Jogos Do Amor escrita por Lost in Nightmare


Capítulo 9
Aquele com os verdadeiros sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Gente, decidi adiantar um capitulo. Mas sexta também tem post novo. Espero que aproveitem a leitura ;)



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Bruno me levou até a casa dele. Não sabia onde estava com a cabeça, o que diria para Davi e até mesmo para Elena? Mandei uma mensagem para Guilherme, pedindo que amanhã, na faculdade, ele dissesse que eu dormi na casa dele. Ele respondeu um simples “ok”, sabia que ele não perguntaria o porquê, mas ele sabia a resposta e eu tinha certeza que não gostava nem um pouco disso.

Bruno morava em um apartamento muito bonito, bem decorado e moderno. Ele pediu que eu esperasse na sala e então sumiu no corredor. Quase que imediatamente entrou um homem, um pouco mais velho que Bruno. Tinha o mesmo sorriso e cabelos negros, mas os olhos eram quase tão escuros quanto o cabelo.

– Não sabia que teríamos convidadas hoje – ele estendeu a mão para mim – sou André, irmão do Bruno.

– Prazer, sou Catarina – peguei na sua mãe e ele a beijou – sou, hm, amiga dele.

– Gostei da roupa, aquela lanchonete podia deixar o vermelho menos chamativo.

Eu dei risada e Bruno apareceu.

– Ei, achei que ia dormir na casa da Julia – disse ele dando um tapinha amigável no ombro do irmão.

– Briguei com ela, de novo. Quando comecei a namorar ela achei que seria mais simples.

– Nunca é simples namorar. Acho que já conheceu a Cat – disse olhando sem piscar para o irmão.

– Já sim, e já que vocês são amigos não iria se importar se a chamasse para sair.

– Dá o fora daqui – disse Bruno rindo.

– O convite está de pé Cat, agora eu vou pro meu quarto – ele deu um beijo na minha bochecha – não façam barulho.

Ele sumiu no corredor e eu ouvi uma porta fechando. Bruno estava com o olhar distante, mas preferi não perguntar nada. Ele pegou minha mão e me puxou para perto dele, não me beijou por um tempo e ficou apenas me olhando. Seus braços estavam em volta de mim, tentando cada vez mais me puxar para perto dele. Minhas mãos estavam abertas em seu peito. Então ele começou a me beijar e fomos para o quarto, sem nos desgrudar por um minuto.

Ele se sentou na cama e eu sentei no colo dele. Minhas mãos estavam embaixo da blusa dele e quando ele apertou minha cintura me fez cravar as unhas em suas costas, o que tirou um pequeno gemido de Bruno. Sua mão deslizava nas minhas costas e então ele abriu o zíper lentamente e puxou o vestido para cima. Eu já estava sem sutiã, então ele só teve o trabalho de tirar a calcinha. Eu tirei a camiseta dele e o empurrei para poder tirar a calça e o boxer.

– O que você quer Cat? – Bruno sussurrou com a voz rouca.

– O que você quiser – sussurrei de volta.

Em um movimento ele ficou em cima de um jeito delicado, que me fazia querer mais. E então, sem eu perceber, ele colocou seu sexo em mim. Suas investidas eram lentas e eu podia sentir seu corpo de atrito com o meu enquanto ele me beijava. Quanto mais eu gemia mais rápido ele ia, me fazendo chegar ao orgasmo, duas vezes, e então ele precisou parar.

Bruno me puxou para cima dele, me fazendo ficar deitada em seu peito ofegante, como dá primeira vez. Ele ficou me fazendo cafuné até nos retomarmos o fôlego. Então eu subi em cima dele e o beijei dessa vez um pouco mais rápido, mas ainda delicado. Pude sentir a excitação dele e o fiz entrar em mim, enquanto rebolava. Ele gemia meu nome enquanto apertava meu bumbum e então chegou ao orgasmo mais uma vez. Bruno se deitou do meu lado e apoiou a cabeça na mão.

– É bom sermos amigos de novo – disse ele usando ironia.

– Não somos amigos – disse com um pouco de tristeza na voz – não podemos.

– Posso saber o por quê?

– Não – disse me virando para ele – tava tudo tão bom, então para de falar antes que nos começamos a brigar de novo.

Ele ficou em silencio e se deitou olhando para cima.

– Escuta, nós nos odiávamos antes e podemos continuar assim – disse o fazendo olhar para mim com a mão – não precisamos ser amigos.

Fui beijá-lo, mas ele se virou.

– Estou cansado, amanha a gente se fala – e se virou para o outro lado da cama.

Nervosa mais uma vez eu me levantei e comecei a me trocar.

– Vou embora.

– São três da manha, é perigoso sair a essa hora sozinha.

– Eu não ligo, só não fico aqui mais um segundo – disse quase começando a chorar.

– Cat, dorme aqui – disse Bruno, ainda meio para baixo, mas senti a preocupação em sua voz.

– Você acha que eu queria ter que recusar alguma amizade? Eu não tenho escolha, ok? Eu to te protegendo – disse gritando.

– Do que? – ele gritou.

– Não podemos ser amigos – disse me virando para ir embora, já com o rosto cheio de lagrimas.

– Eu não quero ser seu amigo – disse me fazendo parar – eu quero você.

– Então eu sinto muito, mas é melhor para você se afastar de mim. Pelo menos por enquanto.

– Você acha que vai me fazer contar coisas pessoais minhas, me fazer chorar na sua frente, ter duas noites incríveis e me fazer desistir assim? Eu vou conseguir te ter.

Só tinha uma solução para aquilo. Engoli as lagrimas e disse as maiores mentiras.

– Você acha que eu quero você? Você só é bom de cama, eu não gosto de você – respirei fundo para não chorar – Davi é o amor da minha vida.

– Então está fazendo o que aqui? Vai passar a noite com ele – disse ele gritando em um ponto que me deixou com medo.

– Como queira – sai e bati a porta.

Encontrei André na sala, ele estava só de calça jeans e tênis. Ele me seguiu pegando as chaves do carro, mesmo depois das minhas recusadas insistentes pela carona. No final das contas eu cedi e pedi para ele que me levasse no Guilherme, e ele o fez. Me despedi rapidamente dele e sai do carro correndo.

Toquei o interfone varias vezes e quando Gui atendeu perguntando quem era, uma Catarina chorosa se apresentou e então ele abriu o portão. Ele já estava me esperando na porta e quando o vi eu o abracei. Ele me colocou para dentro do apartamento e me deu uma camisa de botão para usar como pijama. Então eu contei tudo para ele. Contei sobre a noite da festa, sobre as ameaças de Davi e sobre aquela noite. Ele insistiu que eu denunciasse Davi, mas eu tinha medo de fazer isso e então ele parou de insistir e ficamos em silencio.

– E quanto ao Bruno – ele interrompeu o silencio – por que você não conta a verdade para ele?

– Porque eu me importo de mais com ele, não posso correr o risco de machucá-lo.


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Notas finais do capítulo

E ai? curtiram? será que Bruno e Cat estão próximos de seu final feliz? Falem o que acharam, e não deixem de comentarem a opinião de vocês. Isso é mais importante do que um post novo. Afinal, do que adianta um novo capitulo se a historia não agrada. Até sexta xoxo