Jogos Do Amor escrita por Lost in Nightmare


Capítulo 20
Aquele com o futuro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como foi a semana? Estavam ansiosos para o novo capitulo? Quase esqueci de postar ele, mas consegui lembrar de ultima hora. Felizmente o capitulo tava pronto. Enfim, aproveitem!



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Tomei um longo banho, levei e sequei os cabelos, me enrolei na toalha e só então eu abri a caixa. Tirei de dentro um lindo vestido amarelo tomara que caia e com uma saia rodada, sapatos prata e um maxi colar vermelho. Era tudo muito lindo. Fiz uma maquiagem perfeita, delineador gatinho, sombra rosa e preta, muita mascara para os cílios e batom vermelho, fiz alguns cachos no cabelo e prendi algumas mechas atrás da cabeça. Coloquei o vestido, os sapatos e o colar, peguei um dos meus brincos, um pequeno brilhante, e estava pronta as nove em ponto.

No caminho da cobertura até o térreo fiquei me olhando no espelho procurando algum defeito, mas não achei. Na minha humilde opinião eu estava linda. Estranhei ao sair do elevador e não ver Bruno no hall. Perguntei a recepcionista, mas ela não fazia idéia de quem eu estava falando. Me virei irritada e então vi ele parado do lado de fora do hotel, encostado em uma limusine preta. Bruno estava em um lindo terno preto que caiu perfeitamente nele. Quando vi o sorriso em seu rosto quase esqueci a raiva que estava sentindo dele. Ele abriu a porta para mim, mas eu preferi não cumprimentá-lo.

– Para onde estamos indo? – disse olhando para a limusine.

– Surpresa, mas garanto que você vai gostar.

– Então ta, vamos lá.

Dentro do veiculo ficamos abraçados, ele perguntou como foi meu dia e eu respondi sem muito entusiasmo. Agradeci o vestido, que eu realmente tinha amado. Depois de um tempo olhei pela janela e nós estávamos na frente do parque.

– O que estamos fazendo aqui?

– Agora a coisa fica menos luxuosa, vamos ter que ir a pé até a surpresa. Mas é perto, fica tranqüila – disse ignorando minha pergunta.

Ele abriu a porta para mim e nós saímos. O lugar estava todo iluminado, mas poucas pessoas circulavam por lá. Algumas com vestidos e ternos e outras ainda estavam de short, legging e camiseta. Andamos por volta de cinco minutos e chegamos à frente do castelo da Bela e a Fera. Bruno me conduziu até uma porta e pediu sua reserva. Então o homem de terno nós guiou até o lugar mais lindo que já vi. Era a copia exata do salão em que a Bela e a Fera dançam valsa. A nossa mesa ficava perto da janela e estava decorada perfeitamente, com um arranjo de rosas no centro.

– Bruno, isso é... – perdi a fala e então o beijei.

– Agora você entende? – ele disse puxando a mesa para que eu me sentasse – é necessário uma reserva de quase quatro meses para jantar aqui, tive que ficar o dia inteiro atrás disso. Tudo para vê-la feliz.

– Não sem nem o que dizer, é tudo perfeito. Me desculpa por ter ficado brava com você, você fez algo incrível para mim hoje.

– Eu sabia que corria o risco de você ficar brava – disse dando de ombros.

O resto da noite foi delicioso. Comemos alguns pratos ao som de musicas calmas e conversamos bastante. O salão estava cheio e a maioria eram casais. Alguns de meia idade, outros na nossa e tinham dois casais de uns 60 anos. Não importa a idade, todos amam estar em lugares como este.

Voltamos para o hotel, um pouco depois da uma da madrugada, ambos não viam a hora de chegar ao quarto. O caminho na limusine já havia sido bem, digamos, excitante. Assim que o elevador chegou entramos sozinhos, e, antes mesmo da porta fechar, Bruno já estava em cima de mim. Sua mão percorria minha coxa e dentro da calcinha, não consegui conter os gemidos que se formavam na minha garganta e, quando senti o sexo dele duro em baixo da calça, a excitação aumento mais. Por sorte, havíamos chegado ao nosso andar. Envolvi minhas duas pernas em volta dos quadris dele e ele me carregou até o quarto, me segurando com as mãos espalmadas minha bunda por baixo do vestido.

– Eu já volto – disse ele indo até a cozinha.

Eu quase o impedi, mas fui esperar por ele na janela ao lado da mesa de sinuca. Ele voltou e me beijou, senti um gosto de álcool em sua boca, mas preferi ignorar. Os beijos e carinhos tinham recomeçado, mas dessa vez bem mais calmos. Ele me levantou pela cintura e me sentou na mesa de biliar. Enquanto eu mordiscava seu pescoço ele sussurrou em meu ouvido.

– Sempre achei excitante a combinação de mulher em mesa de sinuca.

– Você já deve ter tido muitas experiências com isso.

– Nenhuma.

– Que tal você se sentar ali – disse apontando para uma poltrona roxa virada para a mesa.

Ele foi e eu liguei o som e subi na mesa, fazendo um stripptease. Tirei o vestido de costas para ele e deixei que ele caísse aos meus pés. Tirei o sutiã, cobrindo meus seios com o braço e joguei a peça de roupa para ele no mesmo momento que tirei meu braço da frente do meu corpo. Nesse ponto, já vi que ele fazia força para continuar na poltrona. Desci minha calcinha até os tornozelos enquanto rebolava, mantive o salto alto e então desci da mesa. Cheguei na frente de Bruno e o puxei pela gravata, o levando até a mesa e então me sentei nela. O provoquei sem beijá-lo, e senti suas mãos deslizando pelo meu corpo até chegar em meu sexo e começar a me masturbar, ele me fez deitar na mesa e depois desceu a cabeça, começando um oral que me tirou o fôlego. Depois de atingir o orgasmo, ele subiu em cima de mim e eu comecei a tirar as roupas dele.

– Cat, eu to sem camisinha aqui – disse Bruno apalpando os bolsos.

Por um momento eu temi em continuar, mas não consegui controlar a vontade e o puxei de volta.

– Você me deixa louco, Cat.

– Isso é bom – disse ofegante.

Em seguida, senti o sexo dele entrando em mim. Ele ia rápido, tirando todo o meu ar em cada estocada. Eu gemia alto junto com ele, chegando ao orgasmo. Contei sete. E então ele gozou em mim.

Ambos estávamos deitados na mesa de sinuca, olhando um para o outro. Ele estava com o corpo molhado de suar o os cabelos grudados a testa. Seu peito se mexia rápido enquanto ele tentava retomar o fôlego, mas isso não impediu que ele abrisse um sorriso. Aquele sorriso que me lembrava da primeira vez que nós transamos, e foi aquele dia que, sem saber, eu tinha me apaixonado por ele. Sem pensar, retribui o sorriso.

– Um dia – disse ele, parando para tomar fôlego – eu vou casar com você.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? espero que sim. Domingo que vem tem mais, só que vai ser mais um capitulo calmo. Logo logo as coisas vão esquentar, literalmente. Até domingo, xoxo



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