A Verdadeira Isabella Swan escrita por Novacullen


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Eu gostaria de agradecer a JUSSARA CULLEN pela segunda recomendação, muitíssimo obrigada eu adorei.
Aguardando a 3ª...
Boa leitura!



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PV EDWARD

Três semanas se passaram desde que conheci Isabella e ela me intriga cada dia mais, quase não tínhamos contato e apesar de termos uma aula juntos ela simplesmente ignorava o fato de eu sentar ao lado dela e durante essas três semanas vi e “ouvi” na mente das pessoas praticamente toda a ala masculina a chamar para sair e Isabella de um modo nada educado dispensar a todos, confesso que me diverti muito com cada fora que deu, Isabella claramente não queria se relacionar com ninguém no momento, mas ao invés deles desistirem eles investiam cada vez mais, como competição para vê quem conseguirá ficar com ela para inflar o ego masculino, todos uns tolos! E as meninas estavam a odiando por Isabella sem querer chamar a atenção dos garotos, umas tolas também, porque Isabella é apenas algo novo, que logo eles perdem o interesse e voltam a olhar para elas como antes.

Quando eu estava passando pelo pátio indo em direção ao refeitório ouvi pessoas falando e dando risadas escandalosas e lá estava Isabella com o grupo de rebeldes da escola, e estava vestida toda de preto como eles.

O quê? Agora Isabella faz questão de ter amigos e tinha de serem os piores que poderia arrumar nessa escola.

— Vou comprar um refrigerante e volto já. – ouvi Isabella dizer a eles e um deles jogou algo para ela que pegou rapidamente.

— Aproveite e toma junto. – disse o garoto que se chama James dando uma piscadinha para ela.

Isabella o agradeceu e começou a ir em direção ao refeitório. Apertei o passo para alcançá-la.

— O que faz andando com eles? - com minha pergunta Isabella parou de andar se colocando na minha frente o que me faz parar de andar também para que eu não eu esbarrasse nela.

— E isso te interesse porque mesmo hein Cullen?

— Sabe que eles são drogados.

— Sei muito bem. - diz me mostrando um pequeno saquinho com alguns comprimidos de ecstasy.

— Está doida? Esconde isso aí se não quiser ser expulsa da escola.

Isabella apenas rolou os olhos para mim.

— Porque aceitou isso se isso não faz efeito algum em você?

A parte vampira de híbridos é forte demais, drogas, remédios, álcool ou qualquer substância nesse sentido não tem efeito algum neles.

— Só estou me enturmando Cullen.

— Sempre sozinha agora que resolve fazer amizades escolhe logo eles dentre tanta gente boa aqui na escola que ofereceu amizade a você.

— O que? Os nerds, as vadias das líderes torcida, os idiotas do time de basebol que só pensam com a cabeça de baixo, os reclusos dos Cullen ou o Black a desculpa você e sua família não ofereceram a amizade de vocês a mim. Então acredite eu escolhi e muito bem os meus amigos.

— Porque quer ser conhecida como uma drogada? Como já disse há tanta gente boa nessa escola escolha melhor suas companhias.

— Gente boa como você, por exemplo. – Isabella joga uma direta.

— Eu poderia ser seu amigo se quiser.

— Mesmo?

— Sim. Porque não?

— Acho que seus bichinhos de estimação não iam gostar. – ela se refere aos lobos quileutes.

— Não fale assim deles, por favor.

— Ah desculpa, esqueci que um deles é seu genro. – o seu pedido de desculpas não era nada sincero- Sabe que isso é bem bizarro, não sabe?

Reparei em seus olhos, eram frios, mas lá no fundo tinha um brilho que parecia preso.

— Ei! O que tanto olha Cullen? 

— Vejo suas atitudes, seu jeito de ser e não me convenço que essa seja o seu verdadeiro eu.

— Do que diabos está falando?

— Do que aconteceu com você que a fez se tornar essa pessoa cínica, dissimulada e arrogante.

— Nossa! Quantos elogios Cullen. – soa irônica.

— Falo a verdade, é assim que você se mostra aos outros, mas sei que não é assim que você é.

— Você me conhece –faz aspas com os dedos na palavra conhece- a quê? Três semanas e acha que sabe como eu sou.

— É pouco tempo eu sei, mas sei o que vejo, pode se abrir comigo, me diga o que aconteceu com você que a deixou assim.

— Você está imaginando coisas Cullen não há nada para descobrir. Eu sou assim.

— Você não me engana, mas se não quiser dizer, tudo bem, darei um jeito de descobrir.

— Irá se frustrar não há nada para descobrir, essa que você vê é realmente quem eu sou. - diz Isabella andando para longe de mim.

— Veremos. – falo a mim mesmo quando ela já estava longe.

— Não gosto nada disso. – diz Eliza vindo até mim.

— Do que?

— Desse seu interesse nela.

— Ela é intrigante, e Isabella não é essa pessoa que aparentar ser, aconteceu algo que a deixou assim.

— Está dizendo que acredita que há algo de bom nela? – Eliza soa incrédula.

— Sim.

— Com todo respeito pa.. Edward- Eliza se corrigiu, na escola ela não podia me chamar de pai alguém podia ouvir-, mas acho que perdeu o juízo.

— Já olhou no fundo dos olhos dela?

— Não. Por quê?

— Há um brilho lá no fundo preso por algum motivo, se ela permitir que ele venha á tona aí sim conhecerá a verdadeira Isabella que tenho certeza que é alguém totalmente diferente do que ela se mostra ser.

— Acho que você ver bondade demais nos outros.

—  Olhe realmente nos olhos dela e depois me diga se estou certo ou não, ok?

Eliza apenas assentiu.

— Edward...

— Sim?

— Nada não.

— Sabe que pode me dizer tudo, não sabe?

— Não tenho nada contra você refazer sua vida. Sabe que eu até insisti nisso outras vezes, porque fico triste em vê-lo todo esse tempo sem uma companheira.

Eu sabia muito bem o quanto minha menina se preocupava com isso, mesmo eu garantindo que estava bem sozinho.

— Mas Isabella? Eu realmente não gostaria de tê-la como...

Madrasta.— conclui Eliza mentalmente não se sentindo bem em dizer isso.

— Eliza eu não estou interessado nela dessa forma.

— Desculpa, mas você não soou convincente.

 A olhei confuso.

— Vou até os outros no refeitório, você vem?

— Não, vou ficar por aqui mesmo.

— Ok. – diz Eliza me dando um beijo na bochecha e me deixando sozinho com meus pensamentos.

Não soei convincente... está certo que Isabella me chama atenção, mas não ao ponto de eu querer me relacionar com ela dessa forma, Eliza está vendo o que não existe. Irie descobrir o verdadeiro eu de Isabella sim, mas só para provar que estou certo e nada mais.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo no sábado que vem!