The Choices Of Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 13
Deixe-me Cuidar De Você.


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeee pessoas lindas da minha vida...

Bom, minha explicações para a demora dessa vez:
— Tive que fazer o fichamento do livro Iracema, e demorei quase um século para fazer isso;

— Três semanas de provas.

É pessoinhas, a vida não está fácil para ninguém, muito menos para aqueles que voltaram das férias com um monte de coisas para fazer.

Bom, essas eram as explicações para um mês atrás, agora estão as atualizadas kkkk

— Eu estava focada no Epílogo de ALAYLM, sim, finalmente ou não, acabou.

— Depois de ler Iracema tive, ou melhor, tenho que ler O Cortiço, estou tentando já faz um mês, mas okay.

— Estou sem tempo, mas eu acho que Deus ouviu as minhas preces e me deu um tempinho livre, já que desde a semana passada eu estou de repouso absoluto devido uma leve torção, que já me levou duas semanas sem fazer nada, no pé esquerdo.

— Meu computador fica no segundo andar da minha casa e de jeito nenhum, eu posso subir escadas, então achei um app bem dahorinha que me permite escrever e formatar pelo celular, ou seja, estou postando pelo meu celular, e como é a primeira vez que faço isso, tenho a certeza de que vocês acharão alguns, na verdade muitos, erros ao decorrer do capítulo. Por isso, devido a minha situação de semi-inválida peço que tenham paciência e me avisem caso achem algum erro, o que definitivamente vai acontecer.

Gostaria de agradecer e dedicar o capítulo à:

— BelaMcKinnonBlack

— anniesucks

Gente, eu amei a recomendação de vocês. Fico feliz em saber que vocês gostam da fic, pois querendo ou não, eu sempre escrevo pensando no que iria agradá-los e saber que estou fazendo o correto, mesmo que minimamente, já é o suficiente para me manter motivada a escrever. Ou seja, vocês são a razão por eu continuar aqui. Muitíssimo obrigada, pelo carinho e atenção.

Bom, agora segue o capítulo e eu espero que todos gostem.

Boa leitura.



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Thalia estava cansada! Na verdade, muito cansada!

A morena tinha passado o dia fora, em busca de uma boa empresa para iniciar o seu estágio de administração, e pela primeira vez em dias sua casa estava vazia, ou silenciosa o suficiente para que ela pudesse colocar a cabeça no lugar, já que os últimos dias havia sido um perfeito teste para a sua paciência, pois aturar Réia e Luke em um mesmo período de tempo não era fácil para ninguém, muito menos para ela que tinha tendências homicidas quando estava perto de um dos dois.

– Maria? - a morena chamou pela empregada deixando sua bolsa em cima do sofá e se aventurando pela sala de jantar.

– Thalia! - a mulher apareceu e sorriu para a garota, e como de costume a mesma devolveu o gesto. - Está com fome? - Maria perguntou e a morena assentiu com a cabeça acompanhando-a em direção a cozinha.

– Réia e a corja dela ainda estão aqui? - a morena questionou arqueando a sobrancelhas, fazendo Maria a olhar torto.

– Sim, Thalia sua avó ainda está aqui. - Maria respondeu dando ênfase ao pequeno enlace sanguíneo e consequentemente familiar que havia entre as duas.

– Maria, Maria, Maria. Minha linda Maria, a senhora já ouviu um zilhão de vezes da boca daquela cobra que ela não é nada minha e que eu não sou nada dela. Sendo assim, chamá-la de cobra, vaca, vadia, filha da p...

– Thalia! - Maria chamou a atenção da garota, fazendo com que ela risse e fingisse passar um zíper pela boca.

– Não está mais aqui quem falou. - a morena disse pegando um prato e se servindo.

Thalia aceitou o término do assunto e acabou almoçando na cozinha, fazendo companhia para Maria que com o decorrer do tempo comentava sobre algumas trivialidades, fazendo com que morena apenas complementasse os assuntos com humor ou malícia, o que fazia a pequena senhora corar de vergonha com os comentários mal intencionados da garota.

– Maria, eu vou subir e descansar um pouco. Se alguém me procurar diga que eu morri.

– Credo menina, não se brinca com esse tipo de coisa. - a velha empregada ralhou repreendendo-a.

Thalia apenas riu, e deixou a cozinha se encaminhando para o andar de cima e consequentemente, para o seu quarto.

A morena estava a alguns passos do seu principal refúgio, quando notou uma movimentação estranha vinda dele. Pé ante pé, a Grace caminhou com cautela até estar frente a frente com a porta semiaberta. A garota respirou fundo e empurrou a porta de forma rude se deparando com a avó revirando todo o seu quarto.

– O que você pensa que está fazendo? - a morena gritou terminando de assustar Réia.

As roupas de Thalia, que antes estavam todas dobradas e dentro do guarda-roupas, encontravam-se no chão espalhadas, e agora, amassadas. A cama que, provavelmente, Maria tinha arrumado depois que a morena de olhos azuis saiu de casa estava totalmente revirada, e os porta-retratos que antes jaziam nos criados mudo estavam no chão totalmente quebrados.

– Que bagunça é essa no meu quarto? O que você acha que está fazendo? Quem você acha que é para estar no meu quarto? - Thalia gritou caminhando com raiva em direção a Réia. - Primeiramente, quem te deu o direito de entrar aqui?

– Eu é quem pergunto... O que esta foto estava fazendo aqui? Você não é digna de ter nada relacionado ao meu filho.

Era possível ver nos olhos de Réia a fúria borbulhando em níveis quase que alarmantes, a velha senhora trincou os dentes erguendo a mão direita, a fim de esfregar na cara da morena a única foto que Thalia se permitira ter dos pais.

– Eles são os meus pais. - Thalia devolveu com obviedade, e Réia revirou os olhos. - Eu tenho esse direito. - a morena dizia aumentando o tom de voz, enquanto se aproximava.

Ao estar frente a frente com a avó puxou a foto onde Zeus e Mariah sorriam, aparentemente, felizes para um pequeno embrulho no colo da mulher.

– Você não tem direito nenhum, sua bastarda. - e com isso a mão de Réia voou em direção ao rosto bem maquiado da Grace. - Por sua culpa, o meu filho, o meu Zeus, morreu.

– Vai começar com esse lenga-lenga de novo?

Thalia estava abismada com o tapa que recebera, mas não deixara que a avó percebesse, por isso continuou com a raiva borbulhando em suas veias. O tapa funcionou como combustível para a sua fúria.

– Os meus pais não teriam a necessidade de ir até a Inglaterra se você, a Dona da Razão, não os tivesse impedido de ficar juntos. Eles não teriam me deixado sozinha, não teriam de voltar de repente e muito menos teriam morrido se você os tivesse apoiado. - Thalia disse segurando a bochecha que tinha a marca dos cinco dedos da avó.

A morena estava segurando as lágrimas de raiva, enquanto jogava tudo em cima de Réia com ódio, mas aquele desabafo estava fazendo tão bem a ela que de um segundo para o outro, ela decidira despejar tudo que guardava desde o seu primeiro encontro com aquela mulher.

– Você é tão mesquinha, mais tão mesquinha que nunca se importou realmente com a felicidades dos seus tão amados filhos, posso não ter presenciado como foi com os meus pais, mas eu aposto que você tentava envenenar a relação dos dois, exatamente da mesma maneira que faz com o tio Poseidon e a tia Sally. - Thalia disse apontando o dedo na cara da avó - Foi você quem o matou, você e o seu enorme desejo de ser a melhor. Será que você não se tocou que fazendo esse tipo de coisa você só os estava afastando? Será que você é tão burra assim?

Réia a encarava abismada, mas de repente a sua risada ecoou de forma estrondosa pelo quarto.

– Uau! Você realmente acha que Zeus amava a sua tão querida mãe? - a senhora perguntou abismada e fingiu secar uma pequena lágrima - Comovente!

A velha senhora voltou a rir sarcástica e sentou-se na cama da Grace com uma postura invejável.

– Posso admitir que Poseidon, realmente, ama a esposinha dele. Isso é um fato inegável, até mesmo para mim. Mas Zeus, coitado, caiu perfeitamente no golpe mais antigo do mundo. O golpe da barriga.

A morena franziu o cenho ao ouvir tais palavras. Aonde aquela velha queria chegar com aquele papo?

– Isso é mentira. - Thalia disse fechando as mãos em punhos.

– Mentira? Minha querida, nem mesmo a sua mãe te queria, você só foi a forma mais fácil que aquela oportunista encontrou para prender o meu filho. - Réia disse gostando das reações que estava causando na neta. - Sejamos sinceras, você não é mais uma criança para acreditar em contos de fadas, e bom a versão da história que você conhece não passa nem perto do que realmente aconteceu naquela época.

– Quem te garante que eu vou acreditar em uma palavra que saia dessa sua boca imunda? - a morena estava deixando a raiva tomar conta de si, novamente.

A visão da Grace estava sendo tomada pelo vermelho vivo. A única ilusão que a morena tinha sobre os pais é que apesar de não ter sido planejada, tinha sido amada de forma incondicional pelos dois até o momento da morte deles.

– Bom, se você vai acreditar ou não, isso já não é problema meu, mas eu acho que você merece saber que nem tudo nessa sua vidinha medíocre é, ou melhor, foi um mar de rosas. - a velha senhora sabia que estava pegando pesado, mas para ela isso pouco importava, ela queria ver a posse de durona da garota desmoronar e de preferência com ela como plateia.

"Todo mundo sabe que em uma relação onde o ódio é muito evidente, existe no mínimo uma atração, mesmo que muito pequena. Zeus sabia muito bem disso, por isso achou que se relacionar com Mariah garantiria algo... Como posso dizer? Quente. Isso! Meu filho sabia que teria tudo o que um homem precisa, ainda mais na idade em que estava. Sexo era a palavra, e o ato, da vez. Sua mãe também não era santa, não é à toa que aceitou uma situação dessas, até porque, a meu ver, uma mulher que se preze nunca, jamais, se submeteria ao ridículo como ela fez."

E como eu faço. - Thalia pensou ao se lembrar de Nico, onde a relação era basicamente baseada em ódio e sexo. Nada mais que isso.

"Enfim, meu filho ficou cego com o afeto que Poseidon tinha por Sally, e ao que me parece, achou que a história se repetiria com ele e com aquela alpista social, tanto é que brigamos feio quando ele decidiu que continuaria com ela, para o meu total desgosto. Como eu já sabia que aconteceria, alguns meses depois, Zeus me ligou e segredou-me o quão infeliz estava com a situação em que se encontrava, também acostumado com a mordomia e o luxo que tinha quando ainda morava e nos tinha ao seu lado, já era de se esperar que isso acontecesse.

Bom, meu Zeus pediu para voltar a trabalhar com o pai e consequentemente voltar para a Inglaterra deixando tudo para trás. Quando absolutamente tudo já estava pronto, convenientemente sua tão querida mãe contou a novidade de que estava grávida. Pelo visto ela tinha o timing perfeito, não é mesmo?

Zeus foi muito bem educado, e não aceitou deixá-las... Admirável, mas não a coisa mais sensata a se fazer no momento, afinal pagar pensão é um ótimo compensador de ausência nos dias de hoje, não haveria nenhum problema se ele fizesse o que eu havia dito, mas não tinha que ser do jeito dele... Brigamos mais uma vez e ficamos mais de um ano sem nos falarmos.

Para a minha surpresa ele voltou a me ligar depois de um longo período, dizendo que Mariah o tinha convencido a fazer as pazes comigo e com o pai, até porque ela não contava com a pendura que viria com o rompimento entre ele e a família, como eu disse, oportunista.

Enfim, quando os dois te deixaram para trás, Zeus me revelou que a sua infelicidade só aumentara depois que soube que aquela mulherzinha estava grávida, de você. Ou seja, Thalia, quando eu digo que você acabou com a vida dele, não me refiro somente a sua morte, mesmo que você tenha culpa total no ocorrido, mas antes mesmo daquele fatídico dia você, a sua existência, já estava matando-o aos poucos. Resumindo, seus pais nunca te quiseram. Aceite essa realidade"

Dessa vez a mão que voou foi a da morena, e de forma certeira em seu alvo, o rosto de Réia. E mais do que rapidamente, o sorriso presunçoso que a mulher ostentava morreu para dar lugar a uma expressão incrédula.

– Você é louca? - a velha senhora gritou abismada.

– Eu? Eu sou louca? Está falando sério? - Thalia gritou com algumas lágrimas e resíduos de maquiagem preta marcando seu belo rosto. - VOCÊ É A LOUCA DESSA HISTÓRIA.

Réia riu sarcástica, voltando a se sentar como se nunca tivesse recebido um belo tapa na cara.

– Aceita, Thalia. Aceita que nem mesmo os seus pais te queriam, você só foi algo necessário para prender um homem, se não fosse, eles teriam te levado junto, não teriam? Teriam se preocupado com você, gostariam de tê-la junto, ainda mais doente do jeito que estava. Eles nunca te amaram, só se contentaram com o que lhes era dado pelo destino e pela maldita artimanha da sua mãe. - a essa altura Thalia já chorava copiosamente, mesmo lutando contra a enxurrada de lágrimas que se apossaram de seu corpo de forma assustadora - Poseidon e Sally só te criaram por pena, já te disse isso, nem mesmo eles te amaram ou amam, sei lá. E agora só para completar... Você nunca foi, e nunca será amada verdadeiramente, conforme-se com isso, é o melhor que você faz.

Thalia queria que um enorme buraco se abrisse sob os seus pés e a engolisse diretamente para a morte. A morena sabia que não podia acreditar em uma única palavra que saía daquela boca venenosa, mas parecia que seu cérebro e principalmente o seu coração não entendiam que aquilo podia ser uma grande e nojenta mentira daquela cobra que a olhava com divertimento.

A garotinha, assustada e perdida, que Thalia se transformara naquele momento achou como única saída para a sua dor, correr para o mais longe dali. Fugir da sua possível história, se esconder onde ninguém nunca a acharia.

E foi isso que ela fez, correu como nunca na sua vida.

...

Enquanto caminhava até a porta de entrada da casa dos Jackson, Nico se sentia a pessoa mais burra do mundo. Também não era para menos, já que nos dias de hoje era muito mais fácil esquecer a cabeça em qualquer lugar do mundo, do que o bendito aparelho celular na casa do melhor amigo. Afinal, o pequeno aparato tecnológico adquirira como função principal guardar toda a vida de uma pessoa e sem ele, parecia que nada, absolutamente nada estava no seu devido lugar. Algo sempre estava faltando. E era essa sensação que Nico experimentava no momento.

O moreno estendeu a mão direita para tocar a campainha, quando a porta se abriu em um rompante e uma Thalia, totalmente desnorteada trombou com o corpo do rapaz, fazendo-o cambalear.

– Porra, Thalia, não olha por onde anda, não? - o Di Ângelo resmungou como era de praxe sempre que eles se encontravam, mas ao contrário do padrão já pré-estabelecido entre os dois, a Grace não soltou xingamentos à torto e a direito como deveria fazer, usualmente.

Como os insultos não chegaram aos seus ouvidos, Nico levantou a cabeça confuso e se surpreendeu ao encontrar uma Thalia totalmente fragilizada e com cara de choro.

– Thalia? - o rapaz estendeu a mão para tocá-la e secar uma pequena lágrima que parecia anteceder um número muito maior delas, mas a morena virou o rosto, secou o rosto de forma brusca e voltou a correr em direção ao portão.

– Thalia! Thalia! Volta aqui, Thalia. - o garoto chamou desesperado.

Nico estava muito confuso com toda aquela situação, o moreno achara que nunca viveria para ver o dia em que a Grace choraria, ainda mais na sua frente, por isso só agiu minutos depois que a morena sumira pelo portão que James tinha acabado de abrir, e devido a lerdeza do rapaz de raciocinar já encontrava-se fechado, novamente.

Ele correu até a entrada da residência e olhou para o lado que a morena tinha seguido, como não a vira, correu e entrou no carro sabendo que teria de encontrar Thalia, ou a morena acabaria fazendo uma grande besteira.

– James, abre o portão. - o rapaz gritou ao ver que a entrada ainda estava obstruída.

As ruas envolta da residência dos Jackson não era muito movimentada, já que se tratava de uma área totalmente residencial. Por isso, Nico não se preocupou muito com um possível atropelamento da morena ou algo relacionado, mas vê-la daquele jeito apertava seu coração de uma forma nunca antes vista, e fazia com que seu cérebro mandasse um sinal de alerta para todo o resto do seu corpo com a mensagem clara de que ele devia confortá-la e protegê-la do que a tinha feito chorar.

Nico acelerou tomando o mesmo caminho feito pela morena, e rapidamente a encontrou, quase virando uma outra esquina.

– Thalia! - o rapaz voltou a gritar, colocando a cabeça para fora da janela, mas morena nem se dignara a olhá-lo, virando em uma rua qualquer e sumindo de vista, novamente. - Teimosa! - o moreno resmungou socando o volante, antes de virar na mesma rua que a Grace.

O Di Ângelo estava para lá de preocupado com a situação, ele nunca pensara que poderia se envolver em uma perseguição, muito menos imaginara que o seu alvo seria uma morena descontrolada.

– Thalia! - ele falou ao alcançá-la e passar a dirigir na mesma velocidade em que ela corria. - Thalia, pare para que eu possa te ajudar.

– Larga do meu pé, seu idiota. - a morena gritou voltando a ser quem realmente era, mesmo que por questão de segundos e consequentemente parando de correr.

Os olhos da garota em nenhum momento se ergueram na direção do rapaz, seus dedos seguravam, de forma inquieta e desconfortável, uma foto, ou pelo menos era o que parecia, e sua respiração estava falha e descompassada, de forma que ela respirava pela boca tentando acalmar os seus batimentos.

– Thalia, o que aconteceu com você? - o moreno questionou tentando passar calma pelo seu tom de voz, e desceu do carro, se aproximando com cautela.

A Grace parecia um animado ferido e acuado, que agora estava sendo encurralado por alguém que lhe fez mal. E embora, a pessoa que se aproximasse fosse o Nico, ele sabia que não era medo dele que ela sentia, mas sim de parecer fraca para alguém, principalmente para ele. O garoto por quem ela nutria um ódio inexplicável.

– Você está a fim de desabafar? Eu posso te ajudar... Se você quiser, é claro. - ele acrescentou rapidamente, temendo que ela voltasse a ser a antiga Thalia.

– Eu não preciso da ajuda de ninguém, seu retardado. - a Grace bateu de frente, encarando-o nos olhos.

Nico se impressionou ao ver os olhos dela totalmente vermelhos, e as marcas que as lágrimas misturadas a maquiagem formaram no seu rosto.

– Thals, você não está bem. Venha comigo, por favor. - Nico insistiu se aproximando calmamente.

A morena bufou e tentou voltar a correr, mas Nico, que já tinha previsto o movimento, a agarrou pela cintura antes que ela pudesse dar dois passos.

– Me larga, seu idiota. - a morena gritava se debatendo contra o corpo do rapaz.

As unhas dela, rapidamente se tornaram uma arma e os arranhões começavam a tomar forma nos braços brancos do rapaz. Os pés se balançavam no ar com voracidade, tentando acertar qualquer parte das pernas do Di Ângelo, este que aparentava estar irredutível.

– Eu não vou te largar. Não com você desse jeito. - Nico murmurou segurando-a mais forte pela cintura, para logo em seguida virá-la de frente. - Você não está bem, Thals. Deixe-me cuidar de você, por favor.

O pedido pegou Thalia de surpresa, e de repente a morena viu todas as barreiras, que ela mesma criara em volta dos seus sentimentos, ruírem de forma desastrosa.

Os olhos azuis de Thalia se encheram de lágrimas, e antes que Nico pudesse raciocinar sobre o que tinha dito, ou feito, de errado, a morena já estava pendurada no pescoço do rapaz chorando como um bebê.

– Uou! - Nico soltou surpreso, mas rapidamente a envolveu em seus braços apertando-a levemente, na tentativa de confortá-la. - Calma, eu estou aqui. Okay?

Thalia continuou a chorar com o rosto escondido no vão entre a cabeça e o ombro de Nico. De forma inexplicável, o cheiro amadeirado dele a acalmava, não a ponto de fazê-la esquecer as barbaridades que Réia dissera minutos antes, mas o suficiente para fazer com que ela pensasse antes de agir.

– Tire-me daqui, por favor? - a morena questionou afastando-se por alguns míseros centímetros. Nico apenas assentiu hipnotizado com o azul elétrico dos olhos dela tão perto dos seus.

Em questão de segundos Thalia se encontrava no banco de passageiro, e Nico no de motorista pensando em algum lugar onde poderia levá-la sem que ninguém os incomodassem e onde ela pudesse desabafar livremente.

E, bom, ele já tinha em mente o lugar perfeito para isso.


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Notas finais do capítulo

E aí? Tava bom ou dava para melhorar???
Eu sei que dava para fazer mil vezes melhro, mas foi isso que saiu, espero que tenham gostado.

Para onde será que o Nico vai levar a Thals?????

Será que ela se abrirá com ele????

O que vai acontecer????

Bom temos muitas perguntas que só serão respondidas no próximos, ou quem sabe, nos próximos capítulos.

Deixem a opinião de você, ela é realmente muito importante para mim.
Além das opiniões, recomendações também são muito bem vindas aqui e nas outras histórias. Okay??
Ahhh e se você ainda não leu as outras fics te convido a fazer isso. Elas não são tão chatas kkk

Sei que o capítulo está meio chatinho, prometo tentar me redimir no próximo.

Beijos e até a próxima.

P.S.: Obrigada a todos que não me abandonaram apesar das minhas longas demoras. Vocês são simplesmente demais. Sabem disso, não sabem???

P.S.2: Responderei aos reviews.