Teoria Do Azul escrita por Ster


Capítulo 2
Azul Cambridge




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/417797/chapter/2

Victoire era da Corvinal.

Teddy era da Grifinória.

Somente por esse começo, já estava tudo errado e distorcido. Ela tinha pouquíssimas aulas com a Grifinória, mas a fama do garoto de cabelo azul chegava absurdamente longe. Ela não sabia no que acreditar, mas ouviu falar que ele estava correndo pelo jardim e deu um salto tão grande que pulou todo o Salgueiro Lutador. Também teve a vez que lhe disseram que ele colou o traseiro da professora McGonagall na cadeira simplesmente porque enjoou-se da cara dela.

Vick achava que aquele era o preço da popularidade afinal. Todos gostavam de Teddy, então era normal todos falarem dele o tempo todo.

Ela nunca esteve tão enganada.

Quando Vick decidiu andar pelo jardim, passando sua aula vaga, algo chama sua atenção e ela congela. Na primeira, é uma cor, um azul brilhante cor de mar. Ela leva um segundo para perceber que é cabelo. Ela aperta os olhos. Ela nunca viu um cabelo daquela cor. Ela muda de cor, uma vez que reflete o sol e Vick achar que é o mar. Então percebe que era Edward.

Seu foco, em seguida, desloca-se para o menino em questão e seus olhos se arregalaram um pouco. Não que ela pode ver muito dele, porque o garoto estava empurrando uma menina morena contra uma árvore, suas bocas fundiram em um beijo frenético e violento, como se um simples segundo de bocas uma fora da outra pudesse destruir o mundo.

Era tudo azul, a morena sumia e Vick não conseguia parar de olhar.

Ele tinha um grupo muito diferente.

Eram três lufanos, um corvinal, um sonserino e dois grifinórios. Eles se sentavam na mesa da Grifinória e as pessoas sentiam-se privilegiadas ao se sentar ao redor deles, de respirar o mesmo ar e ouvir suas piadas, assim, ao vivo. Victoire achava idiota, mas não dizia isso a ninguém. Molly sempre lhe dizia que estava morrendo de inveja, essa era a verdade.

– Não estou não. Só não o idolatro. – dava de ombros a Weasley. Molly II dava-lhe um sorrisinho e olhava Teddy.

– Dê uma chance a ele. Não é porque ele é o irmão mais velho de James que são iguais.

– Pois eu tenho quase certeza que são. – afirmou Victoire. Doce engano, Vick. Mais uma vez ela afundou na própria mentira deslavada.  Ela estava distraída sentada em uma das árvores do jardim, limpando suas unhas, se livrando da cor vermelha e ainda decidindo de que cor pintá-las.

– Eu sempre adorei o uniforme da Corvinal. – Teddy Lupin deitou-se no gramado de frente para Victoire, fechando os olhos entre um grande sorriso. – Sabe, se eu pudesse escolher, eu seria da Lufa-Lufa, igual a minha mãe. Normalmente os mais legais vão pra lá. Mas aí eu me pego pensando da Sonserina, eles tem uma classe, não? Porém, a Corvinal é a casa dos inteligentes e superiores. Só que a Grifinória é perfeita para mim. A casa dos idiotas, tão corajosos que são considerados burros.

– Ou burros que são considerados corajosos. – murmurou Victoire, baixo o suficiente para que Teddy não ouvisse. Mas ele ouviu. Vick ficou rubra assim que notou o que fizera, fazendo Edward Lupin gargalhar. – Eu...

– Não peça desculpas, fica feio uma vez que não lamenta coisa nenhuma. – ele sentou-se no gramado. – Como eu disse, corvinais tem uma mania retardada de superioridade.

– Não é verdade. – Vick empinou o nariz.

– Ah, e de o mundo gira ao meu redor também. Verdade absoluta! – riu Teddy. Vick olhou seu piercing no septo, um pouco confusa. – De qualquer forma, foi bom falar com você, Weasley.

E Vick pintou as unhas de azul cambridge.

Porque aquela cor não saia de sua mente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Inhaaaaaaaaaaaai?
Tenho cinco leitores, que tal me falarem o que estão achando?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Teoria Do Azul" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.