Jogos Do Amor escrita por Lost in Nightmare


Capítulo 25
Aquele com o novo começo e o inesperado fim


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, de novo esqueci de postar. Nem sei porque marco com vocês no domingo, deveria deixar para segunda hah mas eu vou tentar cumprir com o combinado, ok? Ai esta o novo capitulo e, pelas minhas contas, só faltam mais três para o final. Triste não?
Aproveitem!



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Três meses se passaram desde o dia que eu sai do hospital. O braço de Bruno ainda era meio rosado, mas já estava voltando a cor normal e eu tinha uma pequena cicatriz no final da barriga, mas tudo voltou ao normal. Eu fui visitar o tumulo de Davi, chorei pelo o que aconteceu e pelo o que a gente podia ter evitado. Mas eu finalmente podia viver em paz.

Principalmente hoje. Depois de dois meses de preparação, finalmente Clara iria se casar. A barriga já estava começando a aparecer, mas foi facilmente disfarçada. O vestido dela era lindo, um decote com algumas pedras, tomara que caia e descia reto até o tornozelo, o cabelo estava solto, preso apenas nas laterais. Elena foi escolhida para ser a madrinha do casamento, já que Clara já tinha pedido para que eu fosse a madrinha do bebe. Então, ela também tinha sido toda produzida. Eu escolhi um vestido azul e as acompanhei no salão. Mais tarde Bruno passou no apartamento para me buscar.

– Já disse que você fica incrivelmente lindo e sexy de terno? – Bruno estava com um terno completamente preto, mas os cabelos continuavam bagunçados.

– Posso usar mais se você quiser e você pode tirá-lo sempre que tiver vontade.

– Nem começa, temos que ir – como se não me ouvisse ele me puxou – Bruno!

– Eu não aguento – ele apertou minha cintura - você é linda de mais.

– Já chega Bruno, nós realmente temos que ir. Quer chegar depois da noiva?

– Se for pra te ter, tanto faz.

– Chega! – disse tentando ser séria, mas não aconteceu – vamos logo.

Bruno deu de ombros e, antes de me largar, me beijou. Era um beijo selvagem, como se fosse rolar algo mais, mas ele se afastou e sussurrou em meu ouvido.

– Isso é só o começo do que vai acontecer mais tarde.

Mordi meu lábio para segurar a vontade de avançar nele e ele, vendo aquilo, deu seu sorriso torto mais charmoso que podia.

– Eu te odeio – disse andando até a porta.

– Então por que eu sinto como se você estivesse com vontade de arrancar minhas roupas?

– Porque eu estou com vontade de fazer isso – disse rindo – agora cala a boca e vamos logo.

Chegamos à igreja, que já estava lotada, e nos sentamos na primeira fileira. Os pais da Clara eram muito religiosos e, por mais que a vontade da Clara fosse se casar no salão da casa dos pais – que era incrível, com direito a escada circular e lustre de cristal – e não na igreja, ela teve que aceitar. A decoração foi feita com rosas brancas e vermelhas, o tapete era vermelho também, tudo estava impecável.

Guilherme e Victor chegaram logo em seguida e depois Carlos entrou com o Rafael e Elena. Sem duvida ele estava nervoso, não parava de olhar para porta e as vezes para o pulso, que estava sem relógio. Rafael tentava o acalmar, mas ele só sossegou quando a musica começou a tocar.

A porta da igreja se abriu e a prima de seis anos entrou, vestindo um vestido lilás, parecendo uma princesinha. O priminho de quatro anos entrou com as alianças em uma almofadinha roxa e dourada. Por ultimo Clara entrou, o sorriso fazia parte da roupa.

Não pude evitar pensar o quanto aquilo foi precipitado. Casamento nessa idade, ainda mais por causa de filho, nem sempre tem um final feliz.

Cada um deu seus votos e depois trocaram as alianças, no final deu tudo bem e todos estavam felizes.

Imagina uma igreja toda decorada cheia de luxo para um casamento. Agora imagina um salão com o triplo do dinheiro gasto e preparado para receber mil pessoas. Essa era a festa que Clara e Carlos tinham, mas não queriam. Era tudo extravagante de mais até para a Elena que era uma das mais gastam entre nós. O lustre de cristal na entrada, os garçons de smoking, decoração impecável e a pista de dança mais bem elaborada que eu já vira.

Bruno nunca foi de dançar por muito tempo, embora dançasse muito bem, então fomos embora cedo e chegamos ao apartamento dele por volta das duas da manha. Antes que ele abrisse a porta seu celular tocou, me pediu licença e foi atender na cozinha enquanto eu o esperava olhando na sacada. Meus pensamentos estavam longe quando me assustei com o barulho de algo se chocando na parede, parecia ser o celular dele.

– Que merda – gritou Bruno e continuou no quarto.

Resisti ao impulso de ir ver se ele estava bem, sabia que com ele o melhor era esperar que ele viesse, a não ser que queira ouvir alguma grosseria ou respostas atravessadas. Nem deu dois minutos e ele apareceu pela porta da sacada, antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, Bruno colocou as mãos na minha nuca e encostou a sua testa na minha, olhando fixamente para mim quase sem piscar e então me beijou.

Foi um beijo lento, cheio de sentimentos. Seu corpo correspondia a cada movimento que o meu fazia. Ele deslizou as não até minha cintura, se afastou e me pegou no colo do jeito que casais fazem ao entrar pela primeira vez em casa depois de se casarem. Ficamos ali, nos beijando por algum tempo, e depois ele subiu as escadas e me levou para o quarto dele. Deitado em cima de mim e sem aumentar a velocidade do beijo, ele começou a abrir o zíper do meu vestido, o tirou e me deixou de lingerie e salto alto. Eu o ajudei a tirar o terno e nós tivemos a melhor noite desde que nos conhecemos. Estávamos no mesmo ritmo, era tudo calmo. Nossos lábios não se desgrudavam e, quando acontecia, nossos olhos se fixavam um no outro.

– Te amo, Cat – foi a ultima coisa que ouvi antes de pegar no sono.

De manha eu me levantei e não encontrei Bruno do outro lado da cama, coloquei a camisa que ele estava ontem e fui procurá-lo. O achei na sacada, estava com uma calça de moletom cinza e uma xícara na mão.

– Bom dia – o abracei por trás, apoiando minha cabeça nas costas e ouvi as rápidas batidas do coração – ta tudo bem?

– Sim, só acordei e não consegui dormir de novo.

– Quer que eu faça café da manha pra você?

– Estou sem fome – ele ainda não tinha se virado para falar comigo – me desculpa.

– Vou fazer para mim então – soltei ele e fui para a cozinha, um tempo depois ouvi paços atrás de mim.

Sentado no balcão ele ainda me encarava, seguia cada movimento que eu fazia para preparar a refeição.

– Que foi? Desde ontem você não tira os olhos de mim.

– Não quero te esquecer – disse ele abrindo um sorriso torto, um sorriso feito para esconder a tristeza.

– Não vou deixar você me esquecer, nunca – disse indo até ele e o beijando.

– Queria que você tivesse a escolha.

– Bruno, você esta me assustando. Isso tem a ver com aquele telefonema ontem.

Ele fez que sim com a cabeça.

– Me fala logo Bruno, o que aconteceu?

– Eu ia viajar no final do ano, mas ela foi antecipada para segunda-feira, amanha.

– Só isso? Logo você vai voltar.

– Não vou, eu vou assumir os negócio do meu pai em Londres. Terminar a faculdade lá e não sei quando volto e se volto.

– Bruno...

– Eu estou indo embora, Cat.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Sera o fim do relacionamento deles? depois de tudo o que passaram eles vão se separar assim, sem mais nem menos? acho que só no domingo (domingo mesmo, eu juro hahah) para ver no que vai dar isso.
Até a próxima, XOXO



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