The Powerpuff Girls Of S.H.I.E.L.D- Fic Interativa escrita por Escritora Nova, New Rider


Capítulo 9
Uma consultora muito feminista.


Notas iniciais do capítulo

Como eu prometi, 10 reviews um capítulo! Kkk!
Bjs a minha sister Vingadora/Raven, kkk TE LOVE! :-D



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– Bom. Eu, como devem se lembrar, me chamo Elizabeth Swan. Só tem o nome “Diana” no meio. - Fala a castanha de olhos dourados e com um sorriso. - E antes que perguntem. Não. Eu não sabia que a S.H.I.E.L.D. havia “recrutado” vocês.

– A senh... – Kyra tenta falar.

– Me chamem de Elizabeth, sim?! - Fala a castanha.

– Ok. Você é uma agente?

– Não. Não exatamente. Sou mais uma consultora, nesse caso, em especial. Todavia, geralmente sou como vocês, e uma psicóloga.

– Como nós, moça bonita? Como assim? - Pergunta Cindy.

– Cindy, o nome dela é Elizabeth. - Repreende Jéssica. As outras já tinham alguma ideia do que ela estava falando, principalmente Raven, que não conseguia ver nada, nem mesmo uma lembrança quando olhou nos olhos dourados da Swan.

– Não tem problema, querida. - Fala Elizabeth se abaixando na frente das pequenas. - E respondendo sua pergunta, Cindy. Sim. Como vocês. É Jéssica, não é? - Pergunta Elizabeth para a outra garotinha, que acena que “sim” com a cabeça. - Qual é seu lugar preferido?

– Paris! - Exclama Jéssica alegre e sem se conter ao lembrar-se de ter ido com a mãe em sua primeira viagem fora dos Estados Unidos.

– Tipo... Essa Paris?! - Fala Elizabeth se levantando e fazendo um gesto com as mãos ao redor delas. As garotas ficam com olhos arregalados, pois elas não pareciam estar mais em Nova York, e sim, em Paris. Até a Torre Eiffel podia ser vista perto delas. Elas estavam em cima de um prédio com um jardim.

– Você nos teletransportou? - Pergunta Raven, que não tinha sentido a sensação de quando ela se teletransportava.

– Só suas mentes. - Fala Elizabeth calma. - Um dos meus poderes é fazer as pessoas verem o que eu quiser. Como poder ler mentes, mas não se preocupem. Eu não li a mente de vocês ainda.

– Você disse “Um dos poderes”?! Você tem mais? - Pergunta Lilith sorrindo por encontrar alguém parecida com ela. - Eu leio mentes também, porém não consigo ler a sua.

– Sim, eu tenho mais. E você não consegue ler minha mente, pois eu trabalho com um “escudo mental” há anos. - Explica Elizabeth sorrindo também para Lilith. - Que tal vocês se apresentarem?!

As garotas se apresentam e Elizabeth fica meio receosa ao ouvir o sobrenome de algumas, mas deixa de lado, pois havia pedido a Fury para deixar um pouco no escuro, sem saber exatamente o que a S.H.I.E.L.D. fazia com adolescentes e crianças. Fora o motivo real de a Swan ter deixado a agência. Saber demais era algo que atormentava Elizabeth às vezes.

O elevador é aberto, de novo, e os Vingadores, juntamente com Loki, desgostoso, ficam abismados com Paris a sua frente.

– Aquela é a Dra. Swan? - Pergunta Natasha ao diretor, reconhecendo a sua ex-psicóloga.

– Exatamente. - Fala Fury indo em direção as garotas e aprovando, agora, as roupas das garotinhas. - Srta. Swan queira por…

Antes de Fury terminar de falar, o cenário muda novamente para Nova York.

– Natasha, Clint. - Cumprimenta Elizabeth aos seus ex-pacientes com um aceno de cabeça e um sorriso educado.

– Doutora. - Falam os agentes juntos. Eles não admitiriam, mas tinham medo de Elizabeth. Conversar com ela era como ter sua mente aberta e seus segredos mais sombrios revelados.

Fury apresenta os demais para a Elizabeth, que nota que Tony Stark parecia chateado com algo. Loki só deu uma levantada de sobrancelha à mulher e Thor um beijo na palma da sua mão, fazendo Luna e Lilith arranjarem um apelido para o pai de Kyra, “Romeu”. Steve só lhe deu um aperto de mão, que fez a doutora analisá-lo como um homem com sérios problemas de interagir com as outras pessoas.

– Como sabem... Vocês estão no “nosso tempo” agora. - Começa Fury a falar para as garotas. - E por isso, terão que passar por testes para temos certeza que não são um perigo para o Mundo.

– Permissão para falar senhor?! - Pede Kyra, e Fury permite. - A S.H.I.E.L.D. tem seus motivos para pensar isso, mas nós não queremos ficar aqui “nesse tempo”. Nossas horas seriam bem mais gastas se trabalhamos em um modo de irmos embora.

– Tem razão senhorita Thorson, mas vocês não sabem o tempo que isso vai levar. - Fala Fury mais que decidido. - E por isso serão testadas e depois receberão toda à ajuda da S.H.I.E.L.D. para irem embora.

Raven levantou a mão.

– Sim, senhorita Lokison. – Fury a permite falar.

– Esses testes seriam para ver se somos ameaças ou não. Mas como nos testariam?

– Vão descobrir. – Ele disse simplesmente.

– E quem vai testá-las, coronel? - Pergunta Steve, não entendendo ainda o que a mulher fazia ali. Mesmo ele se tocado que fora ela que fizera a “ilusão”.

– A doutora Swan, é claro! - Fala Fury se contendo para não revirar os olhos.

– Só uma simples mulher?! - Exclama o soldado a subestimando, pensando nos poderes das garotas.

Todas as “mulheres” olham duramente para o soldado, que não sabia se expressar direito. Ele só estava com medo pela vida da doutora.

– Sr. Rogers, creio que o senhor ainda não saiba, mas as mulheres podem até governar um país hoje em dia, melhor do que um... Homem. - Fala Elizabeth séria, sendo uma feminista assumida. A castanha achava que a frase do loiro fora, com certeza, uma provocação a suas capacidades.

– Por hoje estão dispensadas, mas amanhã os testes de verdade começarão em uma viajem pela manhã. - Fala Fury como se não tivesse ouvido o pequeno discurso da doutora. - Todavia, passarão esse tempo com a doutora, até ela achar necessário.

– Prometo não me prolongar. - Diz Elizabeth ao ver Fury ir embora, de novo. Os Vingadores o seguem, menos Loki. - Aceitarei a companhia de um pai, presumo?

Loki só dá aquele sorrisinho fino, como se suas palavras fossem preciosas demais para serem gastas.

– Não gosto de pessoas caladas, Sr. Laufeyson. - Diz Elizabeth indo até o moreno o encarando, as garotas e até mesmo Raven, estavam adorando ver uma mulher que mostrava uma autoridade na S.H.I.E.L.D. - Então perguntarei novamente. Terei a honra de sua companhia?

– Sim, Srta. Swan. Terá a honra da minha companhia. - Fala Loki sem sorrir, mas destacando o “honra” na frase.

As garotas seguram a risada ao ver Loki Laufeyson, com toda sua postura e orgulho, ser mandado por uma mulher. Era algo raro e divertido, é claro.

Eles entram no elevador e descem para o nível debaixo, onde assim que os agentes que passavam e viam a nova visitante, engoliam em seco. Elizabeth, sem se importar, anda até a “sala de estar”, onde alguns sofás pretos estavam em um círculo ao redor de uma mesa pequena. Cindy e Jéssica não se seguraram e sentaram ao lado da doutora, com olhinhos brilhando, ganhando um olhar bravo de Lilith, que não sabia o porquê, mas queria a atenção da doutora. Loki não se sentou, mas ficou atrás, bem afastado e em meio às sombras.

– Que tal começarmos, pelo que vocês gostam?! Jéssica? - Pergunta Elizabeth, colocando seus braços no ombro da pequena.

– Gosto de bonecas, desenhos como o Bob Esponja, compras e tecnologia. - Fala Jéssica rapidamente. - E é claro, Rock!

– Cindy? - Pergunta a doutora para a garotinha, também colocando os braços ao redor dela. A doutora nunca vira crianças tão adoráveis. Sem as garotas perceberem, os outros Vingadores já estavam dentro da sala, ouvindo desde o começo, e Tony deu um sorrisinho orgulhoso ao ouvir que sua filha falar que gostava de Rock e tecnologia.

– Fantasias coloridas, principalmente de princesas, Hannah Montana, e enfrentar os “caras maus”. - Fala Cindy tão rápido quanto a primeira, depois de tirar o dedo da boca. - E amo as irmãs PPGS, que ganhei!

As garotas dão um sorriso para o que a pequena falou. Sim, elas eram irmãs, apesar de tudo. Depois foi a vez de Marie.

– Amo animais, chocolate, futebol, basquete... - Marie falava um monte de esporte que se movimentava. Bruce ficou um pouco surpreso, mas achou interessante. - E odeio pessoas que comem carne.

– Querida, como pode odiar quem come carne, se até os animais comem carne? - Pergunta Elizabeth, analisando cada resposta dada.

– Nossa! Não tinha pensado nisso. - Fala Marie pensativa, e Luna e Lilith dão um sorriso, pensando que talvez a amiga aliviasse nos discursos.

– E, além do mais, seu leão come carne! – Fala Raven manifestando-se, dando um sorrisinho de lado, se contendo para não rir da amiga, e enfatizando o “seu”. Marie ficou boquiaberta ao ouvir Raven falando da “dieta” de um leão.

Depois foi a vez de Luna.

– Gosto de dançar Hip-hop e músicas agitadas. Amo filmes e séries de ação, roupas coloridas. - Fala Luna animada, Clint ficou meio pasmo por ver a filha sem aquele olhar ressentido que ela lhe dava quase sempre. - E arco e flecha é minha arma favorita. - Fala Luna pegando o pai de surpresa. Fazendo Clint pensar em usar aquela informação, para se aproxima da filha.

Depois foi Lilith.

– Gosto de livros de ficção científica, danças rápidas, filmes em preto e branco. - Fala Lilith, e Steve sorri com as coisas simples que a filha falava, mas seu sorriso logo some quando ela continua. - Adoro pregar peças e odeio a palavra “lei”, a acho chata, mas necessária nas missões. - Fala Lilith rápido para não ser mal interpretada, e Steve volta a sorrir, mas, de novo, seu sorriso se apaga. - E amo armas antigas, granadas, então... É minha paixão, o fogo é algo fascinante!

– Concordo. - Fala Elizabeth com um sorriso que lembrava o de Lilith. - Kyra?

– Acho que gosto de várias músicas, livros de histórias sobre guerras e lutar, é claro. Amo batalhas! - Fala Kyra com um olhar pensativo, Thor já sorria bobo. Para o loiro, ter uma filha guerreira era algo que o deixava honrado. A doutora pensou na próxima, seção fechada, em conversar com Kyra sobre coisas mais femininas, analisando que Kyra devia se sentir um pouco deslocada naquela categoria. – Adoro usar minha espada e invocar trovões.

– Não diga?! – Lilith falou debochando.

Depois foi a vez de Roxy.

– Gosto de filmes do Al Pacino, literatura Russa, músicas consideradas por alguns, “velhas”, aprender novas línguas, lutas de todos os tipos. - Fala Roxy, com seu tom mais educado, querendo mostrar que não gostava de nada que a lembrasse a uma “garotinha”. Natasha pensou que naquele aspecto, elas não eram tão diferentes, já Tony pensou que a filha era uma garota de 16 anos com uma mente bem mais velha. - Odeio ser chamada de “criança”.

Agora era a vez de Raven.

– Gosto de músicas como Evanescence e Foo Fighters, mas também adoro canto gregoriano, como Enya e Era. Livros, todos de magia, feitiços e poções. Literatura antiga, como Shakespeare. Tudo que possa ampliar meu conhecimento tanto do universo quanto sobre ética. – Fala Raven. Loki gosta do que ouve, sinceramente, ele temia que a filha não passasse de uma garota que só herdara seus poderes e não trabalhasse para aprimorá-los. - Técnicas de lutas e xadrez é meu jogo favorito.

– Fico feliz ao ver que nenhuma é tão tímida, e antes de acabarmos por hora. - Explica Elizabeth, vendo algumas quicarem em seus acentos, com certeza, não conseguindo ficar muito tempo paradas.

– Quero que elogiem uma de suas amigas. Podem escolher uma e falar o que mais gosta nela. - Fala a doutora.

– Gosto da Cindy por ela ser legal ao assistir desenhos comigo. - Fala Jéssica elogiando a loirinha.

– Gosto da mesma coisa que você! - Fala Cindy sorrindo, com os olhos arregalados para Jéssica, como se ela lesse sua mente.

– Gosto de como a Kyra me contém. Se não fosse por ela, acho que destruiria a cidade inteira em meus ataques de raiva. - Fala Marie, fazendo as outras rirem e Kyra sorrir envergonhada. Bruce também dá seu sorriso tímido, pois compreendia a filha completamente em relação ao assunto “raiva”.

– Gosto de lutar com Marie, acho que ela uma boa amiga. - Fala Kyra com um sorriso verdadeiro.

– Gosto de como Lilith e eu engenhamos os melhores planos para pregar peças. - Fala Luna animada, fazendo algumas rirem.

– Nossa! Só isso?! Certo. Eu gosto de como Luna e eu ganhamos as melhores “armas” em nossas apostas com os outros soldados e agentes. - Fala Lilith rindo e dando um high-five com a amiga.

– Gosto de não precisar falar nada e, mesmo assim, Raven me entende e me compreende. - Fala Roxy sem olhar para ninguém.

– O mesmo de Roxy. - Fala Raven simplesmente.

– Fico feliz em ouvir amigas de verdade. - Fala Elizabeth com um sorriso contido, pois se ela deixasse seu lado “doutora”, logo estaria aplaudindo as garotas. Ela dá um olhar discreto para os pais que se retiram sem fazer barulho. - Só isso, por enquanto, estão dispensadas.

~~x~~

Roxy, se sentindo cansada, resolve ir dormir, o que fez as amigas acharem bem estranho, mas não falaram nada.

Raven estava em algum lugar dentro da agência, que lembrava um ventilador imenso. Ela praticava alguns feitiços, mas logo para quando sente a presença de alguém.

– Não devia chegar tão silenciosamente, Loki. - Fala Raven, que já se preparava para atacar o intruso.

– Onde está sua amiga?! Achei que não se desgrudassem. – Loki provoca, não gostando de ser descoberto tão rápido. Ele sentia seus poderes mínimos ao usar e isso o deixava com um péssimo humor. Para a surpresa do moreno, a filha começa a rir.

– Nossa! O grande Loki tentando me manipular? - Pergunta Raven com sarcasmo. O que pegou o pai de guarda baixa por um simples segundo.

– Tenho que admitir que você... - Loki começa com um sorriso, sentando na frente da filha.

– Elogios não vão funcionar. - Fala Raven com sua voz fria. Ela, como qualquer garota, adoraria um elogio do pai, mas um elogio verdadeiro.

– Está certo. E o quê funcionaria?! - Diz Loki, achando que ela entenderia.

– Sinceramente, nada. Nada vai me fazer libertá-lo. - Fala Raven um pouco triste por seu pai tentar manipulá-la só para libertá-lo e, olhando nos olhos dele, tão iguais aos dela, mas tão cheio da raiva e mágoa, ela podia ver apenas flashes da mente de Loki, que deu um sorriso duro à filha. - Você plantou coisas más. E não espere colher algo diferente.

– Ditados humanos. - Fala Loki com uma cara desgostosa.

– Mas verdadeiros. - Fala Raven. - Você tentou governar a Terra, sem nem ao menos conhecê-la. E por isso fracassou.

– Você não sabe nada de mim. - Fala Loki, meio transtornado com aquele assunto. Seu sonho de ser um rei respeitado fora por água abaixo e agora ele estava nas mãos de humanos, coisa que, para ele, era pior que qualquer dor.

– Tem razão. Fique sabendo, que há diferença entre respeito e medo. - Fala Raven se levantando, mas antes de ir embora ela se volta e o olha de novo, já o moreno parecia mais distante que o normal. - Mas acredite não foi por falta de vontade que você não conseguiu. Ah! E Loki! - Raven chama o pai, que a olha. - Acho que não só seria um bom rei, mas um excelente rei. Se soubesse o caminho certo para chegar ao trono.

Loki vê a filha indo embora. Suas palavras o abalam ainda mais. Pela primeira vez na sua vida, alguém acreditava que ele poderia ser rei. “Mas qual seria o caminho certo para isso?”, perguntou-se o moreno.


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Notas finais do capítulo

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