A Verdadeira Isabella Swan escrita por Novacullen


Capítulo 10
Capitulo -10


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA!



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PV EDWARD

Dois meses depois...

Eu estava a horas vendo Bella dormir, eu devia ter ido embora assim que ela adormeceu, mas era tão interessante vê-la dormi que não consegui ir. Depois de fazermos um trabalho em dupla de biologia aqui em sua casa, porque por causa de Eliza ela não podia ir a minha, ficamos apenas conversando amenidades até tarde, ela caiu no sono no sofá e a trouxe para sua cama, eu sabia que estava sendo abusado por está aqui ainda com ela dormindo sem ter ideia de que ainda estou em sua casa ou pior em seu quarto, mas é bom demais vê-la dormir que acabei mandando meu bom senso para o espaço e permanecendo aqui.

Eu adorava passar um tempo com Bella, mas manter o equilíbrio entre ela e Eliza estava cada vez mais difícil, as duas nunca ficavam no mesmo ambiente, Eliza porque não suportava a Bella e Bella não queria causar mal estar na família. Na escola eu ficava com Bella em uma mesa a parte na hora do intervalo, claro que não sem ouvir reclamações de Bella por eu estar fazendo Eliza triste com essa escolha e de Eliza me acusando em sua mente por preferir a Bella a própria filha, mas eu não podia deixar Bella sozinha, isso não é coisa que um amigo faria. E ao mesmo tempo eu não gostava de deixar Eliza triste, mas ao menos ela estava com Jacob e meus irmãos. Porque era tão difícil Eliza ver o que todos da família viram? Que Bella no fundo é uma boa pessoa.

Meus irmãos adoravam a Bella também, mas depois da primeira tentativa de saída em grupo que infelizmente não tivemos outra porque Eliza não quis ir, meus irmãos passaram a evitar situações que tinham de escolher entre uma das duas, eles não gostavam de estar com uma sem estar com a outra. Jacob então coitado, Eliza o ameaçou se separar dele se alguma vez ele escolhesse entre ela e Bella. Jacob jamais faria algo para magoa-la mesmo que Eliza estivesse tendo uma atitude imatura. Mas para mim a amizade com Bella era importante, tão importante que não via mais minha vida sem ela, da mesma forma que eu não via mais minha vida sem minha filha, sem meus irmãos e meus pais até mesmo sem Jacob, quem diria que eu me apegaria tanto ao meu genro. Pensei divertido.

— Pesadelo? –perguntei preocupado me ajoelhando ao lado da cama de Bella quando acordou sobressaltada.

— O meu passado sempre me persegui.

Eu estava realmente certo quando afirmava que algo de ruim havia acontecido com ela, que a deixou assim como se mostrava ser hoje.

— Quer falar sobre isso?

Ela me olhou em dúvida, mas eu não iria pressioná-la, teremos tempo para que confie em mim para se abrir comigo.

— O que ainda faz aqui? - perguntou curiosa e ao mesmo tempo se aproveitando para desviar do assunto.

— Desculpa, mas depois que você dormiu eu não consegui ir é tão fascinante vê-la dormir.

— Fascinante?

— Não sei explicar mais é.

— Se diz. – ela dá de ombros. – Sente-se aqui. – pede me dando espaço na cama, me sentei ao seu lado e ela apoia sua cabeça em meu colo e comecei a fazer carinho em seus cabelos.

— Posso cantar para você dormir? Isso funciona com Eliza até hoje.

— Eliza não dorme com o marido?

— Em dias que Jacob faz patrulha a noite, às vezes ela dorme comigo.

— Ah tá. Acho tão bonito essa relação de vocês, são tão próximos e se amam tanto. Eu gostaria de saber como é ser amada assim por um pai.

— Como assim Bella? Onde está seu pai? –e ela se sentou na cama me olhando seria.

— Não é uma boa história de se ouvir Edward.

— É sua história e eu gostaria de ouvir se quiser me contar é claro eu nunca vou pressioná-la a fazer o que não quer.

— Meu pai. – Bella começou a falar depois de alguns segundos de silêncio-Ele já me conheceu adulta quando atingi a maturidade aos dezoito anos quando eu e minha mãe fomos descobertas por alguns membros da guarda Volturi.

— Descobertas isso é ruim. O que aconteceu? - fico angustiado de quão ruim poderia ter sido.

— Fomos levadas até o castelo em Volterra para sermos julgadas e chegando lá eu e minha mãe vimos Dimitri Volturi, o rastreador da guarda e meu pai.- arfei surpreso, mas ela ignorou minha reação e continuou a falar.- Ele apenas nos olhou e saiu discretamente do salão com medo de ser descoberto.

— Desgraçado! – digo indignado.

— Olhei para minha mãe e vi a decepção mais uma vez tomar conta de seu rosto, ele havia nos abandonado pela segunda vez. Aro sem perceber nada nos perguntou quem era meu pai, eu estava em pânico e não consegui abrir a boca, minha mãe apesar de magoada não delatou o Dimitri disse apenas que foi seduzida por um vampiro que nem ao menos sabia o nome dele.

Olhei pasmo para Bella, eu no lugar da mãe dela teria dito a verdade, Dimitri merecia ser castigado pelo o que fez a elas.

— Aro duvidou e por meio do seu dom de ver o passado por meio do toque quis confirmar a história, eu e minha ficamos apreensivas se ele descobrisse que ela mentiu seriamos morta imediatamente, mas ele não conseguiu ver nada na mente dela e nem na minha, ele ficou intrigado, chamou Eleazar, um vampiro que identifica dons e disse que eu e minha mãe tínhamos um escudo mental e no meu caso tinha uma peculiaridade, ele ficava físico também. Nós ficamos surpresas não tínhamos ideia que tínhamos esses dons.

Até a mãe dela, não me admira Bella ser tão talentosa, ela era filha de pais com dons.

— Aro ficou interessado e nos queria na guarda dele. Aro propôs transformar a mamãe, mas ela não quis, eu sabia que era por causa de Dimitri, para quê viver para sempre se ela não o teria, era assim que mamãe pensava. Então Aro disse que iria mata-la, mamãe não pareceu se importar com seu destino ela estava devastada, mas eu me importava e disse a Aro que faria o que ele quisesse para que não a matassem. Então ele propôs que eu servisse na guarda enquanto mamãe vivesse e assim o fiz.

Ela foi uma Volturi, nunca que imaginaria isso.

— Nunca me conformei com a atitude de Dimitri. Mamãe amou Dimitri até o último segundo de sua vida, ele foi seu primeiro e único amor, ela só queria a eternidade se fosse para ficar com ele. Você sabe que híbridos não são contra as regras desde que as mães em algum momento sejam transformadas em vampiras, para que o segredo seja preservado. Dimitri podia ter saído da guarda, transformado mamãe e ficado com a gente, mas ele escolheu servi os Volturi deixando a mim e minha mãe a mercê da própria sorte. Nunca trocamos uma palavra enquanto eu servi na guarda. E ele nunca pareceu se arrepender do que nos fez.

— Esse cara não tem um pingo de sentimento. Abandonar sua mãe e você, eu não consigo nem imaginar como ele conseguiu fazer isso. É cruel demais! Entendo porque se mostra daquele jeito, é revolta por ter sido abandonada pelo pai.

— Em parte.

— Como assim em parte Bella?

— O fato de ter sido abandonada por ele antes de nascer eu já havia superado, mas a escolha dele nos abandonar de novo trouxe consequências ainda piores a mim do que a simples rejeição, servir a guarda foi que me deixou assim.

— Como assim?

— Lembro nitidamente da minha primeira missão, era eliminar a família de um adolescente que tinha um suposto dom, ao chegar a casa do garoto acompanhada por Felix e Aro que resolveu ir pessoalmente a essa missão coisa que faz raramente, lá tinha apenas o garoto de treze anos e sua mãe.

— Aro ordenou que eu matasse a mãe dele, hesitei, mas Aro me encarou com aqueles olhos vermelhos e frios. Ele queria testar minha lealdade, se eu negasse seria quebra de acordo e a vida da minha mãe estava acima dos meus princípios, da vida de inocentes, de qualquer outra coisa.

— Você... – não consegui terminar a frase.

— Sim, eu matei a mãe do garoto na frente dele.

A olhei chocado, mas rapidamente me recompus. Bella me deu um sorriso triste e continuou a falar.

— Depois desse dia vi que não suportaria aquilo se agisse emocionalmente, reprime meus sentimentos bons, e deixei os ruins aflorar, em missões eu era fria, e Aro parecia escolher a dedo minhas missões, todas eram do nível dessa ou piores, em todas eu tinha de matar alguém, humanos ou vampiros todos inocentes e que a única culpa que eles tinham era ter algo que Aro queria. Eu só conseguia ser eu mesma com minha mãe e depois que ela se foi – Bella deixa lágrimas caírem- a frieza que eu matinha nas missões e depois a dor de perder minha mãe, me fez criar esse outro eu, uma pessoa cínica, dissimulada e arrogante. - Bella usa as palavras que um dia usei para descrever como ela se mostrava ser aos outros e que nunca acreditei que esse era seu verdadeiro eu, eu estava certo o tempo todo Bella é uma pessoa boa que apenas sofreu bastante em sua vida. - Passei a viver só, mudando para todos os lugares, menos para Europa quero distância dos Volturi. E vivo assim até hoje.

— Vivia você tem a mim agora. –limpo suas lágrimas.

— Ainda me quer como amiga mesmo depois de tudo de ruim que eu já fiz?

— Mais ainda...

— Eu fui um monstro Edward.

— Você fez tudo isso para proteger sua mãe. Eu compreendo isso. – a puxo para mim e a abraço.- Te admiro ainda mais por isso. -olho em seus olhos, que estavam mais brilhantes. Aquele brilho que eu via no fundo dos seus olhos cor de chocolate não estava mais preso, ela o permitiu sair e ficou ainda mais linda se possível.

— Mas eu matei tantos inocentes...

— A vida não foi fácil para você, te pregou várias peças, mas você lutou por quem tanto amava até o fim e isso é admirável Bella. – e fico mais encantando com ela.

Encantado? Não parecia pouco, eu estava deslumbrado com minha amiga. Amiga? Porque soou tão errado essa palavra agora, parecia tão pouco eu queira mais e mais seria... não pode ser eu estava me apaixonando por Bella.

— Céus eu...

— O que está acontecendo com você? - quis saber preocupada comigo.

— Acabei de descobrir que te amo Bella. -soou sério e ela arfou surpresa pela minha declaração. – Quero você para mim. 

Sim eu a amo, Eliza estava certa o tempo todo. Era mais do que interesse em descobrir a verdadeira Isabella, minha filha já tinha percebido o que eu demorei tanto a ver, me apaixonei por Isabella à primeira vista.

— Não mereço, mas preciso de você em minha vida eu também te amo muito Edward, só pensei que nunca seria correspondida, achei que você nunca passaria a me ver mais que uma amiga e por isso não disse quando descobri há um tempinho atrás.

— Você já estava apaixonada por mim. – fico feliz e surpreso ao mesmo tempo.

— Descobri há alguns dias, mas não sei ao certo, mas acho que desde que te provoquei no meu primeiro dia de aula quando passei meu corpo no seu e senti uma descarga elétrica pelo meu corpo...

— Você também sentiu!

— Nossa! Você também. –Bella fala igualmente surpresa.

— Sim e não só aquela vez. Outras vezes também.

— Eu também. - Bella sorri, mas logo ficou séria.

— O que foi?- perguntei preocupado.

— Edward me prometa uma coisa.

— Qualquer coisa.

— Nunca duvide que te amo. –Bella fala séria me olhando nos olhos.

— Porque me pede isso?

— Medo... como você mesmo disse a vida sempre me prega peças, me tira as coisas boas, tenho medo de perdê-lo, eu não suportaria perder mais ninguém.

— Eu prometo minha Bella.-acabo com sua angustia desnecessária - Eu te amo muito. – a beijo e sinto novamente a descarga elétrica pelo meu corpo.

— Nossa!- diz Bella quase sem fôlego quando encerrei o beijo.

— É, eu sei, eu sou demais. - soou divertido.

— E convencido também.

Apenas ri.

— Agora volte a dormir, falta poucas horas para amanhecer e temos escola.

— Não consigo, e não sei se quero dormir agora, aliás, nem sei se acordei mesmo. Me belisca para ver se não estou sonhando com tudo que aconteceu agora.

Passei suavemente minha mão por seu braço, ela se arrepiou. Eu jamais a machucaria.

— Acredite você está bem acordada.

— Ainda bem que sim. – diz Bella sorrindo acariciando meu rosto.

Peguei sua mão e dei um beijinho.

— Vem eu te ajudo a dormir. - digo me deitando e a puxando para bem perto de mim.

— Não quero.

— Você é em parte humana sabe que precisa descansar. – ela deu um suspiro em derrota e apoiou sua cabeça em meu peito, cantei até que ela adormeceu.

Bella depois de algumas horas dormindo tranquilamente em meus braços começou a dar sinais de que ia despertar e comecei a distribuir beijos em seu rosto.

— Hum eu quero ser acordada assim todos os dias.

— Isso é uma proposta? Porque para isso acontecer teríamos quer ser casados.

— Eu não sou tão antiquada assim.

— Mas eu sou. Eu adoraria me casar com você.

— Mas eu não.

— Você não me quer? – perguntei triste.

— Você é lógico que eu quero, eu te amo.- diz me dando um selinho- Mas o que eu não quero é casar.

— Qual o seu problema com casamento?

— Não vejo necessidade, casamento é só uma espécie de convenção imposta pela sociedade.

— Não vejo dessa forma, casamento é a união espiritual, física e emocional de um homem com uma mulher, união na qual teremos abençoa de Deus. Eu gostaria de oficializar nossa união um dia. - digo a imaginando num vestido branco andando até mim no altar...

— Temos um impasse então. – a voz de Bella me faz sair da linda fantasia que eu estava criando.

— Talvez, mas eu acho que posso fazê-la mudar de ideia. – sussurro em seu ouvido e em seguida morde o lóbulo da sua orelha.

— Hum... isso é pouco para me convencer. – diz Bella me puxando mais para si.

— É isso por enquanto. – e me afasto da tentação que atende pelo nome de Isabella.

— Ei venha já aqui! – ordenou Bella quando me levantei da cama.

— Preciso ir em casa trocar de roupa e venho te buscar para irmos juntos para a escola.

— Não precisa.

— Que espécie de namorado eu seria se não a pegasse para irmos juntos para a escola.

— Namorado, lá vem você com essas convenções.

— Sim. Eu sou assim, antiquado, e gosto do que você chama de convenções senhorita moderninha.

Bella bufou do que falei e eu ri.

— Então me deixe fazer as coisas direito. - me ajoelho a sua frente me lembrando de que ainda não havia feito o pedido.- Desculpa não ter um anel aqui agora.

— Ah, por favor, pare já com isso e se levante.

— Por favor, me deixe fazer isso eu preciso. – uso um tom implorativo.

— Ok. – Bella cede ao meu apelo- Faça o pedido, mas não quero anel, isso é algo desnecessário, antes que me contradiga não me compre um anel eu não vou usar. Agora anda logo com esse pedido que estamos sem tempo.

— Não sabia que era tão mandona.

— Está se arrependendo?

— Já disse que nada do que eu descubra sobre você me fará parar de te amar. – digo sincero e uma lágrima escapou dos seus olhos e rapidamente a limpou.

Bella também não gosta de demostrar emoção.

— Então Isabella Swan me daria à honra de ser minha namorada?

— Posso pensar? – a olhei chocado. Depois de nós declararmos ela ainda precisa pensar.

— Desculpa a brincadeira.– diz Bella me deixando calmo- É claro que aceito, eu seria a maior idiota se dissesse que não.

— Ainda bem que não é. - digo a beijando e ela me puxou para cama me fazendo cair em cima dela.

Nossa! Eu sentia cada parte de seu corpo quente embaixo de mim, me deu uma vontade de tomá-la para mim nesse momento, mas era cedo, acabamos de começar a namorar. E se Bella aceitou ser pedida em namoro quem sabe não aceita futuramente um pedido de casamento e fazemos tudo da maneira certa.

— Desculpa. - digo dando um selinho- Mas só temos cerca de meia hora. Eu volto logo para te buscar minha Bella.

— Fazer o que se está dando para trás.

Saltei a janela gargalhando do que ela falou.

— Tudo tem sua hora minha Bella. – e começo a correr em direção a minha casa.

— Porque mesmo eu fui arrumar um namorado tão antiquado... – ainda a ouvi resmungar me fazendo rir ainda mais.

Cheguei em casa feliz da vida por agora estar namorando minha Bella e encontrei Alice me olhando com cara de culpada.

— O que aprontou maninha?

— Desculpa se fui intrometida, mas eu vi a sua conversa com a Bella ontem e contei a nossa família e contei que estão namorando também antes deles irem caçar, desculpa mas, eu não conseguiria segurar essa informação até você voltar. Estou perdoada?

— Claro. -  eu estava feliz para me irritar com isso.

— Que bom. Estou feliz por você maninho. E nossa agora entendo o comportamento de Bella ela sofreu tanto e usa essa versão falsa dela para se proteger.

— Mas Bella não precisará mais fazer isso, eu vou ajuda-la a lidar com isso, sem ser preciso que ela precise ser outra para se proteger de tanto sofrimento.

— Eu também vou.

— É bom saber que tenho algum apoio no meu relacionamento, e os outros da família o que pensam disso?

— Também apoiam com exceção da... – Alice parou de falar quando vimos Eliza com o semblante furioso descendo rapidamente a escada acompanhada por Jacob que parecia preocupado, e parando a minha frente.

— O que houve minha menina?- perguntei ficando preocupado também.

— Eu não acredito que está com aquela vadia papai.

— Não fale assim dela. – falo irritado com Eliza.

— Preferi a ela do que a mim, porque se ficar com ela ficará sem mim.

— Eu não posso escolher. –  digo angustiado.

— Já escolheu papai. – diz Eliza saindo de casa.

Eu ia atrás dela, mas meu celular tocou era a Bella.

— Jacob impeça minha filha de ir. –e ele foi fazer o que eu pedi.

— Bella. – digo atendendo o celular.

— Edward, você ainda vai demorar? Porque desse jeito nós vamos nos atrasar.

— Tive um imprevisto.

— Tudo bem nos vemos na escola, assim não corremos o risco de nos atrasarmos.

— Eu não vou poder ir hoje. – digo já prevendo que não resolveria meu problema a tempo de ir.

— Está com algum problema?

— Estou, mas eu vou resolvê-lo.

— Eu posso ajuda-lo?

— Não há necessidade, posso passar de noite em sua casa aí te explico tudo?

— Claro que pode, mas se precisar de qualquer coisa é só me ligar que vou correndo até você. –me peguei sorrindo feito um bobo pelo o que Bella falou, ela realmente é boa e me ama muito.

— Eu farei, se necessário, tenha um bom dia minha Bella.

— Você também e espero que consiga logo resolver o que tenha de resolver.

Eu também desejava fervorosamente que sim.

— Te amo Edward. – e ela me deixa todo bobo de novo.

— Eu também te amo mais do que imagina. Até mais tarde minha Bella.- encerro a ligação.

Alice soltou um suspiro frustrado.

— Não vê nada com relação á Eliza, não é?

— Não com Jacob estando com ela.

Pois é, parece que Alice nunca seria capaz de ver Jacob e nem as pessoas quando estão perto dele.

Soltei um suspiro triste eu estava ás cegas para lidar com Eliza.

Minutos depois vejo Eliza entrar em casa acompanhada de Jacob e ela estava claramente contrariada.

— Vamos conversar como adultos que somos. –  e Eliza concordou.

E minha família chegou da caçada bem nessa hora e estavam preocupados, somos uma família bem unida e quando desentendimentos aconteciam era muito triste para todos. Mas eu sabia que eles não interviriam esse era um problema a ser resolvido entre pai e filha.

— Pai eu sempre te dei apoio para você encontrar alguém, mas Isabella ela é falsa, dissimulada, cínica, sem caráter, vadia...

— Ela não é nada disso. – digo ignorando os inúmeros insultos que ela se referiu a Bella- Alice te contou a história dela, Bella já sofreu muito nessa vida filha.

— Eu não acredito nessa historinha que ela te contou, para mim ela não presta e ponto.

— Só dê uma chance a Bella, por favor, por mim.

— Vou pensar. – diz Eliza se levantando do sofá.

— Aonde vai?

— Ficarei em La Plush por uns dias.

— Filha...

— É só uns dias eu preciso pensar.

— Ok. – aceito a contragosto, forçá-la não seria sensato, se ela queria tempo para pensar eu daria.

— Vamos Jack. – chamou Eliza.

— Claro.

— Cuida bem da minha menina e me avisa se precisarem de qualquer coisa.

— Pode deixar. –me garantiu Jacob indo embora com Eliza, para a casa que ele herdou de seu pai em La Plush.

Sentei-me no sofá me sentindo derrotado, amo minha filha e amo Bella preciso das duas agora para ser feliz.

— Calma maninho Eliza vai aceitar seu namoro.

— Você viu Alice?

— Não, mas Eliza quer te ver feliz, e uma hora ela enxergará que você também precisa de Bella para isso e aceitará esse namoro.

— Assim espero. –soou esperançoso.

Assim como todos da família estavam.


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Notas finais do capítulo

Com relação a Eliza tem muita gente crucificando a pobre, mas vendo as coisas pela personagem da Eliza ela acredita realmente que Bella não presta e só quer proteger o pai de se envolver com uma pessoa ruim, afinal para Eliza ela ainda não teve garantias alguma do "bom" caráter de Bella, só do contrário. Então tentem entender um pouco a reação dela e ela também herdou o super protecionismo do pai, rsrs...
Até sabado que vem!