The Choices Of Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 12
Boa Viagem


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeee, pessoal!!!!!!!!
Primeiramente, eu gostaria de pedir milhões de desculpas pela imensa demora - demora de 5 meses 4 dias para ser mais exata. Mas eu acredito que vocês devem saber qual é a minha explicação para a minha demora antes de tudo e aqui está ela:

— Quando eu parei de escrever, foi para me dedicar inteiramente as provas, já que eu ia entrar nesse período tão temeroso e queria fazer um bom primeiro trimestre, para não ter que correr atrás do prejuízo depois. Sabe, coisa de aluno.

— Depois de duas semanas de provas e mais uma para estudar para um tipo de provão da minha escola, meu pai entrou de férias, e bom, eu raramente vejo meu pai de semana, já que nossos horários não coincidem, porque eu estudo de manhã e ele saia onze da manhã para trabalhar, chegando somente à meia noite, quando eu já estou dormindo. Então, no mês de férias dele, preferi ficar com ele e isso não me deu tempo para escrever.

— Depois, quando eu achei que voltaria a escrever como eu fazia antes, ou seja, quase todos os dias, vieram os trabalhos cabulosos e minha vó veio de Pernambuco passar um mês aqui, e como eu era a única a ficar em casa de tarde, tinha que fazer companhia a ela. Já pensou, minha avó vem de tão longe me visitar e todo tempo livre que eu tenho, fico enfurnada no computador, isso, definitivamente, não seria muito legal.

— Ai, quando minha avó foi embora, minha mãe ficou doente, parece que um engasgo que ela teve no inicio do ano, acarretou algumas dores de cabeças, no sentido figurado, é claro, para ela, pois o problema mesmo foi no pulmão, aonde um nervo de carne entrou. SIM, ELA FICOU QUASE SEIS MESES COM UM NERVO DE CARNE NO PULMÃO. As tosses dela começaram a preocupar e então ela foi ao médico, os médicos começaram a suspeitar de pneumonia e então a internaram.

— GRAÇAS AOS DEUSES, tiraram o que a incomodava e não foi nada grave como suspeitavam.
Ai, você pensa, o problema foi com a sua mãe e não como você, poderia ter escrito alguma coisa.
É eu até podia, mas como eu sou a mais velha me senti responsável pela casa e pela minha irmã mais nova, sendo assim não tive tempo, e ainda tinha a escola (trabalhos, provas e o curso).

— Ela já se encontra perfeitamente bem, caso vocês queiram saber. Tanto é que já está me deixando de castigo kkkkk


Bom, aqui estão ALGUNS do motivos que me impediram de escrever, eu sinceramente espero que vocês os entendam. Peço milhões de desculpas mais uma vez, e agradeço a todos os leitores que se preocuparam comigo e mandaram MP's e reviews perguntando se estava tudo bem. Sério, vocês são os melhores leitores do mundo.

Também gostaria de agradecer aos leitores que mandaram recomendações, esse capítulo é dedicado a vocês:

— Mia jackson

— Layanna Havelly

— karinaalveschase

— YurippeNakamura

Amei todas as recomendações. Obrigada por me deixarem feliz e me inspirarem, já que é meio difícil voltar a focar na história quando ela já está no meio. Vocês foram um anjos.


Espero do fundo do meu coração que gostem e que TODOS me perdoem.

Boa leitura.



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Aquela notícia caíra como uma bomba sobre Annabeth.

– Como assim? Falência? - a loira questionou com os olhos arregalados e a mente trabalhando em mil possibilidades de salvar o legado dos seus pais.

– Arnold era responsável pela área financeira da empresa, sendo assim, tinha acesso a todas as contas, orçamentos, balanços, enfim a todo o dinheiro que entrava e saia na Olympus Arquitetura C.O.– Quíron começou a explicar e Annabeth apenas assentia com a cabeça entendendo tudo que o advogado falava. - Ao que parece ele fazia retiradas estratégicas e em pequenas quantias para não chamar atenção, só que nessa última retirada o valor foi absurdo, chegou a cerca de dois bilhões de dólares, o que acabou por deixar a empresa em maus lençóis.

– O prenderam? - Annabeth questionou, pois se sabiam que fora ele, tinham que denunciá-lo.

– Colleman foi esperto, antes da transação ser completada, ele já estava em um avião para fora do país. Com certeza, ele foi para um lugar onde a extradição com os Estados Unidos não é possível.

– Filho da puta! - Annabeth se levantou ultrajada e logo em seguida colocou a mão na boca, assustada, afinal seu filho estava na sala e estava na fase em que começava a soltar as suas primeiras palavras. Consequentemente, palavrões não eram bons exemplos para crianças que tinha tendências a se tornarem papagaios, ainda mais uma tão esperta quanto Peter - O que podemos fazer para tentar salvar a empresa? - a loira respirou fundo e se sentou novamente.

– Bom, eu vim aqui para chamá-la para uma reunião que haverá entre os acionistas e a diretoria amanhã de manhã e você como uma das principais acionistas e sócia terá de estar presente. - Quíron informou e a loira assentiu - Mas para deixar alguns assuntos adiantados: muitos acionistas estão furiosos e pretendem vender as ações que possuem e talvez você terá de vender algumas das suas também, para que assim entre algum tipo de capital de giro na empresa.

– Mas assim eu deixaria de ser sócia majoritária. - Annabeth constatou o óbvio e Quíron assentiu.

– É um risco que você terá de correr.

...

– Querida, cheguei. - Percy gritou ao entrar no apartamento rindo e Peter logo se apressou para ir até o pai.

– Papa. - o pequeno gritou se jogando contra as pernas do mais velho, que sorriu e o pegou no colo.

– E ai... Como vai, campeão? - o moreno de olhos verdes questionou bagunçando os cabelos do menino, fazendo com que o pequeno risse pela atenção recebida. – Cadê a sua mamãe? – Percy questionou e Peter apontou para o sofá, onde Annabeth estava de costas sentada sobre as penas e, ao que parecia, pensativa.

Com Peter ainda no colo, Percy se pôs a caminhar em direção a namorada, que pelo visto, ainda não tinha percebido que o rapaz já tinha chego.

– Annie? – o moreno chamou e só assim a loira saiu de seus devaneios, abrindo um sorriso cansado e nenhum pouco feliz, já que seus olhos não tinham o brilho costumeiro de felicidade. – Aconteceu alguma coisa? – Percy questionou e Annabeth suspirou derrotada.

– Aconteceu sim. – a loira murmurou e Percy sentou-se ao seu lado, deixando que Peter volta-se para o tapete para que assim continuasse a brincar com as peças de lego que estavam espalhadas pelo local.

– Algo grave com alguém? – o Jackson perguntou puxando Annabeth para o seu colo, já que a aparência da loira assemelhava-se com a de alguém que a qualquer momento desabaria.

– Não, não houve nada com ninguém. – a loira revelou aninhando-se ao colo do namorado.

– Mas então o que houve para te deixar assim, tão preocupada? – Annabeth deu um meio sorriso com o que Percy dissera, já que com aquela simples frase o moreno mostrara que a conhecia muito bem, tanto é que sabia seu estado de espirito só de olhá-la.

– Quíron veio aqui hoje e me disse que a empresa dos meus pais está praticamente declarando estado de falência.

– Como isso aconteceu? – Percy perguntou abismado, e Annabeth negou com a cabeça, como se nem mesmo ela, a parte inteligente da relação, soubesse explicar como aquilo havia se sucedido.

– Quíron disse que um dos diretores responsável pela área financeira, Arnold Colleman, estava fazendo retiradas estratégicas e não autorizada pelos demais... Você sabe que para um deles fazer retiradas todos os diretores e alguns acionistas mais importantes tem que estar de acordo, não sabe? – Annabeth perguntou e Percy assentiu. O moreno crescera ouvindo o pai falar sobre a administração de uma empresa e sabia muito bem como aquilo tudo funcionava.

– Todos têm que estar de acordo, ou a maioria, pelo menos. Sei como funciona essas coisas. – Percy complementou e deixou que Annabeth continuasse.

– Então, esse tal de Arnold estava desviando o dinheiro da empresa, e essa última retirada que ele fez foi de, aproximadamente, dois bilhões de dólares sem contar a outras milhares de retiradas que podem estar avaliadas em algumas dezenas ou centenas de milhões. Isso acabou por deixar a empresa a ponto de quebrar. – Annabeth finalizou com pesar.

Percy lamentou-se por ver a namorada daquele jeito, e lamentou-se ainda mais ainda pelo motivo, já que ele tinha plena consciência do quão importante aquela empresa era para Annabeth.

– E agora, o que pretende fazer? – o rapaz perguntou tentando achar alguma solução em sua cabeça.

– Quíron disse que amanhã haverá uma reunião com os acionistas e diretores e eu tenho que estar presente, já que possuo o maior número de ações. – a loira disse encarando seu filho entretido com os brinquedos. – Ao que parece alguns dos investidores estão furiosíssimos, e com razão, já que também estão tendo prejuízo, e ao que tudo indica pretendem vender as ações. Com a empresa praticamente falida, eu duvido que alguém compre essas ações, mas se comprar também não entrará nada para o caixa da empresa... Então, Quíron me aconselhou a vender algumas das minhas ações e empregar o dinheiro na empresa, como capital de giro.

– Mas... Desse jeito fosse deixa de ser a mandachuva, não deixa? – Percy questionou e Annabeth assentiu com a cabeça.

– Quando o meu avô ainda era presidente da empresa ele tinha noventa por cento das ações sob o seu poder e o restante fora vendido na Bolsa de Valores. Quando ele decidiu se aposentar dividiu o que tinha entre os filhos, sendo trinta por cento para cada. Como os meus tios nunca foram muito ligados a empresa, decidiram que venderiam parte de suas ações para a minha mãe e uma outra parte para aumentar o número de acionistas e de dinheiro que entraria, pelo que eu me lembre eles não estavam passando por um mar de rosas e a entrada de uma grande quantia era muito bem-vinda.

“Enfim, cada um vendeu dez por cento para a minha mãe para que ela não tivesse nenhum tipo de problema por não ter poder sobre metade das ações, e meu pai comprou mais cinco por cento do meu tio Ares.”

“Como eram casados em comunhão de bens, o que era de um, era do outro, sendo assim juntos tinham cinquenta e cinco por cento, e essas foram as ações que eu herdei. Pelo que eu sei, meu tio Apolo tem dez por cento e o Tio Ares tem quinze por cento. E o restante é dividido entre outros acionistas. – Annabeth fez um pequeno balanço do que sabia, e Percy ouvia a tudo, atentamente. – Se eu vender apenas quatro por cento das minhas ações não entrará praticamente nada nos caixas da empresa.

– Uou, isso é mais complicado do que eu esperava. – Percy disse percebendo quão grave era a situação da empresa de sua namorada.

– Eu sei! E isso está me assustando. – a loira segredou se agarrando a Percy, e o moreno soltou uma lufada de ar preocupado com a garota. – Eu não posso deixar que a empresa dos meus pais afunde assim, sem mais nem menos... Querendo ou não ela pode garantir o meu futuro e o futuro do Peter.

Com toda a certeza do mundo, Annabeth estava entrando em desespero, se é que a loira já não se encontrava assim. Percy vendo a situação da namorada, e tentando acalmá-la, sugeriu:

– E se você buscasse uma terceira opinião? Sei lá... Você poderia falar com o meu pai, que não tem relação nenhuma com a sua empresa.

– Um ponto de vista imparcial, né? – ela perguntou e o rapaz assentiu com a cabeça, fazendo-a sorrir com a ideia. – Não acredito que vou dizer isso, mas Percy, você é um gênio. – a Chase elogiou saindo do aperto que ele impusera sobre seu corpo e deu um beijo na boca do rapaz, fazendo-o calar uma exclamação de indignação.

– Só você e a Thalia que insistem na ideia de que eu sou burro. – o rapaz disse se levantando e tirando a pasta universitária que usava e a deixou no sofá, só para receber um olhar desaprovador da namorada. – Que foi?

– Você não vai deixar essa bolsa ai, não é mesmo? – a loira questionou arqueando a sobrancelha, e o rapaz logo negou, pegando sua bolsa e subindo com a mesma para deixá-la no seu devido lugar. – Acho bom. – Annabeth gritou, quando ele alcançou os últimos degraus, o rapaz resmungou algo inteligível, fazendo-a rir. – E você, Peter? Vamos para a casa do vovô Poseidon?

O pequeno olhou para a mãe, e balançou a cabeça como se concordasse.

– Ótimo! Vamos pegar as suas coisas. – Annabeth disse e se levantou para pegá-lo no colo, mas Peter estendeu-lhe a mão como se pedisse para andar ao lado dela, como um rapazinho – Como pode... Você está crescendo tão rápido! – a Chase soltou a pequena lamúria abismada com o ato de independência que partira do seu filho.

Peter pegou a mão da mãe, e começou a puxá-la em direção as escadas, como se fosse ele quem mandasse por ali. Annabeth riu e seguiu o pequeno, zelando para que os passos deles fossem firmes, e que caso ele se desequilibrasse durante o seu percurso, ela estaria ali para ampará-lo, e isso não era somente naquela pequena caminhada, era algo que ela faria por ele durante toda a sua vida... Annabeth era o suporte de Peter. Algo que toda mãe é para o seu filho.

A pequena e feliz família não demorou muito em arrumar suas coisas para irem para a casa dos patriarcas dos Jackson, apenas se trocaram e Annabeth pegou a bolsa que sempre a acompanhava com as coisas de Peter, mesmo que tudo que o pequeno pudesse precisar tinha na casa dos avós, mas é como dizem: melhor prevenir do que remediar.

– Você acha que ele vai conseguir te ajudar? – Percy perguntou segurando a mão de Annabeth, enquanto dirigia.

A loira o olhou, virando-se no banco do passageiro para encará-lo de perfil e sorriu acariciando o cabelo do rapaz. O Jackson a olhou pelo canto do olho e também sorriu, antes da garota responder:

– Bom, seu pai administra a empresa dele praticamente sozinho e pelo que eu sei também tem vários acionistas e experiência... Talvez, ele possa me dar uma ajudinha. Então, sim eu acho que ele vai conseguir me ajudar.

– Eu espero que sim, pois não gosto de te ver preocupada. – Percy argumentou, fazendo Annabeth se derreter por dentro.

– Vamos mudar de assunto, até porque um certo estudante de Biologia Marinha me disse hoje de manhã que iria resolver algumas coisas para o estágio. E então, conseguiu resolver tudo? – Annabeth perguntou com o coração apertado.

Mesmo que o rapaz ainda nem tivesse feito a seleção para saber se seria membro da equipe, ela sabia que tinha fortes chances dele passar um tempo fora, e embora essa chance fosse a perfeita para Percy, a loira não sabia se aguentaria passar esse longo período de tempo longe dele.

– Graças aos deuses, eu consegui organizar tudo a tempo de mandar para o Centro de Pesquisas. E a moça que está responsável pela seleção, disse que eu sou um forte candidato e que serão somente três escolhidos para essa viagem. – Percy disse todo convencido e Annabeth revirou os olhos, com um mínimo sorriso nos lábios.

Ainda acariciando o cabelo do moreno, ela questionou com uma pitada de ciúmes:

– Moça, não é mesmo? Por acaso ela te disse tudo isso se insinuando? – Percy olhou para Annabeth quando o sinal fechou e riu na maior cara de pau, fazendo-a se irritar. – Está rindo do que, Perseu? – a loira questionou tirando a mão dos cabelos negros do rapaz, e bufando enquanto cruzava os braços.

– Bom... Moça foi uma forma educada de me referir a senhora de no máximo oitenta quilos e aproximadamente sessenta anos de idade, muito gentil que me atendeu quando fui ao Centro de Pesquisas. – Percy respondeu rindo, e Annabeth sentiu a imensa vontade de cavar um enorme buraco e se esconder lá dentro pelo resto da vida, ou até a sua vergonha passar.

– Pare de rir, seu idiota. – a loira pediu se ajeitando no banco do passageiro, e Percy continuou a gargalhar, enquanto dava partida no carro e passava pelo sinal.

Peter vendo que o Jackson se divertia com algo, começou a rir também fazendo assim a alegria do moreno, já que o mesmo disse com animação:

– Viu Sabidinha? Até o Peter achou engraçado.

– Peter está se saindo pior que a encomenda... – Annabeth murmurou brava e deu uma rápida olhadela no pequeno que ria como se não tivesse amanhã – E você, Sr. Peter, deveria me apoiar e não rir como o bobão do seu pai.

Papa! – o pequeno exclamou animado, e Annabeth revirou os olhos.

– Você disse que ia ensiná-lo a dizer mama, não é mesmo Perseu? – a loira esbravejou de brincadeira, e Percy soltou uma risadinha antes de respondê-la.

– Estou tentando, meu amor. Mas a culpa é minha se ele só chama o papa aqui?

A fala de Percy fora tão automática, que Annabeth teve de repeti-la milhares de vezes em sua cabeça, para acreditar que ele, realmente, a tinha chamado de meu amor. E como uma forma de confirmar o que ela já sabia, a loira perguntou, debilmente:

– Do que você me chamou?

Percy a olhou pelo canto do olho um tanto quanto confuso.

– Hein? – o rapaz soltou não entendo nada, e Annabeth revirou os olhos perante a lerdeza do moreno.

– Do que você me chamou agora há pouco? – a loira voltou a questionar e Percy franziu o cenho.

– De Annie! Não foi? – a garota negou e o rapaz deu de ombros como se não tivesse o costume de prestar atenção nas palavras que saíam de sua boca, o que era o caso naquele momento.

– Não, não foi. – a loira negou sorrindo animada ao ver que as palavras tinham saltado da boca dele sem nenhum esforço, portanto eram totalmente verdadeiras.

– Do que eu te chamei, Annabeth? Foi de algo que você não gostou? – Percy estava começando a se preocupar, e ficar ainda mais confuso, já que o enorme sorriso que Annabeth ostentava não parecia ser o de uma mulher que tinha acabado de ouvir o namorado trocar seu nome por de uma outra qualquer – Eu troquei seu nome? É isso?

– Não. – Annabeth respondeu simplesmente, e Percy sentiu vontade de largar o volante para checar se ela não estava com febre, já que aquele sorriso era muito estranho.

– Annabeth, você está me assustando. – o rapaz declarou, e a loira riu. – Do que eu te chamei? – o moreno voltou a questionar, e a Chase o analisou bem para garantir-se de que ele não estava tirando uma com a sua cara.

– Você me chamou de “meu amor” – a loira respondeu feliz e Percy respirou aliviado.

– Você fez todo esse alarde para isso? – o Jackson questionou depois de respirar.

– Claro, você nunca tinha me chamado assim. – Annabeth argumentou com o resquício do sorriso de felicidade nos cantos dos lábios.

– Bom, se cada vez que eu disser isso, você sorrir desse jeito para mim tentarei dizer mais vezes. – Percy galanteou jogando uma piscadela na direção de Annabeth, mas a loira notou que aquela era apenas uma brincadeira para camuflar o constrangimento que o moreno sentira por ela fazer das simples palavras um grande feito.

– Eu espero mesmo que você continue a me chamar assim, pois eu amei. – a loira disse tranquilizando-o e fazendo um sorriso discreto ressurgir na boca de Percy.

– Okay, meu amor. – o Jackson deu ênfase as últimas palavras, fazendo Annabeth revirar os olhos, enquanto reabria um enorme sorriso.

A espessa bolha de felicidade que pairava sobre a pequena família não diminuiu ao chegarem na casa dos Jackson.

– Meus pais já chegaram? - Percy perguntou surpreso ao ver que os carros de Sally e Poseidon estavam na garagem. - Está cedo para eles já estarem casa. Não está? - o rapaz constatou e franziu o cenho confuso.

Annabeth também estava com o cenho franzido e pelo mesmo motivo que o namorado.

– Será que aconteceu algo? - a loira questionou começando a se preocupar.

Os dois desceram rapidamente do carro, Annabeth pegou a bolsa de Peter, enquanto o Jackson colocava no colo o pequeno, que encontrava-se entretido com um mordedor colorido.

– Mãe? Pai? - Percy entrou na frente chamando por seus pais, estes que logo apareceram com sorrisos e braços abertos.

– Meu filho! Achei que só fossem voltar amanhã. – Sally disse abraçando Percy e em seguida dando um beijo na testa do neto.

– Nós íamos, mas a Annabeth precisava conversar com o papai. – o moreno respondeu, depois de cumprimentar Poseidon e se sentar com sua mãe ao seu lado.

– Comigo? – o Jackson mais velho questionou franzindo o cenho para a nora.

– Eu queria algumas dicas para a empresa. – a loira respondeu, fazendo Poseidon sacar logo de início que tinha algo de muito errado com a Olympus Arquitetura C.O.

– Quer conversar agora? – o homem questionou, e quando a garota estava para assentir, Réia e seus fiéis seguidores.

– Poseidon, meu filho, eu achei que você fosse nos levar até o aeroporto. – a mulher disse fitando Annabeth com um olhar superior, a loira apenas revirou os olhos e sentou-se ao lado de Percy.

– E vou, por isso voltei mais cedo da empresa. – Poseidon confirmou – Mas Annabeth quer conversar comigo, não vai demorar. – o homem afirmou fazendo sua mãe revirar os olhos.

– Poseidon, pode ir levar seus pais ao aeroporto. – Annabeth certificou e seu sogro a olhou para ter certeza – Eu posso esperar o senhor voltar. Sem contar que eu posso usar esse meio tempo para conversar com a Thalia sobre a festa de aniversário do Peter. – a loira garantiu e ele assentiu com a cabeça, agradecendo-a mentalmente por ser compreensiva com a situação.

– Vamos Sally? – O Jackson mais velho perguntou e a mulher assentiu se levantando. Réia e Anfitrite bufaram, mas não disseram nada.

Percy passou Peter para Annabeth e se levantou para se despedir dos avós.

– Tchau, vó. Espero que faça uma boa viagem. – o rapaz disse abraçando a velha senhora com a carinho, e o gesto fora retribuído da melhor forma possível.

– Tchau, meu neto. Cuide-se e tome mais cuidado com as pessoas com quem se relaciona. Uma dica de quem te quer bem. – como se tratava de Réia a alfinetada não poderia ser menos sutil.

– Graças aos deuses, só me relaciono com pessoas que querem o meu bem. Ainda bem que eu tenho um dedo bom para escolher as minhas companhias. – Percy deu o troco, fazendo com que a senhora inglesa revirasse os olhos mantendo a boca fechada.

– Tchau, vô. – o rapaz estendeu a mão, sabendo que Cronos não era muito receptível a grandes demonstrações de afetos.

– Já que a sua avó quis lhe dar uma dica, me sinto na responsabilidade de fazer o mesmo... – o moreno estava pronto para revirar os olhos, quando seu avô completou – Siga o que você acha que é certo, pois se continuar desse jeito provará a todos que é um grande homem.

– Cronos! – Réia ralhou, repreendendo o marido.

– Só estou dizendo o que eu acho ser o melhor para o nosso neto. – Cronos voltou-se para Percy e deu dois tapinhas no ombro do rapaz, aquele gesto para o Jackson foi um claro sinal de que seu avô estava orgulhoso das decisões que ele tinha tomado, e aquilo vindo de Cronos era uma baita honra.

– Anfitrite, foi um prazer conhecê-la. – o moreno despediu-se da ex-noiva de seu pai com educação, e a mulher apenas deu de ombros como se o fato de tê-lo conhecido não acrescentara nada em sua vida, mal sabia ela que, sua presença também não tinha acrescentado nada a vida de alguém daquela família. Ou sejam, estavam quites.

– Maria! – Poseidon gritou chamando a empregada.

– Sim, senhor? – a mulher rapidamente apareceu na porta que ligava a sala se estar e a de jantar.

– Cadê a Thalia? Ela precisa se despedir dos avós. – Poseidon disse ao notar que só faltava a filha ali.

– Ah... – Maria olhou para o teto e pensou um pouco antes de responder – A menina Thalia saiu cedo para ver as coisas do estágio e ainda não voltou.

– Ela ficou o dia inteiro fora? – Sally perguntou preocupada e Maria assentiu com a cabeça rapidamente. – Eu vou ligar para ela. – a Srª Jackson pegou o telefone e discou o número da filha com rapidez.

– Não faço a mínima questão de que aquela bastarda venha se despedir, Poseidon. – Réia disse com um sorriso suspeito nos lábios, e seu filho apenas revirou os olhos antes de negar algo para Sally, fazendo-a assim desligar o telefone.

– Acho que é a senhora que não merece a atenção dela, minha mãe. – Poseidon disse infeliz, e Réia empinou o nariz não aceitando que ele defendesse a morena.

– Não discutirei sobre isso com você, pois sabe muito bem a minha opinião sobre essa garota. – a mãe de Poseidon disse dando uma ênfase as últimas palavras, como se falasse de uma doença.

Sally já estava pronta para dizer poucas e boas em defesa de Thalia, quando seu marido bufou e disse:

– Ótimo, já que a senhora não dá a mínima, já podemos ir embora. – o homem apontou a saída e Réia virou-se ultrajada, seguindo em direção ao carro do filho.

– Liguem para a Thalia, por favor. – Sally pediu depois que todos saíram.

Annabeth que já tinha se despedido de todos encarou as reações de Réia e de Maria como algo suspeito, por isso assim que Sally saiu pela porta, deixando-a sozinha com Percy, Peter, que já estava entretido com algum brinquedo, e Maria, ela voltou-se para a mulher com a sobrancelha arqueada em uma pergunta:

– Maria, o que aconteceu?

– Como assim, Annie? – a mulher perguntou se dirigindo ao telefone.

– O que aconteceu entre a Thalia e a Réia? – Annabeth foi mais clara, e Maria logo voltou a colocar o telefone na base.

– Entre a Thalia e a Réia? – Percy perguntou ficando nervoso, já que o histórico de embate entre as duas não era um dos melhores, ainda mais para a sua irmã.

– A menina Thalia chegou no meio da tarde, almoçou e depois subiu para o quarto... Um tempo depois eu ouvi uns gritos vindos lá de cima, quando eu decidi subir para ver o que era, a Thalia já estava descendo essas escadas correndo e parecia estar chorando. Eu até tentei ir atrás e saber o que estava acontecendo, mas não tenho mais idade para correr. – Maria disse em tom de desculpa e Annabeth a abraçou de lado – Quando eu ameacei subir para ver com que a menina Thalia estava brigando a Dona Réia estava na beira das escadas e bom, eu gosto muito do meu emprego e não acho que enfrentar a mãe do meu patrão me ajudaria a mantê-lo.

– Ela te ameaçou, Maria? – Percy perguntou com o celular colado a orelha. O rapaz estava preocupadíssimo com a irmã, só ele sabia o quanto ela ficava abalada depois de uma briga com Réia, ainda mais quando a avó usava os pais da garota para machucá-la.

– Não, ela não falou nada, mas o olhar dela dizia tudo. – a mulher estremeceu e complementou – Agora eu só estou preocupada com a Thalia, aquela menina é capaz de tudo. Sem contar que não gosto de vê-la sofrendo.

– Calma, Maria, vai ficar tudo bem. Nós vamos achar a Thalia. – Annabeth garantiu tentando passar confiança que faltava em seu coração, já que a loira torcia fervorosamente para que sua melhor amiga não tivesse feito nada estúpido.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Odiaram? Dava para ter feito melhor?

Me contem o que acharam nos reviews. Combinado???

Onde será que está a Thalia?

E como deve ter sido essa "conversa" com a Dona Réia???

Bom, essas são perguntas que só serão respondidas no próximo capítulo, sem contar nas outras perguntinhas, como por exemplo?

Cadê o Luke??? Alguém sentiu falta dele??

Será que o Tio Popo vai conseguir ajudar a Annie??

Vocês viram que o Percy chamou a Annie de meu amor???? Surtei escrevendo kkkkkk

Gente do céu, para me lembrar dos planos que eu tinha para TCOL... eu os escrevi tudo em um papel para deixar as minhas ideias mais organizadas e pá, vai acontecer tanta coisa nos próximos capítulos. Você não perdem por esperar kkkk

Bom, vou me despedindo por aqui e agradecendo desde já por vocês terem lido o capítulo, sinal de que não me abandonaram ainda. Não é mesmo??

E se vocês querem me ver de novo com novos capítulo em breve, já sabem a fórmula, não é mesmo? Se não aqui segue, anotem que é muito importante, cai na prova - encarnei um professora agora, Credo capeta, sai de mim -brincadeira- REVIEWS+RECOMENDAÇÕES=CAPÍTULOS MAIS RÁPIDOS. Entenderam? Espero que sim.

Como de costume:

UMA PROPAGANDA BÁSICA:

Passem nas minhas outras fics, leiam e as aproveitem, pois eu fiz especialmente para vocês.

Beijos e até mais.

P.S.: Amo todos vocês. Obrigada do fundo do meu coração por continuarem lendo.