Teoria Do Azul escrita por Ster


Capítulo 3
Azul Cerúleo


Notas iniciais do capítulo

Eu vou responder vocês, calma, eu vou responder!
E eu tenho sete leitoresssssssssss ♥ Mas onde eles estão que se escondem de mim? HEIN?
De qualquer forma, aqui está.



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Vick percorre as prateleiras de ficção, sem nada pegar seu olho, então ela continua a seção de poesia, o seu coração parar e, em seguida, batendo de volta à vida um segundo mais tarde, quando ela vê um tom azul médio brilhando no canto do olho.

Teddy é a última pessoa que esperava ver, em parte porque ela está sentada no final da seção de poesia e em parte porque o garoto não estava em sua classe de Aritmância, na qual era estava matando aula.  Já fazia um tempinho que ela não o via de perto, ficou surpresa por ver que ele sabia ler. Melhor que isso, que saboreava literatura de verdade.

Victoire prende a respiração enquanto ela espia Teddy através da pequena distância entre o topo dos livros e da prateleira, preocupada no caso do garoto senti-la ou algo igualmente ridículo, mas ainda assim alarmante. A primeira coisa que seus olhos caem é o livro de Teddy está lendo, e embora ela não conseguir ler as letras na frente, ela não precisa, reconhecendo a tampa imediatamente - uma coleção de poemas de ee cummings.  Só um acréscimo ao enigma que Teddy Lupin era.

Seus olhos se arrastam até o rosto do garoto e ela assiste como Edward lê, correndo os olhos por toda a página e seu lábio inferior dobrado entre os dentes. Ela olha para a paz, o turbilhão furioso de energia que normalmente rodeia aparentemente desaparecido, e Vick o prefere dessa forma. Acha que, se Teddy fosse assim o tempo todo, eles poderiam ser amigos.

– Espionagem não é uma coisa muito bonita. – Teddy parece curioso com seus olhos escuros focados agora em Vick. Ela levou um susto tão grande que quase teve o impulso de se esconder ou sair correndo, fingindo que nada aconteceu.

– Não eu... Eu não estava... Eu só... – Teddy ergue as sobrancelhas. – Bem, eu só... Eu só vi você aí e...

– Então assume estar me espionando? – o sorriso do Lupin só cresce. Vick fechou os olhos com força, entregue.

– Não sabia que gosta de poesia.

– Você não sabe de nada sobre ninguém que não seja você. – Teddy foi seco e direto, o que fez Vick agir por impulso e tirar seu rosto entre os livros e fechá-los, fazendo uma parede de proteção. Mas ela não podia ficar com raiva, afinal, ela nunca foi muito educada com ele e nunca fez questão. Ela só não entendeu porque ficou tão profundamente magoada com a grosseria do garoto.

– Desculpe. – ele apareceu no corredor em que Vick estava, com as mãos no bolso do uniforme desfeito e amarrotado, muito diferente do muito bem organizado e passado de Victoire. Talvez fosse por isso que Vick não gostasse muito de Teddy. Porque ele era totalmente ao contrário dela. Era quase absurdo a incompatibilidade entre os dois. – Eu não quis ofender.

– Eu não ligo para o que você pensa de mim. – Vick estava pronta para deixar a Biblioteca quando Teddy falou novamente.

– Hoje é aniversário do meu pai. – mas você não tem pai. Era isso que Victoire queria dizer. Mas era maldade, ruindade na última escala. Ela sabia que Teddy adorava seu pai, porque ele tinha características de um lobisomem apesar de não ser um. E ela também sabia o porque disso. Victoire virou-se para Teddy.

– Sinto muito.

– Obrigada. – ela permitiu-se lhe dar um sorrisinho, mas ele acabou saindo maior do que ela planejava. Edward retribuiu e por um segundo ela pensou ver seus olhos aquosos mudarem bruscamente de um castanho escuro para um azul cerúleo. – Obrigada, Vick.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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