A Verdadeira Isabella Swan escrita por Novacullen


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um sábado mais um capitulo.
Boa leitura!



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PV EDWARD

Hoje era mais um sábado que Jacob Black vinha sem falta ver minha filha, que passava os dias da semana contando praticamente os segundos para vê-lo, eu estava dividido, uma parte relutava em aceitar essa aproximação e outra aceitava a situação, porque eu via que Jacob a fazia feliz, e como prometi sempre manter um sorriso no rosto de minha filha aqui estava eu como todo sábado a tarde do lado de dentro de casa observando pela janela da sala os dois na varanda conversando. Isso já fazia quase um ano, minha família a princípio ficava comigo, eles ainda não confiavam em Jacob, mas poucos meses depois deixaram de fazer isso e insistiram que eu fizesse o mesmo, Jacob já havia ganhado a confiança deles, não vou negar que ele tenha a minha também, os pensamentos e os atos desse garoto eram sempre bons com relação a minha filha embora eu nunca vá admitir isso em voz alta, não quero que ele se sinta mais do que já está se sentindo, mas apesar de confiar nele eu não consigo deixá-la sem essa vigilância, Eliza é o meu bem mais precioso e tenho uma necessidade enorme de tê-la sob minha proteção sempre.

— Ei! Sábado que vem é seu aniversário de oito anos, que tal fazermos uma festa para comemorar?

Eu rosnei para essa sugestão de Jacob.

— Eu nunca comemoro meus aniversários Jack.

— Porque não Eliza?

— Porque também é o dia que minha mamãe morreu.

Fui até a varanda e olhei bravo para Jacob e apesar de eu e minha família insistimos Eliza nunca quis comemorar seus aniversários.

— Oh! Eliza eu... desculpe eu... eu não sabia que você... – Jacob tentou se explicar, mas estava muito angustiado com a tristeza de Eliza no momento.

Sentei-me ao lado de Eliza e abracei minha menina.

— Desculpa Edward. – se apressou Jacob em me pedir com medo de que eu brigasse com ele, mas me lembrei de que Jacob não sabia disso.

— Tudo bem Jacob, o erro foi meu eu devia ter te alertado disso.

— Ok e Eliza desculpe-me, por favor.

— Você não sabia Jack. – Eliza fala compreensiva.

— Mas posso de dar um presente? – perguntou Jacob apreensivo.

Ele estava disposto a não deixar o aniversário dela passar batido, mas não queria forçar à situação também.

— Se for de coração pode me dar sim. – diz Eliza dando um pequeno sorriso.

Suspirei aliviado ela estava bem de novo.

— Ei! Eu tive uma ideia, os chefes da minha tribo se reúnem a noite para falar das lendas sempre que um novo lobo se integra a matilha.

— A matilha cresceu. – digo preocupado.

Minha família veio até a varanda também preocupada quando ouviu o Jacob dizer isso.

— Sim. – Jacob disse calmo ignorando nossa preocupação.

Ele sempre dizia que a matilha nunca será um problema para a gente desde que cumpramos o acordo, eu acreditava nisso, mas saber que de certa forma nossos “inimigos naturais” estavam aumentando mesmo com a garantia dele nos deixava preocupados, era instintivo, agora estava tudo bem, mas não sabemos do futuro. Infelizmente Alice não conseguia ver os lobos.

— Eu gostaria de convidar vocês para a festa na fogueira.

Seria uma forma sutil de comemorar o aniversário de Eliza.— pensou Jacob olhando discretamente para mim.

Eu havia gostado da ideia, comemorar o aniversário de minha filha era algo que eu sempre quis fazer, apesar de ser um dia triste em nossas vidas pela perda de Elizabeth era também um dia feliz pelo nascimento de Eliza e isso com certeza era algo a ser comemorado sempre, mas...

— A gente lá, perto da tribo, Jacob não queremos causar confusão.

— Apenas os chefes da tribo e a matilha estarão lá, não haverá problema algum, eu garanto, e será uma boa oportunidade de vocês conhecerem minha família também. O que me dizem?

Olhei para minha família e eles assentiram.

— Nos iremos Jacob.

— Ok. Espero vocês as vinte horas na parte mais ao norte da praia. E não se preocupem em dia de reunião os aldeões não se aproximam de lá, nenhum deles os verá indo para lá.

Eu assenti.

— Bom Eliza como nos veremos a noite no próximo sábado eu não virei a tarde, mas estarei ansioso esperando você lá . Ok?

— Ok Jack. – diz Eliza o abraçando.

— Até sábado pessoal!- se despede Jacob correndo em direção a floresta para ir para a sua casa.

Sábado seguinte...

— Olá! Que bom que vieram. – nos cumprimentou Jacob realmente feliz por termos ido.

E eu e minha família os cumprimentamos de volta.

— Posso te dar meu presente agora Eliza?

— Claro Jack.

 E ele tirou uma linda sacolinha pequena de tecido colorido do bolso.

— Feliz aniversário! – diz Jacob estendendo a ela a sacolinha.

Eliza a pegou, abriu a sacolinha e tirou de lá uma pulseira trançada de tiras de couro com um pingente de lobo talhado em madeira.

— Nossa é linda! Jack. Obrigada.

— Jacob é o mais talentoso de nós. – fala um senhor cadeirante aparecendo junto com duas mulheres e um homem atrás de nós.

— Você que fez Jack? – diz Eliza surpresa.

— Sim.

— Nossa! Papai olha os detalhes é uma miniatura perfeita de lobo. – Eliza me mostra seu presente.

— Sim é muito bonito filha.

— Deixe-me colocar Eliza. –Jacob pediu e colocou a pulseira no braço dela. - Para sempre se lembrar de mim.

— Isso é não é necessário, eu nunca vou esquecê-lo. E além do mais você prometeu sempre estar por perto.

— Até quando você quiser. – diz Jacob inseguro. Ele temia que um dia Eliza não o quisesse mais por perto, pois essa era das possibilidades.

— Eu sempre vou querer você por perto. - afirmou Eliza o fazendo sorrir.

E não gostei de ouvir aquilo, então pigarreie chamando a atenção de Jacob e olhei para as pessoas atrás deles. Pelos pensamentos eu já sabia que era a família dele, mas queria acabar com aquela “ceninha” entre ele e minha filha.

— Ah! Claro me desculpem à falta de educação. – Jacob fala envergonhado. - Essa é minha irmã Rebecca e seu marido Josh, minha outra irmã Rachel e esse é meu pai Billy e esses são Edward pai de Eliza, Esme e Carlisle avós dela e Rosalie, Emmet, Alice e Jasper os tios dela. – indica cada um de nós.

— É um prazer conhecê-los. – disse Billy pela família dele.

— O prazer é nosso. – digo representando toda a minha família.

— E nossos parabéns a você Eliza.

— Obrigada!

— Venha aqui querida. - pediu o pai de Jacob para que Eliza se aproximasse dele.

Eliza se aproximou envergonhada.

— Então você é menina dos olhos do meu filho. – Billy fala com a voz embargada de emoção – Você é muito linda!

— Obrigada. – agradeceu Eliza com a voz baixa e as bochechas ficando coradas.

— Sente-se aqui. –Billy aponta para suas pernas - Vou te dar uma carona no meu possante. – soa brincalhão fazendo Eliza sorrir e se sentir mais a vontade na presença deles.

Jacob colocou Eliza sentada no colo do pai, que apesar da idade avançada ele era muito forte, ele movimentava a cadeira de rodas com os braços com uma facilidade impressionante, mesmo com o peso extra de Eliza, pela passarela de madeira construída sob a areia para que ele pudesse se descolocar até o local que eles se reuniriam.

Ao chegarmos ao local lá estava todo decorado com tochas e ao redor da fogueira tinha vários troncos de árvores para nos sentarmos e uma mesa com comida para um batalhão. A matilha na sua forma humana, mais dois anciões e uma mulher, Jacob nos apresentou a todos e nos sentamos. Para minha surpresa os pensamentos de nenhum deles não eram nada hostis para comigo e minha família, devido o fato de Eliza ser imprint de Jacob fazia com que eles não nos vissem como inimigos e sim apenas como a família de Eliza.

— Quer comer algo Eliza?- perguntou Jacob.

— Quero.

— Venha. - diz Jacob a levando até a mesa.

— Nossa Jack, vem tanta gente assim para a festa na fogueira, você não disse que era algo reservado.

— Será apenas nós Eliza.

— Então exageraram na comida.

Jacob riu e Eliza o olhou confusa.

— Não querida nós lobos comemos bastante, sabe se transformar demanda muita energia.

— Nossa deve ser muita mesmo. - disse Eliza olhando impressionada para o tanto de comida que havia ali.

— O vai querer comer?

Eliza começou a analisar o que tinha na mesa, ela podia comer tudo, mas poucas eram as comidas humanas que a agradavam, ela preferia sangue. Então optou pelo cachorro quente, que era apenas pão e salsicha, carne era algo que gostava de comer.

Jacob pegou um prato e pôs sete cachorro quentes nele.

— Jack eu só como um.

— Os outros são para mim. – diz Jacob lhe dando uma piscadinha e Eliza sorriu.

Eles voltaram e se sentaram ao meu lado.

— Jacob onde está o novo lobo? – perguntou Eliza curiosa.

— Loba. – a corrigiu uma mulher.

Eu e minha família a olhamos surpresos. Mulheres também se transformavam!

— Uma mulher no meio de lobos. – resmungou Jacob.

— Uma loba no meio de lobos você quer dizer, não é chefinho?

— Não me chame de chefinho Leah.

— Ok todo poderoso alfa.

— Não me chame assim também.

— Ok Jackzinho.

— Leah! – repreendeu Jacob já no limite de sua paciência.

E não aguentamos mais e começar a rir deles.

— E do que quer que eu o chame? – perguntou Leah a Jacob ignorando nossas risadas, ela estava decidida a continuar irritando o Jacob.

— Nos dão nomes quando nascemos para serem usados, ou não?

— Correto, mas você é diferente.

— Tenho nome como qualquer pessoa e pare de ficar me irritando.

— Se não o que? Vai me bater? Quero ver você me alcançar. - diz Leah irônica.

— Você pode ser a mais rápida, mas eu sou o mais forte e você não pode correr para sempre.

— Quanta maturidade Jacob.

— Ela me tira do sério pai.

— O chefinho é sensível Billy. – debochou Leah.

— Cala a boca Leah. - diz Jacob atirando um cachorro quente na direção dela e Leah apenas o pegou e deu uma mordida- Obrigada chefe está uma delícia! – Leah o provoca ainda mais.

— Leah não me faça calar sua boca. – Jacob ameaça, a paciência dele tinha se esgotado.

— Deixa que eu sei de uma forma melhor de fazê-la parar de falar Jacob. - diz Sam malicioso intervindo na situação.

— Ei! – Jacob indica Eliza com o olhar.

— Foi mal. – diz Sam abraçando Leah de lado.

— Argh! Já não basta o fato inusitado de ter uma mulher na matilha, agora tenho de aguentar um casal de lobos, isso já é demais! O que eu fiz senhor?- diz Jacob olhando para o céu – Mereço tantos carmas assim? – disse em tom dramático. Fazendo-nos rir mais ainda, eles são muito divertidos juntos.

Inacreditavelmente eu me via amigos de inimigos para sempre.


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Notas finais do capítulo

Até!