Jogos Do Amor escrita por Lost in Nightmare


Capítulo 5
Aquele com a festa


Notas iniciais do capítulo

Oi, como fiquei um bom tempo sem postar nada decidi postar dois capítulos no mesmo dia. Espero que gostem!



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Não tinha duvidas, aquele ara o melhor DJ que eu já vi. A festa começou às oito da noite e ainda estavam no seu auge as duas da manha. Estava até melhor, todos já tinham entrado na piscina. Clara e Carlos tinham levado a festa pro quarto a um bom tempo, e pelo o que parece, eles estava aproveitado mais do que qualquer um. Elena tinha ficado mais bêbada do que conseguia aguentar, então levei ela para o quarto e dei um banho de água fria antes de colocá-la na cama. Voltei para a festa, peguei uma das boias e fui para a piscina, fiquei sentada olhando a festa.

Bruno me viu de longe, pulou na piscina e veio falar comigo.

– Que tal dançar comigo?

– Sabia que não é aconselhável ficar na piscina depois de tanta bebida ingerida?

– Se eu me afogar você me salva?

– Tenho escolha?

– Tem, vem dançar comigo.

– Tudo bem – antes que eu pudesse impedir, Bruno empurrou a boia e eu cai na piscina.

– Assim é melhor, agora vem que você me deve uma dança.

A musica era agitada, mas Bruno dançava bem até bêbado e me conduziu na maior parte do tempo. Mas quando ele caiu eu percebi que ele tinha chegado no seu limite. O ajudei a subir as escadas e o levei até o banheiro, mas a porta estava trancada, e a única opção foi levá-lo ao meu quarto.

O empurrei para de baixo do chuveiro e me sentei na pia, ele não tirava os olhos de mim e eu o admirava enquanto ele tomava banho. Bruno deu um sorriso malicioso e tirou a bermuda e ficou apenas com a cueca boxer preta colada ao corpo, exibindo mais do que deveria. Antes que eu ficasse vermelha de vergonha levantei e fui em direção a porta buscar uma toalha, mas Bruno me puxou e me colocou em baixo do chuveiro, me prendendo na parede.

– Se você pedir, eu solto – disse Bruno com o rosto colado no meu – por menos que eu queira.

O hálito dele cheirava a menta e vodca, e sua pele quente se encostava com a minha enquanto a água fria escorria pelo nosso corpo.

– Bruno...

– Antes, eu quero que saiba que, eu fui grosso com você antes porque eu não podia te ter. Era isso que eu ia te falar. Você me deixa louco, mas se você não quer é só falar e eu te solto.

Fiquei imóvel, olhando nos olhos dele. Sua boca estava a centímetros da minha e eu sabia que queria aquilo. Coloquei minhas mãos em sua nuca e o puxei para um beijo. O beijo começou devagar, lento e suave. Mas começou a ganhar intensidade, senti minhas pernas tremerem e a única coisa que eu consegui fazer foi entrelaça-las em sua cintura e senti a palma de sua mão aberta em meu bumbum.

– Eu quero você – disse ele.

– Você tá bêbado e nós dois namoramos.

– Só por essa noite, matamos a vontade e depois voltamos ao que éramos antes.

O puxei para mais perto de mim e então ele me beijou do jeito mais selvagem que pode. Ainda me carregando, me levou na cama e deitou em cima de mim. Ele olho nos meus olhos enquanto tomávamos fôlego, desamarrou a parte de cima do biquíni e tirou a de baixo sem quase nem piscar. Beijou minha boca, dessa vez um pouco mais calmo, beijou meu pescoço e depois começou a chupar meu seio, enquanto apertava o outro. Aquilo me excitava, era algo que eu nunca senti antes. Puxei ele para cima para mais um beijo, e, com um rápido movimento, me virei e fiquei em cima dele, fazendo o mesmo joguinho. Beijei sua boca, pescoço, desci beijando seu abdômen definido. Tirei a boxer e seu sexo pulou para fora, estava duro e pulsando, era grande e grosso, sem pensar coloquei na boca e chupei ouvindo os gemidos de prazer saindo da boca de Bruno. Ele gozou na minha boca, mas não paramos.

– Você é uma delicia, se eu soubesse tinha feito isso a muito tempo.

– Eu quero você dentro de mim - disse ofegante - rápido e forte.

Ele subiu em cima de mim e me beijou enquanto acariciava meu clítoris, ele voltou a chupar meu seio e então desceu até meu sexo e fez o melhor oral que eu já recebi.

– Eu quero te ver gozando - disse ele com a voz rouca - quero saber que você gozou por minha causa.

Ele voltou a me chupar e então eu gozei, gemendo de prazer o nome dele.

– Bruno - gemi - entra em mim.

Ele já estava excitado novamente. O ajudei a colocar e camisinha e então ele entrou em mim. Os movimentos eram suaves, mas prazerosos, e a velocidade ia aumentando e eu senti as rápidas investidas que ele dava em mim, até que ambos chegamos ao orgasmo ao mesmo tempo e gozamos. Minhas energias acabaram, ele me beijou de um jeito que parecia que nunca iria parar e então deitou do meu lado e me puxou para que deitasse em cima do meu peito que subia e descia rapidamente enquanto ele tomava folego. Adormeci sentindo seu braço em volta do meu corpo.

Acordei quando eram sete da manha, ainda estava no colo de Bruno que dormia como se fosse um anjo. Era engraçado como as pessoas pareciam tão inocentes e puras enquanto dormiam. Tomei um longo banho e me vesti e beijei sua boca mais uma vez.

– Foi bom, pena que não possa se repetir – sussurrei.

Fui em direção a porta, mas parei quando ouvi a voz dele.

– Por mim eu ficaria com você o tempo todo.

Desci as escadas e encontrei Clara fazendo café enquanto Carlos a abraçava por trás e a beijava no pescoço.

– Bom dia Cat, quer ovos? Também fiz panquecas.

– Que coisa americana, mas eu aceito. Estou morrendo de fome.

– Eu preciso de café – Elena apareceu e pela cara estava com uma enorme dor de cabeça – cadê o Bruno? Ele não apareceu no meu quarto.

– Ele ficou mais bêbado do que você, e como tinha algum casal idiota se divertindo no banheiro eu precisei dar banho nele no banheiro do meu quarto. E enquanto eu ia buscar uma toalha ele deitou na minha cama. Vou ter que colocar aquilo no sol se não vai mofar. E fica tranquila, não o vi sem cueca – disse, nervosa.

– Já pensou em respirar enquanto fala – disse Elena – obrigada por me levar para o quarto e me desculpa pelas coisas que disse ontem.

– Tudo bem, quer um remédio? Tenho na minha bolsa.

– Quero sim, por favor.

Subi as escadas e abri a porta do meu quarto e encontrei Bruno colocando sua bermuda. Ele terminou de se vestir e ficou parado olhando para mim com um sorriso que eu nunca vi antes na boca dele.

– Vim buscar remédio para Elena.

Ele me puxou e me beijou.

– Bruno, isso começou a acabou ontem – disse o empurrando, eu peguei o remédio e fui até a porta.

– Você sabe que isso não é verdade – ele disse.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, será que Bruno e Cat vão ficar juntos? Bom, acho que não vai ser assim tão fácil.
Xoxo
Até a proxima