The Choices Of Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 3
Precisamos Conversar


Notas iniciais do capítulo

Oie...
Estão todos bem???
Que bom, porque eu não estou. Por quê?
MINHA MÃE NÃO QUER COMPRAR A CASA DA HADES PARA MIM. PODE UMA COISA DESSA? NÃO PODE.
Mas tirando essa minha pequena revolta está tudo bem.
Acho que vocês sabem o motivo da minha demora, não é mesmo?
Se não sabem, aqui está ele: Provas.
Acho eu que essa única palavra resume muita coisa, não é?
Enfim, muitissimo obrigado pelo reviews. Juro que responderei todos assim que tiver tempo e a preguiça não estiver ao meu lado.
Espero que gostem do capitulo, especialmente vc Lorrayne Chase Jackson, que deu a primeira recomendação para TCOL, então este capitulo é especialmente dedicado a você. Muitissimo obrigado.



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Luke Castellan.

Luke Castellan.

Luke Castellan.

Aquele nome ecoava milhares e milhares de vezes na cabeça da Chase.

Quando em um milhão de anos, ela acharia que voltaria a ver aquele canalha? Garanto que a resposta seria nunca, no entanto, o destino resolveu pregar-lhe outra peça, e agora a ameaça do loiro encontrar a ela e seu filho, pairava sobre sua cabeça.

A loira que estava alheia a tudo a sua volta, escutou a voz de May se despedido longe, como se ela não estivesse no mesmo cômodo que Annabeth, e logo depois Sally fechar a porta da sala. Meio segundo depois, Thalia estava a sua frente, tentando adivinhar no que a loira pensava.

- Annie? – ela chamou e de súbito a Chase se levantou e andou até Sally e Peter, pegando seus filhos em seus braços.

Annabeth o abraçou forte, e de forma exagerada, como se algo, a qualquer momento, pudesse tirá-lo de si.

- Annabeth, você está bem? – Sally perguntou estranhando o comportamento da garota.

Thalia esfregou o rosto, em um claro sinal de irritação e se voltou para a melhor amiga, que abraçava o filho, pensativa.

- Não pode ser a mesma pessoa, não é Thalia? – a loira perguntou, sabendo que estava tentando se enganar.

O arrepio e a tremedeira que tomaram seu corpo já avisam que, era sim, quem ela mais temia ver.

A morena de olhos azuis ponderou se contava ou não que se tratava do mesmo Luke com quem Annabeth namorara há quase um ano e meio, mas se confirmasse essa suspeita deixaria claro que ela sabia de May e do loiro italiano.

- É ele mesmo. Eu sinto muito. – a morena respondeu optando por contar a verdade.

Sally que não estava entendendo o estranho comportamento da nora e a visível irritação da filha, por isso se intrometeu questionando:

- O que está acontecendo aqui? Quem é ele? E Annabeth você está bem? Parece pálida e está tremendo. – a mulher bombardeou com perguntas, e arrastou a loira até o sofá mais próximo fazendo-a se sentar.

Ao perceber que Annabeth não abriria a boca, Thalia começou:

- Sabe, o filho dessa tal de May? – sua mãe assentiu e ela deu continuidade – Então, ele é o ex-namorada da Annabeth e pai do Pe... – a morena dizia, quando fora interrompida pela melhor amiga.

- Ele não é pai de ninguém. – a loira disse ácida e com ênfase na palavra pai.

- Esperem um pouco. – Sally pediu, e sua expressão neutra começou a se tornar de aflição – Você está me dizendo que esse Luke Castellan filho da May, é o cara que abandonou a Annabeth? – a mulher perguntou incrédula, e Thalia assentiu com a cabeça.

O silêncio se instalara, e Peter começou a se agitar como se entendesse que algo de errado acontecia ao seu redor, fazendo com que Annabeth voltasse a sua atenção para ele.

- Ei, ei, calma filho, nada nem ninguém vai te fazer mal, está me entendendo? – a loira disse baixo, e Peter a olhou com seus lindos olhos azul acinzentado e deu um sorriso banguela, fazendo mãe lhe direcionar outro sorriso sincero.

- Quais são as chances desse Luke, ser o mesmo Luke da Annabeth? – Sally perguntou, tentando acalmar a loira com a possibilidade de não ser o mesmo cara, embora essa tática fosse falha, pois Thalia já tinha confirmado essa informação.

- As chances? – a morena de olhos azuis perguntou, e sua mãe assentiu – Todas. A verdade é que, May veio te procurar pela primeira vez há quase um ano, e quando ela se apresentou ela disse May Castellan, e depois consertou falando o sobrenome de solteira.

“Eu estranhei a semelhança entre os nomes e pesquisei em um site de buscas. Acabei descobrindo que ela era casada com um multimilionário do ramo da engenharia civil italiana, e que ele tinha a traído, nesse mesmo site de fofocas italiano, tinha uma foto dela e do filho saído de um fórum de Roma, foi bater os olhos no rosto do cara, para saber que era o desgraçado do Luke.”

- Você está me dizendo que sabia que ele podia me encontrar a qualquer momento, e não me disse nada? – Annabeth perguntou começando a se alterar.

- Eu achei que seria melhor assim. Tanto é que eu pedi para o Nico me ajudar... – a morena fora pela segunda vez interrompida.

- O Nico sabia disso? Por quê? – a loira perguntou se levantando.

- Eu perguntei para ele se ele conhecia a família Castellan, e ele me disse que sim, tanto é que a família do Luke tinha negócios com o pai do Nico, e que ele já chegou a ser vizinho do Luke. O Di Ângelo acabou estranhando o meu interesse neles, e eu tive que contar quem era o pai do Peter, ele acabou me ajudando a manter May afastada daqui. – a morena respondeu se sentando com a cabeça entre as mãos. – E, me desculpe por não ter te avisado, é que achei que você já tinha problemas demais para se preocupar.

A raiva que até então só crescia dentro de Annabeth, deu lugar ao reconhecimento pelo que Thalia tinha feito por ela.

- Não precisa se desculpar, eu acho que te entendo, mas é que... Saber que ele vai estar aqui em um mês me aterroriza. – a Chase disse se sentando ao lado de Thalia. – E eu não posso estar aqui, quando ele chegar à Nova Iorque.

Ao soltar aquilo, Annabeth suspirou, e Thalia a olhou com os olhos arregalados.

- Como assim? – Thalia perguntou surpresa.

- Eu vou pra São Francisco, para casa de campo dos meus pais, sei lá, mas eu não vou ficar aqui. – Annabeth disse decidida, e Thalia desesperou-se.

- Você vai embora? – a morena perguntou, exaltada. – Annie, você não pode fazer isso!

- Claro que posso. – Annabeth apontou, irritando-se novamente – O que eu não posso é deixar que esse maldito, bata na porta, e leve o meu filho.

- Meninas, se acalmem. – Sally pediu, e voltou-se para Annabeth. – Annie, eu entendo o seu medo, e garanto que te apoio, mas você não pode fugir para sempre, além de que, apesar de tudo, Luke tem direito de conhecer o Peter, querendo ou não, é filho dele.

- Ele perdeu esse direito quando nos abandonou. – Annabeth respondeu se levantando com Peter. – Eu vou pensar no que fazer. – a loira disse subindo as escadas.

Thalia até tentou acompanhá-la, para ver se tirava aquela ideia absurda da cabeça da loira, no entanto Sally a impediu ao dizer:

- Deixe-a, ela precisa digerir tudo isso com calma.

...

Annabeth tinha se trancado em seu quarto desde a hora que descobrira que Luke poderia voltar a fazer parte de sua vida em menos de um mês, e Thalia preocupada com a melhor amiga, estava quase que subindo pelas paredes de preocupação.

- Mãe, não é melhor ligar para o Percy? – a morena perguntou pela milésima vez.

- Já falei que não. E isso só o preocupara, além de que ele deve estar muito ocupado. – a mulher disse lembrando-se que o filho tinha avisado que voltaria na hora do almoço, esta que já tinha passado há séculos.

- E se ela for embora? – a morena questionou, e Sally já estava perdendo as contas de quantas vezes aquele questionamento fora feito.

- Se ela achar que esse é o melhor para ela e para o filho dela, nós a apoiaremos.

- Mas se ela for para São Francisco, como iremos ajudá-la? – Thalia perguntou, aflita.

Desde que Annabeth ficara sozinha no mundo, Thalia se viu no dever de defendê-la de tudo e de todos que queriam o seu mal, e essa sensação já fora posta a prova milhares de vezes. Tanto é que já tinha saído nos tapas com Calypso, e armara uma emboscada para que a garota fosse descoberta, não seria agora que Luke atrapalharia seu ótimo desempenho.

- Que vontade de pegar esse desgraçado, corta as partes dele, arrancar um olho e o fazer comer só para admirar tudo com o ou... – a porta se abriu, interrompendo os planos de vingança de Thalia.

- Meu Deus, Thalia. Quem é esse coitado que você quer matar? – Poseidon perguntou ao entrar, sendo seguido pelo filho, este que ria atrás do pai.

- Só espero que não seja eu! – o moreno disse, fazendo o pai rir.

- Muito menos eu. – o homem afirmou olhando para a esposa, que lhe deu um sorriso mínimo.

Poseidon sorriu triste, pois não agüentava mais o modo como Sally e ele vinham brigando nos últimos tempos, e como ela o tratava depois de se reconciliarem. Era desgastante, e ele não gostava de ver decepção no olhar da mulher que amava, contudo, ele não poderia barrar sua mãe, em uma data tão importante para ele.

- Tudo bem com você? – ele perguntou cauteloso, e Sally assentiu se levantando e dando-lhe um selinho, fazendo-o abrir um sorriso largo.

A Sra. Jackson, também não agüentava as brigas que acabaram por se torna constantes, mas não gostava nada da ideia da ex-futura-noiva de seu marido, no mesmo ambiente que os dois, ainda mais com Réia ao seu lado, esta que a odiara pelo fato de seu filho ter se apaixonado pela mesma e sempre fora contra o seu casamento com o filho mais novo da mulher.

- Só alguns problemas de percurso. – a mulher disse com pesar, atraindo dois pares de olhos verdes. Percy e Poseidon.

Percy que até então não prestava atenção em nada, parou e observou sua mãe e irmã, estranhando o fato de Thalia não tê-lo retrucado, e o sorriso falso que estampava seu o rosto. Sua mãe também não estava muito diferente, mas a única diferença era a expressão cansada que contornava seu olhar, além da sensação de que ela brigava consigo mesma.

- O que aconteceu? – o moreno perguntou preocupado.

Thalia olhou para Sally em busca de uma resposta, e a mulher negou com cabeça, deixando claro que era para Annabeth conversar com Percy, e não Thalia.

- Nada demais, são só alguns problemas com a decoração das Bodas. – a morena de olhos azuis foi rápida em dar uma desculpa qualquer.

Percy franziu o cenho, e deixou passar, pois a fome que estava sentindo era maior.

- Tem comida? – o rapaz perguntou, e Sally o olhou, preocupada.

- Você ficou esse tempo todo sem comer? – a mulher questionou com um olhar repreendedor, e o moreno assentiu com um sorriso culpado. – Maria, esquente algo para que Percy possa comer. – a matriarca gritou, e Maria, também respondeu aos berros. – E você Poseidon?

- Comi na lanchonete da empresa. – o homem respondeu e a mulher assentiu, caminhando até a cozinha.

Assim que Sally deixou a sala para trás, Annabeth, que tinha escutado a voz de Percy, desceu as escadas com o filho nos braços.

- Você chegou. – a garota disse suspirando aliviada.

E não era para menos, já que a loira estava a ponto se surtar, ainda mais sozinha dentro daquele quarto. Ela precisava de Percy, tanto para abraçar-lhe e confortá-la, quanto para ajudá-la a achar uma solução. Pelo menos fora nessa constatação que a loira chegou ao perceber que precisava desabafar com alguém, e esse alguém deveria ser, de preferência, certo moreno de olhos verdes, que normalmente atendia pelo nome de Percy e que tinha se tornado o seu Porto seguro em tão pouco tempo.

- É, parece que o problema com o formulário era mais complexo do que eu imaginei. – o rapaz disse caminhando até a namorada e depositando um singelo selinho em seus lábios, para em seguida pegar o filho da Chase em seus braços.

- E você garotão? Pronto para brincar? – Percy perguntou, e Peter sorriu tentando pegar seus cabelos negros.

- Nada disso, ele vai brincar com o vovô aqui. – Poseidon disse tirando o garoto dos braços do filho, este que se fingiu de irritado.

-Eu falei primeiro. – o rapaz mais novo disse, e o pai revirou os olhos.

- Eu sou o mais velho, tenho preferências. – Poseidon objetou e o mais novo fechou a cara.

Logo Peter e Poseidon estavam tendo um diálogo que somente os dois pareciam, e algo se aqueceu no peito de Annabeth, fazendo-a tomar uma decisão, embora ainda precisasse da opinião de Percy, já tinha uma ideia do que deveria fazer.

O final da tarde e a noite, passaram em uma velocidade descomunal, pelo menos no ponto de vista de Annabeth, já que no de Thalia, as horas pareceram se arrastar.

- Eu já vou dormir. Boa noite. – Annabeth disse se levantando e pegando Peter que engatinhavam no tapete felpudo da sala. – Dá boa noite filho. – a loira pediu, e o garotinho pareceu entender, já que se esforçou ao máximo para mandar um beijo.

- Annabeth. – Thalia chamou e a loira se voltou para a melhor amiga – Podemos conversar? – a morena questionou e a loira hesitou.

- Amanhã, Thalia. Amanhã. – a Chase respondeu e subiu as escadas com pressa.

- O que aconteceu? – Percy perguntou assim que a loira sumiu de vista – E eu quero a verdade.

Percy tinha ficado quieto a noite inteira, mas estava mais do que obvio que Annabeth estava agindo de forma estranha, e que algo sério estava acontecendo, se não Thalia não estaria com a expressão culpada e preocupada encarando-o atrás de uma resposta.

- É que... O... – a morena se enrolava, abria e fechava a boca, mas não concluía nenhuma frase.

- Vamos, Thalia desembuche. – Percy disse começando a se irritar, pois odiava quando escondiam algo de si.

- Percy, acalme-se. – Sally pediu segurando-o pelos ombros.

- Me conte o que está acontecendo e eu me acalmarei. – o moreno disse ríspido e sua mãe encolheu-se retirando as mãos de seus ombros. – Desculpe-me – Percy pediu ao ver sua mãe se afastar.

- Desculpo. Mas eu acho melhor você ir conversar, diretamente, com a Annabeth. – a mulher disse andando até o marido que a recebeu em um abraço protetor, e direcionou um olhar repreendedor na direção do filho, este que encolheu os ombros.

Percy correu seu olhar por todos os presentes, e viu que só saberia o que estava acontecendo se fosse falar com a namorada. Então, foi isso que fez, subiu as escadas em velocidade recorde, se encaminhando para o quarto em frente ao seu, onde Annabeth dormia.

- Annie. – ele chamou batendo na porta, e não escutou nada do outro lado. – Annie. – ele chamou de novo e ninguém respondeu.

Olhou para baixo, e percebeu que a luz estava desligada, e chegou a pensar que a loira já estava dormindo, mas isso era impossível, já que a loira ainda precisava preparar Peter para dormir, e se arrumar para fazer o mesmo. Por isso, focou a maçaneta, mas a mesma estava trancada.

- Sabidinha. – chamou pela terceira vez, e novamente não obteve resposta.

Vendo que não seria atendido o moreno optou por deixá-la quieta e ir para seu quarto, decidido a conversar com ela assim que o dia chegasse.

Já em seu quarto o moreno começou a pensar no que teria feito a sua Sabidinha agir de forma estranha, como se algo de ruim estivesse a sua espreita.

- Será que...? – o moreno já tinha chegado a milhões de conclusões, e já tinha desfeitos outras milhares, mas se assustou com uma possibilidade. – Será que ela quer terminar?

Como já dito, o moreno já tinha pensado em mil e uma possibilidades diferentes, e infelizmente, se pegou a chance dela estar insatisfeita com o relacionamento dos dois, o que acabou por deixá-lo triste.

Será que ele tinha feito algo de errado? Ou dito algo que ela não tenha gostado?

- Eu sou muito burro. – o moreno disse socando um travesseiro entre os inúmeros que tinha sob a sua cama.

E, enquanto socava o travesseiro ouviu uma batida tímida na porta de seu quarto, e praticamente correu para atender quem estava do outro lado.

Annabeth ouviu quando Percy bateu na porta do seu quarto, e ficou quieta o máximo que conseguiu, pois não encontrava coragem suficiente para contar para o rapaz que Luke estaria de volta a Nova York a qualquer momento, e que tinha tomado um posicionamento quanto a volta do Castellan.

- Sabidinha. – a voz grossa de Percy chamou, e loira se sentiu tentada a abrir a porta, se jogar nos braços do moreno e chorar, mas ele logo perguntaria o que estava acontecendo, e ela não queria falar absolutamente nada, só queria ficar abraçada com o rapaz, por isso não o atendeu.

Segundos depois o moreno pareceu entender que ela não queria falar com ninguém, pois não voltou a chamá-la e a loira respirou aliviada.

- E agora o que eu faço? – ela perguntou para Peter, que já cambaleava sonolento.

O pequeno olhou para a mãe de forma profunda e estendeu os braços como se a chamasse, a loira o abraçou, e o loiro deitou a cabeça no ombro da mãe, deixando-a mais calma com o seu perfume típico de bebês.

Annabeth ficou alguns segundos agarrada ao filho, até perceber que o pequeno dormia em seu colo.

- Ei, pequeno, você precisa tomar banho. – ela disse se levantando, porém não o acordou já que estava com pena de fazer isso com o filho, que já dormia como um anjo.

Por isso, o deitou no berço e foi arrumar as coisas para dar banho em Peter, mesmo com ele dormindo.

Primeiro, ela acendeu a luz do banheiro, fazendo com que ela pudesse se guiar em seu quarto sem acordar seu filho e, ou chamar a atenção de qualquer um que estivesse passando pelo corredor. Depois, pegou a saboneteira em que o sabonete de Peter era guardado, a toalha com touca de panda, e deixou as roupas que o pequeno usaria em cima do trocador, junto da fralda e da pomada contra assadura.

Depois de arrumar tudo que usaria pegou Peter e o colocou no meio de sua cama, lembrando-se em seguida de encher a banheira com água morna. Quando voltou do banheiro, Peter se mexia em seu sono, como se estivesse prestes a acordar, e foi isso que aconteceu quando Annabeth chegou perto do filho, ele abriu os olhos e ficou olhando-a, enquanto a mesma tirava sua roupa e sua fralda, limpava-o e o levava até o banheiro.

Assim que entrara em contato com a água, Peter abriu um sorriso banguela e começou a bater as mãos na água, deixando a mãe molhada.

- Já voltou para o seu habitat, não é? – a mulher perguntou brincando ao se lembrar de quando Percy fora dar banho em Peter e dissera algo semelhante.

Annabeth, Percy, Peter e Thalia iam sair, e a loira acabara por se enrolar com alguns afazeres o que fizera com que ela se atrasasse e conseqüentemente irritasse a Thalia, esta que já estava a ponto de matar alguém. Percy que já estava pronto se voluntariou em dar banho em Peter, ele só não contava com a bagunça que o pequeno era capaz de fazer:

- Annabeth! – Percy gritou chamando a namorada, esta que riu e foi ver o que acontecia no banheiro.

- O que aconteceu, Cabeça de Algas? – a loira perguntou entrando no banheiro e se deparando com os mesmo todo molhado.

- Ele não me deixa dar banho nele. – Percy respondeu fazendo um biquinho, e Annabeth riu se aproximando ainda mais.

- Filho, deixa o tio Percy te dar banho. – a loira pediu, e pareceu que a frase surtiu o efeito contrário, já que Peter começou a bater os braços de forma incessante na água. - Peter! – a loira o repreendeu, e o pequeno a olhou com os olhos esbugalhados. - Deixe que eu faço isso.

Percy assentiu, e antes de passar Peter para a mãe, admirou a loira tirando a camiseta que usava, ficando apenas com um sutiã branco e a calça jeans.

Se Percy não conhecesse Annabeth, ele poderia jurar que aquele corpo nunca tinha abrigado uma outra vida, pois a loira estava com um corpo deslumbrante.

- Fecha a boca, Cabeça de Alga. A baba está começando a escorrer. – a loira disse pegando o filho e apoiando-o em um de seus braços, para que o mesmo não escorregasse dentro da banheira.

Percy fechou a cara, e para devolver a provocação tirou sua blusa branca, esta que já estava quase que transparente, jogando-a para fora do banheiro, e o moreno sorriu ao ver que Annabeth o encarava, descaradamente.

- Fecha a boca, Sabidinha. Ou você vai querer uma balde para a sua baba? – ele perguntou e a garota fechou a cara, fazendo-o rir.

Annabeth começou a ensaboar o corpo de seu filho com um espoja macia, e o pequeno continuou a fazer farra durante o banho, e Percy o acompanhava, fazendo com que a loira risse das tentativas falhas do moreno para chamar a atenção de Peter, para algo que não fosse água.

- Ele parecesse um peixe que voltou para o habitat natural. – Percy murmurou, fazendo a loira o olhar, cética.

- Falou o cara que odeia água. – a loira respondeu irônica, e Percy sorriu culpado.

- Ainda bem, então, não é? – o moreno perguntou e a loira franziu o cenho para questionar:

- Ainda bem que o quê?

- Ainda bem que ele já sabe o que é bom. – Percy disse ajudando a loira a enrolá-lo em uma toalha verde com touca de elefante. – E parece que ele puxou a mim.

A loira confessa, que quando ouviu as últimas palavras saindo da boca de Percy, ela sorriu abertamente, e sentiu um arrepio bom subindo em sua coluna. Parecia que algo durador estava nascendo entre Percy, Peter, e ela, e quem sabe, um dia, os três formariam uma família.

No entanto, ao saber que Luke Castellan voltaria para Nova Iorque e estaria nas Bodas de Sally e Poseidon, a ideia de uma família feliz o lado de Percy, lhe pareceu uma ideia distante da realidade, e aquilo a assustou.

Annabeth balançou a cabeça, e se auto-repreendeu para deixar de pensar em Luke, terminou de dar banho em Peter, este que fechou a cara ao ser tirado da água, fazendo a loira rir de forma suave.

- Parece mesmo que você puxou a ele. – Annabeth disse lembrando-se de todas as vezes que obrigavam Percy a sair da piscina, ou do mar.

Como a loira não agüentava ver seu filho com a carinha de bravo, mais fofa que existia, ela entregou-lhe um de seus brinquedos favoritos, um peixe palhaço, mas conhecido como Nemo, que Percy dera para Peter, deixando-o distraído.

A loira fez todo o ritual necessário depois do banho, desde secar os dedinhos dos pés, até tirar o excesso de água do cabelo loiro de Peter, depois passou a pomada contra a assadura e colocou a fralda noturna no bebê, que ainda estava entretido entre apertar e balançar o pequeno peixe laranja. Depois, a loira colou uma regata branca, uma calça fina azul, e meias da mesma cor, penteou os cabelos do pequeno, e passou um pouco de perfume nas dobrinhas do pescoço do pequeno.

- Agora ele está limpinho, não é Pete? – ela perguntou ao pegá-lo e colocá-lo no colo, podendo ter livre acesso ao pescocinho cheiroso do pequeno.

A Chase respirou fundo absorvendo o cheiro gostoso do filho, fazendo-o rir, pois a respiração da loira fizera cócegas no pequeno.

- Agora é só mamar, e depois dormir. – a loira disse deixando o seio a mostra, este que Peter agarrou e sugou com vontade.

Enquanto, o amamentava a loira passava o dedo nos cabelos revoltosos do pequeno, que logo ficara sonolento e em questão de minutos estava dormindo.

Ao perceber que Peter já dormia a loira se arrumou com cuidado, e se levantou coma mesma preocupação para não acordá-lo, deitou-o no berço e depositou um beijo singelo em sua testa para logo depois sussurrar:

- Dorme com os anjos, meu pequeno anjinho.

Enquanto, zelava o sono de seu filho, a loira sentiu uma enorme vontade de ter Percy ali, ao seu lado. Afinal, ele era o seu porto seguro, alguém com quem Annabeth sempre poderia contar e antes dela começar a se xingar por não tê-lo atendido, ela foi atrás do moreno no quarto ao lado e não pensou duas vezes antes de sair do seu quarto.

E antes de bater na porta, a garota tentou se arrumar, para só então levar sua mão de encontro à madeira branca à sua frente.

Nem deu tempo de Annabeth respirar fundo, pois no segundo seguinte a porta já se encontrava escancarada e um Percy de cabelos revoltados respirava ofegante à sua frente. E, antes dele dizer alguma coisa, a loira soltou de forma rápida:

- Precisamos conversar.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Gostaram? Odiaram?
Eu só acho que o Percy entendeu tudo errado, só acho.
Não se sintam intimidados de dizer que não gostaram, pq eu acho que esse capitulo está uma merd@.
Então, se vcs concordam comigo deixem as opiniões nos reviews, agr se vcs discordam também deixem as opiniões no reviews.
Bom, como eu vou encher o saco d minha mãe até ela dizer chega, e comprar o livro para mim, pode ser que eu demore a aprecer por aqui, sem contar que ainda tenho que postar em As Long As You Love Me e The Brothers Of My Girlfriend, ou seja, não tenho data para voltar, a não ser que vcs me deixem muito feliz com reviews e recomendações, e eu fique inspirada, e o próximo capitulo tem muuuito PERCABETH, então eu os aconselho a me deixarem muuuuuuuuuito feliz.
Beijos e até mais.