Era uma noite fria e eu estava andando pelas ruas de Los Angeles enrrolado em um grosso moleton, não que eu precisa-se dele mas era bom para manter as aparencias.

Meu nome é Edward Cullen, sou um vampiro e tenho cento e nove anos. Nasci em Chicago no ano de 1901, fui transformado aos desessete anos por que estava quase morrendo de gripe espanhola. Carlisle o vampiro que me transformou (a pedido de minha mãe) me considera como seu filho e também o vejo como meu pai.

Algumas pessoas passam ao meu lado e nem se dão conta do que eu sou, também meus olhos estão tão negros quanto a noite. Faz semanas que eu não me alimento, prefiro assim, pois dessa maneira menos pessoas morrem. Aposto que essa pessoas não se arriscariam a passar por mim se eu estivesse alimentado, pois assim meus olhos estariam de um vermelho vivo.

Voces devem estar se perguntando o por que de eu não me alimentar logo e acabar com essa queimação irritante na minha garganta, não é? Pois bem, eu não mato as pessoas inocentes e de bom coração. Eu só mato as pessoas que já  cometeram algum tipo de crime e tem a mente pessada, como assassinos, estrupadores, mafiosos e outras pessaos desse tipo. Meu dom de ler mentes me ajuda a saber quem será minha proxima vitima.

Eu sei, isso não faz com que eu seja um justiceiro, mas faz com que eu não me odeie tanto.

Carlisle me ensinou que só por que eu sou um vampiro isso não quer dizer que eu tenha que matar as pessoas, mas viver de sangue animal como ele e minha familia faz não é tão facil como parece.

Falar em minha familia faz com que a saudade aperte, faz meses que eu não os vejo e sei que eles também sente minha falta.

Esme, minha mãe de cosideração me liga todos os finais de semana dizendo o quanto eles estão com saudades. Meus irmãos Alice e Jasper, Emmett e Rosalie também me fazem muita falta. Mas eu prefiro viver sozinho do que no meio de tres casais.

Fui tirado dos meus pensamentos por um cheiro que eu jamais senti antes, era um aroma doce e muito tentador. O vmpiro que vive dentro de mim despertou em um estalo, era como se não fosse eu ali. Estava completamente a merce dos meus instintos.

O delicioso cheiro que só podia ser humano vinha de um beco que aparentemente estava vazio, mas meus sentidos bem sabiam que não estava.

Fui andando pelo beco tentando visualizar o dono daquele delicioso aroma, e deduzi que a pessoa estava escondida atras dos baús de lixo, pois não estava conseguindo ve-la.

Dei mais alguns passos e vi um pequeno cesto que tinha um pano dentro e esse pano se mexia constantemente. Mas nem isso fez com que eu foltasse ao normal, eu estava completamente hipnotizado pelo cheiro.

Fui chegando cada vez mais perto e quando estava quase dando o bote final algo me fez ficar completamente petrificado no lugar.

O que me fez parar do nada não foi algo assustador ou aterrorizante muito pelo contrário, foi simplesmente o olhar penetrante do bebe que estava dentro do cesto. Isso mesmo, um inocente bebe conseguiu parar um vampiro em sua caçada, somente com o olhar, mas não foi só isso eu comecei a me sentir estranho era como se tudo em minha volta tivesse sumido e só restasse aquela pequena criatura. Era como se tudo o que me prendia na Terra não importesse mais, era como se os fios que me ligavam a todas as outras coisas que definiam quem eu era, se desconectassem de mim naquele segundo. Mas eu não fiquei a derivanovos fios me prendiam aonde eu estava. Fios não mas, vário cabos de aço que me prendiam a um único ponto do Universso. E eu percebi que a partir daquele instante mais nada ao meu redor teria importancia e sim aquela linda bebe, somente ela seria importante, somente por ela valia a pena estar nesse  mundo, somente ela me mantia aqui e me dava razões para viver. Ela a bebe que estava  me olhando completamente curiosa e que tinha acabado de me presentear com um lindo sorriso.