A Verdadeira Isabella Swan escrita por Novacullen


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA!!!



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PV EDWARD

Vi na mente de Esme minha mãe vampira e adotiva estacionar o carro em frente a nossa casa ao trazer minha menina da escola, para todos os efeitos Eliza é também filha adotiva dela, já que minha aparência eterna de dezessete anos, não me permitiria ser pai de uma criança de seis anos.

— Papai? – diz Eliza entrando correndo no meu quarto na velocidade de vampiro e saltando em minha cama.

— Oi! Filha como foi na escolinha? –a abraço.

— Foi bom, tenho um trabalho para fazer preciso da sua ajuda.

— Claro que ajudo, e como é o trabalho?

— É para fazermos uma árvore genealógica de nossa família, aí amanhã eu tenho que contar para a professora e meus colegas de classe a história de como ela se formou.

— Bem você sabe que nada de dizer que somos vampiros e você uma híbrida de humana e vampiro, certo?

— Eu sei papai para os humanos nós somos humanos.

— Isso mesmo filha.

— Então vou te ajudar com as idades falsas e dar um rumo mais humano de como essa família se formou.

— Até porque eu dizer que tenho um pai vampiro com um século de idade com cara de dezessete, só para começar, ninguém vai acreditar, né? –e nós sorrimos do que ela falou.

Minha menina tinha apenas seis anos, mas era tão esperta, se ela não se desenvolvesse fisicamente na mesma velocidade que um humano, eu a teria colocado algumas series superior a que está, mas felizmente Eliza sabe disfarçar que tem uma inteligência bem acima da média para humanos, já que para híbridos de vampiro e humano era perfeitamente normal, assim como suas habilidades de vampiro, como força, velocidade, pele resistente e seu desejo por sangue o que não era nada preocupante, Eliza seguia a dieta de sangue animal a risca, e ainda tinha o fator da sede dela ser bem menos intensa que a nossa, já que ela também ingeria alimentos de humanos.

— Bom então vamos lá, seu vovó Carlisle Cullen conheceu sua vovó Esme, quando ela precisou de atendimento médico no hospital em que ele clinicava.

Editei a parte que Esme havia se atirado do penhasco por não suportar a morte de seu filho ainda com dias de vida e a única solução para ela se salvar seria Carlisle a ter transformado em vampira, ele havia se apaixonado à primeira vista por ela, assim como Esme se apaixonou por ele quando os três dias de transformação dolorosa acabou.

— Eles se apaixonaram e poucos meses depois se casaram, Esme descobriu que não podia ter filhos- por ser vampira— mas ela gostaria de ser mãe então eles partiram para adoção, adotando primeiramente a mim- que Carlisle me transformou por estar morrendo de gripe espanhola— em seguida Rosalie – quando ele a encontrou quase morta após ser violentada e espancada pelo noivo e seus amigos bêbados— depois Emmet- que foi quase que mortalmente ferido por um urso— por último Jasper e Alice- que já eram vampiros e se juntaram a nós quando Alice por meio do seu dom de clarividência teve uma visão que faria parte dessa família— e bom coincidentemente Alice e Jasper se apaixonaram assim como Rosalie e Emmet e estão namorando. – na verdade casados há bastante tempo.

Eu estava resumindo bastante, mas ninguém espera em tese que uma criança de seis anos vá saber contar a história da família com muitos detalhes mesmo. Apesar de que Eliza poderia decorar cada mísero detalhe que eu dissesse, mas as pessoas da escola não acharia normal e também não acho que seja hora dela saber de tudo, a história de cada um de nós é bem pesada, mas quando for adolescente contarei tudo nos mínimos detalhes.

— Pai, er... como o senhor... er...

— Conheci sua mãe?

Eliza apenas assentiu, ela evitava falar de sua mãe, pois sabia que me deixava triste, eu ainda ficava triste sim, mas já era capaz de relembrar meus momentos com Elizabeth mais facilmente.

Resolvi deixar o trabalho escolar dela um pouco de lado e contar tudo a ela sobre sua mãe, Eliza merecia saber disso logo.

— Bom foi há dez anos, foi no primeiro dia de aula do ensino médio na escola em Montreal, uma linda loira de olhos azuis esbarrou em mim no corredor da escola. Ela pediu desculpas e tudo o que eu consegui dizer foi “sem problemas”, sem conseguir desviar meus olhos dos delas, ela me prendia ali de uma forma que não consegui entender o porquê naquele momento. Depois desse dia a princípio a evitei, por motivos obvies, eu sou um vampiro que luta diariamente contra desejo de sangue humano, me aproximar demais de um humano era perigoso para ele e fora que temos que manter o segredo por causa dos Volturi que são a realeza que ditam as regras em nosso mundo vampiresco e você sabe que nós nunca devemos nos revelar a humanos.- Eliza apenas assentiu rapidamente querendo que eu continuasse a história- Mas com o passar dos dias foi ficando mais difícil ignorar sua existência, tudo nela me chamava a atenção, seu cheiro inebriante que atiçava minha sede mais que o normal, mas ao mesmo tempo em que me agradava tanto, seu belo rosto e corpo, sua mente pura e boa, sua maneira extrovertida de ser, isso foi me atraindo cada vez mais para perto dela, éramos parceiros na aula de biologia, com o tempo nos tornamos amigos e algum tempo depois passei a ver em sua mente que meus sentimentos era recíproco, Elizabeth havia se apaixonado por mim assim como eu havia me apaixonado por ela. Mas eu não tive coragem de me declarar, quando descobri que era correspondido.

— Por quê?

— Eu tinha medo de ser rejeitado quando ela descobrisse que eu era um vampiro.

— Mas vocês ficaram juntos, mamãe não desconfiou que o senhor é diferente?

— Depois de pouco tempo que descobri que Elizabeth estava apaixonada por mim ela passou a ficar mais atenta a mim e começou a desconfiar que eu fosse diferente. Pensei em me afastar dela, os humanos não podiam descobrir a verdade com relação a minha verdadeira natureza, então eu preferiria me afastar ao vê-la em risco, cheguei até marcar um dia para sumir da vida dela.

Eliza arfou surpresa com essa revelação, mas em seguida veio à compreensão, ela sabia que pensei em fazer isso para proteger Elizabeth.

— Mas no momento que eu diria adeus a ela, Elizabeth pareceu pressentir minha resolução. E disse que sabia que eu era diferente, mas para ela isso era irrelevante, não importava o que eu era, falei que eu era perigoso, mas ela disse que era tarde demais que já estava apaixonada por mim. Ouvi-la dizer isso com todas as letras me deu coragem para abrir o jogo. Revelei meu segredo e meus sentimentos a ela que disse que não importava o fato de eu ser um vampiro, que me amava mesmo assim. Contei cada detalhe de ser um vampiro e para minha surpresa ela aceitou tudo numa boa. O meu medo de que os Volturi descobrissem era grande, mas meu amor por Elizabeth era maior, eu a protegeria com minha vida se fosse preciso.

Papai sempre foi um super protetor.— pensou Eliza sabendo que eu sempre a cerco de todos os cuidados, mesmo sabendo o quão resistente ela é.

— Desculpe se exagero às vezes minha menina.

— Gosto disso em você papai. – diz Eliza sincera.

— Que bom porque isso eu nunca vou deixar de ser. E voltando a história depois que levei Elizabeth para casa dela fui para a minha falar com meus pais e irmãos. Mas Alice por meio do seu dom de clarividência já tinha visto o que aconteceu e contado a todos e eles que me deram total apoio, eu já estava a nove décadas sozinho, e para eles não importava se ela era humana, eles estavam felizes por eu enfim ter me apaixonado.

Lembro-me que Jasper era o que mais se incomodava com isso, porque por meio do seu dom de sentir e manipular sentimentos alheio, ele sentia o vazio que faltava ser preenchido em meu coração.

— Começamos a namorar e quando terminamos o ensino médio nos casamos, três meses depois descobrimos que Elizabeth estava grávida, ficamos tão felizes e aos cinco meses descobrimos que você era uma menina e eu queria que você fosse igual a sua mãe e ela queira que você fosse igual a mim, no fim das contas você nasceu meio a meio, com meus cabelos acobreados e os olhos azuis dela e seu rosto uma mistura exata de nossos traços.- faço um carinho em seu lindo rosto.

— Você foi tão esperada por todos da família minha filha, principalmente por mim e sua mãe, nós contávamos os segundos para tê-la em nossos braços, cada vez que a barriga de sua mãe crescia eu sentia o meu amor por você aumentar e a primeira vez que você mexeu. Nossa! Foi tão mágico aquele momento para mim e sua mãe. E na reta final da gravidez de sua mãe quase tudo com relação a sua chegada estava feito, menos o nome que daríamos a você, nada parecia bom o suficiente, então decidamos escolher quando a víssemos pela primeira vez, assim escolheríamos um nome que combinasse com você.

— Por isso eu não tinha nome quando nasci?

— Er .. sim, eu devia ter me tocado disso logo, você passou uma semana sem nome. – fico envergonhado.

Céus! Que espécie de pai eu sou? Está certo que eu estava sofrendo por Elizabeth, mas ainda assim eu devia ter me tocado disso mais cedo, minha família teria me alertado disso se eu não estivesse tão fragilizado emocionalmente.

— Tudo bem papai, mesmo com a demora eu adorei o nome em homenagem a mamãe.

— Que bom minha menina. –me senti aliviado.

— E? O que aconteceu com a mamãe no parto?

— Er... desculpa não precisa falar. –Eliza se arrepende da pergunta quando viu meu semblante ficar triste.

— A gravidez dela toda foi normal, mas no dia que sentiu as contrações do parto ela teve eclampsia, é um problema que aumenta drasticamente a pressão arterial e quando você nasceu, cheguei até injetar meu veneno em sua mãe para transformá-la, mas... o coração dela não voltou... a bater. – digo me sentindo horrível por não ter conseguido salvar minha mulher.

Ouvi o coração de Eliza bater mais rápido em angustia pelo o que aconteceu.

— Ei! Filha acalme-se. – a abraço.

— Eu sinto muito papai. - diz chorando.

— Filha, eu já te expliquei.

— Eu sei, não foi minha culpa, mas ainda sinto muito por mamãe não está mais entre nós.

— Mas ela está.- afirmei e Eliza me olhou preocupada achando que eu havia surtado- Em nosso coração filha. – limpo suas lágrimas e ela concordou voltando a apoiar seu rosto em meu peito e a abracei mais forte, sentindo seu corpinho pequenino e quente bem junto ao meu.


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Notas finais do capítulo

Se tiver leitores interessados em acompanhar essa fic é só dizer, que farei as postagens dos capítulos aos sábados, já valendo o próximo sábado dia 28.