia a mesma de anos atrás.

– Poseidon, cumprimente-a direito. Eu te dei educação. – Réia ralhou, e Poseidon a abraçou rapidamente soltando-se do aperto no segundo seguinte.

– É bom revê-lo, Poseidon. – Anfitrite nunca fora uma mulher sexy, afinal fora criada com todos recatos que uma moça deveria ter, tanto é que quando se conheceram Poseidon chegou a pensar que a mesma tinha saído de algum convento o algo parecido, já que qualquer movimento que o moreno fizesse a mesma recuava com timidez.

E agora as coisas pareciam estar um pouco diferente, já que o nome do Jackson mais velho saíra carregado de malicia da boca da mulher, no entanto aquilo não o atraiu em nada, já que quando Sally falava o seu nome daquela forma uma corrente de eletricidade se espalhava por todo o seu corpo fazendo-o se arrepiar.

– Também é bom revê-la. – o homem disse e se afastou indo para o lado de Percy, este que já tinha sido cumprimentado pelos avós e agora era apresentado a Anfitrite.

– Vejo que tem andado na linha, Perseu. – Cronos disse com o seu típico tom autoritário, e o moreno de olhos verdes resistiu a vontade de revirar os olhos, e só assentiu.

– Senhor Jackson, onde eu posso colocar as malas? – James perguntou, enquanto entrava em casa com duas malas tamanho família.

– Pode deixar nos dois quartos de hóspedes ao lado do de Annabeth. Tudo bem? – Poseidon perguntou e o porteiro assentiu subindo com uma mala de cada vez.

– Quem é Annabeth? – Réia perguntou curiosa, e Percy engoliu em seco, já que sua vó nunca admitiria que o moreno criasse o filho de outro homem.

– Minha namorada. – o rapaz respondeu simplesmente, e sua avó o analisou por alguns segundos.

– Sua namorada? Ela mora aqui? – a mulher questionou, e não dera tempo de seu neto responder já que logo completou – Como você pode permitir isso Poseidon? Daqui a pouco ela aparece grávida, e meu menino terá que casar com uma qualquer.

– Ela não é uma qualquer. – Percy defendeu fechando os punhos, e só avó riu com escárnio.

– Claro que é, nenhuma mulher decente aceitaria morar na casa do namorado se não estivesse interessada em algo mais, e eu aposto minha vida que ela está atrás de dinheiro.

– Por que toda mulher que se aproxima da gente você acha que é uma alpinista social? – Poseidon perguntou ficando bravo, já que aquele discurso era algo típico de sua mãe.

– Porque esse é a verdade. Você não tome cuidado, Percy. Daqui a pouco estará casado com alguém que não lhe ama, e sim o seu dinheiro.

– Chega! – Percy gritou, e em seguida respirou fundo.

– A Annabeth está morando aqui porque os pais dela morreram em um acidente de carro, deixando-a sozinha. E fique a senhora sabendo que ela é tão rica, ou até mesmo mais que minha família. Então eu não admitirei que fale dela assim. Me entendeu? – o moreno perguntou com os olhos verdes faiscando de ódio.

– Eu espero que não se arrependa. – Réia disse para não dar o braço a torcer, mas ela tinha ficado aliviada ao saber que a moça com que o neto namorava era bem de família.

– Vai ficar perfeito! – uma voz exclamou animada do lado de fora, e não foram necessário mais que alguns segundo para Sally e Annabeth entrarem na sala com sacolas e mais sacolas.

Poseidon assistiu o sorriso de sua mulher morrer ao pouco quando ela se deparou com seus sogros em sua sala de estar.

– Olá. – Annabeth disse quebrando o incômodo silêncio que se instalara na sala, e com passadas largas chegou em Percy, depositou um selinho rápido nos lábios do moreno, este que sorriu e passou um braço em torno dos ombros da namorada.

– Réia está é a minha namorada Annabeth. Annie está é a minha avó. – o rapaz as apresentou e a mulher sorriu verdadeiramente quando a loira de olhos cinza a cumprimentou educadamente.

– Vejo que a sua escolha não fora tão ruim, Percy. – e como já era de praxe a mulher não deu o braço a torcer e elogiou Annabeth o mínimo possível.

Annabeth ergueu a sobrancelha um tanto quanto incomodada com o comentário, mas logo desfez a expressão de nojo e cumprimentou Cronos e Anfitrite, esta que ostentava um sorriso de escárnio em direção a Sally.

– Réia, Cronos. – Sally cumprimentou os sogros com um aceno de cabeça, e somente o homem a respondeu, já que Réia revirara os olhos e virara a cara.

– Sally, meu amor, esta é Anfitrite uma amiga de minha mãe. Anfitrite, esta é a minha esposa Sally. – Poseidon fez as apresentações e passou o braço em torno dos ombros de sua esposa, como ele mesmo disse dando ênfase a tais palavras.

O sorriso de escárnio Anfitrite vacilou por alguns segundos, mas em seguida ela já cumprimentava Sally da forma mais falsa.

– Nossa, é um prazer, finalmente te conhecer. Réia fala muito bem de você. – a mulher cutucou e Sally sorriu da mesma forma que a outra fazia.

– Imagino o que a minha sogra tenha falado de mim, fico feliz em saber que sou assunto de suas conversas, significa que eu sou importante, não é mesmo? – Sally alfinetou e Réia bufou desgostosa.

Antes que a mãe de Poseidon pudesse retrucar com uma ofensa, Thalia entrou na sala, totalmente alheia as visitas, já que conversava com Peter, este que estava em seu colo.

– Fala Tha-lia. – a morena pedia, e seu afilhado a olhava atentamente, como se não a entendesse. – Fala, Peter.

– Ia. – pequeno disse jogando os braços para cima, fazendo com que a morena risse.

– Já arranjou um filho? – Réia perguntou atraindo a atenção de sua neta para si.

– Oh. Você já chegou. – a morena constatou com desprezo.

– Sim e pelo visto você está mais perdida do que de costume, não é mesmo? – a mulher perguntou olhando para o filho de Annabeth. – Pelo menos sabe quem é o pai?

– O pai do meu filho não é alguém muito agradável de ser lembrado. – Annabeth disse caminhando até Thalia e tomando Peter em seus braços.

A morena de olhos azuis direcionou um sorriso cínico para a avó.

– Bom, eu vou subir porque o ar aqui está carregado com muito veneno. – Thalia disse e direcionou um olhar especial na direção da avó e da ex-noiva de seu pai.

– Essa é a sua namorada, Perseu? – Réia perguntou e o garoto assentiu – Pelo visto você puxou mesmo ao seu pai, porque até bastardo você cuida.

Flashback

Naquele dia Annabeth murmurou um com licença desajeitado e subiu as escadas com Percy em seu encalço, este que fechou os punhos ao ouvir o que a avó tinha a dizer, no entanto não retrucara, apenas sentiu que seu ódio pela mulher que gerara seu pai aumentava ainda mais.

Os dias que se seguiram não foram diferentes, Réia achava defeito em tudo e em todos, Thalia estava a ponto de matá-la, e o desejo só aumento quando a mesma simpatizou com o Di Ângelo, mimando-o toda vez que o encontrava.

O moreno por sua vez não fora muito com a cara da senhora, já que ele odiava receber muita atenção, ainda mais de pessoas interessadas em seu dinheiro.

– Cadê a sua mulher, Poseidon? Nem todos os convidados são obrigados a espera a boa vontade dela, não acha? – Réia perguntou quando se aproximou, e não cumprimentara nenhum dos outros presentes.

Thalia que tinha acabado de voltar, olhou para a mulher e respondeu:

– Minha mãe já está descendo, se quiser ver a cerimônia espere na sala. – depois se virou e começou a andar em direção a casa sendo acompanhada por seu pai e seus amigos.

Como a cerimônia se assemelharia com um religiosa, os filhos teriam de entrar na frente dos pais, representando o fruto daquela união, e como Peter era filho, mesmo que de coração, de Percy o pequeno também entraria.

Annabeth também fora convidada a entrar com Percy, no entanto ela não aceitara já que Thalia ficaria sozinha, e aquilo chamaria muita atenção para ela, já que não poderia usar a máscara.

Uma música suave começou a tocar e Sally iniciara a descida da escada, onde Poseidon a esperava no final, este portava um lindo sorriso no rosto. O vestido da mulher era uma mescla entre o branco e o prateado. Suas joias eram um conjunto de prata com pérolas, muito delicado. Seu cabelo castanho estava preso em um coque comportado, e seu sorriso terminava de compor a bela imagem que Poseidon admirava.

Percy e Thalia deram os braços, e como Peter aprendera a andar sozinho, decidiram que surpreenderiam a vovó coruja, deixando que ele entrasse na frente, Annabeth estaria perto da mesa chamando-o para seus braços.

Sally tinha chegado ao final da escada e logo dera o braço para Poseidon, deixando que ele a conduzisse até o cerimonialista.

A Sra. Jackson arquejou ao lado de seu marido, quando viu Peter andar com passos lentos e hesitantes até Annabeth, esta que estava agachada e incentivando o filho a se levantar quando o mesmo ameaçava cair.

Percy e Thalia que estavam de braços dados e antecediam ao pais auxiliavam o pequeno Chase a continuar andando, quando o mesmo parava e encarava os convidados, como seus lindos orbes azuis brilhando de curiosidade. Algumas dessas paradinha lhe renderam suspiro por parte das convidadas.

Em questão de segundos Poseidon e Sally estavam frente a frente com o juiz de paz e ele começava a renovação dos votos de casamento:

Estamos todos aqui para celebrar a união. E não se trata de qualquer união, se trata do matrimônio um enlace que deveria ser eterno, que no entanto se tornara mera banalidade nos dias de hoje. Poseidon e Sally são um exemplo de que perseverança e amor faz com que algo duradouro seja construído. É praticamente palpável o amor que um sente pelo outro, também podemos sentir o respeito e a cumplicidade que emana desse casal, fazendo com que sejam um exemplo a ser seguido. Poseidon começaremos com você, os seus votos por favor. – o juiz de paz pediu e Poseidon pigarreou antes de começar.

Bom, eu não escrevi meus votos, achei que se improvisasse sairia algo decente, afinal o que eu sinto por você não é planejado, é algo que se renova todos os dias como se a cada dia eu descobrisse alguma coisa em você que me apaixonasse ainda mais. Já enfrentamos de tudo um pouco para nos mantermos juntos, e eu não me arrependo das escolhas que fiz no passado, até porque todas me levaram ao aqui e agora, e a única certeza que eu tenho nesse momento é que quero dormir e acordar com você ao meu lado por mais vinte e cinco anos, se Deus assim nos permitir. Também gostaria de acrescentar que nada nem ninguém... – nessa parte Poseidon olhou para a sua mãe a sua ex-noiva, estas que reviraram os olhos simultaneamente - ... irá nos separar, porque eu sou seu e você é minha. Para todo o sempre.

Quando Poseidon finalizou, Sally tinha lágrimas nos olhos e as segurava bravamente, já que não queria borrar a maquiagem. Thalia que estava atrás da mãe, fez um sinal de positivo para o pai, este que sorriu e repetiu o gesto. Com os lábios Percy murmurou:

Se livrou de uma grande. – o moreno sabia o quanto o pai estava preocupado com os votos, além do medo de Sally o matar por não tê-los escrito com antecedência.

Sempre. – Poseidon devolveu fazendo-o rir.

– Sally sua vez.

Acho eu que comodismo é contagioso, já que eu também optei por improvisar. – a mulher disse fazendo com que Poseidon risse acompanhado de alguns convidados – Nunca fora o meu sonho constituir uma família, eu sempre acreditei que um escritor tinha de ser livre para que suas ideias fluíssem com mais facilidade, mas minhas convicções caíram por terra quando eu te encontrei. Você me fez ter vontade de estabelecer um família, ter filhos, netos e bisnetos. Uma casa grande onde veríamos eles correndo e crescendo. Hoje agradeço por ter ido aquela festa da faculdade e ter de encontrado. Confesso que amei o seu sorriso torto e seu olhos verdes desde a primeira vez que eles pousaram em mim, também espero que eles sejam a última coisa que eu veja antes de dormir e a primeira quando acordar por mais algumas décadas. Todos acham que temos um casamento perfeito, mas só nós sabemos quantas crises já enfrentamos, mas hoje estamos aqui renovando nossos votos, e com ele renovamos também as brigas sobre a toalha em cima da cama, sobre roupas intimas no banheiro, sobre os limites de nossos filhos e outras milhares que são tão comuns em um relacionamento a dois, mas a única coisa que nos diferencia desses outros casais é o nosso amor e a nossa perseverança. Obrigada por nunca perder a fé em nós dois, e obrigada por me permitir te amar. – Sally finalizou deixando algumas lágrimas escorrerem por sua face.

Poseidon sorriu ao final do discurso de sua esposa, e secou as lágrimas da mesma com os polegares, para logo em seguida dar um beijo na testa da Sra. Jackson, fazendo com que algumas mulheres suspirassem. Silena chorava horrores ao lado de Beckendorf, murmurando que queria um casamento semelhante ao dos tios. Sua mãe, Afrodite, não estava muito diferente e Ares, tio de Annabeth, tirava proveito da situação da mulher consolando-a como um verdadeiro cavalheiro.

Apolo que também estava presente apenas revirou os olhos, afinal não acreditava no Amor Verdadeiro, e embora suas convicções fossem contrárias ao o que aquela cerimônia representava, ele não podia negar que o que Poseidon sentia por Sally, e vice-versa, era algo invejável.

O juiz de paz logo continuou com a simbólica cerimônias, esta que em questão de minutos já estava finalizada, Poseidon como é cara de pau, questionou:

– Agora eu posso beijar a noiva? – alguns convidados, não, todos os convidados riram e o juiz de paz assentiu, fazendo o sorriso de Poseidon se alargar de orelha a orelha.

Logo o homem de cabelos negros e olhos verdes estava debruçado sobre a sua esposa dando-lhe um beijo de tirar o fôlego, digno de beijo de cinema.

– A festa vai começar! – Travis gritou e Poseidon largou Sally rindo.

– Ouviram o garoto, para a pista de dança pessoal. – o anfitrião disse pegando a sua máscara e a colocando, igual a sua esposa que seguia o seus passos.

Poseidon e Sally abriram a pista de dança com uma valsa clássica, pelo menos era clássica até o meio já que logo viera a batida remixada de Billie Jean do Michael Jackson, e Poseidon arriscara alguns passos do eterno Rei do Pop, o que acabou arrancando algumas risadas dos convidados.

Em seguida a batida mudou e Like a Virgin da Madonna se tornou reconhecível, fazendo com que Sally se soltasse e dançasse de forma sensual para o seu marido, este que riu e a puxou colando seu corpo com o dela, o ritmo logo mudou para Sweet Child O’ Mine do Guns N’ Roses remixada e Poseidon imitou o Slash no riff inicial da guitarra. Logo a pista de dança estava sendo tomada por adultos com alma de adolescentes que costumavam curtir aquelas músicas no anos 80.

– Isso está parecendo uma discoteca da década de 80. – Thalia murmurou horrorizada com o que alguns velho faziam como dança. – Meu deus como isso é ridículo. – a morena murmurou horrorizada ao ver um casal dar um beijo de língua quase que pornográfico, bem ali, na sua frente.

– Não fale como se fosse muito diferente nos dias de hoje, Thals. – Nico disse e a morena o fuzilou com o olhar.

Thriller do Michael Jackson, um dos maiores sucessos da época começou a tocar, fazendo com que Travis e Connor corressem para o tablado de madeira que era pista de dança, Katie riu e os acompanhou. Grover insistiu para que Juniper se junta-se a ele e Silena praticamente arrastara Beckendorf para a pista de dança.

– Me concede está dança? – Percy perguntou no ouvido de Annabeth esta que sorriu e se levantou, agarrando a mão do moreno no processo.

– Vocês que estão com cara de tédio... – a loira disse ao se levantar e apontou para Clarisse e Thalia que olhavam tudo com um quê de horror nos olhos - ... Cuidem do meu filho.

As duas assentiram e logo Annabeth e Percy estavam dançando Thriller com os outros convidados.

– Hey, Peter venha cá, você é muito novo para se traumatizar com uma cena dessas. – Thalia disse pegando o afilhando no colo, e fechando, de brincadeira, os olhos do pequeno. - Nico, acho que essa música tem tudo haver com você. – a morena de olhos azuis alfinetou e o moreno revirou os olhos por baixo da máscara negra que usava.

– Nossa, Thals, como você é engraçada. – o moreno devolveu com ironia e logo a sua irmã estava em pé ao seu lado, estendendo-lhe a mão. – O que você quer, Bia?

– Vem Nico, vamos dançar. – o moreno logo negou com a cabeça, e sua irmã apelou – Vamos nos divertir, um tempo de qualidade entre os irmãos. Que tal?

O Di Ângelo a olhou por um tempo e logo depois estava sendo puxado em direção ao seus amigos, estes que tentavam acompanhar os passos da música, entre risadas e gritos de incentivo.

Thalia parou de analisar as coisas com horror e logo ria das palhaçadas que seus amigos faziam na pista. E, deuses, como ela amava aqueles idiotas. Will logo sumira da mesa, que tinha sido posta no gramado, enquanto ocorria a pequena cerimônia, segundo Clarisse ele fora se agarrar com afilha de um dos convidados, e a morena de olhos azuis o amaldiçoou mentalemente, já que ficara de vela para Clarisse e Chris se agarrarem sem pudor ao seu lado.

– Eu mereço isso, Peter? – ela perguntou ao afilhando que ao olhou curiosa – É, eu sei que não.

Outros sucessos tocaram como: Livin' On a Prayer do Bon Jovi, We Are The World, Don’t Stop Believin’ do Journey entre outros que marcaram o namoro de Sally e Poseidon, Percy e Annabeth já tinham dançado algumas músicas e trocado alguns beijos na pista de dança, e quando se cansaram foram até Thalia está que morria de rir com algo que os Stoll faziam na pista de dança, e quando a loira voltara a ter seus filho nos braços e percebeu que o mesmo estava praticamente dormindo de olhos abertos, e de fato o pequeno Chase deveria estar morrendo de sono, já que passava da hora em que o pequeno estava acostumado a dormir.

– Eu vou subir com ele. Daqui a pouco eu volto. – a loira disse para os que estavam ao seu lado e sorriu na direção de Percy, este que a puxou para o seu lado e sussurrou em seu ouvido:

– Eu não me esqueci da sua promessa. – o moreno referia-se ao que a loira tinha dito à ele, enquanto ajeitava a gravata borboleta no pescoço do rapaz.

– Nem eu me esqueci, esteja no meu quarto em meia hora. Prometo não te decepcionar. – Annabeth disse voltando a prometer, e como que para a garantir que o que falava era verdade, direcionou um sorriso malicioso para o namorado, este que retribuiu e a beijou.

– Estarei lá. – ele confirmou, e a loira se esquivou do aperto de ferro que o moreno exercia em sua cintura, e em questão de minutos subia a longa escadaria da casa dos Jackson.

Quando chegou ao seu quarto, sorriu e depositou, delicadamente, Peter em cima de sua cama, em seguida tirou a máscara que cobria o rosto de sua filho, e até mesmo a sua máscara, esta que se tornara sua fiel amiga durante a festa.

Ao pensar nas Bodas de Prata a loira sorriu, pois tinha colaborado para que tudo aquilo desse certo, e de fato tudo tinha ocorrido bem, tanto é que não vira um sinal de que Luke estava ali, por isso podia respirar aliviada, finalmente o peso do medo deixava os seus ombros.

Devido ao calor Annabeth tirou o traje social que seu filho usava, deixando-o apenas de fralda, depois a trocou e como ainda desceria para a festa, pelo menos não antes de dar alguns beijos mais quentes em Percy, coisa que ele queria fazer desde o começo da noite, não deu banho no pequeno, pois acabaria acordando-o e se molhando, por isso optou fazer isso quando voltasse.

Como estava muito calor, a loira deixou o ar condicionado ligado para que o sono de Peter não fosse incomodado pelo calor, deu um beijo na bochecha do pequeno, e em seu ouvido sussurrou um Durma com os anjos. Depois desligou a luz e saiu do quarto, como estava concentrada em fechar a porta sem fazer barulho, não percebeu que alguém se aproximava, por isso se assustou quando uma voz perguntou ao seu lado:

– Hey, moça. Saberia me dizer onde fica o banheiro?

Aquela voz... Não, não podia ser. Ou podia?

– Hey, moça! – o rapaz voltou a pedir atenção, já que a loira paralisara de costas para ele. – Está tudo bem com você? – ele perguntou e novamente não obteve resposta.

Ao perceber que algo estava errado com a mulher, o rapaz de cabelos loiros e porte atlético andou ficando frente a frente com ela, e um sorriso enorme enfeitou seu rosto, quando a reconheceu.

– Annabeth!

– Luke. – foi a única coisa que a loira conseguiu pronunciar diante o rapaz, e esta comemorou internamente pela simples palavra ter saído carregada de desprezo, mas o rapaz não se abalou, e a loira agradeceu, mentalmente por Peter estar seguro do outro lado da porta, e que, talvez, Percy logo estaria ali, ao seu lado.

No entanto, nada na vida de Annabeth Chase é fácil, e naquele exato momento um choro de bebê se fez mais alto que a música, fazendo com que Annabeth congelasse e Luke a olhasse confuso.


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Notas finais do capítulo

PESSOAL ASSUNTO SÉRIO AQUI:
Eu estive pensando seriamente e não dá mais.
É pessoal esse foi o último capítulo que eu posto. Independente da fic, não escreverei mais, sabe eu tenho um monte de acompanhamentos, favoritos e todas essas coisas, mas nenhum de vocês aparece, com exceção de alguns, mas é como se somente eles estivessem gostando do que eu escrevo, e isso, pra mim, significa que eu não estou agradando a todos.
Independente do que me digam nos reviews e nas MP's, não voltarei atrás na minha decisão, sabe por quê? Porque eu sinto que estou fazendo algo chato de ler, irritante, que vocês lêem por pena, e não é isso que eu quero. Eu quero que vocês opinem, comentem, mostrem quando estão satisfeitos, ou insatisfeitos com algo.
Talvez eu volte, ou não. Só o tempo me dirá, mas desde já agradeço a todos que deixam reviews, recomendam as minha fics e tudo o mais. Sério, muito obrigada a essas pessoas, vocês fizeram os meus dias mais feliz.
Bom, aqui eu me despeço de todos com um grande beijo, e dessa vez ele não será acompanhado de um até mais, ou até o próximo. Então, eu espero que tenham um bom 2014 e isso é tudo.
P.S: Não sei se excluirei as fics, ou as dexarei no site.



























Assinado Travis e Connor Stoll.


























KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
PEGUEI ALGUÉM?
DEIXEM REVIWES PELO AMOR DE DEUS.
E SE VOCÊS NÃO DEIXAREM OU RECOMENDAREM EU PARAREI DE ESCREVER.

AGORA É SÉRIO. ENTENDERAM?

E então o que acharam do capítulo?
O Luke finalmente apareceu! :0
E o Percy estava subindo!
E o Peter começou a chorar!
Vish Annie como você vai se livrar dessa?
Será que ela vai contar?
Será que ele vai desconfiar?
Essas são resposta que vocês só terão no próximo capitulo.

Capitulo este que pode demorar mais 45 DIAS se vocês não me deixarem FELIZ. Entenderam?
Espero que sim.

Leiam a minha nova One-shot? They Don't Know About Us
http://fanfiction.com.br/historia/434557/They_Dont_Know_About_Us/


BEIJO E ATÉ O PRÓXIMO CAPITULO.