The Powerpuff Girls Of S.H.I.E.L.D- Fic Interativa escrita por Escritora Nova, New Rider


Capítulo 17
Feliz Natal, irmãs PPGS!


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Feliz Natal! Ou melhor, véspera de Natal, kk!
Gente, esse capítulo pode esclarecer algumas dúvidas.
Esperamos que gostem e sinto muito se não gostarem.
Adoramos cada leitora/leitor! Agradecemos à todas(os) por comentarem.
Ah! E agradecemos até as leitoras/leitores fantasmas!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/417865/chapter/17

Quando chegaram à base de São Francisco, Roxy foi para o quarto das garotas. Estava exausta. Olhava para fora da janela e viu que estava nevando. Isso a fez se lembrar do primeiro Natal dela.

“Flashback on”

A pequena garotinha de cabelos vermelhos acordou uma terceira vez naquela madrugada, suando frio. Ela se concentra na batida de seu coração, como o seu treinador havia dito. “Se acalme, respire, controle sua mente e controle suas visões”, ela pensou se lembrando das lições.

Mas era tão difícil para a pequena. “Como controlar visões que eu não queria ter?”, era a pergunta que Roxane fazia a si mesma. Levantou-se em um pulo ao se concentrar nos detalhes do “sonho”. Escreveu rapidamente no teclado digital daquele computador super avançado, não tendo dificuldades, para uma pequena de quase sete anos de idade. Depois de enviar sua mensagem para a S.H.I.E.L.D., para evitar um acidente aéreo, ela vai tomar seu banho, subindo no banquinho que tinha no Box do toalete. Era independente, não porque queria, mas era algo que se tornava cada vez mais fato na sua vida. Podia chamar sua “babá”, mas não iria incomodar ninguém. A pequena ruiva de olhos azuis escuro colocou um vestido branco e um sapatinho branco também, uma meia grossa preta, um sobretudo rosa e uma boina rosa. Depois de pentear seus cabelos cacheados, olhou de novo no relógio em cima da mesa de cabeceira, marcava quase seis horas, mas mesmo assim ela saiu do quarto, não ligando para a escuridão.

– Bom dia. - Falou Roxane com um sorriso educado para a outra garotinha, que estava sentada lendo na frente da lareira acesa. A loira de olhos verdes não dirigiu nenhum olhar para a pequena ruiva, que estava acostumada com aquilo. Roxane se sentou do outro lado do sofá, vendo o que não queria ver novamente, mas mesmo assim abriu o jornal do dia anterior, com a longa matéria que dizia.

“A Herdeira do Trono Stark. A primeira filha do bilionário”.

Roxane não sentiu as lágrimas queimando quando leu aquilo de novo. A ruiva no dia anterior teve que correr para o banheiro, pois na matéria não havia nenhuma menção que Anthony Stark já tinha uma filha, ou seja, ela. Mas teria a primeira filha de Pepper Potts. Começou a ler as outras matérias, esperando que seu dia começasse. Logo a pequena casa que elas moravam se torna movimentada, não por muitas pessoas, mas só por uma garotinha loira de olhos azuis, que fazia mais barulho que dez homens juntos. A pequena Raven revirou os olhos, vendo as coisas ao redor dela começarem a levitar. Assim como Roxane, ela se descontrolava às vezes. Respirou fundo e voltou sua leitura, já sob controle.

– Bom dia! - Exclama Kyra quase gritando. Ela vestia roupas maiores que ela, coisa que sua mãe detestava, mas como Lady Sif não estava lá, ela vestia o que quisesse. Adorava roupas confortáveis.

– Bom dia, Kyra. - Fala Roxane sorrindo educada. Gostava da outra garotinha, mas a mesma com seu tamanho de oito anos, que mais lembrava dez, a assustava às vezes, já que a pequena ruiva parecia, e era, a menor delas.

– Aí! Olhem só...! - Fala Kyra correndo em direção a janela, vendo uma coisa branca cair. - O que é isso?

– Neve. - Fala Roxane também feliz. Fazia três dias que elas foram transferidas para o Canadá. - Lá na Rússia sempre neva.

– Legal. - Sorri Kyra, mostrando os dentes branquinhos. - Será que podemos sair um pouquinho?

– Não sei, mas o diretor disse que não éramos prisioneiras. - Lembra Roxane as palavras do homem negro de tapa olho.

– Para quem vê o futuro, você não é muito boa. - Fala Raven séria. Não é que a pequena não gostasse das outras, ela só preferia se manter distante. Precisava se concentrar em sair daquele mundo que a separava de sua família. Nunca teve uma amiga, ou amigos. Não sabia como se comportar perante as pessoas, mas se sentia mal quando Roxane e Kyra conversavam e a deixavam de lado.

– Eu sei. - A pequena ruiva dá de ombros, não levando a mal aquilo.

Logo os agentes que foram designados para cuidar das garotas chegam e a agente (mulher) que cuidava do lado mais interno, como as alimentar e as vestir, acorda. Não era como se eles fizessem aquilo direito, é claro. As garotinhas os intimidavam. Dava medo de chegar perto de uma garota que via o futuro, outra que era mais forte que o Capitão América, dominava e fazia tempestades, e outra que mexia com suas mentes quando eles a contrariavam, sendo que as duas últimas não eram humanas. Aquilo era um pesadelo para eles, que as olhava como se fossem ratos de laboratório.

Elas foram submetidas, de novo, a exames médicos e psicológicos. Coisa que nenhuma era fã.

– Chega. - Manda Roxana séria, por mais outra pergunta sem sentindo, como se uma folha de papel branca com apena um borrão preto, fosse ajudá-la no futuro.

– Senhorita... - Tenta falar o agente mais velho, trincando os dentes. Ele não fora pago para ser desobedecido.

– Eu disso que chega! - Fala a pequena, já saindo da sala, sem olhar para trás. Ela sabia que ele não iria atrás dela. Se sentou na sala de novo com uma caneca de chá quente, que estava na cozinha só a esperando ser esquentada no micro-ondas. Ligou a TV, vendo um aeroporto movimentado.

“E hoje uma falha foi descoberta em um Boeing 777, com capacidade de transportar entre 283 a 368 passageiros. As autoridades não têm dúvidas de que, se o avião alçasse voo, muitas vidas estariam perdidas.”. - Falava o reporte.

– Não ouse me tocar, seu verme insolente. - Raven falou com seus pequenos olhos brilhando perigosamente e seus punhos fechados. O agente engole um seco, segurando a seringa o mais longe da garotinha, que abre a porta da sala que era examinada e sai sem olhar para trás.

Roxane se sentiu apreensiva com aquilo, mas não ousou falar nada, vendo a outra garotinha volta para seu livro, enquanto ela desligou a TV e voltou para o seu jornal. Havia uma matéria sobre o Natal, coisa que ela não tinha há tempos. Lembrava-se de que, o Natal, geralmente passava com as famílias de suas amigas de escola. Sua mãe sempre estava viajando e seu pai estava com sua esposa. Ela era deixado de lado por Natasha, que pensava em seu trabalho, e Tony, no o seu casamento. Havia um texto que ela achou interessante, falava que, no Natal, as pessoas que não tinham famílias faziam um “bem bolado” e fazia uma família naquele dia especial.

– AH! - Grita Kyra em um acesso de raiva, quando tocaram no assunto do seu pai, que ela não conhecia, acabando por quebrar a mesa de madeira como se fosse de papel. - Já disse não vou falar sobre ele!

Kyra chega perto do agente, que parecia com medo dela. Ao ver aquilo, o medo dele, a garotinha sai apressado, segurando o choro, mas lembra de que sua mãe sempre dizia “Seja forte, minha princesa guerreira. Eu te amo hoje e para todo sempre.”.

– Kyra, vamos sair? - Pergunta Roxane baixo, com uma ideia em mente, ao ver a loirinha quase chorando perto delas.

– Ah... Mas eles... - Tenta falar Kyra com a voz chorosa.

– Eu tenho um plano. - Fala a pequena ruiva com um sorriso enorme, que não dava há tempos. - Mas vem. Você não vai sair comigo com essas roupinhas.

– Tá. - Fala Kyra vendo a menor a puxá-la pela mão e levá-la em seu quarto. Raven se sentiu só, como há tempos não se sentia. E se as duas amigas a deixassem de lado? Foi o que a pequena pensou ao não saber como foi parar no quarto da pequena ruiva. Roxane pareceu feliz de vê-la ali e a puxou para dentro, tirando algumas de suas roupas e arrumando as maiores.

– Já que vocês não são desse mundo, tem que parecerem mais humanas. - Lembra a pequena ruiva, vendo-as fazerem bico. - Não se preocupem! Vocês são lindas! Não vou enfeitá-las, só disfarçá-las.

– Minha mamãe fazia isso também. - Lembra Kyra sorrindo ao falar da mãe.

– Mas nada de mães hoje. – Roxane fala rapidamente ao ver Raven com os olhos transbordando de lágrimas. Ela sentia tanta falta de sua mãe, mesmo sendo um pequeno gênio, não conseguia achar um jeito de voltar para Asgard e sua fuga da prisão de segurança máxima quase a matou, não eram boas lembranças. Fora presa aos cinco anos e conseguiu escapar aos sete. - Hoje vamos ser só nos três, como irmãs.

– Irmãs?! Eu gostei! - Fala Kyra abraçando a pequena, que sente uma pequena dor na costela, mas aguenta firme. - E você, Raven?

– Tudo bem. - Fala a outra loirinha, se deixando levar pelo momento de alegria.

Roxane, na hora do almoço, vê o que queria, aquela bebida de cheiro forte que os agentes tomavam depois de comer, para aquecê-los. Ela abre, depois de se esforçar muito para vê-los saindo, comendo na sala em exatamente cinco minutos, e joga aquela dose de tranquilizante que eles escondiam em algumas gavetas de antemão, ela já havia manipulado, com a ajuda de Raven, as pequenas câmeras da S.H.I.E.L.D., a pontos estratégicos pela casa, que era grande.

– Já comeram. Então hora da soneca. - Fala agente mulher de cara sem expressão, que mais lembrava uma bruxa para as garotinhas, que logo vão para seu quarto. Kyra se deitou de lado, para não desfazer a pequena trança que a sua nova irmã tinha feito. Logo ela, com sua super audição, pôde ouvi os baques dos corpos caídos dos agentes na sala.

– Ótimo. - Fala Roxane averiguando as roupas das outras, que estavam bem cobertas com cachecóis brancos, luvas brancas, e sobretudo, Raven com um verde e Kyra com um vermelho, boinas da mesma cor que o sobretudo, mesmo Raven não precisando de nada disso, precisava agir como uma humana. - Vamos ter que andar um pouco, então não olhem feio para as pessoas, não segurem o olhar delas em vocês, e principalmente ajam normalmente.

– Tá. - Falam as duas, saindo da casa e vendo a rua sem movimento. Roxane vê em um celular, que tinha pegado de um agente caído, o GPS ligado.

– Vamos. - Fala a pequena ruiva, entrelaçando o braço direito em Raven que ficou paralisada com o toque da garota humana nela.Nunca havia sido tocada por uma humana e ainda não conhecia a anatomia dos humanos e isso a assustava, de certa forma, mas ficou aliviada e contente por não ter acontecido nada.

– Você é a irmã mais nova mesmo, Roxane. - Fala Kyra rindo, pegando no outro braço, vendo que a ruiva era a menor delas. - Como uma boneca.

– Detesto bonecas. - Fala Roxane e para sua surpresa, elas ficam um pouco constrangidas e logo vão andar para onde só uma delas sabia.

Para quem visse aquela cena de três pequenos anjos andando nas ruas do Canadá, não imaginavam que suas vidas não eram nem um pouco de crianças normais. E foi ali, naquelas lojas, que Roxane Romanoff Stark achou o que queria. Uma loja que vendia aparentemente tudo e de tudo. Uma pequena árvore de natal, diferente por ser pequena como elas e por ser rosa com branco.

– Olhem, compre o que quiserem. Vamos ter um Natal e ninguém pode impedir! - Fala Roxane tão feliz como uma criança normal.

– Mas pelo que eu sei, Natal é uma data religiosa e não uma festa. - Fala Raven não gostando da ideia. Ela leu em algum jornal algumas coisas sobre o Natal e não viu nenhum motivo para pessoas trocarem presentes e decorações.

– Pode até ser, mas é também quando se reúnem as pessoas que nos são queridas e trocam presentes. - Fala Roxane com a mãozinha na cintura, ela falava sério que ninguém iria impedi-la de ter um Natal. - Quando os que não têm família dividem as alegrias de se ter saúde, um teto sobre a cabeça, e roupas. Há crianças que não tem isso, que passam fome e até um copo d'água não têm. Podemos não ter o que sonhamos, mas nossa situação não é a pior do mundo.

– Como se pode negar algo como água para crianças? - Pergunta Kyra com lágrimas nos olhos.

– Acredite. Isso acontece. Vamos nos unir hoje, ou esperar os agentes acordarem e nos levarem embora para mais um dia em que somos vistas como aberrações?! - Fala Roxane mordendo o lábio. - Estão comigo?

– Sim! - Falam as duas loira em uma só voz.

As garotinhas logo entraram na loja, comprando o que lhes era bom aos olhos. Às vezes elas se dividiam, mas na hora de pagar, Roxane aparecia com seu cartão de crédito deixado pela mãe. Ao voltarem, veem o que não queriam, um homem de tapa olho as esperando.

– Vão me dizer onde foram? - Pergunta Fury sério, mas por dentro impressionado.

– Fazer compras de Natal! - Exclama Roxane dando de ombros.

– Se me lembro bem, e realmente lembro, não somos prisioneiras. - Fala Raven indo para o seu quarto, mas logo volta ao se lembrar de falar mais. - E eu vou ajudar a Terra, aceitando o treinamento da S.H.I.E.L.D., porém não quero mais esses... Agentes imprestáveis “cuidando” de mim.

– Eu também! - Grita Kyra feliz.

– Eu também, senhor Fury. - Fala Roxane educada. - Queremos ter um Natal, então peço que nos dê um tempo sozinhas.

– São crianças. - Lembra Fury, olhando para baixo para vê-las.

– Então compre uma casa perto daqui para os agentes nos vigiarem. - Propõe a pequena ruiva. - Prevejo que teremos problemas se essa estratégia continuar.

– Verei o que posso fazer. - Promete Fury, vendo um agente babar na poltrona.

~~x~~

– Feliz Natal! - Grita Roxane, vendo a neve cair do lado de fora da janela da casa. Depois de elas comerem o jantar maravilhoso que um cozinheiro fez, e que o diretor mandou para elas como um presente.

– Feliz Natal, Roxy! - Fala Raven com as bochechas coradas de tanto tomar chocolate quente. Para ela, aquilo era a coisa mais gostosa que já havia tomado. E nem percebeu que acabara de dar um apelido para a ruiva.

– Feliz Natal, irmãs! - Fala Kyra dando seu presente para Roxy e para Raven. Eram camisas grandes e brancas com os dizeres “EU + VC = ETERNO”.

– É linda Kyra. - Agradece a ruiva, dando seus presentes para as outras, que eram um IPod para Raven, que quando soube que podia guardar todas as músicas que gostava, sorriu mostrando os dentes branquinhos. Para Kyra uma boneca de pano.

– Legal! - Fala Kyra. Raven e Roxy se olham, rindo daquilo.

– Achei que ia gostar. - Fala Roxy, que não sabia quase nada delas, assim como as demais.

– Tomem e... Feliz Natal. - Fala Raven acanhada, dando uns pacotinhos de embalagem branca, que estava ao pé da árvore de Natal que compraram. Para Roxy era a coleção completa de Harry Potter, pois se lembrou da ruiva ter dito que assistiu a um filme com aquele nome e adorou. Para Kyra, um urso de pelúcia marrom com um gorrinho vermelho, foi a única coisa que lembrou uma boneca, pois deu para notar que Roxy ia dar a boneca.

– É! O Natal é legal, mas sabem o que seria mais legal? - Pergunta Kyra, que só usava “legal” para dizer que algo era bom ou bonito. Ela mesma respondeu sua pergunta, pois não tinha paciência para esperar. – Se no ano que vem tivéssemos mais irmãs.

Elas sorriem com aquela ideia, olhando a neve cair. Era bom o Natal.

Em algum lugar na China, uma ruiva mais velha toca sua barriga, com saudades da filha, mesmo não admitindo, Natasha Romanoff se sentia perdida, pois sabia que a filha precisava aprender a controlar seus poderes e não ajudaria em nada se ela ficasse por perto.

Tony Stark bebia naquela festa de Natal. Pepper era uma grávida linda, mesmo que sua barriga ainda não tivesse crescido. Isso o fez se sentir pior. Foi até a oficina e abriu uma gaveta, tirando uma foto, onde ele viu um bebê claramente uma garotinha pela touca rosa, assim como a manta. Ela tinha olhos azuis.

– Como posso ser um pai? - Se perguntou o bilionário tristemente.

Em Asgard, Aura saiu pelas ruas desertas coberta da cabeça aos pés com um mato preto.

– Como ela está, Heimdall? - Pergunta ela quando vê o guardião da Bifrost.

– Fazendo amigas. - Conta ele, vendo a mãe feliz e aliviada.

Naquela noite, Lady Sif voltou de uma missão. Agora, como não morava mais em Asgard, trabalhava para a S.H.I.E.L.D. Motivo?! Thor havia se casado com ela, mas quando voltou de uma batalha em Jotunheim, o encontrou com a mortal que ele tanto amava. Então ela chegou à conclusão. Thor só tinha se casado com ela, porque havia se desentendido com Jane Foster, mas quando encontrou aquela cena viu que fora descartada, como se tivesse sido um nada na vida do deus do trovão. Quando viu a cena deles dois se beijando, não suportou e foi para Midgard.

Quando voltou da missão, foi ver a sua pequena, não tão pequena assim, Kyra. Se dando conta de quem era a outra garotinha loira, quando viu a mesma levitar um livro até ela. Raven só agiu normalmente e disse o nome de seus pais quando Sif perguntou.

– Vocês são primas. - Conta Sif sorrindo.

– Legal. - Foi tudo que Kyra falou e Raven segurou um revirar de olhos, mas ficou feliz também. - Mas somos irmãs também, mamãe.

– Legal. - Fala Sif rindo com a filha.

Roxy, que observava, sorriu verdadeiramente com aquilo. Era bom ver que pelo menos tinha usado sua visão para juntar elas no primeiro Natal das PPGS.

“Flashback off”

– Foi o segundo melhor Natal que tivemos. – Raven fala se sentando em sua cama.

– Segundo melhor?! – Roxy indaga.

– Não se lembra?! Estou impressionada! – Raven diz e Roxy sorri.

– Então fala aí!

– Melhor. Vou mostrar esse dia. – A loira de mechas verdes disse usando a telepatia.

“Flashback on”

Nevava fora da base secreta. Havia montinhos de neve. Montinhos que davam para escorregar e se divertir a beça. E falando nisso.

– SAI DEBAIXO! – Duas garotas falam rindo escorregando em cima de uma espécie de prancha. Quando chegaram ao chão, estavam cheias de neve. Lilith e Luna riam sem parar!

– Wow! Vamos de novo? – Lilith fala com um sorriso enorme.

– Por que não?! – Luna responde rindo.

– Ai, minha coluna! – Alguém fala embaixo de toda a neve.

– Opa! Nós avisamos pra sair debaixo! – As garotas falam.

– Tá... Ai! – Marie sai debaixo do monte de neve.

– Ok! Ok! Chega! – Roxy fala aparecendo com Kyra, Raven, Cindy e Jéssica.

– Uma ajudinha aqui! – Marie fala e Kyra a ajuda.

– Feliz Natal a todas! – A loira fala sorrindo.

– O tempo passa rápido. – Fala Raven se lembrando do primeiro Natal das PPGS.

– E como. – Roxy concorda.

Elas entraram e foram para uma sala, onde tinha uma árvore de Natal com vários presentes embaixo.

– Papai Noel veio! – Jéssica fala sorrindo, vendo os presentes debaixo da árvore e correndo para achar o seu.

– Mas... Como ele veio se não temos chaminé? – Cindy pergunta junto com a amiguinha.

– Ele sempre vem para as garotinhas que são boazinhas. – Marie fala.

– Vixe! Então ele não vai encontrar a Luna e a Lilith. – Jesse fala rindo.

– Mas por incrível que pareça, ele trouxe presentes pra ela também. – Roxy fala dando uma piscadela para Kyra, Raven e Marie, que sorriem. Todas, exceto Cindy e Jéssica, sabiam que ela quem comprava todos os presentes.

– Gente... – Lilith começou um pouco cabisbaixa e acanhada. Luna ficou do mesmo jeito, pois já sabia o que a amiga ia falar. – O... O meu pai e o da Luna ligaram ou... Mandaram uma carta?

As garotas se olharam, tristes pelas duas, que logo entenderam que isso significava um “não”. Seus pais respondiam todas as cartas e ligações, mas começaram a escrever para elas bem menos, até que pararam, como se não se importassem mais.

– Eles se esqueceram da gente! Não se importam! – Luna disse com os olhos cheios de lágrimas. Sentou-se no sofá, junto com Lilith, que estava no mesmo estado que ela. – Não adianta a gente escrever ou ligar!

– Eu odeio Steve Rogers! – Lilith falou chorando.

– E eu Clint Barton!

Todas se sentaram ao lado das amigas, inclusive Cindy e Jéssica, que largaram os presentes e foram junto com as amigas.

– Lil, Luna. Sabemos muito bem o que sentem. Todas nós sentimos a falta de nossos pais. Mas agora, nesse momento, nesse Natal e para todo o sempre, nós somos uma família. – Roxy falou.

– A família PPGS. Todas somos irmãs. – Raven falou e todas concordaram.

– Valeu gente. – Lilith e Luna falam juntas, já parando de chorar.

– Agora vamos à ceia de Natal! – Kyra fala animadíssima.

Foram para o banquete e Cindy teve uma ideia. Levantou seu copo, que estava com suco de uva, assim como as outras e disse:

– Um brinde à família PPGS! – Todas levantaram as taças.

– Tin tin! – Riram.

– E um brinde ao melhor Natal de todos! – Jéssica falou e brindaram novamente.

E assim foi o Natal com todas as irmãs PPGS.

“Flashback off”

– E foi assim. – Raven falou.

– Tem razão. E foi um milagre! – Roxy falou.

– O quê?

– Lilith e Luna não pregaram nenhuma peça.

– Tem razão. – Raven riu. – Foram bons momentos.

– É... – Roxy parecia divagar, mas logo voltou. – Vamos procurar as outras?! Temos que nos concentrar em voltar pro nosso tempo.

– Tem razão.

De repente ouviram uma explosão e Luna e Lilith rindo alto.

– Essa não! – Roxy saiu em disparada, já pronta para bancar a mãe e dar aquele sermão. Raven riu e foi acompanhar a ruiva, que gritava sem parar, já começando o sermão. – LUNA! LILITH! O QUÊ VOCÊS FIZERAM?! ESTÃO MALUCAS?!

As duas tinham explodido o refeitório. Isso chamou a atenção de todos os Vingadores, Loki, os garotos e as outras garotas.

– O que elas fizeram? – Steve logo pergunta visivelmente preocupado.

– Explodiram o refeitório. – Raven respondeu simplesmente, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– COMO? – Clint fala abismado.

– Você ouviu.

– Por quê? – Thor fala sério, mas rindo por dentro, porque odiava a comida de lá. Tanto pela porção, quanto pelo gosto.

– Por diversão! – Lilith e Luna falam e as garotas riem.

– E eu acho que é para compensar aquele Natal também. – Raven cochicha para Roxy, que já tinha acabado o sermão e agora ria.

– Verdade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado.
Esclareceu algumas perguntas?
Beijos! Amamos vocês! Até o próximo capítulo!
P.S.: As personagens criadas por vocês (que não são PPGS) farão uma aparição no especial de Halloween (ou numa festa a fantasia. Decidiremos isso ainda.)
Beijos, lindas (e lindos se tiver algum homem aí)!
Um feliz Natal para todos! E um ano novo também! (Trecho da música)
Até!