The Choices Of Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 2
Fudeu


Notas iniciais do capítulo

Oie...
Atendendo a pedidos, a fic será classificada com +16 e terá algumas cenas mais quentes.
Queria agradecer a forma como vcs receberam TCOL, e avisar que eu respoderei todos os reviews até o final da noite.
Esse capítulo não ficou do meu agrado, mas eu espero que gostem e aproveitem bem.



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Os quatro, Thalia, Peter, Annabeth e Percy, já tinham chegado em casa, e estranharam ao encontrá-la extremamente silenciosa.

- Tem alguém em casa? – o moreno gritou, e ninguém respondeu.

- Devem ter ido trabalhar. – Thalia apontou.

- No sábado? – Annabeth questionou em dúvida, e Thalia deu de ombros, pensando em outras hipóteses.

- Alguém? – Percy tentou mais uma vez, e nessa Maria respondeu.

- Meus meninos, vocês já chegaram. – a mulher de meia idade disse saindo da cozinha com um enorme sorriso.

Depois de ter sua filha desmascarada na frente de seus patrões, Maria tentou se demitir, pois achava que Poseidon e Sally não a aceitariam em sua casa, mas a mulher se surpreendera quando a Sra. Jackson pediu que ela não fosse embora.

Como ela não tinha mais idade para procurar outro emprego, e ainda lhe faltavam alguns anos para se aposentar, ela aceitou ficar, no entanto sua filha teria de ficar o mais longe possível da casa, sendo assim ela não poderia receber visitas de Calypso, esta que brigara com a mãe, quando a mesma tentara ampará-la.

­- Eu não sou sua filha. Sua imunda. ­– Calypso gritou e recebeu um tapa na cara.

- Eu te coloquei no mundo, você saiu de dentro de mim. Então, me respeite, porque eu não sou as suas amiguinhas. E você, vai sair dessa casa, e se virar sozinha. Está me escutando? – Maria perguntou ressentida consigo mesma, já que nunca levantara o dedo para bater em sua filha, e talvez esse tenha sido o seu grande erro.

Depois do fatídico aniversário de Percy, Calypso fora acolhida na casa de uma de suas amigas, e Maria a ajudou a alugar um apartamento simples, pelo menos no inicio, enquanto ela não trabalhava. Agora, Calypso trabalhava em uma lanchonete, e divide seu aluguel com outra universitária.

- Bom dia, Maria. Cadê Sally e Poseidon? – Annabeth perguntou abraçando a mulher de lado.

- Poseidon foi resolver uma emergência de última hora na empresa, e Sally foi encontrar uma amiga do tempo de faculdade. – a mulher disse, e olhou sugestivamente para Thalia, tentando transmitir com o olhar quem era essa amiga.

Thalia gelou ao ouvir aquelas palavras saírem da boca de Maria, pois não acreditava que tudo que fizera não valera de nada, no final a mulher tinha entrado em contato com a sua mãe e agora estava mais perto de Annabeth.

- Tudo bem. Eu vou subir e dar um banho em Peter, qualquer coisa eu estou no meu quarto. – Annabeth disse, e todos assentiram.

- Bom, eu vou resolver algumas coisas da faculdade e do meu futuro estágio. – Percy disse referindo-se ao estágio na maior empresa de estudo marinho dos Estados Unidos, este que o rapaz almejava com todas as forças.

Sim, Percy estava mais do que empenhado em conseguir essa vaga de estágio, pois a mesma abriria portas para que ele viajasse para pedaços do paraíso na Terra, e ajudaria os animais marinhos, podendo fazer o que mais gostava.

Logo, os dois sumiam escada à cima deixando uma Maria e uma Thalia desesperadas para trás.

- Como ela achou a minha mãe? – Thalia perguntou aos sussurros para Maria, está que também estava alarmada.

- Ela conseguiu o celular da sua mãe, e ligou pedindo que fossem se encontrar. – a mulher respondeu puxando Thalia até a cozinha.

Quando descobrira que a mãe de Luke estava rondando a sua família, Thalia tomou todas as iniciativas que achara cabíveis, desde bloquear o número da mulher, a barrá-la na portaria de seu condomínio.

- Se ela descobrir que Annabeth é mãe do filho de Luke; acabou o sossego dessa casa. – a morena disse passando as mãos nos cabelos. – Mas agora não há nada que eu possa fazer. – a garota disse, e Maria concordou à contra gosto.

- Annabeth e Percy sofrerão caso esse cara volte. – a mulher disse, e Thalia complementou o pensamento da mesma.

- Eu tenho medo pelo Percy. O laço que une o Luke e a Annabeth é um filho... Você tem noção disso? – a garota disse, exasperada com a constatação – Um filho é pra sempre.

A verdade é que Thalia tinha medo que Annabeth achasse que criar seu filho com Luke fosse o melhor para Peter, e Percy voltasse a vida medíocre que ele vivia antes de ir para a Inglaterra, mas se isso chegasse a acontecer, a morena sabia que não teria volta, pois seu irmão já estava mais do que envolvido com Annabeth, ele já a amava, só não percebia a intensidade de seus sentimentos para com a loira.

O silêncio, logo se instalou, deixando-as absortas em seus próprios pensamentos, cada uma tentando amenizar a dor que seus entes queridos sentiriam se o passado voltasse a bater na porta.

- E os meus pais? – Thalia perguntou de repente, e Maria respirou fundo antes de respondê-la.

- Ontem mesmo seu pai voltou para o quarto. – a mulher respondeu, fazendo Thalia rir. – Mas Sally me confidenciou que está com medo do que possa acontecer com a sua avó...

- Ela não é minha avó. – Thalia apontou, interrompendo Maria, esta que a olhou repreendedoramente.

- Continuando... Ela está com medo do que a Dona Réia possa fazer com essa tal de Anfitrite aqui. E com medo do que ela possa fazer quando souber da história da Annabeth, afinal se ela quase não aceitou o casamento de seus pais, se acha que ela vai aceitar o neto querido assumindo um filho que não é dele?

- Eu falei pro Percy, que elas só estão vindo para arranjar encrenca, e eu se fosse o meu pai, as impediria de vir. – Thalia objetou preocupando-se com o que a mulher disse e Maria negou com a cabeça.

- No entanto, Réia também pode estar querendo se redimir com o Poseidon. Afinal, já perdera um filho por causa de uma... – Maria se auto-repreendeu, pois Thalia abaixou a cabeça, triste. – Minha menina, não foi minha intenção.

- Tudo bem, Maria. – a morena disse, tentando colocar um sorriso no rosto, o que não deu muito certo.

E antes que a conversa tivesse continuado, vozes femininas se fizeram ouvidas, e Thalia andou até a sala, encontrando sua mãe e uma mulher loira, muito bonita por sinal, rindo como se fossem amigas de longa data, o que de fato era verdade.

À sua frente estava a progenitora do cara que destruiu a vida de sua melhor amiga. May Willians, ex-Castellan estava na sala de sua casa, e a morena não sabia como agir.

- Thalia!  - Sally exclamou ao perceber que a filha estava no mesmo cômodo que ela. – Venha cá, quero te apresentar a uma pessoa.

A morena de olhos azuis se aproximou hesitante, e quando já estava a um braço de distância sua mãe disse:

- Essa daqui é a filha de Zeus e Mariah, e minha filha, também. – a mulher disse, fazendo Thalia sorrir sincera ao receber um beijo estalado na bochecha.

- Meus Deuses, você se parece demais com o seu pai. – a mulher disse impressionada, e a morena corou.

A morena já tinha visto algumas fotos de seus pais, e Poseidon sempre lhe falara que ela era a cópia do pai, tanto fisicamente, quanto emocionalmente, mas ter uma pessoa de fora lhe falando isso, era como se esse fato se tornasse mais real.

- Sua mãe ficaria orgulhosa de saber como você é bonita. – May disse, e a morena corou ainda mais, se possível, é claro.

- Thalia, essa daqui é May Willians, uma velha amiga dos tempos de faculdade. – Sally disse, e a morena direcionou a mulher um sorriso sem mostrar os dentes, pois ainda se tratava da inimiga, no ponto de vista de Thalia. – Ela que me ajudou quando seu pai e eu resolvemos nos casar às escondidas.

Sally riu, e May a acompanhou como se lembrassem de como fizeram tal loucura acontecer.

- Lembra-se de como fugimos do alojamento com o seu vestido? – May perguntou, e Sally concordou rindo.

- Aquela, com certeza, foi a maior loucura da minha vida e eu não me arrependo de ter feito o que fiz. – Sally disse fazendo sinais para que May se sentasse.

De repente, Thalia sentiu-se desconfortável, suas mãos começaram a soar, e ela sentiu o perigo se aproximar, e ela estava certa, pois segundos depois Annabeth descia as escadas com um Peter banhado no colo.

- Oh, Sally, você chegou. – a loira disse aliviada, afinal tinha muitas coisas para decidir com a mulher. – Precisamos definir os últimos detalhes das Bodas de Prata.

- Bom dia, Srta. Chase. Como passou a noite? Espero que bem. – Sally disse irônica, e a loira riu abraçando-a de forma desajeitada já que Peter estava em seu colo. – E o meu pequeno como está? – a mulher mais velha perguntou em um tom infantil, fazendo Peter rir e tentar abraçá-la.

- Bom dia, Sally. – a loira disse corada, ao perceber como fora mal educada, e percebendo que não estavam sozinhas.

- Calma, Annie, eu só estou brincando. – Sally disse ao ver o quanto a garota estava constrangida. – May, está é Annabeth Chase, minha nora. – a Sra. Jackson disse iniciando as apresentações. – E Annie, está é May, minha amiga dos tempos de faculdade.

- Prazer. – Annabeth disse estendendo a mão para a outra mulher, esta que apertou sua mão e direcionou-lhe um sorriso doce.

- O prazer é meu. – May disse, e Annabeth recolheu a mão, ficando ao lado de Thalia. – Pelo visto seu filho tem um ótimo gosto. – a mulher mais velha disse, e as bochechas de Annabeth aderiram a um tom mais avermelhado.

 - E May, este daqui é Peter, meu neto de consideração. Não é mesmo Peter? – a anfitriã perguntou e Peter riu como se assentisse.

- Meu Deus, como ele é fofo. – a mulher disse admirada, mas logo uma ruga de confusão se formou entre as suas sobrancelhas, e cedendo a sua curiosidade perguntou – De consideração?

- Longa história. – Sally disse abanando a mão em sinal de descaso. E May não tentou fazê-la falar.

- Thalia, seu irmãos está? – sua mãe perguntou, e a morena assentiu com a cabeça – Chame-o pra mim, por favor. – Sally pediu, e a morena hesitou em deixar Peter e Annabeth na companhia de May, no entanto fizera o que a mãe lhe pedira.

Percy logo estava no andar de baixo, junto com sua irmã.

- Me chamou mãe? – o moreno perguntou alheio, a mulher desconhecida que estava sentada em sua sala de estar.

- May, este é o meu filho, Percy Jackson. – Sally disse, e May o encarou, perplexa.

- Menino, você é a cara do seu pai, quando mais novo. – a mulher disse cumprimentando-o.

- E Percy, essa é May Willians, a mulher que me ajudou a casar com o seu pai. – sua mãe terminou as apresentações, e o olhar de entendimento se fez presente no semblante de Percy.

- Oh, é um prazer conhecer a senhora, minha mãe já me falou de você. – o rapaz respondeu educadamente, e May riu, abraçando-o.

- E pensar que quando eu fui para a Itália, eu já estava grávida, e você Sally nem pensava em ter filhos.

Sally riu, e concordou com a cabeça.

- E seu filho, como está? – a Sra, Jackson perguntou curiosa, mas antes que May dissesse alguma coisa, Percy a interrompeu.

- Me desculpem, mas mãe eu preciso ir resolver algumas coisas, estarei de volta antes do almoço. – Percy disse e pegou a chave do carro, mas antes depositou um beijo na testa de sua mãe, e outra na cabeça de Peter, este que riu e tentou passar para o colo de Percy, fazendo o moreno rir, e negar com a cabeça – Agora não grandão, eu vou ali, e quando eu voltar eu brincarei com você. Beleza?

- Aonde você vai? – Thalia perguntou tentando estender aquela conversa, pois dessa forma ela evitava que May falasse de Luke.

- Deu um problema com o meu formulário, e agora eu vou ter que ia até a empresa resolvê-lo. Daqui a pouco eu estou de volta. – Percy disse, e deu um selinho em Annabeth, esta que sorriu, e deu-lhe mais um desejando-lhe boa sorte. – May, foi um prazer conhecê-la, espero te ver mais vezes.

- O prazer foi meu Percy, e você é muito cavalheiro, algo raro de se ver nos dias de hoje. – a mulher elogiou, e Percy sorriu. – Ah, e eu devo ressaltar que você tem bom gosto para namorada.

- É o truque certo para conquistar as mulheres. E quanto ao meu gosto, eu também acho que é o melhor. – o rapaz respondeu galante e Annabeth deu-lhe um soco no braço, pois estava constrangida, e o rapaz resmungou alguma coisa, para em seguida jogar alguns beijos no ar, e desaparecer pela porta da frente.

Antes que o assunto voltasse para o filho de May, Thalia chamou a atenção de Annabeth:

- Então, Annie, o que você tinha para resolver com a minha mãe?

- Bem lembrado, Thalia. – a loira disse, e voltou-se para Sally, esta que ainda segurava Peter no colo. – Precisamos definir logo os convidados para poder mandar os nomes para a gráfica e para que eles possam fazer os convites.

Annabeth ficara encarregada de ajudar Sally com os preparativos das Bodas de Prata, segundo a loira ela estava muito desocupada, e precisava ocupar seu tempo com algo que não a tirasse de perto de seu filho. Na mesma época a assistente pessoal de Sally se demitiu, e a vaga abriu, fazendo com que Sally chamasse a nora para ajudar-lhe com os preparativos da comemoração.

- Como o tempo passa, não é Sally? – May perguntou em um tom nostálgico. – Já fazem vinte e cinco anos.

- Eu quem diga. – a Sra. Jackson disse, rindo. – Annabeth adicione o nome de May à lista, afinal a minha madrinha de casamento não poderia faltar nessa comemoração, vocês não acham?  

 Todas concordaram e Annabeth anotou o nome de May em um papel avulso, nome este que entraria para a lista do evento mais esperado do mês seguinte.

- Nós também precisamos definir a decoração. A empresa me ligara duas vezes está semana. – Annabeth apontou outro detalhe a ser planejado, e Sally voltou a pensar.

- Será que eu posso ajudar? – May perguntou, e as duas assentiram. – Por que você não faz um baile de gala?  – a mulher questionou e os olhos de Sally se iluminaram.

Logo milhares de imagens de seus convidados com roupas elegantes, as mulheres de vestidos longos e bordados, homens de smokings, e as crianças em miniaturas dos adultos, começaram a borbulhar na cabeça da mulher, esta que sorriu e assentiu debilmente para Annabeth. A loira riu da sogra, e anotou no papel Baile de Gala.

- Agora só estão faltando os convites, estes que estarão no correio até quinta-feira, no máximo. – a Chase disse, e Sally sorriu concordando.

May riu lembrando-se do olhar sonhador que Sally ostentava no dia de seu casamento, olhar este que ainda estava em seu semblante e denunciava que o amor de Poseidon e Sally conseguira ultrapassar a barreira do tempo e do comodismo, coisa que o amor que ela sentia pelo ex-marido não fora capaz de ultrapassar.

Deprimida com seus próprios pensamentos, May olhou o relógio, e em sua cabeça começava a planejar um desculpa para ir embora.

- Sally, você não tem noção do quanto eu estou feliz em te reencontrar, mas agora eu tenho que ir.

A Sra. Jackson soltou um muxoxo e disse:

- Mas ainda está muito cedo, fique para almoçar conosco, Poseidon ficara feliz em te reencontrar. – Sally tentou persuadi-la, no entanto não conseguira.

- Eu também adoraria encontrar aquele pescador outra vez, mas eu preciso ir, pois daqui a pouco meu filho me ligara, e eu preciso acertar alguns detalhes com ele. – May disse, levantando-se e Sally imitou seu gesto, caminhando lado a lado com a mulher.

Thalia que estava longe, começou a se agitar novamente, já que o assuntou voltara em Luke.

- Olha, você ainda não me falou do seu filho. Vamos, sente-se para que possamos conversar mais um pouco. – a morena insistiu, e a outra negou sorrindo.

- É sério, ele ligara a qualquer momento, e bom eu quero curtir ele um pouquinho, mas eu lhe garanto que assim que ele chegar o trago aqui para lhe conhecer.

- Chegar? – Sally questionou confusa.

- É. Ele está com o pai na Itália, mas parece que meu ex-marido quer montar uma filial da empresa dele aqui, em Nova York, então mês que vem eles estarão chegando por aqui. – a mulher explicou, e Sally sorriu travessa.

- Então, eu faço questão de tê-lo aqui, nas minhas Bodas de Prata. Será que posso contar com ele? – Sally questionou, e May riu assentindo. – Então, me fale o nome dele para que eu possa colocá-lo na lista. – a mulher disse e voltou-se para a nora - Anote ai, Annabeth.

A loira que escutava a conversar preparou a caneta e o papel, no entanto não conseguira escrever nada, já que o nome que saíra da boca de May, a fez congelar.

- O nome dele é Luke, Luke Castellan.

Quantos Luke’s Castellan poderiam existir na face da Terra?

Esse era o pensamento que ecoava na cabeça de Annabeth, enquanto na de Thalia uma única palavra ecoava como um mantra:

Fudeu.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Sem sim, deixem. Se não, deixem reviews.
Algo me diz que o reencontro de LUKABETH está mais próximo do que imaginávamos.

Não postarei essa semana que entrara pois estarei em semana de prova, MAS se vocês me agradarem com reviews, e/ou recomendações, eu farei o maior esforço para aprecer por aqui. COMBINADO?

Beijos e até o próximo capitulo e/ou reviews.